Quantificação de ácidos graxos da biomassa de Mucorales Coprófilos do semiárido de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Carlos Alberto Fragoso de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25062
Resumo: Mucorales são fungos morfologicamente simples pertencentes ao subfilo Mucoromycotina, caracterizados pela produção de esporos de origem sexuada, denominados zigósporos. Em maioria, esses microrganismos são sapróbios e comumente isolados de solo, excrementos, grãos estocados, plantas, de outros fungos, de vertebrados e invertebrados. Embora os Mucorales tenham sido estudados em alguns países, como Brasil, Estados Unidos, China, Índia e Inglaterra, poucos são os relatos sobre a comunidade desses fungos em regiões semiáridas. Espécies dessa ordem têm sido amplamente estudadas, não apenas pelas relações ecológicas que estabelecem com outros seres nos ecossistemas, mas pelo elevado potencial biotecnológico que apresentam, tendo algumas sido citadas como promissoras para a produção de biosisel. Desta forma, essa dissertação teve como objetivos inventariar e comparar as comunidades de Mucorales em excrementos de diferentes espécies e raças de animais herbívoros do semiárido de Pernambuco, pela frequência de ocorrência e riqueza de espécies, bem como conhecer e quantificar os ácidos graxos da biomassa dos táxons. Foram realizadas oito coletas de excrementos de bovinos (Bos taurus L.), caprinos (Capra hircus L.) e ovinos (Ovis aries L.) nas estações do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), localizadas nas cidades de Arcoverde, Serra Talhada e Sertânia. As amostras foram acondicionadas em sacos plásticos limpos, transportadas ao laboratório e incubadas em câmaras úmidas, em triplicata, por 10 dias. Para a extração de ácidos graxos, inóculos utilizados para o crescimento em meio líquido foram obtidos a partir de culturas crescidas em placas de Petri contendo BDA durante cinco dias a 28ºC. Após este período, blocos de gelose foram transferidos para os Erlenmeyers contendo 100 mL de MEA e incubados a 28°C por 7 dias, sob rotação. Após o crescimento, 10 mg da biomassa de cada espécie foram pesadas para a extração e metilação dos ácidos graxos e, em seguida, analisadas por cromatografia gasosa. Foram isolados 24 táxons de Mucorales distribuídos entre Absidia, Circinella, Cunninghamella, Lichthemia, Mucor, Pilobolus, Rhizopus e Syncephalastrum. Os excrementos de ovinos apresentam maior riqueza de espécies de Mucorales, seguidos pelos de bovinos, sendo M. circinelloides f. griseocyanus o mais frequente, seguido por M. ramosissimus. A composição das espécies de Mucorales foi mais similar entre as raças Guzerá e Sindi (bovinos), seguidas por Girolando (bovino) e Morada Nova (ovino). Treze ácidos graxos diferentes foram encontrados na biomassa dos Mucorales, estando os ácidos palmítico e o oléico presentes em todas as espécies analisadas. Maiores concentrações de ácidos graxos foram verificadas para o ácido oléico em M. circinelloides f. griseocyanus e em C. echinulata var. echinulata, tendo Lichtheimia brasiliensis apresentado a mais variada composição desses ácidos.
id UFPE_c85c90a99658ceeeb751dd7c1c54a64e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25062
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SOUZA, Carlos Alberto Fragoso dehttp://lattes.cnpq.br/5595043515618764http://lattes.cnpq.br/4167081362896236SANTIAGO, André Luiz Cabral Monteiro de AzevedoGUSMAO, Norma Buarque de2018-07-12T21:39:13Z2018-07-12T21:39:13Z2015-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25062Mucorales são fungos morfologicamente simples pertencentes ao subfilo Mucoromycotina, caracterizados pela produção de esporos de origem sexuada, denominados zigósporos. Em maioria, esses microrganismos são sapróbios e comumente isolados de solo, excrementos, grãos estocados, plantas, de outros fungos, de vertebrados e invertebrados. Embora os Mucorales tenham sido estudados em alguns países, como Brasil, Estados Unidos, China, Índia e Inglaterra, poucos são os relatos sobre a comunidade desses fungos em regiões semiáridas. Espécies dessa ordem têm sido amplamente estudadas, não apenas pelas relações ecológicas que estabelecem com outros seres nos ecossistemas, mas pelo elevado potencial biotecnológico que apresentam, tendo algumas sido citadas como promissoras para a produção de biosisel. Desta forma, essa dissertação teve como objetivos inventariar e comparar as comunidades de Mucorales em excrementos de diferentes espécies e raças de animais herbívoros do semiárido de Pernambuco, pela frequência de ocorrência e riqueza de espécies, bem como conhecer e quantificar os ácidos graxos da biomassa dos táxons. Foram realizadas oito coletas de excrementos de bovinos (Bos taurus L.), caprinos (Capra hircus L.) e ovinos (Ovis aries L.) nas estações do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), localizadas nas cidades de Arcoverde, Serra Talhada e Sertânia. As amostras foram acondicionadas em sacos plásticos limpos, transportadas ao laboratório e incubadas em câmaras úmidas, em triplicata, por 10 dias. Para a extração de ácidos graxos, inóculos utilizados para o crescimento em meio líquido foram obtidos a partir de culturas crescidas em placas de Petri contendo BDA durante cinco dias a 28ºC. Após este período, blocos de gelose foram transferidos para os Erlenmeyers contendo 100 mL de MEA e incubados a 28°C por 7 dias, sob rotação. Após