Avaliação da segurança e da atividade antinociceptiva de um composto semissintético derivado de Tephrosia toxicaria Pers. em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VAL, Danielle Rocha do
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26661
Resumo: As disfunções temporomandibulares (DTM) abrangem uma série de problemas clínicos que envolvem os músculos mastigatórios e/ou articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas, sendo a segunda fonte mais comum de dor orofacial. Apesar da farmacoterapia diversa para tratamento das DTMs, nenhuma das intervenções terapêuticas disponíveis na atualidade é curativa, limitando-se, portanto a aliviar os sinais e sintomas da doença. Avaliar a segurança e a atividade antinociceptiva e anti-inflamatória de um composto semissintético derivado de Tephrosia toxicaria Pers. Realizou-se processo de hidrogenação da 5- hidroxi-6”,6”-dimetilcromeno-[2”,3”:7,8]-flavanona para obtenção 5-hidroxi-6”,6”-dimetilcromano-[2”,3”:7,8]-flavanona (PHO). Para avaliar os efeitos sistêmicos da administração subaguda, camundongos machos e fêmeas receberam diariamente PHO (10 μg/kg; per.os ou i.p.) durante 14 dias. O grupo controle recebeu solução salina durante o mesmo período. No 15º dia foi realizada eutanásia para avaliação de parâmetros bioquímicos e posterior análise histopatológica dos órgãos. Na toxicidade aguda camundongos machos e fêmeas em jejum receberam PHO (1, 10 e 100 mg/kg; per.os ou i.p.) ou solução salina, e foram observados por um período de 48 h. Para avaliação se o efeito farmacológico da PHO (10 μg/kg; per.os) interferia na atividade motora dos animais foi realizado o teste do rota rod em ratos. Avaliou-se ainda o efeito anti-inflamatório e antinociceptivo de PHO no modelo de hipernocicepção inflamatória induzida por formalina na ATM. Ratos foram pré-tratados (per.os.) com PHO (0,1, 1 ou 10 μg/kg) 60 min antes da injeção de formalina (1,5%) intraarticular (i.art.). O grupo Sham recebeu solução salina (i.art.) e o grupo Formalina recebeu formalina (1,5%) (i.art.). A resposta comportamental nociceptiva foi avaliada durante um período de observação de 45 min. Os tecidos periarticulares foram coletados para dosagem de TNF-α, IL-1β, IL-8, IL-10 pelo método ELISA e avaliação da expressão de ICAM-1 e CD55. Além disso, foram realizados os ensaios da análise da permeabilidade vascular. Em outra série de experimentos investigamos o envolvimento da via HO-1 e NO/GMPc/PKG/K+ATP no efeito antinoceceptivo de PHO. A partir do processo de hidrogenação, obteve-se 5-hidroxi-6”,6”-dimetilcromano-[2”,3”:7,8]-flavanona (PHO) que gerou o depósito de patente do nosso grupo sob número de registro: BR1020130287938 no INPI. PHO 10 μg/kg durante 14 dias não alterou a variação ponderal, o peso úmido dos órgãos e parâmetros bioquímicos em relação ao grupo salina. No teste de toxicidade aguda não ocorreu nenhuma morte em todas as doses administradas.No teste do Rota-rod não houve alteração motora nos grupos tratados com o composto. PHO 10 μg/kg) reduziu (p <0,05) a hipernocicepção inflamatória, quando comparado ao grupo formalina. Reduziu o extravasamento plasmático, os níveis TNF-α, IL-1β, IL-8 e aumentou IL-10 nos tecidos periarticulares quando comparado ao grupo formalina (p <0,05). A expressão de ICAM-1 e CD55 foi reduzida após a administração de PHO quando comparado ao grupo não tratado (p <0,05). O efeito antinociceptivo de PHO é multimodal, não atuando pela via do HO-1/GMPc/PKG, porém dependendo da integridade das vias do NO e canais K⁺ sensíveis a ATP. PHO posssui atividade antinociceptiva e anti-inflamatória, Não apresentando toxicidade, com valor biotecnológico para o tratamento de dor orofacial.
