Estudo farmacognóstico e etnofarmacológico de Croton cordiifolius Bail. (Euphorbiaceae)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23993 |
Resumo: | O gênero Croton é um dos predominantes na caatinga, destacando-se pela diversidade de constituintes químicos, usos etnofarmacológicos e atividades biológicas comprovadas. Croton cordiifolius, apesar de ser amplamente utilizada na medicina tradicional para o tratamento de inflamação, dor e distúrbios gastrointestinais, ainda não foi caracterizada nos âmbitos botânico, químico e farmacológico. Este trabalho realizou uma padronização farmacognóstica e avaliou as atividades anti-inflamatória e antioxidante das cascas do caule de C. cordiifolius. Para a caracterização farmacobotânica, foram analisadas em microscópio lâminas semipermanentes da raiz, caule, pecíolo e lâmina foliar. O extrato etanólico do caule de C. cordiifolius (EECc) foi obtido por maceração numa proporção de 10% p/v e posteriormente fracionado com hexano, acetato de etila e água:metanol. O óleo essencial (OECc) foi extraído por hidrodestilação. A composição química do extrato e óleo essencial das cascas do caule de C. cordiifolius foi analisada por cromatografia em camada delgada e cromatografia gasosa, respectivamente. A atividade antioxidante foi avaliada mediante quantificação de fenólicos totais e flavonoides e pelos métodos do fosfomolibdênio, 2,2´-azinobis (3-etilbenzotiazolina-6- ácido sulfônico) (ABTS+) e 1,1-difenil-2-picrilhidrasil (DPPH). A atividade anti-inflamatória tópica foi avaliada por cinco modelos agudos de indução de edema em camundongos: forbol 12-miristato 13-acetato (PMA), ácido araquidônico (AA), fenilpropiolato de etila (EPP), fenol e capsaicina, e pelo modelo crônico de múltiplas aplicações de óleo de cróton. A pesquisa pela fase ativa foi avaliada pelo ensaio do PMA. A caracterização microscópica revelou a presença de esclerênquima circundando o sistema vascular na raiz, núcleos isolados de floema na região medular do caule primário, lâmina foliar hipoestomática, tricomas estrelados com base multicelular presentes no caule primário, pecíolo e lâmina foliar. O EECc apresentou alcaloides, mono- e sesquiterpenos, flavonoides, fenilpropanoides, triterpenos, esteroides e cumarinas. Os principais compostos do OECc foram α-pineno (51.76%) e β-pineno (19.08%). O EECc apresentou atividade antioxidante in vitro e anti-inflamatória in vivo. A padronização farmacobotânica contribuiu na diferenciação de C. cordiifolius de outras espécies do gênero. A análise da composição química do óleo e do extrato foi relatada pela primeira vez na literatura. Os resultados das análises in vitro e in vivo corroboram com a utilização popular de C. cordiifolius como um agente anti-inflamatório. |
id |
UFPE_a7695615832dcdca803673af9e441989 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23993 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
ALVES, Iasmine Andreza Basilio dos Santoshttp://lattes.cnpq.br/2958091709120733http://lattes.cnpq.br/5362501916620143XIMENES, Rafael Matos2018-03-16T19:03:49Z2018-03-16T19:03:49Z2017-01-13https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23993O gênero Croton é um dos predominantes na caatinga, destacando-se pela diversidade de constituintes químicos, usos etnofarmacológicos e atividades biológicas comprovadas. Croton cordiifolius, apesar de ser amplamente utilizada na medicina tradicional para o tratamento de inflamação, dor e distúrbios gastrointestinais, ainda não foi caracterizada nos âmbitos botânico, químico e farmacológico. Este trabalho realizou uma padronização farmacognóstica e avaliou as atividades anti-inflamatória e antioxidante das cascas do caule de C. cordiifolius. Para a caracterização farmacobotânica, foram analisadas em microscópio lâminas semipermanentes da raiz, caule, pecíolo e lâmina foliar. O extrato etanólico do caule de C. cordiifolius (EECc) foi obtido por maceração numa proporção de 10% p/v e posteriormente fracionado com hexano, acetato de etila e água:metanol. O óleo essencial (OECc) foi extraído por hidrodestilação. A composição química do extrato e óleo essencial das cascas do caule de C. cordiifolius foi analisada por cromatografia em camada delgada e cromatografia gasosa, respectivamente. A atividade antioxidante foi avaliada mediante quantificação de fenólicos totais e flavonoides e pelos métodos do fosfomolibdênio, 2,2´-azinobis (3-etilbenzotiazolina-6- ácido sulfônico) (ABTS+) e 1,1-difenil-2-picrilhidrasil (DPPH). A atividade anti-inflamatória tópica foi avaliada por cinco modelos agudos de indução de edema em camundongos: forbol 12-miristato 13-acetato (PMA), ácido araquidônico (AA), fenilpropiolato de etila (EPP), fenol e capsaicina, e pelo modelo crônico de múltiplas aplicações de óleo de cróton. A pesquisa pela fase ativa foi avaliada pelo ensaio do PMA. A caracterização microscópica revelou a presença de