Biologia pesqueira dos tubarões martelo (SPHYRNA SPP.) no Oceano Atlântico Sudoeste e Equatorial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BEZERRA, Natalia Priscila Alves
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25159
Resumo: O objetivo principal da presente tese consistiu em gerar informações a respeito das espécies de tubarões martelo do gênero Sphyrna, no que concernem as distribuições espaço-temporais de suas capturas, no uso de hábitats preferenciais e na capturabilidade dessas espécies no entorno dos montes submarinos no oceano Atlântico Sul e Equatorial. A fim de obter dados sobre as distribuições espaço-temporais das capturas do Sphyrna lewini, Sphyrna zygaena e Sphyrna mokarran para os anos de 2004 a 2011, foram avaliados 29.418 lançamentos oriundos da frota atuneira estrangeira e nacional que opera com espinhel pelágico no Atlântico Sudoeste e Equatorial. Nesse período, 6.172 tubarões martelo foram capturados, correspondendo a 0,4% do total das capturas da frota atuneira. A captura por unidade de esforço (CPUE) nominal calculada por trimestres apresentou uma tendência de maiores valores próximos as regiões equatorial e sul do Brasil. A média da CPUE nominal foi de 0,12 tubarões/1.000 anzóis. As observações sobre o uso do habitat foram concebidas através da implantação de sete marcas eletrônicas via satélite nos tubarões martelo (S. lewini) no entorno do arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). Com as informações dos locais de soltura das marcas e as geolocalizações fornecidas, foi possível inferir que os tubarões monitorados permaneceram nas circunvizinhanças do ASPSP, sugerindo fidelidade ao local. O padrão diário de movimentação vertical dos tubarões indicou a preferência por águas mais aquecidas, superiores a 25° C, e por profundidades de até 150 m. Contudo, a espécie realizou incursões frequentes a maiores profundidades, e ainda todos os mergulhos realizados nas zonas abaixo dos 500 m foram registrados exclusivamente durante o período noturno. A máxima profundidade atingida foi de 728 m, onde a temperatura mínima registrada foi igual a 5,6° C. Assim, os padrões de movimentação vertical indicaram que a espécie frequenta uma grande amplitude de profundidade e temperatura na coluna d’água, entre as zonas epipelágicas e mesopelágicas. Durante os experimentos para a marcação dos tubarões, uma fêmea da espécie S. zygaena foi capturada no ASPSP, o que caracterizou uma nova ocorrência para a região e também ampliou a área de extensão para a espécie. Para avaliar a relação entre as capturas dos tubarões martelo e os montes submarinos com o uso de espinhel, foram mensuradas as distâncias dos pontos de capturas e esforços até os montes submarinos mais próximos para o período de 1981 a 2011 no oceano Atlântico Sul e Equatorial. Os tubarões martelo totalizaram 59.556 das capturas para toda a área analisada, com 9.519 indivíduos (16%) capturados em distâncias de até 40 km dos montes submarinos. Devido às espécies de tubarões martelo apresentarem indícios de agregações nos montes submarinos, foi calculada a CPUE nominal e padronizada para as distâncias de 0 a 40 km dos montes submarinos, com maior índice registrado a 10 km dessas formações, onde a CPUE nominal foi de 0,90 tubarões/1.000 anzóis. A medida que as capturas se afastaram dos montes submarinos, o valor da CPUE calculada decresceu, sugerindo que essas formações representam áreas de prováveis agregações para os tubarões martelo.
