Geoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nova, Fátima Verônica Pereira Vila
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000004f0q
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10555
Resumo: A análise dos teores de nutrientes que se encontram nos ecossistemas é fundamental para o conhecimento de sua estrutura e funcionamento. Neste contexto, o comportamento físico-químico dos solos nas espécies de mangue do estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil, foi avaliado como subsídio na compreensão do ecossistema. Para tanto, foram realizadas duas campanhas (setembro/2011 e fevereiro/2012) para coleta de amostras de solos nas espécies Rhizhophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn, Avicennia schaueriana Stapf & Leechm. ex Moldenke e Conocarpus erectus L. As análises físico-químicas foram efetuadas no Instituto Agronômico de Pernambuco. Foram também medidos, in loco, a salinidade, pH e temperatura da água intersticial, bem como a temperatura do solo na superfície, a 20 cm de profundidade e do ar. Posteriormente, foi realizada uma Análise dos Componentes Principais com o software NTSYS, utilizando os dados abióticos e as espécies, baseado na análise da correlação momento-produto de Pearson. Os dados apontaram um gradiente de temperatura por espécie que seguiu a ordem ascendente R. mangle, L. racemosa, A. schauerianae C. erectus. R. mangle foi a espécie que apresentou maior adaptação às variações de salinidade. O solo ácido foi preferido pelas espécies R. mangle e L. racemosa, e o solo alcalino, por A. schaueriana e C. erectus.A concentração dos macronutrientes analisados, como o Magnésio, Sódio, Cálcio e Pótássio, que chegam ao ecossistema pelas marés, indicam a forte influência marinha no estuário do rio Maracaípe. A fonte dos sedimentos com a característica predominantemente arenosa para o estuário pode estar relacionada com o desmatamento dos mangues, restinga e vegetação adjacentes.A granulometria do solo parece ter influenciado mais nos processos físico-químicos nas espécies R. mangle e C. erectus, nas quais a Areia grossa apresentou maior influência na ACP em associação com os macronutrientes. Os resultados indicaram um padrão definido em relação a alguns parâmetros analisados para cada espécie como temperatura, potencial hidrogeniônico, concentrações de nutrientes, no entanto são necessárias análises complementares, como a concentração de matéria orgânica e composição mineralógica, para uma melhor compreensão dos processos físico-químicos no solo em cada espécie.
id UFPE_c0eb1946606a670e8030d52f3ddea35b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10555
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Nova, Fátima Verônica Pereira VilaTorres, Maria Fernanda Abrantes 2015-03-05T11:58:45Z2015-03-05T11:58:45Z2013-01-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10555ark:/64986/0013000004f0qA análise dos teores de nutrientes que se encontram nos ecossistemas é fundamental para o conhecimento de sua estrutura e funcionamento. Neste contexto, o comportamento físico-químico dos solos nas espécies de mangue do estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil, foi avaliado como subsídio na compreensão do ecossistema. Para tanto, foram realizadas duas campanhas (setembro/2011 e fevereiro/2012) para coleta de amostras de solos nas espécies Rhizhophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn, Avicennia schaueriana Stapf & Leechm. ex Moldenke e Conocarpus erectus L. As análises físico-químicas foram efetuadas no Instituto Agronômico de Pernambuco. Foram também medidos, in loco, a salinidade, pH e temperatura da água intersticial, bem como a temperatura do solo na superfície, a 20 cm de profundidade e do ar. Posteriormente, foi realizada uma Análise dos Componentes Principais com o software NTSYS, utilizando os dados abióticos e as espécies, baseado na análise da correlação momento-produto de Pearson. Os dados apontaram um gradiente de temperatura por espécie que seguiu a ordem ascendente R. mangle, L. racemosa, A. schauerianae C. erectus. R. mangle foi a espécie que apresentou maior adaptação às variações de salinidade. O solo ácido foi preferido pelas espécies R. mangle e L. racemosa, e o solo alcalino, por A. schaueriana e C. erectus.A concentração dos macronutrientes analisados, como o Magnésio, Sódio, Cálcio e Pótássio, que chegam ao ecossistema pelas marés, indicam a forte influência marinha no estuário do rio Maracaípe. A fonte dos sedimentos com a característica predominantemente arenosa para o estuário pode estar relacionada com o desmatamento dos mangues, restinga e vegetação adjacentes.A granulometria do solo parece ter influenciado mais nos processos físico-químicos nas espécies R. mangle e C. erectus, nas quais a Areia grossa apresentou maior influência na ACP em associação com os macronutrientes. Os resultados indicaram um padrão definido em relação a alguns parâmetros analisados para cada espécie como temperatura, potencial hidrogeniônico, concentrações de nutrientes, no entanto são necessárias análises complementares, como a concentração de matéria orgânica e composição mineralógica, para uma melhor compreensão dos processos físico-químicos no solo em cada espécie.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeoquímicaSolosMangueEstuário do rio MaracaípeGeoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Fátima Verônica Vila Nova.pdf.jpgDissertação Fátima Verônica Vila Nova.