Coaglomeração na indústria de transformação brasileira
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32989 |
Resumo: | O trabalho teve como objetivo analisar e obter evidências acerca da coaglomeração entre os setores na indústria de transformação brasileira. Para isso, utilizou-se o índice de coaglomeração para pares de setores apresentando por Ellison, Glaeser e Kerr (2010), dividindo-se a análise para o Brasil e Grandes Regiões, com o intuito de proporcionar a comparação entre as regiões e o país, identificando os padrões de coaglomeração mais recorrentes e os setores com maior propensão a se coaglomerar no Brasil e em determinadas regiões. Foi separada a análise por divisão (2 dígitos) e grupo (3 dígitos), e para cada nível de desagregação geográfica – por estado, microrregião e município, para os anos de 2006, 2011 e 2016. O estudo acompanha os resultados de Maciente (2013) em relação aos setores da Zona Franca de Manaus apresentarem elevada coaglomeração, sendo o destaque os setores relacionados a informática e eletrônicos. O principal resultado do trabalho e consequentemente a grande contribuição está na clara evidência que setores de alta tecnologia apresentam no geral padrões de coaglomeração elevados e superiores aos de baixa tecnologia, concluindo assim que setores de alta tecnologia são mais propensos a coaglomeração e também a coaglomerar entre si. O trabalho evidenciou o alto padrão de coaglomeração dos setores de Fabricação de Fumo (12), Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (14); Preparação de Couros e Fabricação de Artefatos de Couro, Artigos para Viagem e Calçados (15); Fabricação de Produtos Químicos (20); Fabricação de Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos (21); Fabricação de Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos (26); Fabricação de Máquinas e Equipamentos (28); Fabricação de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (29). Por fim, o trabalho contribuiu na identificação dos setores mais propensos a se aglomerar, assim como uma análise mais profunda para as regiões, sendo uma ferramenta poderosa para análise de produtividade e competividade entre os setores, ou fomentando avaliação de políticas públicas que sugerem desconcentração ou aglomeração de determinados setores entre si. |
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ALMEIDA, Jullio Victor Pedrosa dehttp://lattes.cnpq.br/1676436196140703http://lattes.cnpq.br/1129247214452992ROCHA, Roberta de Moraes2019-09-16T21:58:53Z2019-09-16T21:58:53Z2018-02-20https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32989ark:/64986/0013000010m9jO trabalho teve como objetivo analisar e obter evidências acerca da coaglomeração entre os setores na indústria de transformação brasileira. Para isso, utilizou-se o índice de coaglomeração para pares de setores apresentando por Ellison, Glaeser e Kerr (2010), dividindo-se a análise para o Brasil e Grandes Regiões, com o intuito de proporcionar a comparação entre as regiões e o país, identificando os padrões de coaglomeração mais recorrentes e os setores com maior propensão a se coaglomerar no Brasil e em determinadas regiões. Foi separada a análise por divisão (2 dígitos) e grupo (3 dígitos), e para cada nível de desagregação geográfica – por estado, microrregião e município, para os anos de 2006, 2011 e 2016. O estudo acompanha os resultados de Maciente (2013) em relação aos setores da Zona Franca de Manaus apresentarem elevada coaglomeração, sendo o destaque os setores relacionados a informática e eletrônicos. O principal resultado do trabalho e consequentemente a grande contribuição está na clara evidência que setores de alta tecnologia apresentam no geral padrões de coaglomeração elevados e superiores aos de baixa tecnologia, concluindo assim que setores de alta tecnologia são mais propensos a coaglomeração e também a coaglomerar entre si. O trabalho evidenciou o alto padrão de coaglomeração dos setores de Fabricação de Fumo (12), Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (14); Preparação de Couros e Fabricação de Artefatos de Couro, Artigos para Viagem e Calçados (15); Fabricação de Produtos Químicos (20); Fabricação de Produtos Farmoquímicos e Farmacêuticos (21); Fabricação de Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos (26); Fabricação de Máquinas e Equipamentos (28); Fabricação de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (29). Por fim, o trabalho contribuiu na identificação dos setores mais propensos a se aglomerar, assim como uma análise mais profunda para as regiões, sendo uma ferramenta poderosa para análise de produtividade e competividade entre os setores, ou fomentando avaliação de políticas públicas que sugerem desconcentração ou aglomeração de determinados setores entre si.FACEPEThe objective of this study was to analyze and obtain evidence on coagglomeration among sectors in the Brazilian manufacturing industry. For this, the coagglomeration index was used for pairs of sectors presented by Ellison, Glaeser and Kerr (2010), dividing the analysis for Brazil and Major Regions, in order to provide a comparison between the regions and the country, identifying the most recurrent coagglomeration patterns and the sectors most likely to coagglomerate in Brazil and in certain regions. The analysis by division (2 digits) and group (3 digits) was separated, and for each level of geographical breakdown - by state, microregion and municipality, for the years 2006, 2011 and 2016. The study follows the results of Maciente (2013) in relation to the sectors of the Manaus Free Trade Zone presented high coagglomeration, being the highlight, the sectors related to informatics and electronics. The main result of the work, and consequently the great contribution, is the clear evidence that high technology sectors generally have higher coagglomeration standards than low technology ones, thus concluding that high technology sectors are more prone to coagglomeration and coagglomerate between themselves. The work evidenced the high standard of co-agglomeration of the sectors Smoke Manufacturing (12), Clothing and Accessory Confection (14); Preparation of Leather and Manufacture of Leather, Travel and Footwear (15); Manufacture of Chemical Products (20); Manufacture of Pharmaceutical and Pharmacological Products (21); Manufacture of Computer, Electronic and Optical Equipment (26); Manufacture of machinery and equipment (28); Automotive Vehicle, Trailer and Body Manufacturing (29). Finally, the work contributed to the identification of the sectors most likely to cluster, as well as a deeper analysis for the regions, being a powerful tool for analyzing productivity and competitiveness among the sectors or encouraging evaluation of public policies that suggest deconcentration or agglomeration of certain sectors among themselves.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Economia / Centro Academico do AgresteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessIndústria de transformação (Brasil)AglomeraçãoEconomiaDesenvolvimento econômico (Brasil)Coaglomeração na indústria de transformação brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Jullio Victor Pedrosa de Almeida.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Jullio Victor Pedrosa de Almeida.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1184https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32989/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jullio%20Victor%20Pedrosa%20de%20Almeida.pdf.jpgd839a383415bac46d41ba4b15b7da664MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Jullio Victor Pedrosa de Almeida.pdfDISSERTAÇÃO Jullio Victor Pedrosa de Almeida.pdfapplication/pdf1633851https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32989/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jullio%20Victor%20Pedrosa%20de%20Almeida.pdf701730277d35424f315360847453af49MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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