Desenvolvimento de micropartícula contendo clorexidina e timol
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36863 |
Resumo: | Clorexidina (CLX) e timol apresentam elevada atividade antimicrobiana. Sua utilização é recorrente no tratamento de patologias bucais, pela capacidade em destruir biofilmes microbianos. A utilização conjunta desses insumos, visando sinergismo de ação é interessante, posto a crescente resistência microbiana. O aumento da estabilidade e liberação prolongada de fármacos, usando sistemas de liberação modificada, a exemplo de micropartículas (MP), também auxiliam neste contexto. Assim, objetivou-se desenvolver uma metodologia de obtenção de micropartículas contendo clorexidina e timol. As MP foram produzidas a partir de um planejamento fatorial 3², utilizando diferentes excipientes e secagem por liofilização. Métodos de quantificação e extração dos ativos foram desenvolvidos utilizando cromatografia líquida de alta eficiência, com detector de arranjo de diodos, posteriormente validados segundo a RDC 166/2017. A calorimetria exploratória diferencial (DSC) foi realizada preparando-se misturas binárias de clorexidina, timol e excipientes utilizados na MP, a fim de investigar possíveis interações físicas. Estatisticamente foi observado que uma maior proporção de lauril sulfato de sódio e hidroxipropilmetilcelulose aumentam a eficiência de encapsulação. As curvas DSC apresentaram comportamentos térmicos característicos de substância amorfa para CLX e cristalina para o timol. A atividade antimicrobiana, concentração inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM) in vitro foram investigadas utilizando a técnica de microdiluição em poços com Streptococcus mutans, Staphylococcus aureus e Candida albicans. A micropartícula apresentou CIM de 4,8 + 7,5, 4,2 + 6,56 e 4,2 + 6,56 μg mL⁻¹, da associação de CLX + TIMOL na MP, CBM de 6,0 + 9,38, 6,0 + 9,38 μg mL⁻¹ respectivamente para S .mutans e S. aureus e CFM de 4,2 + 6,56 μg mL⁻¹ para C. albicans. |
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MUNIZ, Vanessa Moraishttp://lattes.cnpq.br/4256833208001143http://lattes.cnpq.br/8326594695097434MACEDO, Rui Oliveira2020-03-05T21:26:09Z2020-03-05T21:26:09Z2018-02-28MUNIZ, Vanessa Morais. Desenvolvimento de micropartícula contendo clorexidina e timol. 2019. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêutica) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36863ark:/64986/001300000qfknClorexidina (CLX) e timol apresentam elevada atividade antimicrobiana. Sua utilização é recorrente no tratamento de patologias bucais, pela capacidade em destruir biofilmes microbianos. A utilização conjunta desses insumos, visando sinergismo de ação é interessante, posto a crescente resistência microbiana. O aumento da estabilidade e liberação prolongada de fármacos, usando sistemas de liberação modificada, a exemplo de micropartículas (MP), também auxiliam neste contexto. Assim, objetivou-se desenvolver uma metodologia de obtenção de micropartículas contendo clorexidina e timol. As MP foram produzidas a partir de um planejamento fatorial 3², utilizando diferentes excipientes e secagem por liofilização. Métodos de quantificação e extração dos ativos foram desenvolvidos utilizando cromatografia líquida de alta eficiência, com detector de arranjo de diodos, posteriormente validados segundo a RDC 166/2017. A calorimetria exploratória diferencial (DSC) foi realizada preparando-se misturas binárias de clorexidina, timol e excipientes utilizados na MP, a fim de investigar possíveis interações físicas. Estatisticamente foi observado que uma maior proporção de lauril sulfato de sódio e hidroxipropilmetilcelulose aumentam a eficiência de encapsulação. As curvas DSC apresentaram comportamentos térmicos característicos de substância amorfa para CLX e cristalina para o timol. A atividade antimicrobiana, concentração inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM) in vitro foram investigadas utilizando a técnica de microdiluição em poços com Streptococcus mutans, Staphylococcus aureus e Candida albicans. A micropartícula apresentou CIM de 4,8 + 7,5, 4,2 + 6,56 e 4,2 + 6,56 μg mL⁻¹, da associação de CLX + TIMOL na MP, CBM de 6,0 + 9,38, 6,0 + 9,38 μg mL⁻¹ respectivamente para S .mutans e S. aureus