Avaliação toxicológica e atividades antimicrobiana e antiinflamatória de extrato etanólico de folhas de Morus Alba L. (Moraceae)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18069 |
Resumo: | Morus alba L. (amoreira branca) é uma planta utilizada em todo o mundo no tratamento de diversas enfermidades, incluindo distúrbios inflamatórios. Essa planta tem origem asiática, mas demonstrou boa adaptação ao solo brasileiro. Diante da expansão do uso medicinal de M. alba, inclusive comercialmente, o presente trabalho teve por objetivos construir um painel de toxicidade para extrato etanólico das folhas dessa planta e determinar seu potencial como agente antimicrobiano e anti-inflamatório. O extrato foi analisado quanto à composição química por cromatografia em camada delgada. As análises toxicológicas realizadas foram: ensaio de letalidade para o microcrustáceo Artemia salina (concentrações: 100–1000 μg/mL); ensaio de toxicidade aguda por via oral para camundongos (doses: 300 e 2000 mg/kg); determinação da genotoxicidade in vivo para camundongos através do teste do micronúcleo (doses: 75, 150 e 300 mg/kg v.o.); e ensaios de citotoxicidade para as células tumorais humanas NCI-H292, HEp-2, HT-29, MCF-7 e HL-60 (concentração: 50 μg/mL). Na avaliação do potencial anti-inflamatório, foi utilizado o modelo de inflamação aguda induzida por carragenina em bolsão de ar (doses: 75, 150 e 300 mg/kg v.o.). A ação anti-inflamatória foi avaliada através da quantificação do número de leucócitos nos exsudatos coletados dos bolsões. Atividade antimicrobiana foi avaliada contra bactérias e fungos de importância médica. A análise fitoquímica revelou a presença de cumarinas, flavonoides, taninos e triterpenos no extrato, o qual não promoveu mortalidade dos náuplios de A. salina. No teste de toxicidade aguda, não houve mortalidade nem alterações comportamentais nos camundongos tratados com o extrato durante 14 dias. Contudo, a análise de parâmetros hematológicos e bioquímicos revelou que os animais que receberam a dose mais alta apresentaram valores significativamente (p < 0,05) menores de volume corpuscular médio eritrocitário (VCM) e concentração média de hemoglobina corpuscular (CMHC), bem como atividade aumentada de fosfatase alcalina no plasma. Nos tratamentos com o extrato a 300 e 2000 mg/kg, houve redução no número de leucócitos, com diminuição da percentagem de linfócitos e aumento na proporção de células segmentadas. Análise histopatológica dos órgãos dos animais tratados com o extrato a 2000 mg/kg revelou turgidez dos túbulos contorcidos renais, presença de infiltrado leucocitário ao redor da veia centrilobular hepática e elevada dispersão da polpa branca esplênica. Avaliação do potencial genotóxico in vivo revelou que o extrato não causou aumento na frequência de micronúcleos, em comparação com o controle negativo. O extrato também não demonstrou citotoxicidade para as linhagens celulares testadas. Com base nos resultados obtidos nos testes de toxicidade, o potencial anti-inflamatório do extrato foi avaliado utilizando doses menores e igual a 300 mg/kg. Foi verificada redução do número de leucócitos nos grupos tratados com 75 (56,8%), 150 (62,9%) e 300 (65,6%) mg/kg, em comparação com o grupo controle. A dose de 300 mg/kg mostrou efeito de inibição similar ao observado no grupo padrão, que recebeu indometacina a 10 mg/kg, i.p (64,7%). Por fim, o extrato apresentou atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans, Candida krusei, Candida tropicalis e Aspergillus flavus. Em conclusão, o extrato etanólico de folhas de M. alba apresentou potencial anti-inflamatório e antimicrobiano, não sendo letal nem apresentando efeito genotóxico para camundongos quando ingerido na dose de 300 mg/kg. Contudo, a utilização do extrato na dose de 2000 mg/kg deve ser evitada, devido às alterações bioquímicas, hematológicas e histopatológicas detectadas no ensaio de toxicidade aguda. |
id |
UFPE_c6ba89f79e07c5a4077ef5c810628718 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18069 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
