Insegurança alimentar em mulheres na zona da mata do nordeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17053 |
Resumo: | A segurança alimentar e nutricional (SAN) é definida por lei como a garantia de acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais e que respeitem a diversidade cultural, sendo ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáve1 e tendo como princípios básicos o direito humano à alimentação adequada (DHAA) e à soberania alimentar. Ela tem sido associada a desordens nutricionais em mulheres adultas em idade reprodutiva em diferentes países. Sabendo-se que no período gestacional a mulher necessita de maior atenção para os fatores que envolvem a alimentação e nutrição e que no Brasil os estudos que envolvem o binômio gestação/segurança alimentar são escassos, esta pesquisa teve por objetivo estimar a prevalência de insegurança alimentar em gestantes e avaliar a sua associação com fatores socioeconômicos, demográficos, reprodutivos e de assistência à saúde. Desenvolveu-se estudo transversal, de natureza quantitativa, com 307 gestantes usuárias da Estratégia de Saúde da Família no município de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco. As informações sobre os fatores socioeconômicos, demográficos, reprodutivos e de assistência à saúde foram obtidas por meio de entrevista, utilizando questionário estruturado. A insegurança alimentar foi avaliada com o uso da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, que permite classificar as famílias em segurança alimentar ou em insegurança alimentar leve, moderada ou grave. Foi estimada a prevalência de insegurança alimentar, avaliando-se sua associação com as variáveis independentes aplicando-se para tal o teste do qui-quadrado. A prevalência de insegurança alimentar foi de 47,6%, variando de 32,6% para insegurança alimentar leve a 14,9% para moderada/grave. Verificou-se uma frequência significantemente maior de insegurança alimentar entre as famílias com menor renda mensal per capita e as pertencentes das classes sociais D e E, em gestantes com menor nível de escolaridade e entre famílias com maior número de crianças menores de cinco anos. Constatou-se uma elevada frequência de insegurança alimentar nas gestantes, especialmente na forma leve, e que as precárias condições socioeconômicas são fatores determinantes para a sua ocorrência. |
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BARBOSA, Maria Suzane da SilvaLIMA, Marília de Carvalho2016-06-09T17:31:27Z2016-06-09T17:31:27Z2015-02-23https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17053ark:/64986/001300000zv53A segurança alimentar e nutricional (SAN) é definida por lei como a garantia de acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais e que respeitem a diversidade cultural, sendo ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáve1 e tendo como princípios básicos o direito humano à alimentação adequada (DHAA) e à soberania alimentar. Ela tem sido associada a desordens nutricionais em mulheres adultas em idade reprodutiva em diferentes países. Sabendo-se que no período gestacional a mulher necessita de maior atenção para os fatores que envolvem a alimentação e nutrição e que no Brasil os estudos que envolvem o binômio gestação/segurança alimentar são escassos, esta pesquisa teve por objetivo estimar a prevalência de insegurança alimentar em gestantes e avaliar a sua associação com fatores socioeconômicos, demográficos, reprodutivos e de assistência à saúde. Desenvolveu-se estudo transversal, de natureza quantitativa, com 307 gestantes usuárias da Estratégia de Saúde da Família no município de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco. As informações sobre os fatores socioeconômicos, demográficos, reprodutivos e de assistência à saúde foram obtidas por meio de entrevista, utilizando questionário estruturado. A insegurança alimentar foi avaliada com o uso da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, que permite classificar as famílias em segurança alimentar ou em insegurança alimentar leve, moderada ou grave. Foi estimada a prevalência de insegurança alimentar, avaliando-se sua associação com as variáveis independentes aplicando-se para tal o teste do qui-quadrado. A prevalência de insegurança alimentar foi de 47,6%, variando de 32,6% para insegurança alimentar leve a 14,9% para moderada/grave. Verificou-se uma frequência significantemente maior de insegurança alimentar entre as famílias com menor renda mensal per capita e as pertencentes das classes sociais D e E, em gestantes com menor nível de escolaridade e entre famílias com maior número de crianças menores de cinco anos. Constatou-se uma elevada frequência de insegurança alimentar nas gestantes, especialmente na forma leve, e que as precárias condições socioeconômicas são fatores determinantes para a sua ocorrência.CAPESFood and Nutritional Safety (FNS), is defined by law, as regular and permanent ensuring access to quality food in sufficient quantity, without compromising access to other essential needs as well as respecting cultural diversity, being environmental, cultural, economic and socially sustainable and having as basic principles the human right to adequate food and to the food sovereignty. The FNS has been associated with nutritional disorders in adult women into the reproductive age in different countries. Knowing that during pregnancy the woman needs more attention to factors related to food and nutrition, and that in Brazil the studies involving the binomial pregnancy / food safety are scarce, this study aimed to estimate the prevalence of food insecurity in pregnant women and to evaluate their association with socioeconomic, demographic, reproductive and health care. This is a quantitative cross-sectional study conducted with 307 pregnant women from the Family Health Strategy in the city of Vitoria de Santo Antão, Pernambuco State. Information on the socioeconomic, demographic, reproductive and health care were obtained through interviews using a structured questionnaire. Food insecurity was assessed using the Brazilian Food Insecurity Scale, which classifies the families into food security, or into mild, moderate or severe food insecurity. We estimated the prevalence of food insecurity and evaluated its association with the independent variables applying for such a chi-square test. The prevalence of food insecurity was 47.6%, ranging from 32.6% for mild food insecurity and 14.9% for moderate / severe. There was a significantly higher frequency of food insecurity among families with lower per capita monthly income and those belonging of social classes D and E, those with lower education level and among families with higher number of under five children. We found a high frequency of food insecurity in pregnant women, especially in the mild form, and that the poor socioeconomic conditions are determining factors for its occurrence.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em NutricaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSegurança Alimentar e NutricionalGestanteAssociaçãoFatores socioeconômicosInsegurança alimentar em mulheres na zona da mata do nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTACAO_modelo digital.pdf.jpgDISSERTACAO_modelo digital.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1129https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17053/5/DISSERTACAO_modelo%20digital.pdf.jpg5938d8000d1790360a8fda8b0e296310MD55ORIGINALDISSERTACAO_modelo digital.pdfDISSERTACAO_modelo digital.pdfapplication/pdf1061438https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17053/1/DISSERTACAO_modelo%20digital.pdfac962f09fa360df2827489a94ba2bbd4MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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