Degradação do herbicida Indaziflam em sua forma comercial (ALION 500 Sc) via H₂O₂-UV: avaliação do processo e comportamento dinâmico da fitoxicidade das águas modelos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CORDEIRO, Ramon Borges
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000003p1w
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29789
Resumo: O Indaziflam é um novo herbicida (pré-emergente) lançado (2010) nos Estados Unidos (nome comercial: Alion 500 Sc). O Alion 500 Sc foi liberado no Brasil em 2016 para plantações de café e cana-de-açúcar. O IND apresenta toxicidade aguda dos Tipo III (contatos oral e dérmico) e Tipo IV (contato direto nos olhos). Sua exposição crônica afetou o sistema neurológico de animais. O IND é pouco volátil e solúvel em água. Todavia, pode poluir as águas subterrâneas. Este trabalho visou avaliar a degradação do Alion via H₂O₂-UV. Usou-se um fotorreator anular acoplado a um tanque, sendo o sistema operado em reciclo. A lâmpada usada foi a Philips TUV 30W. A concentração de IND foi medida por cromatografia liquida, e a absorbância por espectrofotometria. Os coeficientes molares de absorção dos IND e Alion a 254nm obtidos foram 1,17x10⁴±2,19x10⁻⁴cm⁻¹.M⁻¹ e 1,13x10⁴±1,16x10⁻⁴cm⁻¹.M⁻¹, respectivamente. Os processos de fotólise direta a 254nm (fotólise) e peroxidação são possíveis rotas sinérgica de degradação do IND durante o processo H₂O₂-UV, pois o IND foi degradado por aqueles individualmente. A razão molar ótima para o processo H₂O₂-UV (condição operacional: 8,8 μM, pH 6, 25oC) foi 60 molH₂O₂.molIND-1, levando a valores para parâmetros de eficiência iguais a: 1,30x10-7mol.s-1 (taxa de reação inicial, Rt→0), 29,0% (conversão a 5 minutos, X5min) e 11,0 minutos (tempo de meia vida, t1/2). A concentração inicial do IND afetou a eficiência do processo H₂O₂-UV, operado na condição ótima, tendo os valores dos parâmetros Rt→0, X⁵ᵐⁱⁿ e t¹/² variados nas respectivas faixas: (0,60-1,25)x10-7mol.s⁻¹, 34,0-29,0% e 8,7⁻¹,0 minutos. O comportamento dinâmico da fitoxicidade das águas modelos nos processos H₂O₂-UV, fotólise e peroxidaçãoe foi estudado. Usou-se como organismo-teste as sementes de arroz (Oryza sativa). As águas modelos do Alion podem ser átoxicas (0,3-5,0μM), levemente tóxicas (5,0-1,5μM) e tóxicas (>1,5 μM) às sementes de arroz. Os valores obtidos para CL50% e CE50% foram iguais a 1,9 μM e 8,2 μM, respectivamente. Os subprodutos da degradação do Alion por H₂O₂-UV, fotólise e peroxidação não são mais toxico às sementes de arroz que seus precursores (IND e produtos inertes presentes no Alion). A demanda energética (fotoquímica - parâmetro EEO) e o e custo foram avaliados (H₂O₂-UV e fotólise). Ambos processos são viáveis energeticamente pois para os valores de EEO foram >10 kWh.m-³.ordem-¹: a) Fotólise: 2,2-6,6kWh.m-³.ordem-1 (custo: 1,3-³,6R$/kWh.m-³.ordem-1); H₂O₂-UV: 6,6-5,5kWh.m-³.ordem-¹ (1,6-3,2 R$/kWh.m-³.ordem-¹). Processos H₂O₂-UV, peroxidação e fotolise foram comparados. A peroxidação é rota de oxidação que se pode desprezar na proposição mecanismo de reação, pois a ordem do valor de Rt→0 (-9) é duas vezes menor aquela obtida para H₂O₂-UV (-7). No entanto, a fotólise é rota de oxidação importantíssima no processo H₂O₂-UV, pois os valores de Rt→0 (0,90x10-7mol.s-¹ e 1,30x10-7mol.s-¹) são de mesma ordem (-7), indicando que quando acresceu-se o meio reacional da fotólise com H₂O₂ (condição ótima), aumentou-se em 44,4% a eficiência do processo e reduziu-se os custo energético e percentual de inibição de germinação em 51,1% e 30,7%, respectivamente, em relação a fotólise.