OLIVEIRA, Alisson Macário dehttp://lattes.cnpq.br/1391628714654744http://lattes.cnpq.br/0869167120016962NAPOLEÃO, Thiago HenriqueSOUZA, Ivone Antonia de2016-12-12T13:41:02Z2016-12-12T13:41:02Z2015-08-13https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18069Morus alba L. (amoreira branca) é uma planta utilizada em todo o mundo no tratamento de diversas enfermidades, incluindo distúrbios inflamatórios. Essa planta tem origem asiática, mas demonstrou boa adaptação ao solo brasileiro. Diante da expansão do uso medicinal de M. alba, inclusive comercialmente, o presente trabalho teve por objetivos construir um painel de toxicidade para extrato etanólico das folhas dessa planta e determinar seu potencial como agente antimicrobiano e anti-inflamatório. O extrato foi analisado quanto à composição química por cromatografia em camada delgada. As análises toxicológicas realizadas foram: ensaio de letalidade para o microcrustáceo Artemia salina (concentrações: 100–1000 μg/mL); ensaio de toxicidade aguda por via oral para camundongos (doses: 300 e 2000 mg/kg); determinação da genotoxicidade in vivo para camundongos através do teste do micronúcleo (doses: 75, 150 e 300 mg/kg v.o.); e ensaios de citotoxicidade para as células tumorais humanas NCI-H292, HEp-2, HT-29, MCF-7 e HL-60 (concentração: 50 μg/mL). Na avaliação do potencial anti-inflamatório, foi utilizado o modelo de inflamação aguda induzida por carragenina em bolsão de ar (doses: 75, 150 e 300 mg/kg v.o.). A ação anti-inflamatória foi avaliada através da quantificação do número de leucócitos nos exsudatos coletados dos bolsões. Atividade antimicrobiana foi avaliada contra bactérias e fungos de importância médica. A análise fitoquímica revelou a presença de cumarinas, flavonoides, taninos e triterpenos no extrato, o qual não promoveu mortalidade dos náuplios de A. salina. No teste de toxicidade aguda, não houve mortalidade nem alterações comportamentais nos camundongos tratados com o extrato durante 14 dias. Contudo, a análise de parâmetros hematológicos e bioquímicos revelou que os animais que receberam a dose mais alta apresentaram valores significativamente (p < 0,05) menores de volume corpuscular médio eritrocitário (VCM) e concentração média de hemoglobina corpuscular (CMHC), bem como atividade aumentada de fosfatase alcalina no plasma. Nos tratamentos com o extrato a 300 e 2000 mg/kg, houve redução no número de leucócitos, com diminuição da percentagem de linfócitos e aumento na proporção de células segmentadas. Análise histopatológica dos órgãos dos animais tratados com o extrato a 2000 mg/kg revelou turgidez dos túbulos contorcidos renais, presença de infiltrado leucocitário ao redor da veia centrilobular hepática e elevada dispersão da polpa branca esplênica. Avaliação do potencial genotóxico in vivo revelou que o extrato não causou aumento na frequência de micronúcleos, em comparação com o controle negativo. O extrato também não demonstrou citotoxicidade para as linhagens celulares testadas. Com base nos resultados obtidos nos testes de toxicidade, o potencial anti-inflamatório do extrato foi avaliado utilizando doses menores e igual a 300 mg/kg. Foi verificada redução do número de leucócitos nos grupos tratados com 75 (56,8%), 150 (62,9%) e 300 (65,6%) mg/kg, em comparação com o grupo controle. A dose de 300 mg/kg mostrou efeito de inibição similar ao observado no grupo padrão, que recebeu indometacina a 10 mg/kg, i.p (64,7%). Por fim, o extrato apresentou atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans, Candida krusei, Candida tropicalis e Aspergillus flavus. Em conclusão, o extrato etanólico de folhas de M. alba apresentou potencial anti-inflamatório e antimicrobiano, não sendo letal nem apresentando efeito genotóxico para camundongos quando ingerido na dose de 300 mg/kg. Contudo, a utilização do extrato na dose de 2000 mg/kg deve ser evitada, devido às alterações bioquímicas, hematológicas e histopatológicas detectadas no ensaio de toxicidade aguda.CAPESFACEPECNPQMorus alba L. (white mulberry) is a plant used around the world for treatment of several infirmities, including inflammatory disorders. This plant is