Tecendo a alfabetização no chão da escola seriada e ciclada: a fabricação das práticas de alfabetização e a aprendizagem da escrita e da leitura pelas crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CRUZ, Magna do Carmo Silva
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13009
Resumo: O presente trabalho investiga a fabricação das práticas de alfabetização pelas professoras e a apropriação da escrita e da leitura pelas crianças dos três anos iniciais nas escolas organizadas em séries e ciclos, levando em conta o cotidiano escolar e as orientações da política educacional dos municípios investigados. Para tanto, algumas atividades foram realizadas: (i) identificação das estratégias oficiais propostas nos municípios para o desenvolvimento das práticas de alfabetização; (ii) avaliação da apropriação da escrita e da leitura pelas crianças; (iii) análise da fabricação das práticas de alfabetização por parte das professoras, visando à aprendizagem da escrita e da leitura pelas crianças; e, finalmente, (iv) discussão dos elementos que poderiam caracterizar estas metodologias de alfabetização. O elemento motivador para a presente investigação é a constatação de que, apesar da ampliação do processo de alfabetização para três anos, tanto nas escolas em ciclos como em séries, os índices oficiais referentes à qualidade da alfabetização das crianças nestas instituições ainda se apresentam de forma precária. Durante a elaboração deste trabalho, foram desenvolvidas três discussões teóricas: (1) reflexão sobre a relação entre a organização escolar e a alfabetização; (2) a reflexão sobre a progressão e a elaboração de expectativas de aprendizagens na alfabetização; e (3) a reflexão sobre a fabricação das práticas de alfabetização e a construção do cotidiano. A pesquisa foi desenvolvida nos três anos iniciais do Ensino Fundamental, em duas escolas (série e ciclos), com seis professoras e suas crianças. Os procedimentos metodológicos adotados: análise documental, entrevistas, observações em sala, diagnose de escrita (palavras e texto) e leitura (palavras, frases e textos) com as crianças no início, meio e fim de ano. Os resultados indicaram em relação à análise curricular que a proposta curricular do município de Camaragibe-PE apresenta-se organizada em torno dos eixos de forma articulada, aprofundada e sistematizada, possibilitando que as professoras tenham expectativas para a aprendizagem em cada ano do ciclo fundamental; já a proposta curricular do Recife-PE não apresenta de forma clara o que propõe para os três anos da alfabetização bem como não delimita as expectativas ao longo do processo. Apesar de pautarem-se em orientações oficiais diversas, a análise das práticas indicou que as professoras, de ambas as escolas, tinham metodologias semelhantes quanto ao ensino da leitura e da escrita em uma perspectiva de alfabetizar letrando. Sendo assim, foi-nos possível traçar alguns elementos que caracterizavam o “perfil alfabetizador” das mesmas, tais como: estabelecimento de uma rotina de atividades como elemento estruturante da prática; adoção de recursos diversificados; consideração da afetividade nas relações; busca pela progressão do ensino e estabelecimento de expectativas a cada ano; proposição de atividades que buscavam promover a apropriação, a consolidação e a sistematização da leitura e da escrita, apesar de ainda não apresentarem aprofundamento em relação à leitura e à produção textual; consideração da diversidade de agrupamentos, atendimento ajustado às crianças e posturas avaliativas em transição. A variável organização escolar não foi determinante para a efetivação da prática; as professoras fabricaram taticamente suas metodologias de ensino por serem comprometidas com a aprendizagem de todas as crianças. Em relação às aprendizagens, os resultados não apontaram uma diferença significativa nos Perfis Inicial e Final, entre as turmas de mesmo ano escolar; todas as turmas de mesmo ano escolar terminaram o ano letivo “tecnicamente iguais”. Porém, a análise qualitativa dos dados nos indicou que as crianças retidas no 2º ano da Escola Seriada estavam com o mesmo Perfil Final das que foram aprovadas nos 3º anos na Escola Ciclada e Seriada. Estas constatações corroboram a ideia de que a retenção no sistema seriado pode prejudicar as crianças da Escola Seriada em relação ao seu avanço na escolaridade sem de fato proporcionar aprendizagens.
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Para tanto, algumas atividades foram realizadas: (i) identificação das estratégias oficiais propostas nos municípios para o desenvolvimento das práticas de alfabetização; (ii) avaliação da apropriação da escrita e da leitura pelas crianças; (iii) análise da fabricação das práticas de alfabetização por parte das professoras, visando à aprendizagem da escrita e da leitura pelas crianças; e, finalmente, (iv) discussão dos elementos que poderiam caracterizar estas metodologias de alfabetização. O elemento motivador para a presente investigação é a constatação de que, apesar da ampliação do processo de alfabetização para três anos, tanto nas escolas em ciclos como em séries, os índices oficiais referentes à qualidade da alfabetização das crianças nestas instituições ainda se apresentam de forma precária. 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