Uso das macroalgas vermelhas (Gracilaria lemaneiformis e hypnea musciformis) como espécies bioindicadoras da poluição por metais pesados
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1889 |
Resumo: | A Praia de Jaguaribe, litoral norte de Pernambuco, vem sofrendo pela ação dos efluentes domésticos e das indústrias da região, as quais processam diversos tipos de metais pesados e os lançam diretamente no rio e no mar de Jaguaribe. Objetivando realizar o monitoramento da área para verificar se a mesma está ou não impactada por esses agentes, foram utilizadas duas espécies de macroalgas vermelhas Gracilaria lemaneiformis e Hypnea musciformis como organismos bioindicadores da poluição por metais pesados. As espécies foram consideradas por serem abundantes na região, pela capacidade de adsorção por metais pesados, por estarem localizadas em um banco de algas aproximadamente a 600 metros de fontes contaminantes e por serem espécies potencialmente resistentes às ações antropogênicas. Os metais estudados foram Fe, Zn, Mn, Cu, Cd e Pb, sendo realizadas quatro coletas, sempre na baixa mar, nos meses de setembro a dezembro de 2006. Para extrair os metais das algas utilizou-se os ácidos nítrico a 65% e perclórico concentrado a quente, e posteriormente as amostras foram analisadas no espectrofotômetro de absorção atômica. Apesar da Praia de Jaguaribe estar próximo a fontes contaminantes por efluentes domésticos e industriais, as duas espécies de algas estudadas apresentaram valores para o Fe, Zn, Mn e Cu dentro da faixa considerada normal por diversos autores. Os valores para o Cd e o Pb se mostraram elevados, em relação a outros estudos. A H. musciformis exibiu maiores níveis para o Fe e para o Pb, e a G. lemaneiformis exibiu para o Cu e para o Zn. Para o Cd e Mn ambas exibiram resultados similares. Tanto a H. musciformis como a G. lemaneiformis se mostraram adequadas bioindicadoras para o Cd |
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As espécies foram consideradas por serem abundantes na região, pela capacidade de adsorção por metais pesados, por estarem localizadas em um banco de algas aproximadamente a 600 metros de fontes contaminantes e por serem espécies potencialmente resistentes às ações antropogênicas. Os metais estudados foram Fe, Zn, Mn, Cu, Cd e Pb, sendo realizadas quatro coletas, sempre na baixa mar, nos meses de setembro a dezembro de 2006. Para extrair os metais das algas utilizou-se os ácidos nítrico a 65% e perclórico concentrado a quente, e posteriormente as amostras foram analisadas no espectrofotômetro de absorção atômica. Apesar da Praia de Jaguaribe estar próximo a fontes contaminantes por efluentes domésticos e industriais, as duas espécies de algas estudadas apresentaram valores para o Fe, Zn, Mn e Cu dentro da faixa considerada normal por diversos autores. Os valores para o Cd e o Pb se mostraram elevados, em relação a outros estudos. 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A Praia de Jaguaribe, litoral norte de Pernambuco, vem sofrendo pela ação dos efluentes domésticos e das indústrias da região, as quais processam diversos tipos de metais pesados e os lançam diretamente no rio e no mar de Jaguaribe. Objetivando realizar o monitoramento da área para verificar se a mesma está ou não impactada por esses agentes, foram utilizadas duas espécies de macroalgas vermelhas Gracilaria lemaneiformis e Hypnea musciformis como organismos bioindicadores da poluição por metais pesados. As espécies foram consideradas por serem abundantes na região, pela capacidade de adsorção por metais pesados, por estarem localizadas em um banco de algas aproximadamente a 600 metros de fontes contaminantes e por serem espécies potencialmente resistentes às ações antropogênicas. Os metais estudados foram Fe, Zn, Mn, Cu, Cd e Pb, sendo realizadas quatro coletas, sempre na baixa mar, nos meses de setembro a dezembro de 2006. Para extrair os metais das algas utilizou-se os ácidos nítrico a 65% e perclórico concentrado a quente, e posteriormente as amostras foram analisadas no espectrofotômetro de absorção atômica. Apesar da Praia de Jaguaribe estar próximo a fontes contaminantes por efluentes domésticos e industriais, as duas espécies de algas estudadas apresentaram valores para o Fe, Zn, Mn e Cu dentro da faixa considerada normal por diversos autores. Os valores para o Cd e o Pb se mostraram elevados, em relação a outros estudos. A H. musciformis exibiu maiores níveis para o Fe e para o Pb, e a G. lemaneiformis exibiu para o Cu e para o Zn. Para o Cd e Mn ambas exibiram resultados similares. Tanto a H. musciformis como a G. lemaneiformis se mostraram adequadas bioindicadoras para o Cd |
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