originated from Asia but showed good adaptation to Brazilian soil. In view of the expansion of the medicinal use of M. alba, including commercially, the present work aimed to build a toxicity panel for an ethanolic extract from leaves of this plant and to determine its potential as antimicrobial and anti-inflammatory agents. The extract was analyzed for chemical composition through thin layer chromatography. The toxicological analyses performed were: lethality assay with the microcrustacean Artemia salina (concentrations: 100–1000 μg/mL); acute oral toxicity assay to mice (doses: 300 and 2000 mg/kg); determination of in vivo genotoxicity to mice by micronucleus test (doses: 75, 150 and 300 mg/kg per os); and cytotoxicity assays to the human tumor cells NCI-H292, HEp-2, HT-29, MCF-7 and HL-60 (concentration: 50 μg/mL). In the evaluation of anti-inflammatory potential, it was used the model of acute inflammation induced by carrageenan in air pouch (doses: 75, 150 and 300 mg/kg per os). The anti-inflammatory action was evaluated by the quantification of the number of leukocytes in exudates collected from the pouches. Antimicrobial activity was evaluated against bacteria and fungi of medical importance. The phytochemical analysis revealed the presence of coumarins, flavonoids, tannins and triterpenes in the extract, which did not promote mortality of A. salina nauplii. In the acute oral toxicity assay, there was no mortality or behavioral alterations in mice treated with the extract during 14 days. However, the analysis of hematologic and biochemical parameters revealed that animals that received the highest dose showed significantly (p < 0.05) lower values of mean erythrocyte corpuscular volume (MCV) and mean concentration of corpuscular hemoglobin (MCHC) as well as increased activity of alkaline phosphatase in plasma. In the treatments with the extract at 300 and 2000 mg/kg, there was reduction in the number of leukocytes, with decrease of lymphocyte percentage and increase in the proportion of segmented cells. Histopathological analysis of the organs from animals treated with the extract at 2000 mg/kg revealed turgidity of renal contorted tubules, presence of leukocyte infiltration around the hepatic centrilobular vein and high dispersion of the spleen white pulp. Evaluation of the in vivo genotoxic potential revealed that the extract did not cause increase in the frequency of micronuclei, in comparison with negative control. The extract also did not show cytotoxicity to the cell lines tested. Based on the results obtained in the toxicity assays, the anti-inflammatory potential of the extract was evaluated using doses lower and equal to 300 mg/kg. It was verified a reduction in the number of leukocytes in the groups treated with the extract at 75 (56.8%), 150 (62.9%) and 300 (65.6%) mg/kg, in comparison with control group. The dose of 300 mg/kg showed inhibitory effect similar to that observed in the standard group, which received indometacin 10 mg/kg, i.p (64.7%). Finally, the extract showed antimicrobial activity against Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans, Candida krusei, Candida tropicalis and Aspergillus flavus. In conclusion, the ethanolic extract from M. alba leaves showed anti-inflammatory and antimicrobial potential, being not lethal and showing no genotoxic effect when ingested by mice at the dose of 300 mg/kg. However, the use of the extract at 2000 mg/kg should be avoided, due to the biochemical, hematological and histopathological alterations detected in the acute toxicity assay.