Morfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERREIRA, Maria Rosana de Souza
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000rbp9
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32097
Resumo: Os forames emissários parietais são estruturas localizadas nos ossos parietais, por onde trafegam vasos, denominados de veias emissárias, que auxiliam na drenagem intracraniana e apresentam grandes vantagens, como local para o acesso cirúrgico; agem equalizando e regulando a pressão intracraniana; atuam na regulação da temperatura do cérebro e funcionam como válvulas de segurança durante a congestão cerebral. Objetivou-se realizar uma análise morfológica dos forames emissários parietais, evidenciando sua prevalência e variações com relação ao sexo. Os forames foram analisados quanto à sua forma, localização e tamanho; as análises foram realizadas em crânios do Acervo da Coleção de Ossos Humanos do Centro Acadêmico de Vitória (homens e mulheres). O forame parietal foi encontrado em 75 dos 89 crânios secos estudados (84,3%) [32/38 (84,2%) em mulheres versus 43/51 (84,3%) em homens, p> 0,05]. O forame parietal esteve presente bilateralmente em 44,73% das fêmeas e 54,9% dos machos. Uma ligeira assimetria foi encontrada entre os lados em relação à unilateralidade, o osso parietal direito com 21% contra 18% (esquerda) nas mulheres e 16% versus 14% (esquerda) nos homens (p> 0,05). O forame parietal acessório estava presente no parietal direito em 2,6% e em 7,9% no lado esquerdo das fêmeas, enquanto 5,9% e 3,9% dos machos apresentaram um forame parietal acessório nos lados direito ou esquerdo, respectivamente. Em todos os hemicranias com um forame parietal examinado, o forame parietal estava localizado na parte posterior do osso parietal (84 ± 8 mm do bregma masculino e 33 ± 8 mm de lambda, mulheres 84 ± 6 mm do bregma, 30 ± 6 mm de lambda), na proximidade da sutura sagital [masculino 7.1 ± 2.5 (min 1.9 - max 13.4) mm contra as mulheres, 7.4 ± 2.7 (min 2.2 - max 13.2) mm; Figura 2]. Houve uma correlação positiva (p = 0,0002, regressão linear) entre os forames parietais direito e esquerdo em relação à distância da linha média. A distância de um forame para o contralateral foi de 16 ± 4 mm nos homens e 18 ± 5 mm nas mulheres, respectivamente (p> 0,05). Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os sexos na distância entre o forame e a linha lateral, quer a direita quer à esquerda. Não houve diferenças estatisticamente significativas ao comparar a distância entre os forames direito e esquerdo, em homens e mulheres. A aparência externa do forame parietal (n = 120, com exceção do forame parietal acessório) foi uma forma redonda em todos, exceto em 4 forames, o contorno foi oval. Os resultados trazidos através desta pesquisa são de grande interesse para neurologistas, neurocirurgiões e radiologistas, já que se trata de estruturas que estão envolvidas em uma série de particularidades, como a de ser uma local para o acesso cirúrgico, agindo na regulação da pressão e temperatura intracraniana.
