Os sentidos partilhados sobre estágio supervisionado e as contribuições para a prática docente do professor com experiência docente.
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11290 |
Resumo: | Esta pesquisa se insere no âmbito das discussões sobre os sentidos de estágio supervisionado no Brasil e se propõe a compreender o movimento discursivo entre os sentidos de estágio supervisionado e as contribuições deste componente curricular para a prática docente do professor com experiência. Esta ainda apresenta como objetivos específicos analisar os sentidos de estágio supervisionado e prática docente inscritos nas publicações científicas; analisar os sentidos de estágio supervisionado inscritos no projeto curricular dos cursos de Pedagogia; analisar o movimento discursivo entre os sentidos de estágio supervisionado inscritos no projeto curricular dos cursos de Pedagogia e os sentidos construídos pelos professores em formação/com experiência na docência; e analisar os discursos sobre as mudanças na prática docente do professor em formação a partir da vivência com o estágio supervisionado. Assim, partimos de autores como Pimenta e Lima (2004), Pimenta (2011, 2012), Tanuri (2000) para compreendermos como os sentidos de estágio foram historicamente construídos na formação de professores do Brasil, bem como dialogamos com as contribuições de Roldão (2007), Souza (2006), Franco (2012) na definição do sentido de prática docente vista como desenvolvimento da função de ensinar, específica da profissão professor. Consideramos ainda, no debate teórico, as publicações científicas que inicialmente nos aproximaram do objeto de pesquisa e que se tornaram parte fundante de nossa análise na busca por acessar os sentidos de estágio e suas contribuições na prática docente do professor com experiência. Para atingir nossos objetivos construímos o percurso teórico-metodológico a partir da abordagem qualitativa de pesquisa associada à Análise de Discurso na perspectiva de Orlandi (2007, 2010, 2012) buscando perceber o dito, o não dito e o silenciado nos sentidos produzidos sobre estágio supervisionado. Dessa forma, tivemos como procedimentos de coleta de dados a pesquisa documental e as entrevistas semiestruturadas, o que nos permitiu através da recorrência de enunciados acessar os sentidos produzidos por três grupos de produção do discurso: as publicações científicas, os projetos curriculares de dois cursos de Pedagogia e as nove professoras em formação/com experiência pertencentes a estes dois cursos. Como resultados de pesquisa, identificamos a forte presença da epistemologia da prática perceptível através da recorrência de enunciados como saberes, reflexão sobre a prática, cotidiano, professor pesquisador, os quais marcaram o sentido de estágio como eixo articulador e como atividade teórico-prática, sentido este que, ao não limitar o estágio à observação e à cópia de modelos bem sucedidos de ensino e aprendizagem, abre espaço para o potencial criador e criativo do professor em formação permitindo que este ao observar a prática de outros e da teoria aprendida no processo formativo produza seu próprio fazer. Contudo, a influência da epistemologia da prática não se constituiu como discurso homogêneo, pois também foi possível identificar alguns dizeres que, ao trazerem discursos híbridos ou de desvinculação à perspectiva do professor reflexivo, sinalizaram para um processo de ruptura. Sem embargo, a pesquisa revelou a materialização do que chamamos de rede de sentidos, uma vez que os três grupos de produção do discurso – inseridos num contexto social e histórico de ênfase na veiculação da teoria da epistemologia da prática – apresentaram conexões entre os sentidos que produziram. |
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Esta ainda apresenta como objetivos específicos analisar os sentidos de estágio supervisionado e prática docente inscritos nas publicações científicas; analisar os sentidos de estágio supervisionado inscritos no projeto curricular dos cursos de Pedagogia; analisar o movimento discursivo entre os sentidos de estágio supervisionado inscritos no projeto curricular dos cursos de Pedagogia e os sentidos construídos pelos professores em formação/com experiência na docência; e analisar os discursos sobre as mudanças na prática docente do professor em formação a partir da vivência com o estágio supervisionado. Assim, partimos de autores como Pimenta e Lima (2004), Pimenta (2011, 2012), Tanuri (2000) para compreendermos como os sentidos de estágio foram historicamente construídos na formação de professores do Brasil, bem como dialogamos com as contribuições de Roldão (2007), Souza (2006), Franco (2012) na definição do sentido de prática docente vista como desenvolvimento da função de ensinar, específica da profissão professor. Consideramos ainda, no debate teórico, as publicações científicas que inicialmente nos aproximaram do objeto de pesquisa e que se tornaram parte fundante de nossa análise na busca por acessar os sentidos de estágio e suas contribuições na prática docente do professor com experiência. Para atingir nossos objetivos construímos o percurso teórico-metodológico a partir da abordagem qualitativa de pesquisa associada à Análise de Discurso na perspectiva de Orlandi (2007, 2010, 2012) buscando perceber o dito, o não dito e o silenciado nos sentidos produzidos sobre estágio supervisionado. Dessa forma, tivemos como procedimentos de coleta de dados a pesquisa documental e as entrevistas semiestruturadas, o que nos permitiu através da recorrência de enunciados acessar os sentidos produzidos por três grupos de produção do discurso: as publicações científicas, os projetos curriculares de dois cursos de Pedagogia e as nove professoras em formação/com experiência pertencentes a estes dois cursos. Como resultados de pesquisa, identificamos a forte presença da epistemologia da prática perceptível através da recorrência de enunciados como saberes, reflexão sobre a prática, cotidiano, professor pesquisador, os quais marcaram o sentido de estágio como eixo articulador e como atividade teórico-prática, sentido este que, ao não limitar o estágio à observação e à cópia de modelos bem sucedidos de ensino e aprendizagem, abre espaço para o potencial criador e criativo do professor em formação permitindo que este ao observar a prática de outros e da teoria aprendida no processo formativo produza seu próprio fazer. Contudo, a influência da epistemologia da prática não se constituiu como discurso homogêneo, pois também foi possível identificar alguns dizeres que, ao trazerem discursos híbridos ou de desvinculação à perspectiva do professor reflexivo, sinalizaram para um processo de ruptura. 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