Hidrologia e hidrodinâmica do baixo estuário do rio Ipojuca, PE
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8606 |
Resumo: | O baixo estuário do rio Ipojuca está localizado entre os paralelos 8°15 00 S e 8°30 00 S e meridianos 34°55 00 W e 35º05 00 , cerca de 40 km ao sul da cidade do Recife. O clima na região é tropical quente-úmido, classificado como As na escala de Köppen. Com a construção do porto de Suape, a partir da década de 70, o sistema estuarino do rio Ipojuca, sofreu várias modificações, sendo a maior delas, o fechamento da comunicação com a Baía de Suape e, quase total, com o Atlântico, o que ocasionou modificações das características físico-químicas e batimétricas na área. O presente estudo visou conhecer o padrão atual da distribuição das características fisico-químicas das águas do baixo Ipojuca e sua variabilidade espaço-temporal, bem como os processos hidrodinâmicos que regem o funcionamento do sistema e a distribuição de materiais e organismos no sistema. Levantamentos de campo foram realizados nos meses de junho e julho/2000 (período chuvoso), e janeiro e fevereiro/2001 (período seco) e incluíram a realização de perfis batimétricos, medidas sistemáticas de parâmetros oceanográficos como salinidade, temperatura, retroespalhamento ótico e correntes, em seis pontos do baixo estuário. Registros de marés para dois pontos do sistema e dados climatológicos (temperatura do ar, precipitação pluviométrica e direção e intensidade de ventos) foram também obtidos. A temperatura média anual do ar na região é de 27.7 ºC, com máxima de 30.0 ºC e mínima de 25.5 ºC, correspondendo a uma variação de 4.6 ºC. Prevalecem na área, ventos alísios de SE com velocidade média de 3.8 m.s-1. Ventos mais fortes ocorrem durante o período chuvoso com intensidade média de 4.3 m.s-1. A precipitação média anual é de 168,2 mm, com os maiores índices acontecendo em junho e julho com médias de 324.9 mm e 343.6 mm respectivamente, e os menores índices pluviométricos ocorrendo nos meses de outubro e novembro, com médias de 61.3 mm e 42.5 mm, respectivamente. De acordo com o critério de classificação de Hansen e Rattray (1966), o baixo estuário do Rio Ipojuca é um estuário tipo bem misturado. O sistema é bastante raso, com profundidade média de 1m, apresentando um extenso banco arenoso em sua região central que fica emerso nas baixa-mares. A distribuição horizontal da salinidade variou do regime limnético (0,5) a euhalino (36), com flutuações predominantemente semidiurnas, sendo a advecção da maré, o principal mecanismo de transporte longitudinal de sal. Temperaturas no baixo estuário do rio Ipojuca, mostraram-se altas e relativamente homogêneas ao longo do sistema e estável ao longo do ciclo de maré com as menores temperaturas sendo registradas no inverno, em resposta às condições climáticas naturais, com valores oscilando entre 24 ºC e 30 ºC, com média de 28 ºC. Durante o verão, temperaturas são mais elevadas (média=30 ºC), em resposta a combinação da redução da lâmina d`água e ao aumento da incidência da radiação solar. A capacidade de retroespalhamento ótico (OBS) é relativamente baixa, com valores geralmente inferiores a 100 unidades. Os valores médios de OBS foram mais elevados durante o período chuvoso, quando o carreamento de material para o sistema pelos rios Ipojuca e Merepe aumenta em respostas aos maiores volumes de precipitação. No baixo Ipojuca, as correntes mais intensas foram observadas durante estágios de baixa-mar e enchente, próximo à Barra Nova e na confluência dos rios Ipojuca e Merepe, atingindo velocidades de 66 cm.s-1. A direção preferencial das correntes é Oeste-Leste, seguindo o eixo principal do estuário. O transporte líquido apresentou balanço positivo, com o estuário atuando como exportador, durante todos os períodos e estágios analisados. As marés no estuário são semi-diurnas mas apresentam-se bastante modificadas relativas ao sinal do Porto de Suape, com um atraso em fase 158-175 minutos nas baixa-mares e uma redução de amplitude média de 60-80 cm |
