Morfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERREIRA, Maria Rosana de Souza
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32097
Resumo: Os forames emissários parietais são estruturas localizadas nos ossos parietais, por onde trafegam vasos, denominados de veias emissárias, que auxiliam na drenagem intracraniana e apresentam grandes vantagens, como local para o acesso cirúrgico; agem equalizando e regulando a pressão intracraniana; atuam na regulação da temperatura do cérebro e funcionam como válvulas de segurança durante a congestão cerebral. Objetivou-se realizar uma análise morfológica dos forames emissários parietais, evidenciando sua prevalência e variações com relação ao sexo. Os forames foram analisados quanto à sua forma, localização e tamanho; as análises foram realizadas em crânios do Acervo da Coleção de Ossos Humanos do Centro Acadêmico de Vitória (homens e mulheres). O forame parietal foi encontrado em 75 dos 89 crânios secos estudados (84,3%) [32/38 (84,2%) em mulheres versus 43/51 (84,3%) em homens, p> 0,05]. O forame parietal esteve presente bilateralmente em 44,73% das fêmeas e 54,9% dos machos. Uma ligeira assimetria foi encontrada entre os lados em relação à unilateralidade, o osso parietal direito com 21% contra 18% (esquerda) nas mulheres e 16% versus 14% (esquerda) nos homens (p> 0,05). O forame parietal acessório estava presente no parietal direito em 2,6% e em 7,9% no lado esquerdo das fêmeas, enquanto 5,9% e 3,9% dos machos apresentaram um forame parietal acessório nos lados direito ou esquerdo, respectivamente. Em todos os hemicranias com um forame parietal examinado, o forame parietal estava localizado na parte posterior do osso parietal (84 ± 8 mm do bregma masculino e 33 ± 8 mm de lambda, mulheres 84 ± 6 mm do bregma, 30 ± 6 mm de lambda), na proximidade da sutura sagital [masculino 7.1 ± 2.5 (min 1.9 - max 13.4) mm contra as mulheres, 7.4 ± 2.7 (min 2.2 - max 13.2) mm; Figura 2]. Houve uma correlação positiva (p = 0,0002, regressão linear) entre os forames parietais direito e esquerdo em relação à distância da linha média. A distância de um forame para o contralateral foi de 16 ± 4 mm nos homens e 18 ± 5 mm nas mulheres, respectivamente (p> 0,05). Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os sexos na distância entre o forame e a linha lateral, quer a direita quer à esquerda. Não houve diferenças estatisticamente significativas ao comparar a distância entre os forames direito e esquerdo, em homens e mulheres. A aparência externa do forame parietal (n = 120, com exceção do forame parietal acessório) foi uma forma redonda em todos, exceto em 4 forames, o contorno foi oval. Os resultados trazidos através desta pesquisa são de grande interesse para neurologistas, neurocirurgiões e radiologistas, já que se trata de estruturas que estão envolvidas em uma série de particularidades, como a de ser uma local para o acesso cirúrgico, agindo na regulação da pressão e temperatura intracraniana.
id UFPE_c09856dfd96f9795bf2acb2f8bb9f4f1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32097
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling FERREIRA, Maria Rosana de Souzahttp://lattes.cnpq.br/4706320622113328http://lattes.cnpq.br/8636975750865801VALENÇA, Marcelo MoraesMAGALHÃES, Carolina Peixoto2019-08-30T22:40:31Z2019-08-30T22:40:31Z2018-03-07https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32097Os forames emissários parietais são estruturas localizadas nos ossos parietais, por onde trafegam vasos, denominados de veias emissárias, que auxiliam na drenagem intracraniana e apresentam grandes vantagens, como local para o acesso cirúrgico; agem equalizando e regulando a pressão intracraniana; atuam na regulação da temperatura do cérebro e funcionam como válvulas de segurança durante a congestão cerebral. Objetivou-se realizar uma análise morfológica dos forames emissários parietais, evidenciando sua prevalência e variações com relação ao sexo. Os forames foram analisados quanto à sua forma, localização e tamanho; as análises foram realizadas em crânios do Acervo da Coleção de Ossos Humanos do Centro Acadêmico de Vitória (homens e mulheres). O forame parietal foi encontrado em 75 dos 89 crânios secos estudados (84,3%) [32/38 (84,2%) em mulheres versus 43/51 (84,3%) em homens, p> 0,05]. O forame parietal esteve presente bilateralmente em 44,73% das fêmeas e 54,9% dos machos. Uma ligeira assimetria foi encontrada entre os lados em relação à unilateralidade, o osso parietal direito com 21% contra 18% (esquerda) nas mulheres e 16% versus 14% (esquerda) nos homens (p> 0,05). O forame parietal acessório estava presente no parietal direito em 2,6% e em 7,9% no lado esquerdo das fêmeas, enquanto 5,9% e 3,9% dos machos apresentaram um forame parietal acessório nos lados direito ou esquerdo, respectivamente. Em todos os hemicranias com um forame parietal examinado, o forame parietal estava localizado na parte posterior do osso parietal (84 ± 8 mm do bregma masculino e 33 ± 8 mm de lambda, mulheres 84 ± 6 mm do bregma, 30 ± 6 mm de lambda), na proximidade da sutura sagital [masculino 7.1 ± 2.5 (min 1.9 - max 13.4) mm contra as mulheres, 7.4 ± 2.7 (min 2.2 - max 13.2) mm; Figura 2]. Houve uma correlação positiva (p = 0,0002, regressão linear) entre os forames parietais direito e esquerdo em relação à distância da linha média. A distância de um forame para o contralateral foi de 16 ± 4 mm nos homens e 18 ± 5 mm nas mulheres, respectivamente (p> 0,05). Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os sexos na distância entre o forame e a linha lateral, quer a direita quer à esquerda. Não houve diferenças estatisticamente significativas ao comparar a distância entre os forames direito e esquerdo, em homens e mulheres. A aparência externa do forame parietal (n = 120, com exceção do forame parietal acessório) foi uma forma redonda em todos, exceto em 4 forames, o contorno foi oval. Os resultados trazidos através desta pesquisa são de grande interesse para neurologistas, neurocirurgiões e radiologistas, já que se trata de estruturas que estão envolvidas em uma série de particularidades, como a de ser uma local para o acesso cirúrgico, agindo na regulação da pressão e temperatura intracraniana.Parietal emissary foramens are structures located in the parietal bones, through which vessels, called emissary veins, that help in intracranial drainage travel and have great advantages, as a place for surgical access; act by equalizing and regulating intracranial pressure; act on brain temperature regulation and function as safety valves during brain congestion. The objective of this study was to perform a morphological analysis of the parietal emissaries, evidencing their prevalence and variations with regard to the sexes. The foramina were analyzed for their shape, location and size; the analyzes were carried out in skulls of the Collection of the Human Bone Collection of the Academic Center of Vitoria. The parietal foramina was encountered in 75 of the 89 (84.3%) studied dry skulls [32/38 (84.2%) in women versus 43/51 (84.3%) in men, p>0.05]. The parietal foramen was present bilaterally in 44.73% of females and 54.9% of males. A slight asymmetry was encountered between sides regarding unilaterality, the right parietal bone with 21% versus 18% (left) in females and 16% versus 14% (left) in males (p>0.05). The accessory parietal foramen was present in the right parietal in 2.6% and in 7.9% on the left side of the females, while 5.9% and 3.9% of the males presented an accessory parietal foramen on the right or left sides, respectively. In all hemicrania with a parietal foramen examined, the parietal foramina located in the posterior part of the parietal bone (male 84 ± 8 mm from bregma and 33 ± 8 mm from lambda; female 84 ± 6 mm from bregma, 30 ± 6 mm from lambda), in the proximity of the sagittal suture [male 7.1 ± 2.5 (min 1.9 - max 13.4) mm versus female, 7.4 ± 2.7 (min 2.2 - max 13.2) mm; Figure 2]. There was a positive correlation (p=0.0002, linear regression) between the right and left parietal foramina regarding the distance from midline. The distance from a foramen to the contralateral one was 16 ± 4 mm in men and 18 ± 5 mm in women, respectively (p>0.05). No statistical differences were found between sexes in the distance between the foramen and the ipsilateral eurion either on the right or on the left. There were no statistically significant differences when comparing the distance between the right and left foramina, in men and women. The external appearance of the parietal foramina (n=120, with the exception of the accessory parietal foramina) was a round shape in all except 4 foramina which the contour was oval. The results brought about by this research are of great interest to neurologists, neurosurgeons and radiologists, since they are structures that are involved in a series of particularities, such as being a place for surgical access, acting in the regulation of pressure and temperature intracranial.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCrânioAnatomiaCaracteres sexuaisMorfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Maria Rosana de Souza Ferreira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Maria Rosana de Souza Ferreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1139https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Rosana%20de%20Souza%20Ferreira.pdf.jpg41ded086da0ac96de486192630891edcMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Maria Rosana de Souza Ferreira.pdfDISSERTAÇÃO Maria Rosana de Souza Ferreira.pdfapplication/pdf1669242https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Rosana%20de%20Souza%20Ferreira.pdf169eed0e475d492cac5ef1c856559272MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Maria Rosana de Souza Ferreira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Maria Rosana de Souza Ferreira.pdf.txtExtracted texttext/plain55556https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Rosana%20de%20Souza%20Ferreira.pdf.txt7dbedcbd7ecce1e35ecbb4d7d5ecdb90MD54123456789/320972019-10-26 03:55:57.915oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32097TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:55:57Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Morfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexo
title Morfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexo
spellingShingle Morfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexo
FERREIRA, Maria Rosana de Souza
Crânio
Anatomia
Caracteres sexuais
title_short Morfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexo
title_full Morfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexo
title_fullStr Morfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexo
title_full_unstemmed Morfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexo
title_sort Morfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexo
author FERREIRA, Maria Rosana de Souza
author_facet FERREIRA, Maria Rosana de Souza
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4706320622113328
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8636975750865801
dc.contributor.author.fl_str_mv FERREIRA, Maria Rosana de Souza
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv VALENÇA, Marcelo Moraes
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MAGALHÃES, Carolina Peixoto
contributor_str_mv VALENÇA, Marcelo Moraes
MAGALHÃES, Carolina Peixoto
dc.subject.por.fl_str_mv Crânio
Anatomia
Caracteres sexuais
topic Crânio
Anatomia
Caracteres sexuais
description Os forames emissários parietais são estruturas localizadas nos ossos parietais, por onde trafegam vasos, denominados de veias emissárias, que auxiliam na drenagem intracraniana e apresentam grandes vantagens, como local para o acesso cirúrgico; agem equalizando e regulando a pressão intracraniana; atuam na regulação da temperatura do cérebro e funcionam como válvulas de segurança durante a congestão cerebral. Objetivou-se realizar uma análise morfológica dos forames emissários parietais, evidenciando sua prevalência e variações com relação ao sexo. Os forames foram analisados quanto à sua forma, localização e tamanho; as análises foram realizadas em crânios do Acervo da Coleção de Ossos Humanos do Centro Acadêmico de Vitória (homens e mulheres). O forame parietal foi encontrado em 75 dos 89 crânios secos estudados (84,3%) [32/38 (84,2%) em mulheres versus 43/51 (84,3%) em homens, p> 0,05]. O forame parietal esteve presente bilateralmente em 44,73% das fêmeas e 54,9% dos machos. Uma ligeira assimetria foi encontrada entre os lados em relação à unilateralidade, o osso parietal direito com 21% contra 18% (esquerda) nas mulheres e 16% versus 14% (esquerda) nos homens (p> 0,05). O forame parietal acessório estava presente no parietal direito em 2,6% e em 7,9% no lado esquerdo das fêmeas, enquanto 5,9% e 3,9% dos machos apresentaram um forame parietal acessório nos lados direito ou esquerdo, respectivamente. Em todos os hemicranias com um forame parietal examinado, o forame parietal estava localizado na parte posterior do osso parietal (84 ± 8 mm do bregma masculino e 33 ± 8 mm de lambda, mulheres 84 ± 6 mm do bregma, 30 ± 6 mm de lambda), na proximidade da sutura sagital [masculino 7.1 ± 2.5 (min 1.9 - max 13.4) mm contra as mulheres, 7.4 ± 2.7 (min 2.2 - max 13.2) mm; Figura 2]. Houve uma correlação positiva (p = 0,0002, regressão linear) entre os forames parietais direito e esquerdo em relação à distância da linha média. A distância de um forame para o contralateral foi de 16 ± 4 mm nos homens e 18 ± 5 mm nas mulheres, respectivamente (p> 0,05). Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os sexos na distância entre o forame e a linha lateral, quer a direita quer à esquerda. Não houve diferenças estatisticamente significativas ao comparar a distância entre os forames direito e esquerdo, em homens e mulheres. A aparência externa do forame parietal (n = 120, com exceção do forame parietal acessório) foi uma forma redonda em todos, exceto em 4 forames, o contorno foi oval. Os resultados trazidos através desta pesquisa são de grande interesse para neurologistas, neurocirurgiões e radiologistas, já que se trata de estruturas que estão envolvidas em uma série de particularidades, como a de ser uma local para o acesso cirúrgico, agindo na regulação da pressão e temperatura intracraniana.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-03-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-30T22:40:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-30T22:40:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32097
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32097
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Rosana%20de%20Souza%20Ferreira.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Rosana%20de%20Souza%20Ferreira.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Rosana%20de%20Souza%20Ferreira.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 41ded086da0ac96de486192630891edc
169eed0e475d492cac5ef1c856559272
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
7dbedcbd7ecce1e35ecbb4d7d5ecdb90
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310791268925440