Mulheres com deficiência no ensino superior: tendências a partir de trajetórias no contexto da universidade pública
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Data de Publicação: | 2018 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33463 |
Resumo: | As desigualdades de gênero estabelecidas, a partir das determinações construídas através das relações sociais entre os sexos, estão presentes no cotidiano das sociedades ocidentais ao longo dos tempos e apresentam manifestações específicas no mundo contemporâneo. As mulheres com deficiência são sujeitos históricos e parte da sociedade, compõem as distintas classes sociais e culturas . Os preconceitos e discriminações sofridos por estas, se apresentam nas diferentes sociedades, mas agudizam-se, principalmente, em países de capitalismo dependente pela desproporcionalidade do desenvolvimento de proteção social, oportunidades e padrões de justiça social. A educação como veículo contributivo no processo de socialização humana passa a ser elemento de certa centralidade para mudanças coletivas e individuais. Nesse sentido, o estudo se propôs a analisar o acesso de mulheres com deficiência ao ensino superior, na particularidade da Universidade Federal de Sergipe, no que colabora para a superação das desigualdades de gênero e discriminações pela deficiência, no período de 2016 a 2017. Quanto aos objetivos à abordagem da pesquisa é de caráter qualitativo- quantitativo, configurando-se como estudo exploratório. Em virtude dos poucos estudos publicados sobre a especificidade da temática, os procedimentos metodológicos foram agrupados em etapas: 1) construção teórico-metodológica, a partir de revisão bibliográfica sobre gênero, educação, deficiência. 2) Catalogação e mapeamento de dados e documentos em bases públicas IBGE, SeSu/MEC, INEP/MEC. 3) pesquisa de campo institucional para coleta de dados específicos. 4) aplicação de instrumentos, questionário e entrevista semiestruturada à amostra delimitada por acesso, representada pelo número de 6 mulheres com deficiência. Os resultados obtidos permitem inferir que o acesso ao ensino superior passa a representar um avanço na reconfiguração do lugar socialmente estabelecido (marcado por preconceitos, discriminação, exclusão, segregação) para as pessoas com deficiência, em particular as mulheres, que enfrentam questões próprias de gênero (o corpo feminino, os comportamentos morais, a socialização na família que privilegia o espaço privado em detrimento do público) e da deficiência (limitações específicas de acordo com o tipo). No entanto, estas mulheres ainda esbarram em obstáculos estruturais presentes na sociedade e que também se materializam na universidade pública. |
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MELO LOPES, Flávia Augusta Santos dehttp://lattes.cnpq.br/1814513290084541http://lattes.cnpq.br/0578087214340210COSTA, Mônica Rodrigues2019-09-20T21:18:51Z2019-09-20T21:18:51Z2018-03-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33463ark:/64986/001300000kcbxAs desigualdades de gênero estabelecidas, a partir das determinações construídas através das relações sociais entre os sexos, estão presentes no cotidiano das sociedades ocidentais ao longo dos tempos e apresentam manifestações específicas no mundo contemporâneo. As mulheres com deficiência são sujeitos históricos e parte da sociedade, compõem as distintas classes sociais e culturas . Os preconceitos e discriminações sofridos por estas, se apresentam nas diferentes sociedades, mas agudizam-se, principalmente, em países de capitalismo dependente pela desproporcionalidade do desenvolvimento de proteção social, oportunidades e padrões de justiça social. A educação como veículo contributivo no processo de socialização humana passa a ser elemento de certa centralidade para mudanças coletivas e individuais. Nesse sentido, o estudo se propôs a analisar o acesso de mulheres com deficiência ao ensino superior, na particularidade da Universidade Federal de Sergipe, no que colabora para a superação das desigualdades de gênero e discriminações pela deficiência, no período de 2016 a 2017. Quanto aos objetivos à abordagem da pesquisa é de caráter qualitativo- quantitativo, configurando-se como estudo exploratório. Em virtude dos poucos estudos publicados sobre a especificidade da temática, os procedimentos metodológicos foram agrupados em etapas: 1) construção teórico-metodológica, a partir de revisão bibliográfica sobre gênero, educação, deficiência. 2) Catalogação e mapeamento de dados e documentos em bases públicas IBGE, SeSu/MEC, INEP/MEC. 3) pesquisa de campo institucional para coleta de dados específicos. 4) aplicação de instrumentos, questionário e entrevista semiestruturada à amostra delimitada por acesso, representada pelo número de 6 mulheres com deficiência. Os resultados obtidos permitem inferir que o acesso ao ensino superior passa a representar um avanço na reconfiguração do lugar socialmente estabelecido (marcado por preconceitos, discriminação, exclusão, segregação) para as pessoas com deficiência, em particular as mulheres, que enfrentam questões próprias de gênero (o corpo feminino, os comportamentos morais, a socialização na família que privilegia o espaço privado em detrimento do público) e da deficiência (limitações específicas de acordo com o tipo). No entanto, estas mulheres ainda esbarram em obstáculos estruturais presentes na sociedade e que também se materializam na universidade pública.CNPqGender inequalities established, through determinations constructed through social relations between the sexes, are present in the daily life of societies throughout the ages and present specific manifestations in the contemporary world. Women with disabilities are historical subjects and part of society, make up the different social classes and cultures . The prejudices and discrimination suffered by them are present in different societies, but they are sharpened