Investigação do potencial genotóxico do fármaco formocresol através dos testes de metáfase in vitro e in vivo
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12335 |
Resumo: | O formocresol, principal droga utilizada em pulpotomias, tem um longo e bem sucedido histórico de uso clínico. Contudo, sua segurança tem sido questionada devido a possíveis efeitos genotóxicos, mutagênicos e carcinogênicos, relacionados à presença do formaldeído em sua composição. Resultados de estudos sobre a genotoxicidade do formocresol são bastante inconsistentes, logo, uma avaliação mais aprofundada sobre seu potencial genotóxico se faz relevante, uma vez que é uma droga mundialmente utilizada. Nesse trabalho foram investigados os potenciais efeitos genotóxicos do formocresol através de ensaios citogenéticos in vitro e in vivo (teste de metáfase). Nos ensaios in vitro, as preparações cromossômicas foram obtidas de cultura de linfócitos, onde após 24 horas de incubação, 50 μl das diluições do formocresol (1:50, 1:100, 1:200, 1:500, 1:1000) foram adicionados, sendo as preparações citológicas realizadas após 48 e 72 horas. Para o controle negativo foram realizadas culturas sem adição de qualquer droga. Nos ensaios in vivo, camundongos Swiss webster foram inoculados com as mesmas diluições na proporção de 0,1 ml/10 g, sendo utilizado como controle positivo a ciclofosfamida (25 mg/kg) e como negativo a glicerina/água (1:1). Para análise estatística foi aplicado o teste do qui-quadrado ao nível de 5%. Em culturas de 48 e 72 horas, comparando-se as dosagens de 1:50 e 1:100 com o controle negativo foi constatado haver diferença significativa, o que não observou-se para as outras diluições. Ao comparar-se a diluição de 1:50 em machos e a diluição de 1:200 em fêmeas com o controle negativo houve diferença significativa, o que não foi observado para as outras diluições. Sob as condições experimentais empregadas nesse estudo, o formocresol revelou-se genotóxico nas diluições mais concentradas, contrariando alguns trabalhos que apontam para sua não genotoxicidade. Entretanto, a dose final de formaldeído presente nessas diluições parece ser superior àquela geralmente empregada em pulpotomias. Isso demonstra que o uso displicente do formocresol parece ser o principal responsável pelos efeitos genotóxicos relatados na literatura. |
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Isso demonstra que o uso displicente do formocresol parece ser o principal responsável pelos efeitos genotóxicos relatados na literatura.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFormocresolGenotoxicidadeTeste de metáfaseInvestigação do potencial genotóxico do fármaco formocresol através dos testes de metáfase in vitro e in vivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação - Kleison da Costa Merlo.pdf.jpgDissertação - Kleison da Costa Merlo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1282https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12335/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Kleison%20da%20Costa%20Merlo.pdf.jpgf29931c9856220e094a161964b0b9c17MD55ORIGINALDissertação - Kleison da Costa Merlo.pdfDissertação - Kleison da Costa Merlo.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf1382399https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12335/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20Kleison%20da%20Costa%20Merlo.pdf25cc1b6d456195ae76c39551e4ff2dc2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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