Representações sociais do câncer de pênis pelas travestis profissionais do sexo
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39478 |
Resumo: | As travestis possuem potencialidades e dinâmicas próprias no processo de sua construção identitária e de seus direitos de cidadania. Em um contexto de exclusão social e de acesso à saúde, faz-se necessário reconhecer o seu poder de voz e reafirmar o protagonismo em suas histórias de vida frente ao acesso a conhecimentos promocionais de agravos à saúde, lazer e cultura. No contexto da profissão do sexo, observa-se a vivência de vulnerabilidade fruto d exclusão intersetorial (educação e saúde), potencializados por tabus nas discussões sobre o câncer de pênis, fimose, higienização genital, uso de preservativo e a exposição ao HPV. Assim, esse estudo objetivou analisar as Representações Sociais do câncer de pênis pelas travestis profissionais do sexo. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, ancorado no referencial teórico da Teoria das Representações Sociais de Moscovici e seguidores. Principiou-se no Centro de Referência LGBT da cidade do Recife (PE), Pernambuco, Brasil. As participantes foram travestis jovens, profissionais do sexo, entre os 18 aos 24 anos de idade, selecionadas pela técnica em cadeia Snowball. A definição da amostragem foi pelo critério de saturação. Para a produção dos dados empíricos foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado com três questões norteadoras, dois gravadores MP3, um formulário de caracterização das participantes e o diário de campo. As entrevistas duraram em média 30 minutos, transcritas na íntegra e, posteriormente, validadas pelas participantes. Para a análise dos dados empíricos foi empregado o software IRAMUTEQ 0.7 que possibilitou a Classificação Hierárquica Descendente. O produto final resultou em um corpus dividido em 104 seguimentos de textos com 97,12% de aproveitamento. O dendograma demonstrou o corpus delimitado em cinco classes. A nomeação das classes se deu à luz da Teoria das Representações Sociais. A classe 2 foi denominada “A não familiarização e incompletude da doença”; A classe 1 “O câncer e o sentimento de finitude de vida”, a classe 5 “Convencionalismo no autocuidado na representação do corpo”; a classe 4 “Corporificação das ideias de fatores de risco e prevenção” e a classe 3 “O pênis como instrumento de desiderabilidade e trabalho”. As representações sociais das travestis profissionais do sexo foram atreladas as insuficientes informações da doença, como também a fragilidade de reorientação de cuidados sistemáticos para a promoção da saúde, à submissão do poder masculino sobre suas vidas e no papel que o pênis possui na vida das travestis que dispõem a profissão do sexo como meio de sobrevivência. |
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SANTANA, Alef Diogo da Silvahttp://lattes.cnpq.br/0985411838187146http://lattes.cnpq.br/7392652886296731ARAÚJO, Ednaldo Cavalcante de2021-03-26T11:20:57Z2021-03-26T11:20:57Z2019-12-13SANTANA, Alef Diogo da Silva. Representações sociais do câncer de pênis pelas travestis profissionais do sexo. 2019. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39478ark:/64986/0013000000fg6As travestis possuem potencialidades e dinâmicas próprias no processo de sua construção identitária e de seus direitos de cidadania. Em um contexto de exclusão social e de acesso à saúde, faz-se necessário reconhecer o seu poder de voz e reafirmar o protagonismo em suas histórias de vida frente ao acesso a conhecimentos promocionais de agravos à saúde, lazer e cultura. No contexto da profissão do sexo, observa-se a vivência de vulnerabilidade fruto d exclusão intersetorial (educação e saúde), potencializados por tabus nas discussões sobre o câncer de pênis, fimose, higienização genital, uso de preservativo e a exposição ao HPV. Assim, esse estudo objetivou analisar as Representações Sociais do câncer de pênis pelas travestis profissionais do sexo. