Caracterização petrológica e geoquímica dos granitoides intrudidos ao longo da zona de cisalhamento Coxixola, Província Borborema, NE Brasil: plutons Serra Branca e Coxixola
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Data de Publicação: | 2013 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10434 |
Resumo: | Os granitoides estudados (plutons Serra Branca - GPSB e Coxixola - GPC) intrudem ortognaisses e migmatitos paleoproterozóicos a arqueanos, e rochas supracrustais Neoproterozóicas. Os GPSB, sienogranitos leucocráticos, equigranulares, contendo localmente enclaves de granitos porfiríticos (GPC) e dioritos, compreendem intrusão alojada em terminações extensionais de zonas de cisalhamento NE-SW transcorrentes sinistrais, ramificações da zona de cisalhamento Coxixola (ZCC), destral com direção E-W. Os GPC compreendem quartzo sienitos, quartzo monzonitos e sieno a monzogranitos, porfiríticos, deformados no estado sólido, com anfibólio de composição ferro - edenita, edenita e Mg - hornblenda. Enxames de enclaves máficos, quartzo dioritos a quartzo monzonitos, ocorrem orientados na direção E - W. A fO2 varia de intermediária (GPSB) a elevada (GPC). Estimativas de temperaturas liquidus utilizando saturação em zircão, variam entre 836 °C - 893 °C (GPC) e 783 °C - 843 °C (GPSB). Os granitoides estudados mostram valores fortemente negativos de εNd(t) e idades modelo (TDM) paleoproterozóicas. U-Pb em zircão por SHRIMP definiu uma idade de 560 ± 5 Ma para os GPSB, e por LA-ICP-MS definem idades de 573 ± 3 Ma para um dique de leucogranito que corta os GPC e de 580 ± 7 Ma para os GPC. Os GPSB são ricos em SiO2 (> 70%), levemente peraluminosos, com padrões ETR fracionados, mostrando profundas anomalias negativa de Eu, e padrões Spidergram com depressões em Nb, Ta, Sr, P e Ti. São classificados como granitoides trans-alcalinos ferrosos, tipo-A pós-orogênico. Os GPC mostram teores intermediários de SiO2 de 55-67 %, são metaluminosos, magnesianos, tipo-I mostrando padrões de ETR fracionados e caracterizados pela ausência ou anomalias fracamente positivas de Eu, e padrões Spidergram com depressões em Th, Nb, Ta, Ti. Assinaturas isotópicas e geoquímicas sugerem que os granitoides estudados foram originados pela mistura de magmas gerados pela fusão de crosta paleoproterozóica ou arqueana e pequena fração de material Neoproterozóico em diferentes épocas da história evolutiva da ZCC. |
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