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Nesse período, 6.172 tubarões martelo foram capturados, correspondendo a 0,4% do total das capturas da frota atuneira. A captura por unidade de esforço (CPUE) nominal calculada por trimestres apresentou uma tendência de maiores valores próximos as regiões equatorial e sul do Brasil. A média da CPUE nominal foi de 0,12 tubarões/1.000 anzóis. As observações sobre o uso do habitat foram concebidas através da implantação de sete marcas eletrônicas via satélite nos tubarões martelo (S. lewini) no entorno do arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). Com as informações dos locais de soltura das marcas e as geolocalizações fornecidas, foi possível inferir que os tubarões monitorados permaneceram nas circunvizinhanças do ASPSP, sugerindo fidelidade ao local. O padrão diário de movimentação vertical dos tubarões indicou a preferência por águas mais aquecidas, superiores a 25° C, e por profundidades de até 150 m. Contudo, a espécie realizou incursões frequentes a maiores profundidades, e ainda todos os mergulhos realizados nas zonas abaixo dos 500 m foram registrados exclusivamente durante o período noturno. A máxima profundidade atingida foi de 728 m, onde a temperatura mínima registrada foi igual a 5,6° C. Assim, os padrões de movimentação vertical indicaram que a espécie frequenta uma grande amplitude de profundidade e temperatura na coluna d’água, entre as zonas epipelágicas e mesopelágicas. Durante os experimentos para a marcação dos tubarões, uma fêmea da espécie S. zygaena foi capturada no ASPSP, o que caracterizou uma nova ocorrência para a região e também ampliou a área de extensão para a espécie. Para avaliar a relação entre as capturas dos tubarões martelo e os montes submarinos com o uso de espinhel, foram mensuradas as distâncias dos pontos de capturas e esforços até os montes submarinos mais próximos para o período de 1981 a 2011 no oceano Atlântico Sul e Equatorial. Os tubarões martelo totalizaram 59.556 das capturas para toda a área analisada, com 9.519 indivíduos (16%) capturados em distâncias de até 40 km dos montes submarinos. Devido às espécies de tubarões martelo apresentarem indícios de agregações nos montes submarinos, foi calculada a CPUE nominal e padronizada para as distâncias de 0 a 40 km dos montes submarinos, com maior índice registrado a 10 km dessas formações, onde a CPUE nominal foi de 0,90 tubarões/1.000 anzóis. A medida que as capturas se afastaram dos montes submarinos, o valor da CPUE calculada decresceu, sugerindo que essas formações representam áreas de prováveis agregações para os tubarões martelo.The aim of this thesis was to gather information about the species of hammerhead sharks of the genus Sphyrna focus focused on the spatial-temporal distributions of catches, habitat preferences and catchability of these species around seamounts in the South and Equatorial Atlantic Ocean. In order to obtain the spatial and temporal data of the Sphyrna lewini, Sphyrna zygaena e Sphyrna mokarran catches from 2004 to 2011 were analyzed 29,418 longline sets of foreign and national tuna longline vessels chartered in the Southwest and Equatorial Atlantic. In this period, 6,172 hammerhead sharks were caught representing 0.40% of catches. The spatial distribution of the mean catch per unit effort (CPUE) by quarters showed a trend of higher catches near the equatorial region and in southern Brazil. The CPUE mean was 0.12 sharks/1,000 hooks. Observations about habitat use were designed through the deployment of seven satellite electronic tags in the hammerhead shark (S. lewini) around of the Saint Peter and Saint Paul Archipelago (SPSPA). According to the release points and geolocations data hammerhead sharks stayed around SPSPA, suggesting local fidelity. The daily pattern of vertical movement of sharks indicates a preference for shallow waters higher than 25° C and for depths up to 150 m. However, the specimens made frequent dives at greater depths with all dives performed below 500 m depth during the night time period exclusively. The deepest diving recorded for 728 m where the minimum temperature was 5.6° C. Scalloped hammerhead sharks covered a wide extension of the water column ranging from the mixing layer to the mesopelagic zone. During the tagging experiments in SPSPA a female of the Sphyrna zygaena species was captured. This is the first confirmed occurrence of a smooth hammerhead shark in SPSPA that expanded the geographic range extension for the species. In order to evaluate the relationship between longline catches of hammerhead sharks and seamounts, the catch and effort distances to nearest seamounts were measured. From 1981 to 2011 in the South Atlantic Ocean and Equatorial 59,556 hammerhead sharks were captured in the total area with 9,519 (16 %) at a distance up to 40 km of the nearest seamount. Due to hammerhead shark species show signs of aggregation in seamounts, nominal and standardized CPUE were calculated for the 0-40 km distances of seamounts. The highest CPUE value (0.90 sharks/1,000 hooks) was calculated at 10 km from the seamount. As catches moved away from seamounts, the value of CPUE decreased, suggesting that formations probably like seamount aggregation for hammerhead sharks.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaElasmobrânquiosCaptura incidentalCPUEPSATComportamentoMontes submarinosOceano Atlântico SulBiologia pesqueira dos tubarões martelo (SPHYRNA SPP.) no Oceano Atlântico Sudoeste e Equatorialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Natalia Priscila Alves Bezerra.pdf.jpgTESE Natalia Priscila Alves Bezerra.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1333https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25159/5/TESE%20Natalia%20Priscila%20Alves%20Bezerra.pdf.jpgd0dac7b31968657ef4f2966636a325daMD55ORIGINALTESE Natalia Priscila Alves Bezerra.pdfTESE Natalia Priscila Alves Bezerra.pdfapplication/pdf2578466https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25159/1/TESE%20Natalia%20Priscila%20Alves%20Bezerra.pdf1781ce6f333d00fe8140aaf1fbe04bb9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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