Caraterização fitoquímica, atividade antioxidante in vitro e avaliação de toxicidade e atividades antinociceptiva e cicatrizante em mus musculus de extrato hidroetanólico de folhas de jatropha mollissima (POHL) baill

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CHAVES, Geane Rodrigues
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54299
Resumo: Jatropha mollissima (Pohl) Bail (Euphorbiaceae), conhecida popularmente como “pinhão- bravo”, planta medicinal nativa e endêmica do semiárido do Nordeste do Brasil, tem sido amplamente estudada quanto a sua atividade antiviral, por melhorar quadros de doenças respiratórias. Contudo, são poucos os estudos que avaliam a segurança de seu uso toxicológico agudo, a atividade antioxidante, antinociceptiva e cicatrizante do extrato hidroalcóolico de folhas de J. mollissima (JMLE, do inglês J. mollissima leaf extract). Em vista disso, neste trabalho após estudo prévio da fitoquímica no extrato das folhas por cromatografia de camada delgada (CCD) a presença de açúcares redutores, terpenos, derivados cinâmicos, flavonoides, fenóis e saponinas, foram evidenciados, e posteriormente a optimização analítica e separação dos compostos ocorreu por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), no qual se observou que os três últimos compostos acima descritos foram majoritários. Concomitantemente um estudo farmacológico foi realizado. JMLE apresentou alta concentração de compostos fenólicos (620,63 ± 1,47 mg EAG/g) e flavonoides (22,55 ± 0,55 mg EQ/g). O perfil em CLAE apresentou sinais cromatográficos correspondentes a flavonoides e a derivados cinâmicos. Observou-se a Vitexina com um teor expressivo de 1,104±0,0028 g%. JMLE apresentou capacidade antioxidante total pelo método do fosfomolibdênio com CI50 de 123,4±1,2 μg/mL e foi capaz de eliminar os radicais livres DPPH e ABTS+ (CI50 de 87,84±1,1 μg/mL e 49,08±0,7 μg/mL), respectivamente. O extrato das folhas também demonstrou baixa atividade hemolítica, promovendo 18,16% de hemólise na maior concentração testada (10 mg/mL). No ensaio de toxicidade aguda, não houve mortalidade nem alterações comportamentais, hematológicas e histopatológicas nos camundongos. Foi detectado redução do perfil lipídico (colesterol total, triglicerídeos, HDL, LDL e VLDL) quando comparado com o controle. O tratamento com JMLE nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg reduziu as contorções abdominais em 40,41%, 58,77% e 71,42%, respectivamente. No teste da dor induzida por formalina, o extrato nas doses de 50, 100 e 200 mg/kg reduziu o tempo de lambida da pata na primeira fase em 30,19%, 47,58% e 65,24%, respectivamente, enquanto na segunda fase, a redução foi de 40,49%, 58,05% e 79,30%. Naloxona ® (2 mg/kg, i.p.) inibiu o efeito de JMLE (200 mg/kg) em 65,54% na primeira fase e 86,39% na segunda fase do teste da formalina, indicando a participação de receptores opioides na ação do extrato. No teste de retirada de cauda, a administração oral de JMLE aumentou o tempo de latência em todos os períodos avaliados. O gel à base de JMLE (500 mg) apresentou resultados promissores na cicatrização das feridas em relação ao controle negativo. Adicionalmente, uma aplicação oral do extrato em dosagem única de até 2000 mg/kg foi atóxica. O tratamento com o gel promoveu redução de 60,94% e 51,97% nos níveis séricos de TNF-α e IL-1β. Assim, a JMLE mostrou propriedades farmacológicas promissoras e possivelmente os efeitos analgésicos em modelos de dor induzida por estímulos químicos e térmicos atuando pela via opiodérgica. Além de apresentar um efeito significativo na redução de feridas cutâneas com redução de citocinas pró-inflamatórias.
