Afetividade de crianças em situação de fracasso e de suas professoras: dimensões do aprender a ler em dois contextos culturais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes Sales, Vilmária
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4231
Resumo: Este trabalho objetiva descrever as expressões de afetividade de crianças que vivenciam situações de fracasso escolar e de seus professores, em dois contextos culturais Brasil e México, desvendando fatores macro e micro sociais no processo de aprender, ensinar e avaliar. A afetividade é enfocada pela concepção de Henry Wallon, que considerou o desenvolvimento infantil de modo integrado em seus aspectos motores, socioafetivos e cognitivos, evidenciando a importância da emoção como fator de sobrevivência física e psíquica. Emoções e sentimentos circunscrevem as relações afetivas de crianças e professores dentro da escola. O presente trabalho descreve os processos afetivos que perpassam as interações criança-criança e criança-professor, que vivenciam situações de fracasso escolar. Adotamos a concepção de Bernard Charlot de que existem situações de fracasso quando não ocorrem transformações dos saberes das crianças. Um momento especialmente evidente na constatação do sucesso ou fracasso é o da aquisição da leitura. O procedimento metodológico utilizado nesta investigação foi o de grupos focais com crianças repetentes e com seus professores (no Brasil, 3 grupos de crianças e 3 de professores; no México, 4 grupos de crianças e 2 de professores). Outro procedimento foi o de encenações de aulas de leitura por parte dessas crianças. Nos grupos focais, os resultados indicaram emoções de raiva, tristeza e vergonha das crianças brasileiras diante das reprovações; enquanto emoções de tristeza, vergonha e timidez foram expressas pelas crianças mexicanas ao se defrontarem com situações de dificuldade com a leitura. Os meninos brasileiros atribuíram seu fracasso à bagunça que faziam na aula; as meninas, ao fato de não saberem ler. A maioria das crianças brasileiras afirmou não receber ajuda da professora nem dos amigos, enquanto as mexicanas disseram receber tal ajuda. Os saberes das crianças brasileiras e mexicanas foram semelhantes e ambas utilizaram estratégias parecidas para esconder a vergonha de não saberem ler. Nas encenações, as dificuldades de leitura foram confirmadas e a emoção predominante foi a vergonha observadas em ambos os grupos. Os professores brasileiros apresentaram sentimentos de impotência diante do fracasso dos alunos, enquanto os mexicanos omitiram seus sentimentos em relação às dificuldades dos alunos, mas apresentaram satisfação diante de sua aprendizagem. Os dois grupos de professores se assemelharam quanto as suas concepções sobre os processos avaliativos, notadamente com relação à reprovação. Professores brasileiros e mexicanos não consideraram as emoções infantis embora estivessem conscientes de que a reprovação é danosa para a criança. Atentam, predominantemente, aos aspectos cognitivos comparativamente aos afetivos, mas desconsideram os saberes prévios das crianças em seu processo de aquisição da leitura. A concepção dos professores sobre fracasso escolar e suas causas em ambos os contextos culturais foram convergentes ao atribuírem a responsabilidade de tal fracasso aos déficits intelectuais, de atenção e de interesse da criança, bem como à falta de capital cultural dos pais
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A afetividade é enfocada pela concepção de Henry Wallon, que considerou o desenvolvimento infantil de modo integrado em seus aspectos motores, socioafetivos e cognitivos, evidenciando a importância da emoção como fator de sobrevivência física e psíquica. Emoções e sentimentos circunscrevem as relações afetivas de crianças e professores dentro da escola. O presente trabalho descreve os processos afetivos que perpassam as interações criança-criança e criança-professor, que vivenciam situações de fracasso escolar. Adotamos a concepção de Bernard Charlot de que existem situações de fracasso quando não ocorrem transformações dos saberes das crianças. Um momento especialmente evidente na constatação do sucesso ou fracasso é o da aquisição da leitura. O procedimento metodológico utilizado nesta investigação foi o de grupos focais com crianças repetentes e com seus professores (no Brasil, 3 grupos de crianças e 3 de professores; no México, 4 grupos de crianças e 2 de professores). Outro procedimento foi o de encenações de aulas de leitura por parte dessas crianças. Nos grupos focais, os resultados indicaram emoções de raiva, tristeza e vergonha das crianças brasileiras diante das reprovações; enquanto emoções de tristeza, vergonha e timidez foram expressas pelas crianças mexicanas ao se defrontarem com situações de dificuldade com a leitura. Os meninos brasileiros atribuíram seu fracasso à bagunça que faziam na aula; as meninas, ao fato de não saberem ler. A maioria das crianças brasileiras afirmou não receber ajuda da professora nem dos amigos, enquanto as mexicanas disseram receber tal ajuda. Os saberes das crianças brasileiras e mexicanas foram semelhantes e ambas utilizaram estratégias parecidas para esconder a vergonha de não saberem ler. Nas encenações, as dificuldades de leitura foram confirmadas e a emoção predominante foi a vergonha observadas em ambos os grupos. Os professores brasileiros apresentaram sentimentos de impotência diante do fracasso dos alunos, enquanto os mexicanos omitiram seus sentimentos em relação às dificuldades dos alunos, mas apresentaram satisfação diante de sua aprendizagem. Os dois grupos de professores se assemelharam quanto as suas concepções sobre os processos avaliativos, notadamente com relação à reprovação. Professores brasileiros e mexicanos não consideraram as emoções infantis embora estivessem conscientes de que a reprovação é danosa para a criança. Atentam, predominantemente, aos aspectos cognitivos comparativamente aos afetivos, mas desconsideram os saberes prévios das crianças em seu processo de aquisição da leitura. A concepção dos professores sobre fracasso escolar e suas causas em ambos os contextos culturais foram convergentes ao atribuírem a responsabilidade de tal fracasso aos déficits intelectuais, de atenção e de interesse da criança, bem como à falta de capital cultural dos paisCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessComparação Intercultural.Interação SocialAquisição de LeituraFracasso EscolarAfetividadeAfetividade de crianças em situação de fracasso e de suas professoras: dimensões do aprender a ler em dois contextos culturaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo974_1.pdf.jpgarquivo974_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1305https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4231/4/arquivo974_1.pdf.jpg4c21d7c0ef101bb7156cc13dd6cca490MD54ORIGINALarquivo974_1.pdfapplication/pdf1353255https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4231/1/arquivo974_1.pdf68ec1d00d36a7acee8688d9735d68e80MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4231/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo974_1.pdf.txtarquivo974_1.pdf.txtExtracted texttext/plain604455https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/4231/3/arquivo974_1.pdf.txt946e0036c2170b9838f790ebcddece38MD53123456789/42312019-10-25 03:12:44.69oai:repositorio.ufpe.br:123456789/4231Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:12:44Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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