Morfologia descritiva e hemodinâmica dos aneurismas do sifão carotídeo
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17348 |
Resumo: | Os novos stents modificadores de fluxo apresentam elevadas taxas de sucesso obtidas no tratamento dos aneurismas que se desenvolvem na circunferência do sifão carotídeo. Esses aneurismas são bastante diversificados e apesar de dinâmicos muitas vezes são silenciosos. Além disso, sua história natural e seu comportamento biológico ainda são bastante desafiadores e incertos. Estudos experimentais tem recentemente demonstrado que a morfologia (remodelamento vascular) e as variações na hemodinâmica cerebral estariam envolvidos tanto na gênese bem como no desenvolvimento e na eventual ruptura dos aneurismas intracranianos. Outrossim, estudos populacionais tem evidenciado uma correlação entre a assimetria das artérias do polígono de Willis e o aparecimento de aneurismas em várias localizações dentro do polígono de Willis. Contudo, estudos específicos voltados para aos aneurismas localizados na circunferência do sifão carotídeo ainda não foram abordados. A presente tese teve como principal objetivo caracterizar o papel das variantes arteriais do círculo de Willis particularmente implicadas na gênese dos aneurismas da circunferência do sifão da carótida. Ao mesmo tempo, foi realizada uma análise de regressão para superar o desequilíbrio significativo entre homens e mulheres em relação a ambos: local do aneurisma e a presença de variantes arteriais do polígono. As duas variantes anatômicas do polígono de Willis consideradas no presente estudo foram a presença do segmento A1 dominante (Hipoplasia A1 contralateral) e a presença de artéria cerebral posterior (PCA) fetal. Realizamos um estudo casocontrole em um dos centros franceses de referência, e que também é um centro de classe mundial contendo cinco principais amostras: (1) Grupo 1, agrupando os aneurismas que se originam em algum ponto da circunferência do sifão carotídeo unilateralmente (n = 178); (2) Grupo 2, contendo aneurismas em algum ponto bilateralmente nos dois sifões carotídeos (n = 99); (3) Grupo 3, composto de sifões sem aneurismas contralaterais do grupo A1 (n = 178); (4) Grupo 4, contendo sifões de pacientes sem aneurismas (n = 210) e Grupo 5, controles combinados contendo os Grupos 3 e 4 (n=388). Em grupos equilibrados, a configuração tipo A1 do polígono de Willis parece ter um efeito protetor na gênese dos aneurismas. A configuração do tipo A1 foi significativamente mais encontrada no Grupo 3 (55/178) versus Grupo 1 (12/178) denotando provalvemente um efeito protetor no aparecimento dos aneurismas na região do sifão carotídeo (p<0.0001, OR 0.1617). A presença da A1 dominante foi significantemente maior no grupo 3 do que no grupo 1, tanto no grupo de homens (1/24 versus 11/24, p=0.0070, OR 0.0514) quanto de mulheres (44/154 versus 1/154, p<0.001, OR 0.1923). A associação incluindo ambas A1 dominante/ Fetal PCA foi encontrada apenas em 3/178 (1.6%) pacientes do grupo 1 (3/178) e um total de 13/178 dos sifões do grupo 3 (p = 0.0189, OR 0.2176). O novo conceito poderá ajudar na melhoria do screening e abrindo as portas para novas estratégias no tratamento dos aneurismas do sifão carotídeo. Nesta análise, também evidenciou-se que um grupo controle equilibrado pode reduzir o viés multivariado e, assim, melhorar as estimativas. Por conseguinte, são necessárias mais investigações com dados multicêntricos com abordagens analíticas melhoradas. Além disso, nessa tese discutimos sobre as biotecnologias aplicadas aos aneurismas intracranianos, apresentamos uma abordagem clínica e uma revisão histórica sobre as técnicas de tratamento dos aneurismas do sifão carotídeo, apresentamos as novas perspectivas sobre as variantes anatômicas aplicadas aos aneurismas intracranianos e propusemos uma nova classificação morfológica baseada nas áreas de susceptibilidade dos aneurismas do sifão carotídeo. Concluindo, o efeito protetor da presença das variantes anatômicas arteriais com hiperfluxo suporta a hipótese do uso da hemodinâmica cerebral como fator preditivo no desenvolvimento dos aneurismas intracranianos. Estudos adicionais são necessários com a inclusão dessas novas ferramentas tecnológicas que proporcionem acurácia nas medições de fluxo da circulação cerebral e dos aneurismas intracranianos permitindo a utilização na prática clínica. |
