Atividade anti-Trichomonas vaginalis de óleos essenciais de espécies de Myrtaceae do domínio Caatinga
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42028 |
Resumo: | A tricomoníase é a infecção sexualmente transmissível não-viral mais comum no mundo, estando associada a complicações como doença inflamatória pélvica, infertilidade, parto prematuro, predisposição ao câncer cervical e de próstata, além de facilitar a transmissão e aquisição do HIV. A infecção é causada por Trichomonas vaginalis, protozoário parasito extracelular do trato urogenital humano. A terapêutica da tricomoníase é atualmente restrita aos compostos nitroimidazólicos, metronidazol e tinidazol; contudo, ambos apresentam efeitos adversos e cada vez mais são relatados isolados do parasito resistentes ao tratamento. Dessa forma, a busca por novos compostos ativos como alternativa terapêutica para a tricomoníase é urgente. Alguns produtos naturais obtidos a partir de espécies da família Myrtaceae têm ganhado destaque como detentores de potencial tricomonicida. Assim, neste estudo a atividade anti-T. vaginalis de óleos essenciais de espécies de Myrtaceae do domínio Caatinga foi investigada. Por ser inexplorado do ponto de vista fitoquímico, o óleo essencial de Eugenia pohliana foi analisado por CG/EM. Os resultados revelaram a presença de 39 compostos (99,94%), dos quais os principais componentes majoritários foram δ-cadineno (20,23%), biciclogermacreno (13,73%), epi-α-muurolol (10,90%), α-cadinol (9,09%), δ-elemeno (8,09%) e E-cariofileno (6,91%). Os óleos essenciais de Psidium myrsinites (OEPm), Eugenia gracillima (OEEg), Myrciaria floribunda (OEMf) e Eugenia pohliana (OEEp) foram eficazes na redução de 100% da viabilidade dos trofozoítos à 500 μg/ml. Os OEPm, OEEg, OEMf e OEEp apresentaram IC50 de 179,0, 162,9, 161,3 e 264,3 μg/ml, respectivamente. Além disso, os óleos essenciais demonstraram moderada citotoxicidade contra eritrócitos e frente as linhagens de células Vero, MRC-5 e HMVII. Apesar da citotoxicidade, o OEEp demonstrou concentração citotóxica média (CC50) de 301,9 µg/ml frente à linhagem epitelial vaginal (HMVII), com índice de seletividade de 1,14, ressaltando a necessidade da adoção de abordagens que possam diminuir a toxicidade desse produto natural. Os dados obtidos neste estudo sugerem que os óleos essenciais de espécies da família Myrtaceae de ocorrência na Caatinga são importantes fontes de compostos anti-T. vaginalis, proporcionando perspectiva para o uso das folhas no desenvolvimento de novas aplicações farmacológicas. |
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A terapêutica da tricomoníase é atualmente restrita aos compostos nitroimidazólicos, metronidazol e tinidazol; contudo, ambos apresentam efeitos adversos e cada vez mais são relatados isolados do parasito resistentes ao tratamento. Dessa forma, a busca por novos compostos ativos como alternativa terapêutica para a tricomoníase é urgente. Alguns produtos naturais obtidos a partir de espécies da família Myrtaceae têm ganhado destaque como detentores de potencial tricomonicida. Assim, neste estudo a atividade anti-T. vaginalis de óleos essenciais de espécies de Myrtaceae do domínio Caatinga foi investigada. Por ser inexplorado do ponto de vista fitoquímico, o óleo essencial de Eugenia pohliana foi analisado por CG/EM. Os resultados revelaram a presença de 39 compostos (99,94%), dos quais os principais componentes majoritários foram δ-cadineno (20,23%), biciclogermacreno (13,73%), epi-α-muurolol (10,90%), α-cadinol (9,09%), δ-elemeno (8,09%) e E-cariofileno (6,91%). Os óleos essenciais de Psidium myrsinites (OEPm), Eugenia gracillima (OEEg), Myrciaria floribunda (OEMf) e Eugenia pohliana (OEEp) foram eficazes na redução de 100% da viabilidade dos trofozoítos à 500 μg/ml. Os OEPm, OEEg, OEMf e OEEp apresentaram IC50 de 179,0, 162,9, 161,3 e 264,3 μg/ml, respectivamente. Além disso, os óleos essenciais demonstraram moderada citotoxicidade contra eritrócitos e frente as linhagens de células Vero, MRC-5 e HMVII. Apesar da citotoxicidade, o OEEp demonstrou concentração citotóxica média (CC50) de 301,9 µg/ml frente à linhagem epitelial vaginal (HMVII), com índice