mainly in countries of capitalism dependent on the disproportionality of the development of social protection, opportunities and standards of social justice. Education as a contributory vehicle in the process of human socialization becomes an element of a certain centrality for collective and individual changes. In this sense, the study aimed to investigate and understand if gender inequalities and the condition of disability experienced by women, potentiates the difficulties of access to higher education in a public university in Sergipe, and, in what way does such access make it possible to construct more democratic social relations, the expansion of rights and the reconfiguration of the place occupied by women with disabilities. Guided by the historical perspective of the materialist dialectic and the feminist critical epistemology from the point of view situated, the course developed characterizes the qualitative study of an exploratory character, respecting the limits of the case study. Due to the few published studies on the specificity of the subject, the methodological procedures were grouped in stages: 1) theoreticalmethodological construction based on bibliographic review on gender, education, disability. 2) cataloging and mapping of data and documents in public databases IBGE, SeSu/MEC, INEP/MEC. 3) institutional field research to collect specific data. 4)application of instruments, questionnaire and semi-structured interview to the sample delimited by access. The results obtained allow us to infer that access to higher education represents a step forward in the reconfiguration of the socially established place (marked by prejudices, discrimination, exclusion, segregation) for people with disabilities, in particular women, who face gender issues (the female body, moral behaviors, socialization in the family that privileges the private space to the detriment of the public) and disability (specific limitations according to type). However, these women still run into structural obstacles present in society and which also materialize in the public university.Las desigualdades de género establecidas, a partir de las determinaciones construidas a través de las relaciones sociales entre los sexos, están presentes en el cotidiano de las sociedades a lo largo de los tiempos y presentan manifestaciones específicas en el mundo contemporáneo. Las mujeres con discapacidad son sujetos históricos y parte de la sociedade,compone las distintas clases sociales y culturas. Los prejuicios y discriminaciones sufridos por éstas se presentan en las diferentes sociedades, pero se agudizan, principalmente, en países de capitalismo dependientes de la desproporcionalidad del desarrollo de protección social, oportunidades y patrones de justicia social. La educación como vehículo contributivo en el proceso de socialización humana pasa a ser elemento de cierta centralidad para cambios colectivos e individuales. En este sentido, el estudio se propuso investigar y comprender si las desigualdades de género y la condición de discapacidad vivida por mujeres, potencializa las dificultades de acceso a la enseñanza superior en universidad pública de Sergipe, y de qué forma tal acceso posibilita la construcción de las relaciones sociales más democráticas, la ampliación de derechos y la reconfiguración del lugar ocupado por mujeres con discapacidad. Orientada por la perspectiva histórica de la dialéctica materialista y de la epistemología crítica feminista desde el punto de vista situado, el recorrido desarrollado caracteriza el estudio de forma cualitativa de carácter exploratorio, respetando los límites del estudio de caso. En virtud de los pocos estudios publicados sobre la especificidad de la temática, los procedimientos metodológicos se agruparon en etapas: 1) construcción teórico-metodológica a partir de revisión bibliográfica sobre género, educación, discapacidad. 2)catalogación y mapeo de datos y documentos en bases públicas IBGE, SeSu/MEC, INEP/MEC. 3) pesquisa de campo institucional para coleta de dados específicos. 4) aplicação de instrumentos, questionário e entrevista semiestruturada à amostra delimitada por acesso, representada pelo número de 6 mulheres com deficiência. Los resultados obtenidos permiten inferir que el acceso a la enseñanza superior pasa a representar un avance en la reconfiguración del lugar socialmente establecido (marcado por prejuicios, discriminación, exclusión, segregación) para las personas con discapacidad, en particular las mujeres, que enfrentan cuestiones propias de género (el cuerpo femenino, los comportamientos morales, la socialización en la familia que privilegia el espacio privado en detrimento del público) y la discapacidad (limitaciones específicas según el tipo). Sin embargo, estas mujeres todavía se enfrentan a obstáculos estructurales presentes en la sociedad y que también se materializan en la universidad pública.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Servico SocialUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMulheres com deficiênciaEducaçãoEnsino superiorMulheres com deficiência no ensino superior: tendências a partir de trajetórias no contexto da universidade públicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Flávia Augusta Santos de Melo Lopes.pdf.jpgTESE Flávia Augusta Santos de Melo Lopes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1275https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33463/5/TESE%20Fl%c3%a1via%20Augusta%20Santos%20de%20Melo%20Lopes.pdf.jpgb68a42c77b7304944780ed799e6b2307MD55ORIGINALTESE Flávia Augusta Santos de Melo Lopes.pdfTESE Flávia Augusta Santos de Melo Lopes.pdfapplication/pdf4605471https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33463/1/TESE%20Fl%c3%a1via%20Augusta%20Santos%20de%20Melo%20Lopes.pdf968e54527f9f030f6adb8394a78d98c6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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