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A concentração de IND foi medida por cromatografia liquida, e a absorbância por espectrofotometria. Os coeficientes molares de absorção dos IND e Alion a 254nm obtidos foram 1,17x10⁴±2,19x10⁻⁴cm⁻¹.M⁻¹ e 1,13x10⁴±1,16x10⁻⁴cm⁻¹.M⁻¹, respectivamente. Os processos de fotólise direta a 254nm (fotólise) e peroxidação são possíveis rotas sinérgica de degradação do IND durante o processo H₂O₂-UV, pois o IND foi degradado por aqueles individualmente. A razão molar ótima para o processo H₂O₂-UV (condição operacional: 8,8 μM, pH 6, 25oC) foi 60 molH₂O₂.molIND-1, levando a valores para parâmetros de eficiência iguais a: 1,30x10-7mol.s-1 (taxa de reação inicial, Rt→0), 29,0% (conversão a 5 minutos, X5min) e 11,0 minutos (tempo de meia vida, t1/2). A concentração inicial do IND afetou a eficiência do processo H₂O₂-UV, operado na condição ótima, tendo os valores dos parâmetros Rt→0, X⁵ᵐⁱⁿ e t¹/² variados nas respectivas faixas: (0,60-1,25)x10-7mol.s⁻¹, 34,0-29,0% e 8,7⁻¹,0 minutos. 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A peroxidação é rota de oxidação que se pode desprezar na proposição mecanismo de reação, pois a ordem do valor de Rt→0 (-9) é duas vezes menor aquela obtida para H₂O₂-UV (-7). No entanto, a fotólise é rota de oxidação importantíssima no processo H₂O₂-UV, pois os valores de Rt→0 (0,90x10-7mol.s-¹ e 1,30x10-7mol.s-¹) são de mesma ordem (-7), indicando que quando acresceu-se o meio reacional da fotólise com H₂O₂ (condição ótima), aumentou-se em 44,4% a eficiência do processo e reduziu-se os custo energético e percentual de inibição de germinação em 51,1% e 30,7%, respectivamente, em relação a fotólise.CAPESIndaziflam (IND) is a new pre-emergent herbicide launched in the USA in 2010 (trade names: Alion 500 Sc). In Brazil, the Alion 500 Sc usage in crops of coffee, sugar-cane and critic fruits, was authorized in 2016. IND acute toxicity was classified as either Type III (oral and skin contact) or Type IV (inhalation or eye-contact). Chronic exposure leads to neurological disturbance in animals. IND is not volatile and its solubility in water is low, but it can contaminate groundwater. The aim of this work is to study the degradation of Alion by H₂O₂-UV. A recycle system, comprised mainly of annular photoreactor and tank, was used. The lamp was a 30 W TUV Phillips. IND concentration was measured by HPLC, and absorbance by spectrophotometry. The IND and Alion 254nm molar absorption coefficients were 1.17±104±2.19±10-4cm⁻¹mol⁻¹ and 1.13±104±1.16±10-4cm-1mol⁻¹, respectively. The IND was egraded by direct photolysis at 254 nm (photolysis) and peroxidation, suggesting that these processes are, possibly, synergetic oxidation paths during the degradation of IND by H₂O₂-UV. The optimal IND/H2O2 molar ration (operation conditions: 8.8 μM, pH6 and 26°C) was 60 molH₂O₂.molIND-1, leading efficiency parameter values of 1.30x10-7mol.s-1 (initial reaction rate, Rt→0), 29.0% (conversion in 5 minutes, X5min) and 11.0 minutes (half-life time, t1/2). IND initial concentration effected the efficiency of H₂O₂UV (optimal molar ratio), leading to the values of Rt→0, X5ᵐⁱⁿ e t¹/² to vary on ranges of (0.60-1.25)x10-⁷mol.s-1, (34-29)% and (8.7-11.0) minutes, respectively. The phytotoxicity dynamic behaviour of Alion reaction mixture in H₂O₂-UV, photolysis and peroxidation processes was studied using rice seeds (Oryza sativa) as the test-organism. The Alion aqueous solutions were non-toxic (0.3-5.0 μM); slightly toxic (5.0-1.5 μM) and toxic (>1.5 μM) to rice seeds. The CL50% and CE50% values were 1.9 μM and 8.2 μM, respectively. Alion aqueous solution phytotoxicity decreased during H₂O₂-UV and direct photolysis, suggesting that the subproducts formed by these processes were less phytotoxic to rice seeds than was their precursor. Energy demand (photochemical -Figure-of-merit parameter EEO) and costs in both processes (H2O2-UV and photolysis) were evaluated. Both processes were energy-efficient, as the values of EEO were smaller than 10 kWh m-3order-1: a) Photolysis: 2.2-6.6 kWh.m-3.order-1 at 1.3-3.6 R$/kWh m-³order⁻¹; b) H₂O₂-UV: 6.6-5.5 kWh m-3order⁻¹ at 1.6-3.2 R$/kWh.m-³order⁻¹ . Comparison of the efficiencies of H₂O₂-UV, peroxidation, and photolysis, led to the conclusion that IND peroxidation can be neglected as reaction path in H₂O₂-UV process, as the Rt→0 value order (-9) was found to be twofold smaller than that obtained for H₂O₂-UV (-7). IND direct photolysis, however, is an important oxidation path during the H₂O₂-UV process, since the order of values of Rt→0 (0.90x10-⁷ mol.s-1 and 1.30x10-⁷ mol.s-1) for these processes are both -7. This shows that the addition of H₂O₂ (optimal molar ratio) to the direct photolysis reaction medium enhanced the efficiency process by 44.4%. In addition, the values of the energy cost and seed germination inhibition percentage were 51.1% and 30.7% smaller than those for IND photolysis.