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, ancorado no referencial teórico da Teoria das Representações Sociais de Moscovici e seguidores. Principiou-se no Centro de Referência LGBT da cidade do Recife (PE), Pernambuco, Brasil. As participantes foram travestis jovens, profissionais do sexo, entre os 18 aos 24 anos de idade, selecionadas pela técnica em cadeia Snowball. A definição da amostragem foi pelo critério de saturação. Para a produção dos dados empíricos foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado com três questões norteadoras, dois gravadores MP3, um formulário de caracterização das participantes e o diário de campo. As entrevistas duraram em média 30 minutos, transcritas na íntegra e, posteriormente, validadas pelas participantes. Para a análise dos dados empíricos foi empregado o software IRAMUTEQ 0.7 que possibilitou a Classificação Hierárquica Descendente. O produto final resultou em um corpus dividido em 104 seguimentos de textos com 97,12% de aproveitamento. O dendograma demonstrou o corpus delimitado em cinco classes. A nomeação das classes se deu à luz da Teoria das Representações Sociais. A classe 2 foi denominada “A não familiarização e incompletude da doença”; A classe 1 “O câncer e o sentimento de finitude de vida”, a classe 5 “Convencionalismo no autocuidado na representação do corpo”; a classe 4 “Corporificação das ideias de fatores de risco e prevenção” e a classe 3 “O pênis como instrumento de desiderabilidade e trabalho”. As representações sociais das travestis profissionais do sexo foram atreladas as insuficientes informações da doença, como também a fragilidade de reorientação de cuidados sistemáticos para a promoção da saúde, à submissão do poder masculino sobre suas vidas e no papel que o pênis possui na vida das travestis que dispõem a profissão do sexo como meio de sobrevivência.CAPESTravestis have their own potential and dynamics in the process of their identity construction and citizenship rights. In a context of social exclusion and access to health, it is necessary to recognize their power of voice and reaffirm the protagonism in their life stories in the face of access to promotional knowledge of health, leisure and culture problems. In the context of the sex work, there is an experience of vulnerability resulting from intersectoral exclusion (education and health), enhanced by taboos in discussions about penis cancer, phimosis, genital hygiene, condom use and exposure to HPV. Thus, this study aimed to analyze the Social Representations of penis cancer by travestis sex workers. It is a qualitative, descriptive, exploratory study, anchored in the theoretical framework of Moscovici's Theory of Social Representations and followers. It started at the LGBT Reference Center in the city of Recife (PE), Pernambuco, Brazil. The participants were young travestis, sex workers, between 18 and 24 years old, selected by the Snowball chain technique. The definition of sampling was based on the saturation criterion. For the production of empirical data, a semi-structured interview script was used with three guiding questions, two MP3 recorders, a characterization form for the participants and the field diary. The interviews lasted an average of 30 minutes, transcribed in full and, later, validated by the participants. For the analysis of the empirical data, the software IRAMUTEQ 0.7 was used, which enabled the Descending Hierarchical Classification. The final product resulted in a corpus divided into 104 text segments with 97.12% of use. The dendogram showed the corpus delimited in five classes. The naming of the classes took place in the light of the Theory of Social Representations. Class 2 was called “The unfamiliarity and incompleteness of the disease”; Class 1 “Cancer and the feeling of finitude of life”, class 5 “Conventionalism in self-care in the representation of the body”; class 4 "Embodying the ideas of risk and prevention factors" and class 3 "The penis as an instrument of desiderability and work". The social representations of travestis sex workers were linked to insufficient information about the disease, as well as the fragility of reorienting systematic care for health promotion, the submission of male power over their lives and the role that the penis has in the lives of travestis who have the sex work as a means of survival.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EnfermagemUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPessoas transgênerosProfissional do sexoEnfermagemCâncer de pênisRepresentações sociais do câncer de pênis pelas travestis profissionais do sexoRepresentações sociais das travestis profissionais do sexo sobre o câncer de pênisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Alef Diogo da Silva Santana.pdfDISSERTAÇÃO Alef Diogo da Silva Santana.pdfapplication/pdf1088146https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39478/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Alef%20Diogo%20da%20Silva%20Santana.pdf8b5e8e49a5d82fa0917524dfef22aebdMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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