o crescimento, 10 mg da biomassa de cada espécie foram pesadas para a extração e metilação dos ácidos graxos e, em seguida, analisadas por cromatografia gasosa. Foram isolados 24 táxons de Mucorales distribuídos entre Absidia, Circinella, Cunninghamella, Lichthemia, Mucor, Pilobolus, Rhizopus e Syncephalastrum. Os excrementos de ovinos apresentam maior riqueza de espécies de Mucorales, seguidos pelos de bovinos, sendo M. circinelloides f. griseocyanus o mais frequente, seguido por M. ramosissimus. A composição das espécies de Mucorales foi mais similar entre as raças Guzerá e Sindi (bovinos), seguidas por Girolando (bovino) e Morada Nova (ovino). Treze ácidos graxos diferentes foram encontrados na biomassa dos Mucorales, estando os ácidos palmítico e o oléico presentes em todas as espécies analisadas. Maiores concentrações de ácidos graxos foram verificadas para o ácido oléico em M. circinelloides f. griseocyanus e em C. echinulata var. echinulata, tendo Lichtheimia brasiliensis apresentado a mais variada composição desses ácidos.FACEPEMucorales are morphologically simple Mucoromycotina characterized by the production of zygospores. These microorganisms are commonly isolated as saprobes from soil, dung, stored grain, plants, other fungi, vertebrates and invertebrates. Although these fungi have been studied in several countries, such as Brazil, USA, China, India and England, there are relatively few reports of these fungi in semiarid areas. Mucorales have been widely studied for the ecological relationships they establish with other beings in ecosystems. Some of these microorganisms have been cited as promising for industrial scale biodiesel production. Therefore, the aim of the present study was to assess and compare the Mucorales communities in the dung of different species and breeds of herbivores in the semiarid region of Pernambuco, based on the frequency of occurrence and species richness, as well as to quantify fatty acids from the biomass of the taxa. Eight samplings of cattle (Bos taurus L.), goat (Capra hircus L.) and sheep (Ovis aries L.) dung were performed at IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco) stations in the cities of Arcoverde, Serra Talhada and Sertânia. The samples in triplicate were placed in clean plastic bags for transportation to the laboratory and then incubated in moist chambers for 10 days. For the extraction of fatty acids the inoculum used for the growth in liquid medium was obtained from cultures grown in Petri dishes containing PDA at 28ºC for five days. After this time blocks of agar were transferred to Erlenmeyer flasks containing 100 mL of MEA and incubated at 28 °C for 7 days under rotation. After cultivation, 10 mg of biomass was weighed for the extraction and methylation of fatty acids, before being analyzed using gas chromatography. Altogether, 24 taxa of Mucorales distributed among Absidia, Circinella, Cunninghamella, Lichthemia, Mucor, Pilobolus, Rhizopus and Syncephalastrum were identified. The highest species richness was found in sheep excrement. Mucor circinelloides f. griseocyanus was the most common taxon, followed by M. ramosissimus. The similarity of the composition of Mucorales species was greatest between the Guzerá and Sindi breeds (cattle), followed by Girolando (cattle) and Morada Nova (sheep). Thirteen different fatty acids were found in the biomass of the Mucorales, with palmitic and oleic acid found in all species. The greatest fatty acid concentrations were found for oleic acid in M. circinelloides f. griseocyanus and C. echinulata var. echinulata. Lichtheimia brasiliensis exhibited the most varied composition of these acids.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungosCaatingaÁcidos graxosQuantificação de ácidos graxos da biomassa de Mucorales Coprófilos do semiárido de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Carlos Alberto Fragoso de Souza.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Carlos Alberto Fragoso de Souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1264https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25062/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Carlos%20Alberto%20Fragoso%20de%20Souza.pdf.jpg32546a5ebc9dd2bc0aabc7a78e820932MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Carlos Alberto Fragoso de Souza.pdfDISSERTAÇÃO Carlos Alberto Fragoso de Souza.pdfapplication/pdf2160643https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25062/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Carlos%20Alberto%20Fragoso%20de%20Souza.pdf3c9a10b0966e61d5e1020d81f90b71c8MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25062/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25062/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Carlos Alberto Fragoso de Souza.pdf.txtDISSERTAÇÃO Carlos Alberto Fragoso de Souza.pdf.txtExtracted texttext/plain196426https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25062/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Carlos%20Alberto%20Fragoso%20de%20Souza.pdf.txt9cee891631a40ef9fae4e4fff96ba15aMD54123456789/250622019-10-25 08:51:19.326oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25062TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:51:19Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Quantificação de ácidos graxos da biomassa de Mucorales Coprófilos do semiárido de Pernambuco