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessamoreira brancaanálise toxicológicagenotoxicidadecitotoxicidadeatividade antimicrobianainflamação agudawhite mulberrytoxicological analysisgenotoxicitycytotoxicityantimicrobial activityacute inflammationAvaliação toxicológica e atividades antimicrobiana e antiinflamatória de extrato etanólico de folhas de Morus Alba L. (Moraceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALAlisson_Disssertação_Final_2015.pdfAlisson_Disssertação_Final_2015.pdfapplication/pdf4745802https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18069/1/Alisson_Dissserta%c3%a7%c3%a3o_Final_2015.pdf6e96787b9b69ca08b2dfe6e99ae18b3fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18069/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18069/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTAlisson_Disssertação_Final_2015.pdf.txtAlisson_Disssertação_Final_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain150484https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18069/4/Alisson_Dissserta%c3%a7%c3%a3o_Final_2015.pdf.txt021df244898f576463139b8ad3e1e1f9MD54THUMBNAILAlisson_Disssertação_Final_2015.pdf.jpgAlisson_Disssertação_Final_2015.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1346https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18069/5/Alisson_Dissserta%c3%a7%c3%a3o_Final_2015.pdf.jpg4d482f029d4290a4507300fa5f32ef63MD55123456789/180692019-10-25 02:22:36.248oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18069TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:22:36Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação toxicológica e atividades antimicrobiana e antiinflamatória de extrato etanólico de folhas de Morus Alba L. (Moraceae) |
title |
Avaliação toxicológica e atividades antimicrobiana e antiinflamatória de extrato etanólico de folhas de Morus Alba L. (Moraceae) |
spellingShingle |
Avaliação toxicológica e atividades antimicrobiana e antiinflamatória de extrato etanólico de folhas de Morus Alba L. (Moraceae) OLIVEIRA, Alisson Macário de amoreira branca análise toxicológica genotoxicidade citotoxicidade atividade antimicrobiana inflamação aguda white mulberry toxicological analysis genotoxicity cytotoxicity antimicrobial activity acute inflammation |
title_short |
Avaliação toxicológica e atividades antimicrobiana e antiinflamatória de extrato etanólico de folhas de Morus Alba L. (Moraceae) |
title_full |
Avaliação toxicológica e atividades antimicrobiana e antiinflamatória de extrato etanólico de folhas de Morus Alba L. (Moraceae) |
title_fullStr |
Avaliação toxicológica e atividades antimicrobiana e antiinflamatória de extrato etanólico de folhas de Morus Alba L. (Moraceae) |
title_full_unstemmed |
Avaliação toxicológica e atividades antimicrobiana e antiinflamatória de extrato etanólico de folhas de Morus Alba L. (Moraceae) |
title_sort |
Avaliação toxicológica e atividades antimicrobiana e antiinflamatória de extrato etanólico de folhas de Morus Alba L. (Moraceae) |
author |
OLIVEIRA, Alisson Macário de |
author_facet |
OLIVEIRA, Alisson Macário de |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1391628714654744 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0869167120016962 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Alisson Macário de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
NAPOLEÃO, Thiago Henrique |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SOUZA, Ivone Antonia de |
contributor_str_mv |
NAPOLEÃO, Thiago Henrique SOUZA, Ivone Antonia de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
amoreira branca análise toxicológica genotoxicidade citotoxicidade atividade antimicrobiana inflamação aguda white mulberry toxicological analysis genotoxicity cytotoxicity antimicrobial activity acute inflammation |
topic |
amoreira branca análise toxicológica genotoxicidade citotoxicidade atividade antimicrobiana inflamação aguda white mulberry toxicological analysis genotoxicity cytotoxicity antimicrobial activity acute inflammation |
description |
Morus alba L. (amoreira branca) é uma planta utilizada em todo o mundo no tratamento de diversas enfermidades, incluindo distúrbios inflamatórios. Essa planta tem origem asiática, mas demonstrou boa adaptação ao solo brasileiro. Diante da expansão do uso medicinal de M. alba, inclusive comercialmente, o presente trabalho teve por objetivos construir um painel de toxicidade para extrato etanólico das folhas dessa planta e determinar seu potencial como agente antimicrobiano e anti-inflamatório. O extrato foi analisado quanto à composição química por cromatografia em camada delgada. As análises toxicológicas realizadas