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LINS, Pedro Augusto MacedoLIMONGI, Carmen Medeiros2014-06-12T23:01:28Z2014-06-12T23:01:28Z2002Augusto Macedo Lins, Pedro; Medeiros Limongi, Carmen. Hidrologia e hidrodinâmica do baixo estuário do rio Ipojuca, PE. 2002. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2002.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8606O baixo estuário do rio Ipojuca está localizado entre os paralelos 8°15 00 S e 8°30 00 S e meridianos 34°55 00 W e 35º05 00 , cerca de 40 km ao sul da cidade do Recife. O clima na região é tropical quente-úmido, classificado como As na escala de Köppen. Com a construção do porto de Suape, a partir da década de 70, o sistema estuarino do rio Ipojuca, sofreu várias modificações, sendo a maior delas, o fechamento da comunicação com a Baía de Suape e, quase total, com o Atlântico, o que ocasionou modificações das características físico-químicas e batimétricas na área. O presente estudo visou conhecer o padrão atual da distribuição das características fisico-químicas das águas do baixo Ipojuca e sua variabilidade espaço-temporal, bem como os processos hidrodinâmicos que regem o funcionamento do sistema e a distribuição de materiais e organismos no sistema. Levantamentos de campo foram realizados nos meses de junho e julho/2000 (período chuvoso), e janeiro e fevereiro/2001 (período seco) e incluíram a realização de perfis batimétricos, medidas sistemáticas de parâmetros oceanográficos como salinidade, temperatura, retroespalhamento ótico e correntes, em seis pontos do baixo estuário. Registros de marés para dois pontos do sistema e dados climatológicos (temperatura do ar, precipitação pluviométrica e direção e intensidade de ventos) foram também obtidos. A temperatura média anual do ar na região é de 27.7 ºC, com máxima de 30.0 ºC e mínima de 25.5 ºC, correspondendo a uma variação de 4.6 ºC. Prevalecem na área, ventos alísios de SE com velocidade média de 3.8 m.s-1. Ventos mais fortes ocorrem durante o período chuvoso com intensidade média de 4.3 m.s-1. A precipitação média anual é de 168,2 mm, com os maiores índices acontecendo em junho e julho com médias de 324.9 mm e 343.6 mm respectivamente, e os menores índices pluviométricos ocorrendo nos meses de outubro e novembro, com médias de 61.3 mm e 42.5 mm, respectivamente. De acordo com o critério de classificação de Hansen e Rattray (1966), o baixo estuário do Rio Ipojuca é um estuário tipo bem misturado. O sistema é bastante raso, com profundidade média de 1m, apresentando um extenso banco arenoso em sua região central que fica emerso nas baixa-mares. A distribuição horizontal da salinidade variou do regime limnético (0,5) a euhalino (36), com flutuações predominantemente semidiurnas, sendo a advecção da maré, o principal mecanismo de transporte longitudinal de sal. 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No baixo Ipojuca, as correntes mais intensas foram observadas durante estágios de baixa-mar e enchente, próximo à Barra Nova e na confluência dos rios Ipojuca e Merepe, atingindo velocidades de 66 cm.s-1. A direção preferencial das correntes é Oeste-Leste, seguindo o eixo principal do estuário. O transporte líquido apresentou balanço positivo, com o estuário atuando como exportador, durante todos os períodos e estágios analisados. As marés no estuário são semi-diurnas mas apresentam-se bastante modificadas relativas ao sinal do Porto de Suape, com um atraso em fase 158-175 minutos nas baixa-mares e uma redução de amplitude média de 60-80 cmCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstuárioBatimetriaHidrologia e hidrodinâmica do baixo estuário do rio Ipojuca, PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8131_1.pdf.jpgarquivo8131_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1384https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8606/4/arquivo8131_1.pdf.jpg515698266125ea261f66b8684b57e9c0MD54ORIGINALarquivo8131_1.pdfapplication/pdf1603453https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8606/1/arquivo8131_1.pdfe05a30557a0b05a919aa17af340d44c1MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8606/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8131_1.pdf.txtarquivo8131_1.pdf.txtExtracted texttext/plain144738https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8606/3/arquivo8131_1.pdf.txt81aee7d21d04bad0ba3db0f2cea6e025MD53123456789/86062019-10-25 