Estudo da ação de extrato de Punica granatum sobre o metabolismo e morfologia celular de ovários e útero de ratas wistar
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2008 |
Resumo: | Punica granatum L. é popularmente conhecida como romã e pertence à família Punicaceae. É um arbusto denso, de coloração verde brilhante, folhas ovais, flores vermelhas ou laranjas e frutos caracterizados pela presença de pericarpo carnoso-coriáceo, polpa suculenta e sementes irregularmente facetadas, sendo largamente utilizada na medicina popular com diversos propósitos terapêuticos. Este estudo teve o objetivo de avaliar os efeitos biológicos do extrato aquoso de romã sobre a regulação do metabolismo e morfologia do sistema reprodutor em ratas Wistar jovens e adultas. Para preparação do extrato aquoso de romã, foram pesadas 50g da casca do fruto, cortadas em pequenos pedaços e fervidos por 10 minutos em 500mL de água destilada, produzindo uma solução final com concentração comum de 0,1g/mL e que foi injetada por via IP nos animais. Após o tempo de administração de 0 (zero), 2 (duas), 4 (quatro) e 8 (oito) horas, os animais foram sacrificados, para obtenção do sangue, do qual foi obtido o soro, a fim de avaliar as concentrações metabólicas de: insulina pelo método de radioimunoensaio; glicose e cálcio pelo método fotocolorimétrico. Para avaliar a regulação do extrato aquoso de romã sobre as gônadas, foram utilizadas ratas de linhagem Wistar, saudáveis, com um mês de idade e peso médio de 128,5g. Os animais foram divididos em 3 grupos: controle (C, tratadas com salina a 0,9%); experimentais G1 e G2 (sendo G1=10mg/mL e G2=20mg/mL do extrato). Os animais foram submetidos a um tratamento crônico de 10 dias, por via oral, após este período foram sacrificados para retirada, dissecação e pesagem dos ovários e úteros para análise histomorfológica. O extrato de romã induziu uma alteração significativa na concentração de insulina após 4 horas de tratamento, sendo verificado um aumento de 1563,06% com relação ao percentual controle, e após 8 horas de tratamento com o extrato, verifica-se uma redução da concentração de insulina. Por outro lado, observando a concentração sérica de glicose, verifica-se que após 4 horas de tratamento ocorre uma redução de 35.65% e que o cálcio sérico aumenta de 10% quando comparado ao controle. Outros resultados mostram que o extrato de romã não só modifica a concentração de insulina, mas também altera a morfologia de células foliculares. Nos animais tratados com o extrato de romã na concentração de 20mg/mL a análise histomorfológica identificou um aumento na produção folicular e grande quantidade de corpos lúteos quando comparado com os animais controle. No entanto, não foi observada alteração histomorfológica nos úteros dos animais. Conclui-se que o extrato aquoso de romã modifica o processo metabólico liberando grandes quantidades de insulina e reduzindo a concentração de glicose. No entanto, o tratamento crônico com o extrato, na concentração de 20mg/mL, durante dez dias, provavelmente, aumenta a quantidade de folículos ovarianos e corpos lúteos, indicando uma ativação do eixo hipotalâmico-hipofisário e/ou que a insulina liberada pode modificar a atividade gonadal |
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de Lemos Bezerra, AndrezzaTeresa Jansem de Almeida Catanho, Maria 2014-06-12T15:53:48Z2014-06-12T15:53:48Z2006de Lemos Bezerra, Andrezza; Teresa Jansem de Almeida Catanho, Maria. Estudo da ação de extrato de Punica granatum sobre o metabolismo e morfologia celular de ovários e útero de ratas wistar. 2006. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2008Punica granatum L. é popularmente conhecida como romã e pertence à família Punicaceae. É um arbusto denso, de coloração verde brilhante, folhas ovais, flores vermelhas ou laranjas e frutos caracterizados pela presença de pericarpo carnoso-coriáceo, polpa suculenta e sementes irregularmente facetadas, sendo largamente utilizada na medicina popular com diversos propósitos terapêuticos. Este estudo teve o objetivo de avaliar os efeitos biológicos do extrato aquoso de romã sobre a regulação do metabolismo e morfologia do sistema reprodutor em ratas Wistar jovens e adultas. Para preparação do extrato aquoso de romã, foram pesadas 50g da casca do fruto, cortadas em pequenos pedaços e fervidos por 10 minutos em 500mL de água destilada, produzindo uma solução final com concentração comum de 0,1g/mL e que foi injetada por via IP nos animais. Após o tempo de administração de 0 (zero), 2 (duas), 4 (quatro) e 8 (oito) horas, os animais foram sacrificados, para obtenção do sangue, do qual foi obtido o soro, a fim de avaliar as concentrações metabólicas de: insulina pelo método de radioimunoensaio; glicose e cálcio pelo método fotocolorimétrico. Para avaliar a regulação do extrato aquoso de romã sobre as gônadas, foram utilizadas ratas de linhagem Wistar, saudáveis, com um mês de idade e peso médio de 128,5g. Os animais foram divididos em 3 grupos: controle (C, tratadas com salina a 0,9%); experimentais G1 e G2 (sendo G1=10mg/mL e G2=20mg/mL do extrato). Os animais foram submetidos a um tratamento crônico de 10 dias, por via oral, após este período foram sacrificados para retirada, dissecação e pesagem dos ovários e úteros para análise histomorfológica. O extrato de romã induziu uma alteração significativa na concentração de insulina após 4 horas de tratamento, sendo verificado um aumento de 1563,06% com relação ao percentual controle, e após 8 horas de tratamento com o extrato, verifica-se uma redução da concentração de insulina. Por outro lado, observando a concentração sérica de glicose, verifica-se que após 4 horas de tratamento ocorre uma redução de 35.65% e que o cálcio sérico aumenta de 10% quando comparado ao controle. Outros resultados mostram que o extrato de romã não só modifica a concentração de insulina, mas também altera a morfologia de células foliculares. 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No entanto, o tratamento crônico com o extrato, na concentração de 20mg/mL, durante dez dias, provavelmente, aumenta a quantidade de folículos ovarianos e corpos lúteos, indicando uma ativação do eixo hipotalâmico-hipofisário e/ou que a insulina liberada pode modificar a atividade gonadalporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFarmacologiaPlantas medicinaisRomãEstudo da ação de extrato de Punica granatum sobre o metabolismo e morfologia celular de ovários e útero de ratas wistarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo5242_1.pdfapplication/pdf2153462https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2008/1/arquivo5242_1.pdf630e6c7927710f36bf5cbba5fbc807b8MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2008/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo5242_1.pdf.txtarquivo5242_1.pdf.txtExtracted texttext/plain158768https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2008/3/arquivo5242_1.pdf.txta565078be2ae1824617831ba38d920f1MD53THUMBNAILarquivo5242_1.pdf.jpgarquivo5242_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1210https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2008/4/arquivo5242_1.pdf.jpg8547e9e9445af72bd87a009915404f9bMD54123456789/20082019-10-25 02:51:16.664oai:repositorio.ufpe.br:123456789/2008Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:51:16Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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