foram: ensaio de letalidade para o microcrustáceo Artemia salina (concentrações: 100–1000 μg/mL); ensaio de toxicidade aguda por via oral para camundongos (doses: 300 e 2000 mg/kg); determinação da genotoxicidade in vivo para camundongos através do teste do micronúcleo (doses: 75, 150 e 300 mg/kg v.o.); e ensaios de citotoxicidade para as células tumorais humanas NCI-H292, HEp-2, HT-29, MCF-7 e HL-60 (concentração: 50 μg/mL). Na avaliação do potencial anti-inflamatório, foi utilizado o modelo de inflamação aguda induzida por carragenina em bolsão de ar (doses: 75, 150 e 300 mg/kg v.o.). A ação anti-inflamatória foi avaliada através da quantificação do número de leucócitos nos exsudatos coletados dos bolsões. Atividade antimicrobiana foi avaliada contra bactérias e fungos de importância médica. A análise fitoquímica revelou a presença de cumarinas, flavonoides, taninos e triterpenos no extrato, o qual não promoveu mortalidade dos náuplios de A. salina. No teste de toxicidade aguda, não houve mortalidade nem alterações comportamentais nos camundongos tratados com o extrato durante 14 dias. Contudo, a análise de parâmetros hematológicos e bioquímicos revelou que os animais que receberam a dose mais alta apresentaram valores significativamente (p < 0,05) menores de volume corpuscular médio eritrocitário (VCM) e concentração média de hemoglobina corpuscular (CMHC), bem como atividade aumentada de fosfatase alcalina no plasma. Nos tratamentos com o extrato a 300 e 2000 mg/kg, houve redução no número de leucócitos, com diminuição da percentagem de linfócitos e aumento na proporção de células segmentadas. Análise histopatológica dos órgãos dos animais tratados com o extrato a 2000 mg/kg revelou turgidez dos túbulos contorcidos renais, presença de infiltrado leucocitário ao redor da veia centrilobular hepática e elevada dispersão da polpa branca esplênica. Avaliação do potencial genotóxico in vivo revelou que o extrato não causou aumento na frequência de micronúcleos, em comparação com o controle negativo. O extrato também não demonstrou citotoxicidade para as linhagens celulares testadas. Com base nos resultados obtidos nos testes de toxicidade, o potencial anti-inflamatório do extrato foi avaliado utilizando doses menores e igual a 300 mg/kg. Foi verificada redução do número de leucócitos nos grupos tratados com 75 (56,8%), 150 (62,9%) e 300 (65,6%) mg/kg, em comparação com o grupo controle. A dose de 300 mg/kg mostrou efeito de inibição similar ao observado no grupo padrão, que recebeu indometacina a 10 mg/kg, i.p (64,7%). Por fim, o extrato apresentou atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans, Candida krusei, Candida tropicalis e Aspergillus flavus. Em conclusão, o extrato etanólico de folhas de M. alba apresentou potencial anti-inflamatório e antimicrobiano, não sendo letal nem apresentando efeito genotóxico para camundongos quando ingerido na dose de 300 mg/kg. Contudo, a utilização do extrato na dose de 2000 mg/kg deve ser evitada, devido às alterações bioquímicas, hematológicas e histopatológicas detectadas no ensaio de toxicidade aguda. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-08-13 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-12-12T13:41:02Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-12-12T13:41:02Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18069 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18069 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18069/1/Alisson_Dissserta%c3%a7%c3%a3o_Final_2015.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18069/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18069/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18069/4/Alisson_Dissserta%c3%a7%c3%a3o_Final_2015.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18069/5/Alisson_Dissserta%c3%a7%c3%a3o_Final_2015.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
6e96787b9b69ca08b2dfe6e99ae18b3f 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 021df244898f576463139b8ad3e1e1f9 4d482f029d4290a4507300fa5f32ef63 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310656482869248 |