de seletividade de 1,14, ressaltando a necessidade da adoção de abordagens que possam diminuir a toxicidade desse produto natural. Os dados obtidos neste estudo sugerem que os óleos essenciais de espécies da família Myrtaceae de ocorrência na Caatinga são importantes fontes de compostos anti-T. vaginalis, proporcionando perspectiva para o uso das folhas no desenvolvimento de novas aplicações farmacológicas.CNPqTrichomoniasis is the most common non-viral sexually transmitted infection worldwide, being associated with complications such as pelvic inflammatory disease, infertility, premature birth, predisposition to cervical and prostate cancer, in addition to contributing to the transmission and acquisition of HIV. The infection is caused by Trichomonas vaginalis, an extracellular protozoan parasite of the human urogenital tract. The treatment of trichomoniasis is currently restricted to nitroimidazole compounds, metronidazole and tinidazole; however, both have adverse effects and isolates resistant to treatment are reported. Thus, the search for new active compounds as a therapeutic alternative for trichomoniasis is urgent. Some natural products obtained from species of the Myrtaceae family are highlighted as holders of trichomonicidal potential. Therefore, in this work the anti-T. vaginalis activity from essential oils of Myrtaceae species from the Caatinga domain was investigated. As it is phytochemically unexplored, the essential oil of Eugenia pohliana was analyzed by GC/MS. The results revealed the presence of 39 compounds (99.94%), of which the major components were δ-cadinene (20.23%), bicyclogermacrene (13.73%), epi-α-muurolol (10.90%), α-cadinol (9.09%), δ-elemene (8.09%), and E-caryophyllene (6.91%). The essential oils of Psidium myrsinites (EOPm), Eugenia gracillima (EOEg), Myrciaria floribunda (EOMf), and Eugenia pohliana (EOEp) were effective in reduce the viability of trophozoites by 100% at a concentration of 500 µg/ml. The EOPm, EOEg, EOMf, and EOEp presented IC50 of 179.0, 162.9, 161.3, and 264.3 μg/ml, respectively. In addition, the essential oils showed moderate cytotoxicity against erythrocytes and against Vero, MRC-5, and HMVII cell lines. Despite cytotoxicity, the EOEp showed a mean cytotoxic concentration (CC50) of 301.9 µg/ml against the vaginal epithelial lineage (HMVII), with a selectivity index of 1.14, highlighting the need to adopt approaches that can reduce the toxicity of this natural product. The data obtained in this study suggest that essential oils from species of the Myrtaceae family occurring in Caatinga are important sources of antiT. vaginalis compounds, providing perspective for the use of leaves in the development of new pharmacological applications.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessTricomoníaseTrichomonas vaginalisCaatingaAtividade anti-Trichomonas vaginalis de óleos essenciais de espécies de Myrtaceae do domínio Caatingainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Saulo Almeida de Menezes.pdf.txtDISSERTAÇÃO Saulo Almeida de Menezes.pdf.txtExtracted texttext/plain184110https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42028/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Saulo%20Almeida%20de%20Menezes.pdf.txt0afc715ddb707df8341808bd145f0a4cMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Saulo Almeida de Menezes.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Saulo Almeida de Menezes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1212https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42028/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Saulo%20Almeida%20de%20Menezes.pdf.jpg2fec96b41cc4bb87227224e679078491MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42028/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO Saulo Almeida de Menezes.pdfDISSERTAÇÃO Saulo Almeida de Menezes.pdfapplication/pdf2091753https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42028/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Saulo%20Almeida%20de%20Menezes.pdfa0c9d03f6d55daea9bfa529ff301d497MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81908https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42028/3/license.txtc59d330e2c454f71974f5866a0e8a96aMD53123456789/420282021-12-10 