Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VASCONCELOS, Ana Gabriela Pinto Pereira de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38700
Resumo: O estudo quantitativo e qualitativo do fósforo sedimentar em estuários, é um recurso vantajoso para investigação da origem deste nutriente, podendo ser natural ou antrópico. Este trabalho foi formulado com objetivo de desenvolver um padrão espacial / temporal de fósforo sedimentar total, orgânico e inorgânico no sistema estuarino do complexo portuário industrial de Suape, PE – Brasil. O estudo realizou um acompanhamento sazonal em 2017 (período seco e período chuvoso) dos estuários de Massangana/Suape e Ipojuca, no intuito de caracterizar as mudanças ambientais da dinâmica sedimentar atual. Foram coletadas 42 amostras sazonais, 26 em Ipojuca (março e agosto) e 16 em Suape (março e julho). Associados ao fósforo, foram analisados os componentes geoquímicos CaCO3 e Matéria orgânica total, aliados a outros parâmetros como profundidade, hidrodinâmica, granulometria e razões isotópicas para interpretação dos dados. O fósforo foi analisado pela metodologia de Williams et al. (1976), modificada, descrita por Pardo et al. (2004); CaCO3 e MOT por Sugio (1973). Os resultados foram submetidos à análise estatística de PCA/PCO e PERMANOVA. Em Suape, ambos os períodos foram mais influenciados pelos componentes CaCO3, matéria orgânica total e profundidade. Os teores dos três tipos de fósforo, entretanto, estão mais associados ao estuário de Ipojuca, também em ambas as estações. As razões C/P indicaram predominância terrígena para a origem da matéria orgânica (>50% das amostras). Para período x estuário, o período sazonal mostrou diferença significativa entre: período seco x chuvoso - Ipojuca x Suape. Cruzando os dados do período seco de Suape x chuvoso de Suape, não houve diferença sazonal significativa, mas houve entre Ipojuca x Ipojuca. Os maiores valores apresentaram associações ao período chuvoso e estuário de Ipojuca, com seus teores máximos de fósforo inorgânico, orgânico e total: 1,29; 0,78 e 1,38 mg/g, respectivamente, além dos sedimentos finos correlacionarem-se significativamente com maiores teores de fósforo. Este importante nutriente se encontra para estes estuários, dentro dos valores estipulados pelo CONAMA (>2 mg/g), porém, alguns pontos próximos ao porto e no alto estuário do Ipojuca precisam ser melhor monitorados para prevenção de possível contaminação.
id UFPE_bca8b99d714e426c9abe660deb11614c
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38700
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling VASCONCELOS, Ana Gabriela Pinto Pereira dehttp://lattes.cnpq.br/7458506809556974http://lattes.cnpq.br/1440986556375674BARCELLOS, Roberto Lima2020-11-19T19:46:20Z2020-11-19T19:46:20Z2019-09-19VASCONCELOS, Ana Gabriela Pinto Pereira de. Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE. 2019. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38700O estudo quantitativo e qualitativo do fósforo sedimentar em estuários, é um recurso vantajoso para investigação da origem deste nutriente, podendo ser natural ou antrópico. Este trabalho foi formulado com objetivo de desenvolver um padrão espacial / temporal de fósforo sedimentar total, orgânico e inorgânico no sistema estuarino do complexo portuário industrial de Suape, PE – Brasil. O estudo realizou um acompanhamento sazonal em 2017 (período seco e período chuvoso) dos estuários de Massangana/Suape e Ipojuca, no intuito de caracterizar as mudanças ambientais da dinâmica sedimentar atual. Foram coletadas 42 amostras sazonais, 26 em Ipojuca (março e agosto) e 16 em Suape (março e julho). Associados ao fósforo, foram analisados os componentes geoquímicos CaCO3 e Matéria orgânica total, aliados a outros parâmetros como profundidade, hidrodinâmica, granulometria e razões isotópicas para interpretação dos dados. O fósforo foi analisado pela metodologia de Williams et al. (1976), modificada, descrita por Pardo et al. (2004); CaCO3 e MOT por Sugio (1973). Os resultados foram submetidos à análise estatística de PCA/PCO e PERMANOVA. Em Suape, ambos os períodos foram mais influenciados pelos componentes CaCO3, matéria orgânica total e profundidade. Os teores dos três tipos de fósforo, entretanto, estão mais associados ao estuário de Ipojuca, também em ambas as estações. As razões C/P indicaram predominância terrígena para a origem da matéria orgânica (>50% das amostras). Para período x estuário, o período sazonal mostrou diferença significativa entre: período seco x chuvoso - Ipojuca x Suape. Cruzando os dados do período seco de Suape x chuvoso de Suape, não houve diferença sazonal significativa, mas houve entre Ipojuca x Ipojuca. Os maiores valores apresentaram