esclerênquima circundando o sistema vascular na raiz, núcleos isolados de floema na região medular do caule primário, lâmina foliar hipoestomática, tricomas estrelados com base multicelular presentes no caule primário, pecíolo e lâmina foliar. O EECc apresentou alcaloides, mono- e sesquiterpenos, flavonoides, fenilpropanoides, triterpenos, esteroides e cumarinas. Os principais compostos do OECc foram α-pineno (51.76%) e β-pineno (19.08%). O EECc apresentou atividade antioxidante in vitro e anti-inflamatória in vivo. A padronização farmacobotânica contribuiu na diferenciação de C. cordiifolius de outras espécies do gênero. A análise da composição química do óleo e do extrato foi relatada pela primeira vez na literatura. Os resultados das análises in vitro e in vivo corroboram com a utilização popular de C. cordiifolius como um agente anti-inflamatório.The genus Croton is one of the most predominant in caatinga, standing out for the chemical constituents diversity, ethnopharmacological uses and proven biological activities. Croton cordiifolius, although widely used in traditional medicine for the treatment of inflammation, pain and gastrointestinal disorders, has not yet been characterized in the botanical, chemical and pharmacological fields. This work performed a pharmacognostic standardization and evaluated the anti-inflammatory and antioxidant activities of C. cordiifolius stem bark. For the pharmacobotanical characterization, semipermanent slides of root, stem, petiole and leaf blade were analyzed under microscope. C. cordiifolius bark ethanolic extract (CcEE) was obtained by maceration in a proportion of 10% w/v and later fractionated with hexane, ethyl acetate and water:methanol. The essential oil (CcEO) was extracted by hydrodistillation. The chemical composition of of C. cordiifolius stem bark extract and essential oil was analyzed by thin layer chromatography and gas chromatography, respectively. The antioxidant activity was evaluated by total phenolics and flavonoids quantification and by phosphomolybdenum, 2,2'-azinobis(3-ethylbenzothiazoline-6-sulfonic acid) (ABTS+) and 1,1-diphenyl-2-picrylhydrazine (DPPH) methods. The topical anti-inflammatory activity was evaluated by five acute models of edema induction in mice: 12-myristate 13-acetate phorbol (PMA), arachidonic acid (AA), ethylphenylpropiolate (EPP), phenol and capsaicin, and by multiple applications of croton oil model. Research by the active phase was evaluated by PMA assay. Microscopic characterization revealed the presence of sclerenchyma surrounding the vascular system at the root, isolated nuclei of phloem in the medullary region of primary stem, hypoestomatic leaf blade, starry trichomes with multicellular base present in primary stem, petiole and leaf blade. The CcEE presented alkaloids, mono- and sesquiterpenes, flavonoids, phenylpropanoids, triterpenes, steroids and coumarins. The main compounds of CcEO were α-pinene (51.76%) and β-pinene (19.08%). CcEE showed in vitro antioxidant activity and in vivo anti-inflammatory activity. Pharmacobotanical standardization contributed to the differentiation of C. cordiifolius from other species of the genus. The analysis of oil and extract chemical composition was first reported in the literature. The results of in vitro and in vivo analyzes, in turn, corroborate with C. cordiifolius popular use as an anti-inflammatory agent.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBotânicaCrotonInflamaçãoQuímicaEstudo farmacognóstico e etnofarmacológico de Croton cordiifolius Bail. (Euphorbiaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdf.jpgTese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1222https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23993/5/Tese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdf.jpg98499685754ce13832d011f3ad9ed25fMD55ORIGINALTese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdfTese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdfapplication/pdf4743227https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23993/1/Tese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdf601ea90561f3086e1922cfb39060b0abMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23993/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23993/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdf.txtTese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdf.txtExtracted texttext/plain222439https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23993/4/Tese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdf.txtdff469385038791a31a6d97fd79ba252MD54123456789/239932019-10-25 07:53:52.484oai:repositorio.ufpe.br:123456789/23993TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T10:53:52Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estudo farmacognóstico e etnofarmacológico de Croton cordiifolius Bail. (Euphorbiaceae) |
title |
