Histórias do povo negro contadas na escola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Irene Kessia das Mercês do
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42828
Resumo: Esta dissertação, intitulada Histórias do povo negro contadas na escola, tem como objetivo: analisar como a obrigatoriedade da Lei no 10.639/2003 está presente nas histórias contadas sobre o povo negro em uma escola da Rede Municipal de Paulista/PE, em que se buscou trazer à tona o seguinte problema: considerando a Lei no 10.639/2003, quais histórias sobre o povo negro são contadas na escola do ensino fundamental da rede municipal de ensino de Paulista? Como hipótese, refletimos que tal abordagem possibilitará aos(às) estudantes negros(as) perceberem e conhecerem o protagonismo de sua ancestralidade a partir da construção de sua identidade negra, afirmando, assim, o que está proposto na Lei 10.639/2003, a qual contribui para afirmação da cultura africana e afro-brasileira dentro da escola. Essa pesquisa é caracterizada como qualitativa, tendo, como instrumento de coleta de dados, o questionário para delimitar os(as) sujeitos(as) a entrevista semiestruturada, como aporte metodológico, a história oral definida por Alberti (2005). O marco teórico dessa pesquisa é a Teoria da Afrocentricidade, defendida por Molefi Kete Asante (2014), direcionada nos conceitos da centralidade/marginalidade, localização psicológica, cultural e social, e agência. Os resultados dessa pesquisa apontaram que as histórias do povo negro contadas na escola ocorrem de forma tímida e silenciada, mesmo que seja uma tentativa de cumprir a Lei 10.639/03, necessitando que se ampliem os conteúdos relacionados à temática afro.
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Como hipótese, refletimos que tal abordagem possibilitará aos(às) estudantes negros(as) perceberem e conhecerem o protagonismo de sua ancestralidade a partir da construção de sua identidade negra, afirmando, assim, o que está proposto na Lei 10.639/2003, a qual contribui para afirmação da cultura africana e afro-brasileira dentro da escola. Essa pesquisa é caracterizada como qualitativa, tendo, como instrumento de coleta de dados, o questionário para delimitar os(as) sujeitos(as) a entrevista semiestruturada, como aporte metodológico, a história oral definida por Alberti (2005). O marco teórico dessa pesquisa é a Teoria da Afrocentricidade, defendida por Molefi Kete Asante (2014), direcionada nos conceitos da centralidade/marginalidade, localização psicológica, cultural e social, e agência. Os resultados dessa pesquisa apontaram que as histórias do povo negro contadas na escola ocorrem de forma tímida e silenciada, mesmo que seja uma tentativa de cumprir a Lei 10.639/03, necessitando que se ampliem os conteúdos relacionados à temática afro.FACEPEThis dissertation, entitled Stories of black people told at school, aims to: analyze how the obligation of Law No. 10.639/2003 is present in the stories told about black people in a school of the Municipal Network of Paulista/PE, in which it was sought bring up the following problem: considering Law 10.639/2003, which stories about black people are told in the elementary school of the municipal education system in Paulista? As a hypothesis, we reflect that such an approach will allow black students to perceive and know the protagonism of their ancestry from the construction of their black identity, thus affirming what is proposed in Law 10.639/2003, which contributes to the affirmation of African and Afro- Brazilian culture within the school. This research is characterized as qualitative, having, as a data collection instrument, the questionnaire to delimit the subjects to the semi-structured interview, as a methodological support, the oral history defined by Alberti (2005). The theoretical framework of this research is the Afrocentricity Theory, defended by Molefi Kete Asante (2014), focused on the concepts of centrality/marginality, psychological, cultural and social location, and agency. The results of this research showed that the stories of black people told at school occur in a shy and silent way, even if it is an attempt to comply with Law 10.639/03, requiring the expansion of contents related to the Afro theme.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilRelações Étnico-raciaisAfrocentricidadePopulação Negra - históriaUFPE – Pós-graduaçãoHistórias do povo negro contadas na escolainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Irene Kessia das Mercês do Nascimento.pdfDISSERTAÇÃO Irene Kessia das Mercês do Nascimento.pdfapplication/pdf816545https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42828/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Irene%20Kessia%20das%20Merc%c3%aas%20do%20Nascimento.pdffe57e32ef9aa5621d0229813b11f238fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42828/2/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD52TEXTDISSERTAÇÃO Irene Kessia das Mercês do Nascimento.pdf.txtDISSERTAÇÃO Irene Kessia das Mercês do Nascimento.pdf.txtExtracted texttext/plain241627https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42828/3/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Irene%20Kessia%20das%20Merc%c3%aas%20do%20Nascimento.pdf.txtb70303432c177e382d816df4610025a0MD53THUMBNAILDISSERTAÇÃO Irene Kessia das Mercês do Nascimento.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Irene Kessia das Mercês do Nascimento.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1203https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42828/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Irene%20Kessia%20das%20Merc%c3%aas%20do%20Nascimento.pdf.jpg5d03aeaf8bfc4202e973b3e828d8b05bMD54123456789/428282022-02-15 02:14:47.507oai:repositorio.ufpe.br:123456789/42828VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-02-15T05:14:47Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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