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AMBROSI, Patrícia BozzettoVALENÇA, Marcelo Moraes2016-07-13T16:37:18Z2016-07-13T16:37:18Z2016-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17348ark:/64986/0013000004btvOs novos stents modificadores de fluxo apresentam elevadas taxas de sucesso obtidas no tratamento dos aneurismas que se desenvolvem na circunferência do sifão carotídeo. Esses aneurismas são bastante diversificados e apesar de dinâmicos muitas vezes são silenciosos. Além disso, sua história natural e seu comportamento biológico ainda são bastante desafiadores e incertos. Estudos experimentais tem recentemente demonstrado que a morfologia (remodelamento vascular) e as variações na hemodinâmica cerebral estariam envolvidos tanto na gênese bem como no desenvolvimento e na eventual ruptura dos aneurismas intracranianos. Outrossim, estudos populacionais tem evidenciado uma correlação entre a assimetria das artérias do polígono de Willis e o aparecimento de aneurismas em várias localizações dentro do polígono de Willis. 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Realizamos um estudo casocontrole em um dos centros franceses de referência, e que também é um centro de classe mundial contendo cinco principais amostras: (1) Grupo 1, agrupando os aneurismas que se originam em algum ponto da circunferência do sifão carotídeo unilateralmente (n = 178); (2) Grupo 2, contendo aneurismas em algum ponto bilateralmente nos dois sifões carotídeos (n = 99); (3) Grupo 3, composto de sifões sem aneurismas contralaterais do grupo A1 (n = 178); (4) Grupo 4, contendo sifões de pacientes sem aneurismas (n = 210) e Grupo 5, controles combinados contendo os Grupos 3 e 4 (n=388). Em grupos equilibrados, a configuração tipo A1 do polígono de Willis parece ter um efeito protetor na gênese dos aneurismas. A configuração do tipo A1 foi significativamente mais encontrada no Grupo 3 (55/178) versus Grupo 1 (12/178) denotando provalvemente um efeito protetor no aparecimento dos aneurismas na região do sifão carotídeo (p<0.0001, OR 0.1617). 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Além disso, nessa tese discutimos sobre as biotecnologias aplicadas aos aneurismas intracranianos, apresentamos uma abordagem clínica e uma revisão histórica sobre as técnicas de tratamento dos aneurismas do sifão carotídeo, apresentamos as novas perspectivas sobre as variantes anatômicas aplicadas aos aneurismas intracranianos e propusemos uma nova classificação morfológica baseada nas áreas de susceptibilidade dos aneurismas do sifão carotídeo. Concluindo, o efeito protetor da presença das variantes anatômicas arteriais com hiperfluxo suporta a hipótese do uso da hemodinâmica cerebral como fator preditivo no desenvolvimento dos aneurismas intracranianos. Estudos adicionais são necessários com a inclusão dessas novas ferramentas tecnológicas que proporcionem acurácia nas medições de fluxo da circulação cerebral e dos aneurismas intracranianos permitindo a utilização na prática clínica.CAPESDespite the high success rates obtained with the new modifier flow stents in the treatment of intracranial aneurysms that develop on the circumference of the carotid siphon. These aneurysms are very diversified and despite being dynamic, often silent. Therefore, their natural history and biological behavior remain controversial and little understood. Recent experimental studies have widely shown the morphology (vascular remodeling) and variation in the cerebral hemodynamics would be involved both in the genesis as well as in the development and eventual rupture of intracranial aneurysms. In addition, population studies have shown a correlation between the asymmetry of arteries of the circle of Willis and the genesis of aneurysms in several locations within the circle of Willis. However, specific studies