Avaliação dos polimorfismos nos genes (COMT, MAO-B, DAT1 E DRD2) em pacientes com a doença de Parkinson, tratados com levodopa e atendidos no ambulatório pró-parkinson do Hospital das Clinicas de Pernambuco
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Data de Publicação: | 2018 |
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Resumo: | A doença de Parkinson (DP) é a segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente no mundo e acomete cerca de 1 a 3% das pessoas acima de 65 anos. A DP não tem cura e o seu tratamento consiste no uso de medicamentos que propiciam estímulo dopaminérgico, principalmente a Levodopa, possibilitando o controle dos sintomas motores. Entretanto, em aproximadamente cinco anos, 40% a 60% dos pacientes desenvolvem complicações (motoras ou não-motoras) induzidas pelo uso crônico destas medicações. O presente trabalho teve por objetivo investigar fatores genéticos associados com a via de degradação (MAO-B e COMT), transporte (DAT1) e recepção (DRD2/ANKK1) da dopamina e o aparecimento de efeitos adversos (flutuação motora, discinesia e alucinações visuais) induzidas pela terapia dopaminérgica. A população de estudo foi composta por 230 pacientes com DP, diagnosticados e atendidos no serviço PRO-PARKINSON do ambulatório de neurologia do Hospital das Cínicas (HC) da UFPE. Todas as genotipagens foram realizadas por meio da técnica de PCR-RFLP. Nossos resultados mostraram que homens hemizigóticos para o gene MAOB, portadores do alelo A e mulheres dizigóticas com genótipo AA (rs1799836), assim como, indivíduos portadores do genótipo COMT LL (rs4680) apresentaram mais frequentemente discinesia induzida por Levodopa (OR= 2,5; p= 0,01; OR= 5,5; p= 0,0001, respectivamente). Por outro lado, foi observado que indivíduos homozigotos para 9 repetições do gene DAT1 (rs28363170) tiveram um efeito protetor para o desenvolvimento da discinesia (OR= 0,52; p= 0.50). Além disso, encontramos uma chance de risco 2,84 vezes maior para indivíduos do sexo masculino, hemizigóticos para o alelo G do gene MAO-B a serem tratados com doses maiores de Levodopa (p = 0,04). Baseado nesses resultados é possível concluir que, antes de iniciar-se a o tratamento farmacológico da DP, é importante levar em consideração tanto o sexo dos pacientes, como a presença de polimorfismos nos genes MAO-B, COMT e DAT1. Possibilitando desta forma, um tratamento personalizado e mais efetivo para os pacientes acometidos por esta doença. |
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SAMPAIO, Tiago Furtadohttp://lattes.cnpq.br/1002319102247158http://lattes.cnpq.br/1971832245117283SOUZA, Paulo Roberto Eleutério de2019-09-13T21:44:31Z2019-09-13T21:44:31Z2018-02-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32884ark:/64986/0013000013ggzA doença de Parkinson (DP) é a segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente no mundo e acomete cerca de 1 a 3% das pessoas acima de 65 anos. A DP não tem cura e o seu tratamento consiste no uso de medicamentos que propiciam estímulo dopaminérgico, principalmente a Levodopa, possibilitando o controle dos sintomas motores. Entretanto, em aproximadamente cinco anos, 40% a 60% dos pacientes desenvolvem complicações (motoras ou não-motoras) induzidas pelo uso crônico destas medicações. O presente trabalho teve por objetivo investigar fatores genéticos associados com a via de degradação (MAO-B e COMT), transporte (DAT1) e recepção (DRD2/ANKK1) da dopamina e o aparecimento de efeitos adversos (flutuação motora, discinesia e alucinações visuais) induzidas pela terapia dopaminérgica. A população de estudo foi composta por 230 pacientes com DP, diagnosticados e atendidos no serviço PRO-PARKINSON do ambulatório de neurologia do Hospital das Cínicas (HC) da UFPE. Todas as genotipagens foram realizadas por meio da técnica de PCR-RFLP. Nossos resultados mostraram que homens hemizigóticos para o gene MAOB, portadores do alelo A e mulheres dizigóticas com genótipo AA (rs1799836), assim como, indivíduos portadores do genótipo COMT LL (rs4680) apresentaram mais frequentemente discinesia induzida por Levodopa (OR= 2,5; p= 0,01; OR= 5,5; p= 0,0001, respectivamente). Por outro lado, foi observado que indivíduos homozigotos para 9 repetições do gene DAT1 (rs28363170) tiveram um efeito protetor para o desenvolvimento da discinesia (OR= 0,52; p= 0.50). Além disso, encontramos uma chance de risco 2,84 vezes maior para indivíduos do sexo masculino, hemizigóticos para o alelo G do gene MAO-B a serem tratados com doses maiores de Levodopa (p = 0,04). Baseado nesses resultados é possível concluir que, antes de iniciar-se a o tratamento farmacológico da DP, é importante levar em consideração tanto o sexo dos pacientes, como a presença de polimorfismos nos genes MAO-B, COMT e DAT1. Possibilitando desta forma, um tratamento personalizado e mais efetivo para os pacientes acometidos por esta doença.FACEPEParkinson's disease (PD) is the second most frequent neurodegenerative disease and affects about 1 to 3% of people over 65 years. With the expectation of population aging, it is expected a proportional increase in the prevalence of this disease, which justifies the concern with the