associações ao período chuvoso e estuário de Ipojuca, com seus teores máximos de fósforo inorgânico, orgânico e total: 1,29; 0,78 e 1,38 mg/g, respectivamente, além dos sedimentos finos correlacionarem-se significativamente com maiores teores de fósforo. Este importante nutriente se encontra para estes estuários, dentro dos valores estipulados pelo CONAMA (>2 mg/g), porém, alguns pontos próximos ao porto e no alto estuário do Ipojuca precisam ser melhor monitorados para prevenção de possível contaminação.CAPESThe quantitative and qualitative study of sedimentary phosphorus in estuaries is an advantageous resource to investigate the origin of this nutrient, either natural or anthropic. This project was formulated aiming to develop a spatial/temporal pattern of total, organic and inorganic sedimentary phosphorus in the estuarine system of the Suape industrial port complex, PE – Brazil The study took a seasonal monitoring approach in 2017 (dry and rainy season) of the Massangana/Suape and Ipojuca estuaries, in order to characterize the environmental changes of the current sedimentar dynamics. Forty-two seasonal samples were collected, 26 in Ipojuca (March and August) and 16 in Suape (March and July). The geochemical components CaCO3 and total organic matter were analyzed in association with phosphorus. Also, another parameters such as depth, hydrodynamics, particle size and isotopic ratios were used for data interpretation. Phosphorus analyzes were made by the methodology of Williams et al. (1976), modified and describled by Pardo et al. (2004); CaCO3 and MOT by Suguio (1973). The results were submitted to statistical analysis of PCA/PCO and PERMANOVA. In Suape, both periods had more influence in CaO3 components, total, organic matter and depth. The levels of the three types of phosphorus, however, are more associated with the Ipojuca estuary, also in both seasons. The C / P ratios indicated terrestrial predominance for the origin of organic matter (>50% of the samples). For period x estuary, the seasonal period showed significant difference between: dry x rainy period – Ipojuca x Suape. Crossing data from Suape x Suape in the dry period there was no significant seasonal difference, but there was between Ipojuca x Ipojuca. The higher values were observed in the winter and Ipojuca area, with its maximum inorganic, organic and total phosphorus contents: 1,29; 0,78 and 1,38 mg/g respectively and its fine grain size sediments significantly correlated with higher phosphorus contents. This important nutrient is within the values set by CONAMA (> 2mg / g), however, some points near the port and the upper Ipojuca estuary need to be better monitored to prevent possible contamination.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessOceanografiaFósforo sedimentarImpacto ambientalPorto de SuapeGeoquímica estuarinaGeoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Ana Gabriela Pinto Pereira de Vasconcelos.pdfDISSERTAÇÃO Ana Gabriela Pinto Pereira de Vasconcelos.pdfapplication/pdf2816780https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38700/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Gabriela%20Pinto%20Pereira%20de%20Vasconcelos.pdf6a464770a4accbb876a37c7762a4cdf1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38700/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38700/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Ana Gabriela Pinto Pereira de Vasconcelos.pdf.txtDISSERTAÇÃO Ana Gabriela Pinto Pereira de Vasconcelos.pdf.txtExtracted texttext/plain174730https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38700/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Gabriela%20Pinto%20Pereira%20de%20Vasconcelos.pdf.txteff1a4f12445941a75f7a9a0d2659e39MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Ana Gabriela Pinto Pereira de Vasconcelos.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Ana Gabriela Pinto Pereira de Vasconcelos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1250https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38700/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Gabriela%20Pinto%20Pereira%20de%20Vasconcelos.pdf.jpg2b3f34731c573d10c737d79ddd978066MD55123456789/387002020-11-20 02:15:29.278oai:repositorio.ufpe.br:123456789/38700TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-11-20T05:15:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE
title Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE
spellingShingle Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE
VASCONCELOS, Ana Gabriela Pinto Pereira de
Oceanografia
Fósforo sedimentar
Impacto ambiental
Porto de Suape
Geoquímica estuarina
title_short Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE
title_full Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE