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Contudo, são poucos os estudos que avaliam a segurança de seu uso toxicológico agudo, a atividade antioxidante, antinociceptiva e cicatrizante do extrato hidroalcóolico de folhas de J. mollissima (JMLE, do inglês J. mollissima leaf extract). Em vista disso, neste trabalho após estudo prévio da fitoquímica no extrato das folhas por cromatografia de camada delgada (CCD) a presença de açúcares redutores, terpenos, derivados cinâmicos, flavonoides, fenóis e saponinas, foram evidenciados, e posteriormente a optimização analítica e separação dos compostos ocorreu por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), no qual se observou que os três últimos compostos acima descritos foram majoritários. Concomitantemente um estudo farmacológico foi realizado. JMLE apresentou alta concentração de compostos fenólicos (620,63 ± 1,47 mg EAG/g) e flavonoides (22,55 ± 0,55 mg EQ/g). O perfil em CLAE apresentou sinais cromatográficos correspondentes a flavonoides e a derivados cinâmicos. 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In view of this, in this work, after a previous study of the phytochemistry in the leaf extract by thin layer chromatography (TLC), the presence of reducing sugars, terpenes, cinnamic derivatives, flavonoids, phenols and saponins were highlighted, and subsequently analytical optimization and separation of the compounds occurred by high performance liquid chromatography (HPLC), in which it was observed that the last three compounds described above were the majority. At the same time, a pharmacological study was carried out. JMLE presented a high concentration of phenolic compounds (620.63 ± 1.47 mg EAG/g) and flavonoids (22.55 ± 0.55 mg EQ/g). The HPLC profile showed chromatographic signals corresponding to flavonoids and cinnamic derivatives. Vitexin was observed with a significant content of 1.104±0.0028 g%. JMLE presented total antioxidant capacity by the phosphomolybdenum method with IC50 of 123.4±1.2 μg/mL and was able to eliminate free radicals DPPH and ABTS+ (IC50 of 87.84±1.1 μg/mL and 49.08 ±0.7 μg/mL), respectively. The leaf extract also demonstrated low hemolytic activity, promoting 18.16% hemolysis at the highest concentration tested (10 mg/mL). In the acute toxicity test, there was no mortality or behavioral, hematological and histopathological changes in the mice. A reduction in the lipid profile (total cholesterol, triglycerides, HDL, LDL and VLDL) was detected when compared to the control. Treatment with JMLE at doses of 50, 100 and 200 mg/kg reduced abdominal contortions by 40.41%, 58.77% and 71.42%, respectively. In the formalin-induced pain test, the extract at doses of 50, 100 and 200 mg/kg reduced paw licking time in the first phase by 30.19%, 47.58% and 65.24%, respectively, while in the second phase, the reduction was 40.49%, 58.05% and 79.30%. Naloxone ® (2 mg/kg, i.p.) inhibited the effect of JMLE (200 mg/kg) by 65.54% in the first phase and 86.39% in the second phase of the formalin test, indicating the participation of opioid receptors in the action of the extract. In the tail flick test, oral administration of JMLE increased the time of latency in all periods evaluated. The JMLE- based gel (500 mg) showed promising results in wound healing compared to the negative control. Additionally, an oral application of the extract in a single dosage of up to 2000 mg/kg was non-toxic. Treatment with the gel promoted a reduction of 60.94% and 51.97% in serum levels of TNF-α and IL-1β. Thus, JMLE showed promising pharmacological properties and possibly analgesic effects in models of pain induced by chemical and thermal stimuli acting through the opioidergic pathway. In addition, it has a significant effect on reducing skin wounds with a reduction in pro-inflammatory cytokines.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEuphorbiaceaePinhão-bravoAnalgesiaCicatrizantePolifenóisCaraterização fitoquímica, atividade antioxidante in vitro e avaliação de toxicidade e atividades antinociceptiva e cicatrizante em mus musculus de extrato hidroetanólico de folhas de jatropha mollissima (POHL) baillinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Geane Rodrigues Chaves.pdfTESE Geane Rodrigues Chaves.pdfapplication/pdf1532793https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54299/1/TESE%20Geane%20Rodrigues%20Chaves.pdf3fd9cd5838b9933b6cfc6a25d1cd8f25MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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