applied to the carotid siphon location has not yet been addressed. This thesis aimed to examine the association of arterial variants of Circle of Willis particularly implicated in the genesis of aneurysms within the circumference of the carotid siphon. At the same time, a regression analysis was performed to overcome the significant imbalance between men and women as compared to both the aneurysm site and the presence of arterial polygon variants. The two anatomical variants of the circle of Willis studied were the presence of dominant A1 segment (contralateral hypoplasia A1) and the presence of fetal-PCA. A case-control study was conducted derived from World-Class and French University referral Center with five different samples: (1) Group 1, composed by aneurysms that originate somewhere along the circumference of the carotid siphon unilaterally (n = 178); (2) Group 2, containing aneurysms at some point bilaterally in the two carotid siphons (n= 99); (3) Group 3, composed by contralateral healthy siphons of the group 1 (n = 178); (4) Group 4, containing siphons from healthy patients (n = 210) and Group 5, containing the combined control groups 3 and 4 (n = 388). In balanced groups, Circle of Willis with A1 dominance appears to have a protective effect in the genesis of carotid siphon aneurysms. The Willis polygon configuration with A1 dominance had a significantly higher frequency in Group 3 (55/178) vs. Group 1 (12/178) denoting a protective effect on the genesis of aneurysms in the carotid siphon region (p <0.0001, OR 0.1617). The presence of the dominant A1 had a significantly increased protection of an aneurysm development compared with the group of men (1/24 versus 11/24, p=0.0070, OR 0.0514) versus women (44/154 versus 1/154, p<0.001, OR 0.1923). Both A1/Fetal PCA dominance were founded in 3/178 (1.6%) patients of the group with a unilateral aneurysm (3/178) and 13/178 of the contralateral healthy siphons (p = 0.0189, OR 0.2176). The Willis polygon configuration with A1 dominance and PCA fetal variant may prevent the carotid siphon aneurysm development. The new concept might help in improvement f the screening and open the door for new strategies in the treatment of carotid siphon aneurysms. This analysis also showed that a balanced control group multivariate can reduce the bias, and thus improving the estimates. Therefore, more investigations are needed multicenter data with improved analytical approaches. In addition, this thesis contains chapters about the biotechnology applied to the intracranial aneurysms, the current approach and a historical review of endovascular techniques for the carotid siphon aneurysms, the new perspectives of use of cerebral hemodynamic applied to intracranial aneurysms and the proposal of a new morphological classification based on the areas susceptibility to carotid siphon aneurysms. Briefly, the protective effect of the presence of arterial anatomical variants supports the hypothesis of the use of cerebral hemodynamics as a predicting factor in the development of intracranial aneurysms. Additional experimental studies with the further accurate flow measurements of cerebral circulation with and without intracranial aneurysms then allowing the application of this new concept used in the clinical practice.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAneurismasArtériasBiotecnologiaMorfologia descritiva e hemodinâmica dos aneurismas do sifão carotídeoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Patricia Bozzetto Ambrosi.pdf.jpgTESE Patricia Bozzetto Ambrosi.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1236https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17348/5/TESE%20Patricia%20Bozzetto%20Ambrosi.pdf.jpgeb727c077b686c7fdd4ea01b877e7d52MD55ORIGINALTESE Patricia Bozzetto Ambrosi.pdfTESE Patricia Bozzetto Ambrosi.pdfapplication/pdf13945450https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17348/1/TESE%20Patricia%20Bozzetto%20Ambrosi.pdf42995fa6e7a24535932ea9d666bcb46dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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