02:10:48.788oai:repositorio.ufpe.br:123456789/42028VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBUcmFiYWxob3MgQWNhZMOqbWljb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKRGVjbGFybyBwYXJhIG9zIGRldmlkb3MgZmlucyBkZXN0ZSBUZXJtbyBkZSBEZXDDs3NpdG8gTGVnYWwgZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgUHVibGljYcOnw6NvIGRlIFRyYWJhbGhvcyBBY2Fkw6ptaWNvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIHF1ZSBlc3RvdSBjaWVudGUgcXVlOgpJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIG1pbmhhIGludGVpcmEgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZTsKSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwpJSUkgLSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIHRyYWJhbGhvIGFww7NzIG8gZGVww7NzaXRvIGUgYW50ZXMgZGUgZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbywgcXVhbmRvIGZvciBlc2NvbGhpZG8gYWNlc3NvIHJlc3RyaXRvLCBzZXLDoSBwZXJtaXRpZGEgbWVkaWFudGUgc29saWNpdGHDp8OjbyBkbyAoYSkgYXV0b3IgKGEpIGFvIFNpc3RlbWEgSW50ZWdyYWRvIGRlIEJpYmxpb3RlY2FzIGRhIFVGUEUgKFNJQi9VRlBFKS4KIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gYWJlcnRvOgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIFRyYWJhbGhvIEFjYWTDqm1pY28sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuMTYwIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgpQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gcmVzdHJpdG86Ck5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS4xNjAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgYXTDqSAwMSBhbm8gZGUgZW1iYXJnbywgY29uZm9ybWUgaW5mb3JtYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-12-10T05:10:48Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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A tricomoníase é a infecção sexualmente transmissível não-viral mais comum no mundo, estando associada a complicações como doença inflamatória pélvica, infertilidade, parto prematuro, predisposição ao câncer cervical e de próstata, além de facilitar a transmissão e aquisição do HIV. A infecção é causada por Trichomonas vaginalis, protozoário parasito extracelular do trato urogenital humano. A terapêutica da tricomoníase é atualmente restrita aos compostos nitroimidazólicos, metronidazol e tinidazol; contudo, ambos apresentam efeitos adversos e cada vez mais são relatados isolados do parasito resistentes ao tratamento. Dessa forma, a busca por novos compostos ativos como alternativa terapêutica para a tricomoníase é urgente. Alguns produtos naturais obtidos a partir de espécies da família Myrtaceae têm ganhado destaque como detentores de potencial tricomonicida. Assim, neste estudo a atividade anti-T. vaginalis de óleos essenciais de espécies de Myrtaceae do domínio Caatinga foi investigada. Por ser inexplorado do ponto de vista fitoquímico, o óleo essencial de Eugenia pohliana foi analisado por CG/EM. Os resultados revelaram a presença de 39 compostos (99,94%), dos quais os principais componentes majoritários foram δ-cadineno (20,23%), biciclogermacreno (13,73%), epi-α-muurolol (10,90%), α-cadinol (9,09%), δ-elemeno (8,09%) e E-cariofileno (6,91%). Os óleos essenciais de Psidium myrsinites (OEPm), Eugenia gracillima (OEEg), Myrciaria floribunda (OEMf) e Eugenia pohliana (OEEp) foram eficazes na redução de 100% da viabilidade dos trofozoítos à 500 μg/ml. Os OEPm, OEEg, OEMf e OEEp apresentaram IC50 de 179,0, 162,9, 161,3 e 264,3 μg/ml, respectivamente. Além disso, os óleos essenciais demonstraram moderada citotoxicidade contra eritrócitos e frente as linhagens de células Vero, MRC-5 e HMVII. Apesar da citotoxicidade, o OEEp demonstrou concentração citotóxica média (CC50) de 301,9 µg/ml frente à linhagem epitelial vaginal (HMVII), com índice de seletividade de 1,14, ressaltando a necessidade da adoção de abordagens que possam diminuir a toxicidade desse produto natural. Os dados obtidos neste estudo sugerem que os óleos essenciais de espécies da família Myrtaceae de ocorrência na Caatinga são importantes fontes de compostos anti-T. vaginalis, proporcionando perspectiva para o uso das folhas no desenvolvimento de novas aplicações farmacológicas. |
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