e CFM de 4,2 + 6,56 μg mL⁻¹ para C. albicans.CAPESChlorhexidine CLX) and thymol present high antimicrobial activity. Normally, they are used in the treatment of oral pathologies, by the ability to destroy microbial biofilms. The joint of these inputs, aiming for synergism effect is interesting, given the growing microbial resistance. Increased stability and sustained release of drugs using modified release systems, such as microparticles (MP), also assist in this context. Thus, the objective was to obtain a methodology for obtaining microparticles containing chlorhexidine and thymol. The MPs were produced from a 3² factorial design using different excipients and freeze drying. Methods of quantification and extraction of the assets were developed using high performance liquid chromatography, with diode array detector, later validated according to RDC 166/2017. Differential exploratory calorimetry (DSC) was performed by preparing binary mixtures of chlorhexidine, thymol and excipients used in the MP, in order to investigate possible physical interactions. Statistically it was observed that a higher proportion of sodium lauryl sulfate and hydroxypropylmethylcellulose increase the encapsulation efficiency. The DSC curves presented thermal behavior characteristic of amorphous substance for CLX and crystalline for thymol. The minimum antimicrobial activity, minimum inhibitory concentration (MIC) and minimal bactericidal activity (MBC) in vitro were investigated using the microdilution technique in wells with Streptococcus mutans, Staphylococcus aureus and Candida albicans. The microparticle presented MICs of 4.8 + 7.5, 4.2 + 6.56 and 4.2 + 6.56 μg mL⁻¹, the association of CLX + TIMOL in MP, CBM of 6.0 + 9 , 38, 6.0 + 9.38 μg mL⁻¹ respectively for S.mutans and S. aureus, and CFM of 4.2 + 6.56 μg mL⁻¹ for C. albicans.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessClorexidinaTimolInsumo farmacêuticoDesenvolvimento de micropartícula contendo clorexidina e timolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Vanessa Morais Muniz.pdfDISSERTAÇÃO Vanessa Morais Muniz.pdfapplication/pdf3138185https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/36863/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vanessa%20Morais%20Muniz.pdf087020e7912cb09187d999ec068cae47MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Clorexidina (CLX) e timol apresentam elevada atividade antimicrobiana. Sua utilização é recorrente no tratamento de patologias bucais, pela capacidade em destruir biofilmes microbianos. A utilização conjunta desses insumos, visando sinergismo de ação é interessante, posto a crescente resistência microbiana. O aumento da estabilidade e liberação prolongada de fármacos, usando sistemas de liberação modificada, a exemplo de micropartículas (MP), também auxiliam neste contexto. Assim, objetivou-se desenvolver uma metodologia de obtenção de micropartículas contendo clorexidina e timol. As MP foram produzidas a partir de um planejamento fatorial 3², utilizando diferentes excipientes e secagem por liofilização. Métodos de quantificação e extração dos ativos foram desenvolvidos utilizando cromatografia líquida de alta eficiência, com detector de arranjo de diodos, posteriormente validados segundo a RDC 166/2017. A calorimetria exploratória diferencial (DSC) foi realizada preparando-se misturas binárias de clorexidina, timol e excipientes utilizados na MP, a fim de investigar possíveis interações físicas. Estatisticamente foi observado que uma maior proporção de lauril sulfato de sódio e hidroxipropilmetilcelulose aumentam a eficiência de encapsulação. As curvas DSC apresentaram comportamentos térmicos característicos de substância amorfa para CLX e cristalina para o timol. A atividade antimicrobiana, concentração inibitória mínima (CIM) e bactericida mínima (CBM) in vitro foram investigadas utilizando a técnica de microdiluição em poços com Streptococcus mutans, Staphylococcus aureus e Candida albicans. A micropartícula apresentou CIM de 4,8 + 7,5, 4,2 + 6,56 e 4,2 + 6,56 μg mL⁻¹, da associação de CLX + TIMOL na MP, CBM de 6,0 + 9,38, 6,0 + 9,38 μg mL⁻¹ respectivamente para S .mutans e S. aureus e CFM de 4,2 + 6,56 μg mL⁻¹ para C. albicans. |
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