Os gestores públicos e suas ações no bairro de Campina do Barreto : o vivido e o instituído
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6827 |
Resumo: | Este trabalho se desenvolveu no espaço geográfico do bairro de Campina do Barreto entre a periferia de Olinda e Recife, a partir de uma pesquisa empírica, que teve como objetivo investigar e compreender como se dão as relações entre as representações dos moradores e moradoras (o vivido) e a gestão (o instituído) no bairro em apreço para a melhoria da qualidade das ações destinadas à população local, que também busca contribuir com sugestões nas soluções dos problemas identificados. A dissertação está composta por quatro capítulos, além de uma introdução e uma conclusão. Na introdução está contida a orientação que norteou a pesquisa, tendo as referências teórico-metodológicas, fundadas na abordagem do espaço urbano periférico, no movimento popular reivindicatório de bairro, procurando desvendá-lo à luz das categorias do real: as horizontalidades e as verticalidades, segundo Milton Santos, mas também Maria da Glória Gohn, com os conceitos de movimentos populares urbanos. No primeiro capítulo, faz-se uma reconstrução da história dos vetores que, desde o século XVI com os portugueses, produziram na área de estudo um espaço periférico. No segundo capítulo, foi analisada a influência do pensamento modernista na contribuição para o aprofundamento da missão periférica e a ocupação da área. No terceiro capítulo, fezse o resgate da história da favela de Cabo-gato com seu movimento reivindicatório pela moradia, que deu origem à Comunidade Chão de Estrelas, e a produção de novos vetores. Enfim, no último capítulo procurou-se, a partir das análises das falas dos entrevistados e entrevistadas, tanto do vivido como do instituído, identificar as dificuldades que permanecem desafiando as conquistas das melhorias e, conseqüentemente, a construção da cidadania da população local. Conclui-se, neste trabalho, que a vida associativa na área pesquisada apresenta-se muito dividida e personalista, com baixo nível de politização e participação, inclusive da própria população local e dos gestores, exceto a Secretaria de Orçamento Participativo, além das lideranças estarem cooptadas por políticos profissionais |
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Na introdução está contida a orientação que norteou a pesquisa, tendo as referências teórico-metodológicas, fundadas na abordagem do espaço urbano periférico, no movimento popular reivindicatório de bairro, procurando desvendá-lo à luz das categorias do real: as horizontalidades e as verticalidades, segundo Milton Santos, mas também Maria da Glória Gohn, com os conceitos de movimentos populares urbanos. No primeiro capítulo, faz-se uma reconstrução da história dos vetores que, desde o século XVI com os portugueses, produziram na área de estudo um espaço periférico. No segundo capítulo, foi analisada a influência do pensamento modernista na contribuição para o aprofundamento da missão periférica e a ocupação da área. No terceiro capítulo, fezse o resgate da história da favela de Cabo-gato com seu movimento reivindicatório pela moradia, que deu origem à Comunidade Chão de Estrelas, e a produção de novos vetores. 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