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Os forames foram analisados quanto à sua forma, localização e tamanho; as análises foram realizadas em crânios do Acervo da Coleção de Ossos Humanos do Centro Acadêmico de Vitória (homens e mulheres). O forame parietal foi encontrado em 75 dos 89 crânios secos estudados (84,3%) [32/38 (84,2%) em mulheres versus 43/51 (84,3%) em homens, p> 0,05]. O forame parietal esteve presente bilateralmente em 44,73% das fêmeas e 54,9% dos machos. Uma ligeira assimetria foi encontrada entre os lados em relação à unilateralidade, o osso parietal direito com 21% contra 18% (esquerda) nas mulheres e 16% versus 14% (esquerda) nos homens (p> 0,05). O forame parietal acessório estava presente no parietal direito em 2,6% e em 7,9% no lado esquerdo das fêmeas, enquanto 5,9% e 3,9% dos machos apresentaram um forame parietal acessório nos lados direito ou esquerdo, respectivamente. Em todos os hemicranias com um forame parietal examinado, o forame parietal estava localizado na parte posterior do osso parietal (84 ± 8 mm do bregma masculino e 33 ± 8 mm de lambda, mulheres 84 ± 6 mm do bregma, 30 ± 6 mm de lambda), na proximidade da sutura sagital [masculino 7.1 ± 2.5 (min 1.9 - max 13.4) mm contra as mulheres, 7.4 ± 2.7 (min 2.2 - max 13.2) mm; Figura 2]. Houve uma correlação positiva (p = 0,0002, regressão linear) entre os forames parietais direito e esquerdo em relação à distância da linha média. A distância de um forame para o contralateral foi de 16 ± 4 mm nos homens e 18 ± 5 mm nas mulheres, respectivamente (p> 0,05). Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os sexos na distância entre o forame e a linha lateral, quer a direita quer à esquerda. Não houve diferenças estatisticamente significativas ao comparar a distância entre os forames direito e esquerdo, em homens e mulheres. A aparência externa do forame parietal (n = 120, com exceção do forame parietal acessório) foi uma forma redonda em todos, exceto em 4 forames, o contorno foi oval. Os resultados trazidos através desta pesquisa são de grande interesse para neurologistas, neurocirurgiões e radiologistas, já que se trata de estruturas que estão envolvidas em uma série de particularidades, como a de ser uma local para o acesso cirúrgico, agindo na regulação da pressão e temperatura intracraniana.Parietal emissary foramens are structures located in the parietal bones, through which vessels, called emissary veins, that help in intracranial drainage travel and have great advantages, as a place for surgical access; act by equalizing and regulating intracranial pressure; act on brain temperature regulation and function as safety valves during brain congestion. The objective of this study was to perform a morphological analysis of the parietal emissaries, evidencing their prevalence and variations with regard to the sexes. The foramina were analyzed for their shape, location and size; the analyzes were carried out in skulls of the Collection of the Human Bone Collection of the Academic Center of Vitoria. The parietal foramina was encountered in 75 of the 89 (84.3%) studied dry skulls [32/38 (84.2%) in women versus 43/51 (84.3%) in men, p>0.05]. The parietal foramen was present bilaterally in 44.73% of females and 54.9% of males. A slight asymmetry was encountered between sides regarding unilaterality, the right parietal bone with 21% versus 18% (left) in females and 16% versus 14% (left) in males (p>0.05). The accessory parietal foramen was present in the right parietal in 2.6% and in 7.9% on the left side of the females, while 5.9% and 3.9% of the males presented an accessory parietal foramen on the right or left sides, respectively. In all hemicrania with a parietal foramen examined, the parietal foramina located in the posterior part of the parietal bone (male 84 ± 8 mm from bregma and 33 ± 8 mm from lambda; female 84 ± 6 mm from bregma, 30 ± 6 mm from lambda), in the proximity of the sagittal suture [male 7.1 ± 2.5 (min 1.9 - max 13.4) mm versus female, 7.4 ± 2.7 (min 2.2 - max 13.2) mm; Figure 2]. There was a positive correlation (p=0.0002, linear regression) between the right and left parietal foramina regarding the distance from midline. The distance from a foramen to the contralateral one was 16 ± 4 mm in men and 18 ± 5 mm in women, respectively (p>0.05). No statistical differences were found between sexes in the distance between the foramen and the ipsilateral eurion either on the right or on the left. There were no statistically significant differences when comparing the distance between the right and left foramina, in men and women. The external appearance of the parietal foramina (n=120, with the exception of the accessory parietal foramina) was a round shape in all except 4 foramina which the contour was oval. The results brought about by this research are of great interest to neurologists, neurosurgeons and radiologists, since they are structures that are involved in a series of particularities, such as being a place for surgical access, acting in the regulation of pressure and temperature intracranial.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCrânioAnatomiaCaracteres sexuaisMorfometria dos forames emissários parietais: prevalência e variações relacionadas ao sexoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Maria Rosana de Souza Ferreira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Maria Rosana de Souza Ferreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1139https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Rosana%20de%20Souza%20Ferreira.pdf.jpg41ded086da0ac96de486192630891edcMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Maria Rosana de Souza Ferreira.pdfDISSERTAÇÃO Maria Rosana de Souza Ferreira.pdfapplication/pdf1669242https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32097/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Rosana%20de%20Souza%20Ferreira.pdf169eed0e475d492cac5ef1c856559272MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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