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Realizou-se processo de hidrogenação da 5- hidroxi-6”,6”-dimetilcromeno-[2”,3”:7,8]-flavanona para obtenção 5-hidroxi-6”,6”-dimetilcromano-[2”,3”:7,8]-flavanona (PHO). Para avaliar os efeitos sistêmicos da administração subaguda, camundongos machos e fêmeas receberam diariamente PHO (10 μg/kg; per.os ou i.p.) durante 14 dias. O grupo controle recebeu solução salina durante o mesmo período. No 15º dia foi realizada eutanásia para avaliação de parâmetros bioquímicos e posterior análise histopatológica dos órgãos. Na toxicidade aguda camundongos machos e fêmeas em jejum receberam PHO (1, 10 e 100 mg/kg; per.os ou i.p.) ou solução salina, e foram observados por um período de 48 h. Para avaliação se o efeito farmacológico da PHO (10 μg/kg; per.os) interferia na atividade motora dos animais foi realizado o teste do rota rod em ratos. Avaliou-se ainda o efeito anti-inflamatório e antinociceptivo de PHO no modelo de hipernocicepção inflamatória induzida por formalina na ATM. Ratos foram pré-tratados (per.os.) com PHO (0,1, 1 ou 10 μg/kg) 60 min antes da injeção de formalina (1,5%) intraarticular (i.art.). O grupo Sham recebeu solução salina (i.art.) e o grupo Formalina recebeu formalina (1,5%) (i.art.). A resposta comportamental nociceptiva foi avaliada durante um período de observação de 45 min. Os tecidos periarticulares foram coletados para dosagem de TNF-α, IL-1β, IL-8, IL-10 pelo método ELISA e avaliação da expressão de ICAM-1 e CD55. Além disso, foram realizados os ensaios da análise da permeabilidade vascular. Em outra série de experimentos investigamos o envolvimento da via HO-1 e NO/GMPc/PKG/K+ATP no efeito antinoceceptivo de PHO. A partir do processo de hidrogenação, obteve-se 5-hidroxi-6”,6”-dimetilcromano-[2”,3”:7,8]-flavanona (PHO) que gerou o depósito de patente do nosso grupo sob número de registro: BR1020130287938 no INPI. PHO 10 μg/kg durante 14 dias não alterou a variação ponderal, o peso úmido dos órgãos e parâmetros bioquímicos em relação ao grupo salina. No teste de toxicidade aguda não ocorreu nenhuma morte em todas as doses administradas.No teste do Rota-rod não houve alteração motora nos grupos tratados com o composto. PHO 10 μg/kg) reduziu (p <0,05) a hipernocicepção inflamatória, quando comparado ao grupo formalina. Reduziu o extravasamento plasmático, os níveis TNF-α, IL-1β, IL-8 e aumentou IL-10 nos tecidos periarticulares quando comparado ao grupo formalina (p <0,05). A expressão de ICAM-1 e CD55 foi reduzida após a administração de PHO quando comparado ao grupo não tratado (p <0,05). O efeito antinociceptivo de PHO é multimodal, não atuando pela via do HO-1/GMPc/PKG, porém dependendo da integridade das vias do NO e canais K⁺ sensíveis a ATP. PHO posssui atividade antinociceptiva e anti-inflamatória, Não apresentando toxicidade, com valor biotecnológico para o tratamento de dor orofacial.FACEPETemporomandibular disorders (TMD) encompass clinical conditions involving masticatory muscles and/or the temporomandibular joint (TMJ) as well as the associated structures. Even with the drug therapy available for the TMD treatment, none of the interventions are definitive since the treatments only relieve the symptoms associated with these disorders. To evaluate the safety, antinociceptive and anti-inflammatory activities of a semi-synthetic molecule derived from Tephrosia toxicaria Pers. 5-hydroxy-6”,6”-dimethyl chroman-[2”,3”:7,8]-flavone underwent hydrogenation, producing 5-hydroxy-6”,6”-dimethyl chromone - [2”,3”:7,8]-flavone (PHO). To evaluate systemic effects, male and female mice received daily PHO (10 μg/kg; per.os or i.p.) for 14 days. Negative control groups received saline solution. Animals were euthanised on day 15 to assess biochemical parameters and histopathological analysis of the organs. In the acute toxicity assay, male and female received PHO (10 μg/kg; per.os or i.p.) or saline solution, and were observed for 48 hours. PHO (10 μg/kg; per.os) was also assayed for motor impairment in the rota-rod test in rats. The anti-inflammatory and antinociceptive effects of PHO were assayed in the formalin-induced TMJ inflammatory hypernociception. Rats were pre-treated (per.os.) with PHO (0.1, 1 or 10 μg/kg) 60 min before intra-articular formalin (1.5%) injection. Sham groups received saline solution intra-articular injection. Nociceptive responses were evaluated during 45 minutes. Periarticular tissues were excised for TNF-α, IL-1β, IL-8, IL-10 levels (ELISA) and ICAM-1/CD55 expression. Further, the Evans blue vascular permeability assay was carried out. In another series of experiments, we investigated the involvement of the HO-1 and NO/GMPc/PKG/K+ATP pathways in the PHO nociceptive effects. 5-hydroxy-6”,6”-dimethyl chromone - [2”,3”:7,8]-flavone was patented under the registration number (BR1020130287938) at INPI. PHO 10 μg/kg did not alter body mass, wet organ weight, and biochemical parameters after 14 days. In the acute toxicity test, no death episode occurred at the tested doses. The rota-rod test showed no motor impairment. PHO (10 μg/kg) reduced (p<0.05) inflammatory hypernociception, vascular permeability, TNF-α, IL-1β, IL-8 levels, and promoted IL-10 level increase in the periarticular tissues. ICAM-1/CD55 expression was reduced after PHO administration. The PHO antinociceptive effect is polymodal, not acting via the HO-1/GMPc/PKG pathway, but depending on the NO and ATP-sensitive K⁺ channels integrity. PHO possesses antinociceptive and anti-inflammatory activities as well as it is not toxic in animals. This product, thus, presents biotechnological relevance in the treatment of orofacial pain.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pós Graduação Rede Nordeste de Biotecnologia - RENORBIOUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFitoquímicosToxicidade- testesDor orofacialAvaliação da segurança e da atividade antinociceptiva de um composto semissintético derivado de Tephrosia toxicaria Pers. em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Danielle Rocha do Val.pdf.jpgTESE Danielle Rocha do Val.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1192https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26661/5/TESE%20Danielle%20Rocha%20do%20Val.pdf.jpg140cbe6003f6ed1007b33e5679fcb28eMD55ORIGINALTESE Danielle Rocha do Val.pdfTESE Danielle Rocha do Val.pdfapplication/pdf2561298https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/26661/1/TESE%20Danielle%20Rocha%20do%20Val.pdf87a6411a7d7f0d8d8a4e52ec8cebcd8eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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