Conhecimento e uso da biodiversidade de palmeiras (Arecaceae) no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/943 |
Resumo: | A flora de palmeiras do Nordeste do Brasil abriga 80 espécies nativas, com um baixo grau de endemismo (27,5%). Na zona rural dos nove estados que integram a região Nordeste, produtos obtidos de palmeiras ainda têm um importante papel na economia local, apesar da introdução e facilidade de aquisição de objetos industrializados. As alterações destrutivas introduzidas no habitat natural, associadas à exploração desordenada, têm ameaçado algumas espécies, como é o caso de Syagrus coronata (Mart.) Becc., o ouricuri, na Zona da Caatinga de Pernambuco. No presente trabalho, investigou-se do ponto de vista etnobotânico a importância do ouricuri e do babaçu (Orbignya phalerata Mart.) em uma comunidade estabelecida junto ao Parque Nacional do Vale do Catimbau, município de Buíque, no limite entre o agreste e o sertão de Pernambuco. A importância atribuída pelo povo local para essas espécies foi analisada sob os vários aspectos relacionados ao uso de seus produtos. Os dados foram obtidos através de entrevistas semi-estruturadas (60 informantes) e de índices baseados em técnicas de consenso do informante. Foram citadas as seguintes categorias de uso, para ambas as espécies: alimento do homem; alimento de criação; alimento de animais silvestres; construção; combustível; artesanato; medicinal. Apesar da diversidade de usos (Sc=33; Oph=25), a importância das duas espécies está relacionada predominantemente ao aproveitamento da amêndoa, como mostram os índices de valor para frutos (Sc=0,48; Oph=0,56), a parte mais utilizada das duas plantas, da qual se extrai o óleo e o leite, bem como se produz farelo para alimentação de animais domésticos. Analisando a contribuição de cada espécie para o uso total, o ouricuri apresentou maior valor (8,58) em relação ao babaçu (6,31). Sinais de um processo de erosão do conhecimento foram observados, com vários usos apontados como não mais praticados na comunidade, particularmente os associados ao artesanato |
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Ulisses de Lima Rufino, Márciode Holanda Cavalcanti Andrade, Laise 2014-06-12T15:06:34Z2014-06-12T15:06:34Z2007Ulisses de Lima Rufino, Márcio; de Holanda Cavalcanti Andrade, Laise. Conhecimento e uso da biodiversidade de palmeiras (Arecaceae) no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/943A flora de palmeiras do Nordeste do Brasil abriga 80 espécies nativas, com um baixo grau de endemismo (27,5%). Na zona rural dos nove estados que integram a região Nordeste, produtos obtidos de palmeiras ainda têm um importante papel na economia local, apesar da introdução e facilidade de aquisição de objetos industrializados. As alterações destrutivas introduzidas no habitat natural, associadas à exploração desordenada, têm ameaçado algumas espécies, como é o caso de Syagrus coronata (Mart.) Becc., o ouricuri, na Zona da Caatinga de Pernambuco. No presente trabalho, investigou-se do ponto de vista etnobotânico a importância do ouricuri e do babaçu (Orbignya phalerata Mart.) em uma comunidade estabelecida junto ao Parque Nacional do Vale do Catimbau, município de Buíque, no limite entre o agreste e o sertão de Pernambuco. A importância atribuída pelo povo local para essas espécies foi analisada sob os vários aspectos relacionados ao uso de seus produtos. Os dados foram obtidos através de entrevistas semi-estruturadas (60 informantes) e de índices baseados em técnicas de consenso do informante. Foram citadas as seguintes categorias de uso, para ambas as espécies: alimento do homem; alimento de criação; alimento de animais silvestres; construção; combustível; artesanato; medicinal. Apesar da diversidade de usos (Sc=33; Oph=25), a importância das duas espécies está relacionada predominantemente ao aproveitamento da amêndoa, como mostram os índices de valor para frutos (Sc=0,48; Oph=0,56), a parte mais utilizada das duas plantas, da qual se extrai o óleo e o leite, bem como se produz farelo para alimentação de animais domésticos. Analisando a contribuição de cada espécie para o uso total, o ouricuri apresentou maior valor (8,58) em relação ao babaçu (6,31). Sinais de um processo de erosão do conhecimento foram observados, com vários usos apontados como não mais praticados na comunidade, particularmente os associados ao artesanatoConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOrbignyaSyagrusEtnobotânica quantitativaPalmeirasConhecimento e uso da biodiversidade de palmeiras (Arecaceae) no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo4850_1.pdfapplication/pdf347989https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/943/1/arquivo4850_1.pdf7cf0c8d5d2cf45345091866a2948ac05MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/943/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4850_1.pdf.txtarquivo4850_1.pdf.txtExtracted texttext/plain90340https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/943/3/arquivo4850_1.pdf.txt5b26b6a5c0812311a2bea925dbf951eeMD53THUMBNAILarquivo4850_1.pdf.jpgarquivo4850_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1211https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/943/4/arquivo4850_1.pdf.jpg2669bf887359d31c45e6a644ca25793aMD54123456789/9432019-10-25 02:37:27.117oai:repositorio.ufpe.br:123456789/943Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:37:27Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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