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia QuimicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia QuímicaAlion 500 ScConsumo e custo energéticosFitoxidadeFotólise diretaH2O2-UVIndaziflam puroDegradação do herbicida Indaziflam em sua forma comercial (ALION 500 Sc) via H₂O₂-UV: avaliação do processo e comportamento dinâmico da fitoxicidade das águas modelosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Ramon Borges Cordeiro.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Ramon Borges Cordeiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29789/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ramon%20Borges%20Cordeiro.pdf.jpgb11245451277e750de0fd2bacc010fdeMD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Ramon Borges Cordeiro.pdfDISSERTAÇÃO Ramon Borges Cordeiro.pdfapplication/pdf2243290https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29789/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ramon%20Borges%20Cordeiro.pdf63b8a5ed470c81bb5fbf5c110391e2a2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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H2O2-UV
Indaziflam puro
description O Indaziflam é um novo herbicida (pré-emergente) lançado (2010) nos Estados Unidos (nome comercial: Alion 500 Sc). O Alion 500 Sc foi liberado no Brasil em 2016 para plantações de café e cana-de-açúcar. O IND apresenta toxicidade aguda dos Tipo III (contatos oral e dérmico) e Tipo IV (contato direto nos olhos). Sua exposição crônica afetou o sistema neurológico de animais. O IND é pouco volátil e solúvel em água. Todavia, pode poluir as águas subterrâneas. Este trabalho visou avaliar a degradação do Alion via H₂O₂-UV. Usou-se um fotorreator anular acoplado a um tanque, sendo o sistema operado em reciclo. A lâmpada usada foi a Philips TUV 30W. A concentração de IND foi medida por cromatografia liquida, e a absorbância por espectrofotometria. Os coeficientes molares de absorção dos IND e Alion a 254nm obtidos foram 1,17x10⁴±2,19x10⁻⁴cm⁻¹.M⁻¹ e 1,13x10⁴±1,16x10⁻⁴cm⁻¹.M⁻¹, respectivamente. Os processos de fotólise direta a 254nm (fotólise) e peroxidação são possíveis rotas sinérgica de degradação do IND durante o processo H₂O₂-UV, pois o IND foi degradado por aqueles individualmente. A razão molar ótima para o processo H₂O₂-UV (condição operacional: 8,8 μM, pH 6, 25oC) foi 60 molH₂O₂.molIND-1, levando a valores para parâmetros de eficiência iguais a: 1,30x10-7mol.s-1 (taxa de reação inicial, Rt→0), 29,0% (conversão a 5 minutos, X5min) e 11,0 minutos (tempo de meia vida, t1/2). A concentração inicial do IND afetou a eficiência do processo H₂O₂-UV, operado na condição ótima, tendo os valores dos parâmetros Rt→0, X⁵ᵐⁱⁿ e t¹/² variados nas respectivas faixas: (0,60-1,25)x10-7mol.s⁻¹, 34,0-29,0% e 8,7⁻¹,0 minutos. O comportamento dinâmico da fitoxicidade das águas modelos nos processos H₂O₂-UV, fotólise e peroxidaçãoe foi estudado. Usou-se como organismo-teste as sementes de arroz (Oryza sativa). As águas modelos do Alion podem ser átoxicas (0,3-5,0μM), levemente tóxicas (5,0-1,5μM) e tóxicas (>1,5 μM) às sementes de arroz. Os valores obtidos para CL50% e CE50% foram iguais a 1,9 μM e 8,2 μM, respectivamente. Os subprodutos da degradação do Alion por H₂O₂-UV, fotólise e peroxidação não são mais toxico às sementes de arroz que seus precursores (IND e produtos inertes presentes no Alion). A demanda energética (fotoquímica - parâmetro EEO) e o e custo foram avaliados (H₂O₂-UV e fotólise). Ambos processos são viáveis energeticamente pois para os valores de EEO foram >10 kWh.m-³.ordem-¹: a) Fotólise: 2,2-6,6kWh.m-³.ordem-1 (custo: 1,3-³,6R$/kWh.m-³.ordem-1); H₂O₂-UV: 6,6-5,5kWh.m-³.ordem-¹ (1,6-3,2 R$/kWh.m-³.ordem-¹). Processos H₂O₂-UV, peroxidação e fotolise foram comparados. A peroxidação é rota de oxidação que se pode desprezar na proposição mecanismo de reação, pois a ordem do valor de Rt→0 (-9) é duas vezes menor aquela obtida para H₂O₂-UV (-7). No entanto, a fotólise é rota de oxidação importantíssima no processo H₂O₂-UV, pois os valores de Rt→0 (0,90x10-7mol.s-¹ e 1,30x10-7mol.s-¹) são de mesma ordem (-7), indicando que quando acresceu-se o meio reacional da fotólise com H₂O₂ (condição ótima), aumentou-se em 44,4% a eficiência do processo e reduziu-se os custo energético e percentual de inibição de germinação em 51,1% e 30,7%, respectivamente, em relação a fotólise.
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