title_fullStr Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE
title_full_unstemmed Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE
title_sort Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE
author VASCONCELOS, Ana Gabriela Pinto Pereira de
author_facet VASCONCELOS, Ana Gabriela Pinto Pereira de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7458506809556974
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1440986556375674
dc.contributor.author.fl_str_mv VASCONCELOS, Ana Gabriela Pinto Pereira de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BARCELLOS, Roberto Lima
contributor_str_mv BARCELLOS, Roberto Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Oceanografia
Fósforo sedimentar
Impacto ambiental
Porto de Suape
Geoquímica estuarina
topic Oceanografia
Fósforo sedimentar
Impacto ambiental
Porto de Suape
Geoquímica estuarina
description O estudo quantitativo e qualitativo do fósforo sedimentar em estuários, é um recurso vantajoso para investigação da origem deste nutriente, podendo ser natural ou antrópico. Este trabalho foi formulado com objetivo de desenvolver um padrão espacial / temporal de fósforo sedimentar total, orgânico e inorgânico no sistema estuarino do complexo portuário industrial de Suape, PE – Brasil. O estudo realizou um acompanhamento sazonal em 2017 (período seco e período chuvoso) dos estuários de Massangana/Suape e Ipojuca, no intuito de caracterizar as mudanças ambientais da dinâmica sedimentar atual. Foram coletadas 42 amostras sazonais, 26 em Ipojuca (março e agosto) e 16 em Suape (março e julho). Associados ao fósforo, foram analisados os componentes geoquímicos CaCO3 e Matéria orgânica total, aliados a outros parâmetros como profundidade, hidrodinâmica, granulometria e razões isotópicas para interpretação dos dados. O fósforo foi analisado pela metodologia de Williams et al. (1976), modificada, descrita por Pardo et al. (2004); CaCO3 e MOT por Sugio (1973). Os resultados foram submetidos à análise estatística de PCA/PCO e PERMANOVA. Em Suape, ambos os períodos foram mais influenciados pelos componentes CaCO3, matéria orgânica total e profundidade. Os teores dos três tipos de fósforo, entretanto, estão mais associados ao estuário de Ipojuca, também em ambas as estações. As razões C/P indicaram predominância terrígena para a origem da matéria orgânica (>50% das amostras). Para período x estuário, o período sazonal mostrou diferença significativa entre: período seco x chuvoso - Ipojuca x Suape. Cruzando os dados do período seco de Suape x chuvoso de Suape, não houve diferença sazonal significativa, mas houve entre Ipojuca x Ipojuca. Os maiores valores apresentaram associações ao período chuvoso e estuário de Ipojuca, com seus teores máximos de fósforo inorgânico, orgânico e total: 1,29; 0,78 e 1,38 mg/g, respectivamente, além dos sedimentos finos correlacionarem-se significativamente com maiores teores de fósforo. Este importante nutriente se encontra para estes estuários, dentro dos valores estipulados pelo CONAMA (>2 mg/g), porém, alguns pontos próximos ao porto e no alto estuário do Ipojuca precisam ser melhor monitorados para prevenção de possível contaminação.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-09-19
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-11-19T19:46:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-11-19T19:46:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv VASCONCELOS, Ana Gabriela Pinto Pereira de. Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE. 2019. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38700
identifier_str_mv VASCONCELOS, Ana Gabriela Pinto Pereira de. Geoquímica sazonal do fósforo sedimentar dos estuários Ipojuca e Massangana, complexo industrial portuário de Suape - PE. 2019. Dissertação (Mestrado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38700
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38700/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Gabriela%20Pinto%20Pereira%20de%20Vasconcelos.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38700/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38700/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38700/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Gabriela%20Pinto%20Pereira%20de%20Vasconcelos.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38700/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Ana%20Gabriela%20Pinto%20Pereira%20de%20Vasconcelos.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 6a464770a4accbb876a37c7762a4cdf1
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
eff1a4f12445941a75f7a9a0d2659e39
2b3f34731c573d10c737d79ddd978066
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310749654089728