title Quantificação de ácidos graxos da biomassa de Mucorales Coprófilos do semiárido de Pernambuco
spellingShingle Quantificação de ácidos graxos da biomassa de Mucorales Coprófilos do semiárido de Pernambuco
SOUZA, Carlos Alberto Fragoso de
Fungos
Caatinga
Ácidos graxos
title_short Quantificação de ácidos graxos da biomassa de Mucorales Coprófilos do semiárido de Pernambuco
title_full Quantificação de ácidos graxos da biomassa de Mucorales Coprófilos do semiárido de Pernambuco
title_fullStr Quantificação de ácidos graxos da biomassa de Mucorales Coprófilos do semiárido de Pernambuco
title_full_unstemmed Quantificação de ácidos graxos da biomassa de Mucorales Coprófilos do semiárido de Pernambuco
title_sort Quantificação de ácidos graxos da biomassa de Mucorales Coprófilos do semiárido de Pernambuco
author SOUZA, Carlos Alberto Fragoso de
author_facet SOUZA, Carlos Alberto Fragoso de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5595043515618764
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4167081362896236
dc.contributor.author.fl_str_mv SOUZA, Carlos Alberto Fragoso de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SANTIAGO, André Luiz Cabral Monteiro de Azevedo
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv GUSMAO, Norma Buarque de
contributor_str_mv SANTIAGO, André Luiz Cabral Monteiro de Azevedo
GUSMAO, Norma Buarque de
dc.subject.por.fl_str_mv Fungos
Caatinga
Ácidos graxos
topic Fungos
Caatinga
Ácidos graxos
description Mucorales são fungos morfologicamente simples pertencentes ao subfilo Mucoromycotina, caracterizados pela produção de esporos de origem sexuada, denominados zigósporos. Em maioria, esses microrganismos são sapróbios e comumente isolados de solo, excrementos, grãos estocados, plantas, de outros fungos, de vertebrados e invertebrados. Embora os Mucorales tenham sido estudados em alguns países, como Brasil, Estados Unidos, China, Índia e Inglaterra, poucos são os relatos sobre a comunidade desses fungos em regiões semiáridas. Espécies dessa ordem têm sido amplamente estudadas, não apenas pelas relações ecológicas que estabelecem com outros seres nos ecossistemas, mas pelo elevado potencial biotecnológico que apresentam, tendo algumas sido citadas como promissoras para a produção de biosisel. Desta forma, essa dissertação teve como objetivos inventariar e comparar as comunidades de Mucorales em excrementos de diferentes espécies e raças de animais herbívoros do semiárido de Pernambuco, pela frequência de ocorrência e riqueza de espécies, bem como conhecer e quantificar os ácidos graxos da biomassa dos táxons. Foram realizadas oito coletas de excrementos de bovinos (Bos taurus L.), caprinos (Capra hircus L.) e ovinos (Ovis aries L.) nas estações do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), localizadas nas cidades de Arcoverde, Serra Talhada e Sertânia. As amostras foram acondicionadas em sacos plásticos limpos, transportadas ao laboratório e incubadas em câmaras úmidas, em triplicata, por 10 dias. Para a extração de ácidos graxos, inóculos utilizados para o crescimento em meio líquido foram obtidos a partir de culturas crescidas em placas de Petri contendo BDA durante cinco dias a 28ºC. Após este período, blocos de gelose foram transferidos para os Erlenmeyers contendo 100 mL de MEA e incubados a 28°C por 7 dias, sob rotação. Após o crescimento, 10 mg da biomassa de cada espécie foram pesadas para a extração e metilação dos ácidos graxos e, em seguida, analisadas por cromatografia gasosa. Foram isolados 24 táxons de Mucorales distribuídos entre Absidia, Circinella, Cunninghamella, Lichthemia, Mucor, Pilobolus, Rhizopus e Syncephalastrum. Os excrementos de ovinos apresentam maior riqueza de espécies de Mucorales, seguidos pelos de bovinos, sendo M. circinelloides f. griseocyanus o mais frequente, seguido por M. ramosissimus. A composição das espécies de Mucorales foi mais similar entre as raças Guzerá e Sindi (bovinos), seguidas por Girolando (bovino) e Morada Nova (ovino). Treze ácidos graxos diferentes foram encontrados na biomassa dos Mucorales, estando os ácidos palmítico e o oléico presentes em todas as espécies analisadas. Maiores concentrações de ácidos graxos foram verificadas para o ácido oléico em M. circinelloides f. griseocyanus e em C. echinulata var. echinulata, tendo Lichtheimia brasiliensis apresentado a mais variada composição desses ácidos.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-12T21:39:13Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-07-12T21:39:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25062
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25062
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25062/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Carlos%20Alberto%20Fragoso%20de%20Souza.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25062/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Carlos%20Alberto%20Fragoso%20de%20Souza.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25062/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25062/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25062/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Carlos%20Alberto%20Fragoso%20de%20Souza.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 32546a5ebc9dd2bc0aabc7a78e820932
3c9a10b0966e61d5e1020d81f90b71c8
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
9cee891631a40ef9fae4e4fff96ba15a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310758908821504