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1519https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10555/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20F%c3%a1tima%20Ver%c3%b4nica%20Vila%20Nova.pdf.jpg66eae621b235572d9a77891a99b17953MD55ORIGINALDissertação Fátima Verônica Vila Nova.pdfDissertação Fátima Verônica Vila Nova.pdfapplication/pdf2860725https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10555/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20F%c3%a1tima%20Ver%c3%b4nica%20Vila%20Nova.pdfdb1cb6bc6e2d9b296b031b61c4e06127MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10555/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10555/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação Fátima Verônica Vila Nova.pdf.txtDissertação Fátima Verônica Vila Nova.pdf.txtExtracted texttext/plain168691https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10555/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20F%c3%a1tima%20Ver%c3%b4nica%20Vila%20Nova.pdf.txt0c038dfc40a282b89482590397a26efaMD54123456789/105552019-10-25 16:20:20.515oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10555TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T19:20:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Geoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil
title Geoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil
spellingShingle Geoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil
Nova, Fátima Verônica Pereira Vila
Geoquímica
Solos
Mangue
Estuário do rio Maracaípe
title_short Geoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil
title_full Geoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil
title_fullStr Geoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil
title_full_unstemmed Geoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil
title_sort Geoquímica dos solos e as espécies arbóreas do ecossistema manguezal: estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil
author Nova, Fátima Verônica Pereira Vila
author_facet Nova, Fátima Verônica Pereira Vila
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nova, Fátima Verônica Pereira Vila
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Torres, Maria Fernanda Abrantes
contributor_str_mv Torres, Maria Fernanda Abrantes
dc.subject.por.fl_str_mv Geoquímica
Solos
Mangue
Estuário do rio Maracaípe
topic Geoquímica
Solos
Mangue
Estuário do rio Maracaípe
description A análise dos teores de nutrientes que se encontram nos ecossistemas é fundamental para o conhecimento de sua estrutura e funcionamento. Neste contexto, o comportamento físico-químico dos solos nas espécies de mangue do estuário do rio Maracaípe, Ipojuca/PE, Brasil, foi avaliado como subsídio na compreensão do ecossistema. Para tanto, foram realizadas duas campanhas (setembro/2011 e fevereiro/2012) para coleta de amostras de solos nas espécies Rhizhophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn, Avicennia schaueriana Stapf & Leechm. ex Moldenke e Conocarpus erectus L. As análises físico-químicas foram efetuadas no Instituto Agronômico de Pernambuco. Foram também medidos, in loco, a salinidade, pH e temperatura da água intersticial, bem como a temperatura do solo na superfície, a 20 cm de profundidade e do ar. Posteriormente, foi realizada uma Análise dos Componentes Principais com o software NTSYS, utilizando os dados abióticos e as espécies, baseado na análise da correlação momento-produto de Pearson. Os dados apontaram um gradiente de temperatura por espécie que seguiu a ordem ascendente R. mangle, L. racemosa, A. schauerianae C. erectus. R. mangle foi a espécie que apresentou maior adaptação às variações de salinidade. O solo ácido foi preferido pelas espécies R. mangle e L. racemosa, e o solo alcalino, por A. schaueriana e C. erectus.A concentração dos macronutrientes analisados, como o Magnésio, Sódio, Cálcio e Pótássio, que chegam ao ecossistema pelas marés, indicam a forte influência marinha no estuário do rio Maracaípe. A fonte dos sedimentos com a característica predominantemente arenosa para o estuário pode estar relacionada com o desmatamento dos mangues, restinga e vegetação adjacentes.A granulometria do solo parece ter influenciado mais nos processos físico-químicos nas espécies R. mangle e C. erectus, nas quais a Areia grossa apresentou maior influência na ACP em associação com os macronutrientes. Os resultados indicaram um padrão definido em relação a alguns parâmetros analisados para cada espécie como temperatura, potencial hidrogeniônico, concentrações de nutrientes, no entanto são necessárias análises complementares, como a concentração de matéria orgânica e composição mineralógica, para uma melhor compreensão dos processos físico-químicos no solo em cada espécie.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-01-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-05T11:58:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-05T11:58:45Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10555
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/0013000004f0q
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10555
identifier_str_mv ark:/64986/0013000004f0q
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10555/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20F%c3%a1tima%20Ver%c3%b4nica%20Vila%20Nova.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10555/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20F%c3%a1tima%20Ver%c3%b4nica%20Vila%20Nova.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10555/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10555/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10555/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20F%c3%a1tima%20Ver%c3%b4nica%20Vila%20Nova.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 66eae621b235572d9a77891a99b17953
db1cb6bc6e2d9b296b031b61c4e06127
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
0c038dfc40a282b89482590397a26efa
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172719551971328