13:59:04.982oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8606Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T16:59:04Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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O baixo estuário do rio Ipojuca está localizado entre os paralelos 8°15 00 S e 8°30 00 S e meridianos 34°55 00 W e 35º05 00 , cerca de 40 km ao sul da cidade do Recife. O clima na região é tropical quente-úmido, classificado como As na escala de Köppen. Com a construção do porto de Suape, a partir da década de 70, o sistema estuarino do rio Ipojuca, sofreu várias modificações, sendo a maior delas, o fechamento da comunicação com a Baía de Suape e, quase total, com o Atlântico, o que ocasionou modificações das características físico-químicas e batimétricas na área. O presente estudo visou conhecer o padrão atual da distribuição das características fisico-químicas das águas do baixo Ipojuca e sua variabilidade espaço-temporal, bem como os processos hidrodinâmicos que regem o funcionamento do sistema e a distribuição de materiais e organismos no sistema. Levantamentos de campo foram realizados nos meses de junho e julho/2000 (período chuvoso), e janeiro e fevereiro/2001 (período seco) e incluíram a realização de perfis batimétricos, medidas sistemáticas de parâmetros oceanográficos como salinidade, temperatura, retroespalhamento ótico e correntes, em seis pontos do baixo estuário. Registros de marés para dois pontos do sistema e dados climatológicos (temperatura do ar, precipitação pluviométrica e direção e intensidade de ventos) foram também obtidos. A temperatura média anual do ar na região é de 27.7 ºC, com máxima de 30.0 ºC e mínima de 25.5 ºC, correspondendo a uma variação de 4.6 ºC. Prevalecem na área, ventos alísios de SE com velocidade média de 3.8 m.s-1. Ventos mais fortes ocorrem durante o período chuvoso com intensidade média de 4.3 m.s-1. A precipitação média anual é de 168,2 mm, com os maiores índices acontecendo em junho e julho com médias de 324.9 mm e 343.6 mm respectivamente, e os menores índices pluviométricos ocorrendo nos meses de outubro e novembro, com médias de 61.3 mm e 42.5 mm, respectivamente. De acordo com o critério de classificação de Hansen e Rattray (1966), o baixo estuário do Rio Ipojuca é um estuário tipo bem misturado. O sistema é bastante raso, com profundidade média de 1m, apresentando um extenso banco arenoso em sua região central que fica emerso nas baixa-mares. A distribuição horizontal da salinidade variou do regime limnético (0,5) a euhalino (36), com flutuações predominantemente semidiurnas, sendo a advecção da maré, o principal mecanismo de transporte longitudinal de sal. Temperaturas no baixo estuário do rio Ipojuca, mostraram-se altas e relativamente homogêneas ao longo do sistema e estável ao longo do ciclo de maré com as menores temperaturas sendo registradas no inverno, em resposta às condições climáticas naturais, com valores oscilando entre 24 ºC e 30 ºC, com média de 28 ºC. Durante o verão, temperaturas são mais elevadas (média=30 ºC), em resposta a combinação da redução da lâmina d`água e ao aumento da incidência da radiação solar. A capacidade de retroespalhamento ótico (OBS) é relativamente baixa, com valores geralmente inferiores a 100 unidades. Os valores médios de OBS foram mais elevados durante o período chuvoso, quando o carreamento de material para o sistema pelos rios Ipojuca e Merepe aumenta em respostas aos maiores volumes de precipitação. No baixo Ipojuca, as correntes mais intensas foram observadas durante estágios de baixa-mar e enchente, próximo à Barra Nova e na confluência dos rios Ipojuca e Merepe, atingindo velocidades de 66 cm.s-1. A direção preferencial das correntes é Oeste-Leste, seguindo o eixo principal do estuário. O transporte líquido apresentou balanço positivo, com o estuário atuando como exportador, durante todos os períodos e estágios analisados. As marés no estuário são semi-diurnas mas apresentam-se bastante modificadas relativas ao sinal do Porto de Suape, com um atraso em fase 158-175 minutos nas baixa-mares e uma redução de amplitude média de 60-80 cm |
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