management of these patients. PD has no cure and its treatment consists in the use of drugs that provide dopaminergic stimulation, mainly Levodopa, which allows a control of the motor symptoms in the first years of use. However, in approximately five years, half of the patients will present complications (motor or non-motor) induced by the chronic use of these medications, which causes worse quality of life. The present work aimed to investigate genetic factors that are associated with the degradation pathway (MAO-B and COMT), transport (DAT1) and reception (DRD2 / ANKK1) of dopamine with the appearance of complications induced by dopaminergic therapy (motor fluctuation and dyskinesia) and dopaminergic demand (Levodopa dose). This study was performed with 230 patients with PD, diagnosed and attended at PRO-PARKINSON service of the Neurology clinic of the HC / UFPE. The genotyping was performed using the PCR-RFLP technique. Our results showed that male hemizygous carrying MAOB A and woman carrying MAOB AA genotype (rs1799836) and LL (rs4680) COMT genotypes were more frequently affected by Levodopa-induced dyskinesia (OR: = 2.5; p= 0.01; OR= 5.5; p= 0.0001). On the other hand, it was observed that the carriers of genotype 9/9 (rs28363170) of the DAT gene had a protective effect for the development of dyskinesia (OR= 0.52; p= 0.50.) In addition, we found a 2.84-fold higher risk for male individuals, who had the MAO-B G allele treated with higher doses of Levodopa (p = 0.04). Based on these results, it is possible to conclude that, prior to the initiation of the pharmacological treatment of PD, it is important to take into account both the sex of the patients as well as the presence of polymorphism into MAO-B, COMT and DAT1 genes. This way, it is possible to set up a personalized and more effective treatment for the patients affected by PDporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a SaudeUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCérebro - DoençasPolimorfismo (Genética)Avaliação dos polimorfismos nos genes (COMT, MAO-B, DAT1 E DRD2) em pacientes com a doença de Parkinson, tratados com levodopa e atendidos no ambulatório pró-parkinson do Hospital das Clinicas de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Tiago Furtado Sampaio.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Tiago Furtado Sampaio.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1436https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32884/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tiago%20Furtado%20Sampaio.pdf.jpgac34959d39150df0205271533858fb84MD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Tiago Furtado Sampaio.pdfDISSERTAÇÃO Tiago Furtado Sampaio.pdfapplication/pdf5024702https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32884/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Tiago%20Furtado%20Sampaio.pdf579ac65e14e0a2ba40500ac14dcbc58fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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A doença de Parkinson (DP) é a segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente no mundo e acomete cerca de 1 a 3% das pessoas acima de 65 anos. A DP não tem cura e o seu tratamento consiste no uso de medicamentos que propiciam estímulo dopaminérgico, principalmente a Levodopa, possibilitando o controle dos sintomas motores. Entretanto, em aproximadamente cinco anos, 40% a 60% dos pacientes desenvolvem complicações (motoras ou não-motoras) induzidas pelo uso crônico destas medicações. O presente trabalho teve por objetivo investigar fatores genéticos associados com a via de degradação (MAO-B e COMT), transporte (DAT1) e recepção (DRD2/ANKK1) da dopamina e o aparecimento de efeitos adversos (flutuação motora, discinesia e alucinações visuais) induzidas pela terapia dopaminérgica. A população de estudo foi composta por 230 pacientes com DP, diagnosticados e atendidos no serviço PRO-PARKINSON do ambulatório de neurologia do Hospital das Cínicas (HC) da UFPE. Todas as genotipagens foram realizadas por meio da técnica de PCR-RFLP. Nossos resultados mostraram que homens hemizigóticos para o gene MAOB, portadores do alelo A e mulheres dizigóticas com genótipo AA (rs1799836), assim como, indivíduos portadores do genótipo COMT LL (rs4680) apresentaram mais frequentemente discinesia induzida por Levodopa (OR= 2,5; p= 0,01; OR= 5,5; p= 0,0001, respectivamente). Por outro lado, foi observado que indivíduos homozigotos para 9 repetições do gene DAT1 (rs28363170) tiveram um efeito protetor para o desenvolvimento da discinesia (OR= 0,52; p= 0.50). Além disso, encontramos uma chance de risco 2,84 vezes maior para indivíduos do sexo masculino, hemizigóticos para o alelo G do gene MAO-B a serem tratados com doses maiores de Levodopa (p = 0,04). Baseado nesses resultados é possível concluir que, antes de iniciar-se a o tratamento farmacológico da DP, é importante levar em consideração tanto o sexo dos pacientes, como a presença de polimorfismos nos genes MAO-B, COMT e DAT1. Possibilitando desta forma, um tratamento personalizado e mais efetivo para os pacientes acometidos por esta doença. |
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