Estudo farmacognóstico e etnofarmacológico de Croton cordiifolius Bail. (Euphorbiaceae) |
spellingShingle |
Estudo farmacognóstico e etnofarmacológico de Croton cordiifolius Bail. (Euphorbiaceae) ALVES, Iasmine Andreza Basilio dos Santos Botânica Croton Inflamação Química |
title_short |
Estudo farmacognóstico e etnofarmacológico de Croton cordiifolius Bail. (Euphorbiaceae) |
title_full |
Estudo farmacognóstico e etnofarmacológico de Croton cordiifolius Bail. (Euphorbiaceae) |
title_fullStr |
Estudo farmacognóstico e etnofarmacológico de Croton cordiifolius Bail. (Euphorbiaceae) |
title_full_unstemmed |
Estudo farmacognóstico e etnofarmacológico de Croton cordiifolius Bail. (Euphorbiaceae) |
title_sort |
Estudo farmacognóstico e etnofarmacológico de Croton cordiifolius Bail. (Euphorbiaceae) |
author |
ALVES, Iasmine Andreza Basilio dos Santos |
author_facet |
ALVES, Iasmine Andreza Basilio dos Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2958091709120733 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5362501916620143 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
ALVES, Iasmine Andreza Basilio dos Santos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
XIMENES, Rafael Matos |
contributor_str_mv |
XIMENES, Rafael Matos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Botânica Croton Inflamação Química |
topic |
Botânica Croton Inflamação Química |
description |
O gênero Croton é um dos predominantes na caatinga, destacando-se pela diversidade de constituintes químicos, usos etnofarmacológicos e atividades biológicas comprovadas. Croton cordiifolius, apesar de ser amplamente utilizada na medicina tradicional para o tratamento de inflamação, dor e distúrbios gastrointestinais, ainda não foi caracterizada nos âmbitos botânico, químico e farmacológico. Este trabalho realizou uma padronização farmacognóstica e avaliou as atividades anti-inflamatória e antioxidante das cascas do caule de C. cordiifolius. Para a caracterização farmacobotânica, foram analisadas em microscópio lâminas semipermanentes da raiz, caule, pecíolo e lâmina foliar. O extrato etanólico do caule de C. cordiifolius (EECc) foi obtido por maceração numa proporção de 10% p/v e posteriormente fracionado com hexano, acetato de etila e água:metanol. O óleo essencial (OECc) foi extraído por hidrodestilação. A composição química do extrato e óleo essencial das cascas do caule de C. cordiifolius foi analisada por cromatografia em camada delgada e cromatografia gasosa, respectivamente. A atividade antioxidante foi avaliada mediante quantificação de fenólicos totais e flavonoides e pelos métodos do fosfomolibdênio, 2,2´-azinobis (3-etilbenzotiazolina-6- ácido sulfônico) (ABTS+) e 1,1-difenil-2-picrilhidrasil (DPPH). A atividade anti-inflamatória tópica foi avaliada por cinco modelos agudos de indução de edema em camundongos: forbol 12-miristato 13-acetato (PMA), ácido araquidônico (AA), fenilpropiolato de etila (EPP), fenol e capsaicina, e pelo modelo crônico de múltiplas aplicações de óleo de cróton. A pesquisa pela fase ativa foi avaliada pelo ensaio do PMA. A caracterização microscópica revelou a presença de esclerênquima circundando o sistema vascular na raiz, núcleos isolados de floema na região medular do caule primário, lâmina foliar hipoestomática, tricomas estrelados com base multicelular presentes no caule primário, pecíolo e lâmina foliar. O EECc apresentou alcaloides, mono- e sesquiterpenos, flavonoides, fenilpropanoides, triterpenos, esteroides e cumarinas. Os principais compostos do OECc foram α-pineno (51.76%) e β-pineno (19.08%). O EECc apresentou atividade antioxidante in vitro e anti-inflamatória in vivo. A padronização farmacobotânica contribuiu na diferenciação de C. cordiifolius de outras espécies do gênero. A análise da composição química do óleo e do extrato foi relatada pela primeira vez na literatura. Os resultados das análises in vitro e in vivo corroboram com a utilização popular de C. cordiifolius como um agente anti-inflamatório. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-01-13 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-03-16T19:03:49Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-03-16T19:03:49Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23993 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23993 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23993/5/Tese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23993/1/Tese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23993/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23993/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/23993/4/Tese_Doutorado_Iasmine_Alves.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
98499685754ce13832d011f3ad9ed25f 601ea90561f3086e1922cfb39060b0ab e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 dff469385038791a31a6d97fd79ba252 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310821735301120 |