Prevalência da dor no intervalo de 24 horas em estudantes universitários
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8248 |
Resumo: | Desde os primórdios da História da humanidade, compreender o fenômeno doloroso vem sendo uma das grandes preocupações do ser humano. A dor atinge milhões de pessoas em todo o mundo sendo a queixa mais freqüente nas emergências médicas. A dor como o quinto sinal vital foi instituído devido a sua importância e necessidade de tratamento. Tendo em vista a alta prevalência da cefaléia na população em geral e em estudantes universitários, surgiu a curiosidade de tal investigação. O principal objetivo desse trabalho foi estimar a prevalência da dor, em particular, a cefaléia no intervalo das últimas 24 horas em estudantes universitários. A dor mais prevalente foi a cefaléia com 18,9% (79/417) seguida pela dor na coluna com 11,8%.A cefaléia foi mais freqüente em mulheres 23,8% numa relação homem/mulher de 1:1,7 (p<0,05). Utilizando a Classificação Internacional das Cefaléias, 2004, os resultados revelaram que, entre as mulheres, a prevalência da cefaléia de padrão tensional foi de 5,7% e de 2,4% para os homens numa relação de 1:2,4. E, de padrão migranoso, de 2,9% para mulheres e 1,4% para homens numa relação de 1:2,07.Observou-se uma maior prevalência de cefaléia (22,8%) nos estudantes que não faziam atividade física (p=0,035) e ainda, constatou-se que,quanto maior o nível de estresse,maior a prevalência de cefaléia (p<0,001) assim como, quando as horas de sono não satisfaziam as necessidades individuais dos estudantes, a prevalência da cefaléia era maior (p=0,001) comparando com aqueles cujas horas de sono satisfaziam. Em relação a existência de problemas de saúde,verificou-se que 25,4% dos estudantes referiram cefaléia (p=0,030) numa freqüência maior que entre os que não apresentaram problemas de saúde.Quanto ao uso de medicação, a dipirona foi a droga mais utilizada (52,8%) entre os estudantes que referiram cefaléia sendo administrada pela automedicação. Na análise multivariada dos fatores explicativos da cefaléia, o modelo ajustado de regressão logística permitiu estimar que os estudantes que dizem que seu nível de estresse é regular ou alto, não estão satisfeitos com o seu sono e são do gênero feminino têm probabilidade de 31,8% de apresentarem cefaléia |
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Padilha de Souza, RobertaMoraes Valença, Marcelo 2014-06-12T22:58:32Z2014-06-12T22:58:32Z2008-01-31Padilha de Souza, Roberta; Moraes Valença, Marcelo. Prevalência da dor no intervalo de 24 horas em estudantes universitários. 2008. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8248ark:/64986/0013000011v7zDesde os primórdios da História da humanidade, compreender o fenômeno doloroso vem sendo uma das grandes preocupações do ser humano. A dor atinge milhões de pessoas em todo o mundo sendo a queixa mais freqüente nas emergências médicas. A dor como o quinto sinal vital foi instituído devido a sua importância e necessidade de tratamento. Tendo em vista a alta prevalência da cefaléia na população em geral e em estudantes universitários, surgiu a curiosidade de tal investigação. O principal objetivo desse trabalho foi estimar a prevalência da dor, em particular, a cefaléia no intervalo das últimas 24 horas em estudantes universitários. A dor mais prevalente foi a cefaléia com 18,9% (79/417) seguida pela dor na coluna com 11,8%.A cefaléia foi mais freqüente em mulheres 23,8% numa relação homem/mulher de 1:1,7 (p<0,05). Utilizando a Classificação Internacional das Cefaléias, 2004, os resultados revelaram que, entre as mulheres, a prevalência da cefaléia de padrão tensional foi de 5,7% e de 2,4% para os homens numa relação de 1:2,4. E, de padrão migranoso, de 2,9% para mulheres e 1,4% para homens numa relação de 1:2,07.Observou-se uma maior prevalência de cefaléia (22,8%) nos estudantes que não faziam atividade física (p=0,035) e ainda, constatou-se que,quanto maior o nível de estresse,maior a prevalência de cefaléia (p<0,001) assim como, quando as horas de sono não satisfaziam as necessidades individuais dos estudantes, a prevalência da cefaléia era maior (p=0,001) comparando com aqueles cujas horas de sono satisfaziam. Em relação a existência de problemas de saúde,verificou-se que 25,4% dos estudantes referiram cefaléia (p=0,030) numa freqüência maior que entre os que não apresentaram problemas de saúde.Quanto ao uso de medicação, a dipirona foi a droga mais utilizada (52,8%) entre os estudantes que referiram cefaléia sendo administrada pela automedicação. 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