Foraminíferos bentônicos como indicadores ambientais no complexo estuarino de SUAPE (PE)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Taiana Regina Silva de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39143
Resumo: Este estudo visa avaliar a influência da construção do Complexo Industrial Portuário de Suape nas assembleias de foraminíferos bentônicos e suas respostas às características do substrato (teores de carbonato de cálcio, matéria orgânica total, metais pesados, nitrogênio e granulometria) do sistema estuarino-lagunar de Suape. Essas análises orientaram os 3 manuscritos que compõem a tese. Foi realizado um estudo piloto da área correlacionando as assembleias de foraminíferos aos conteúdos de matéria orgânica, carbonato de cálcio (CaCO3) e granulométricos de subambientes do estuário dos rios Tatuoca e Massagana. Posteriormente, foram feitas 41 amostragens nos sistemas estuarinos dos rios Massangana/Tatuoca e Ipojuca/Merepe para reconhecimento das associações de foraminíferos bentônicos. Os conteúdos de nitrogênio (%N), matéria orgânica total, CaCO3 e metais pesados foram analisados em 17 amostras a fim de compreender o padrão de distribuição das assembleias foraminíferas na Baía de Suape. Os sedimentos litoclásticos e arenosos dominaram, com áreas preferenciais de deposição de sedimentos finos e maiores teores orgânicos no canal de acesso portuário interno. As estações de sedimentos finos apresentaram elevados conteúdos de metais pesados e índicios de eutrofização (%N), com presença da associação Ammonia tepida e Eggerella spp., tolerantes à redução de oxigênio, e invasoras em regiões portuárias. A estação de coleta com granulação mais grossa apresenta dominância de macroforaminíferos Archaias angulatus, demonstrando um ambiente de alta hidrodinâmica de ondas. Valores mais altos de diversidade são encontrados nas baías, diminuindo em direção às porções internas de ambos os sistemas. A dominância de A. tepida nas porções internas das baías sugere instabilidade ambiental e poluição das águas costeiras. Os estuários dos rios Ipojuca e Merepe apresentaram o melhor índice ecológico, possivelmente atribuído à influência dos manguezais, estuários e águas marinhas na manutenção da diversidade das espécies. Os sedimentos com características lamosas, altos teores de matéria orgânica e elevados percentuais de metais pesados e nitrogênio viabilizaram o estabelecimento da associação A. tepida e Eggerella spp.. Os dados sugerem o controle das espécies Eggerella spp. e das cargas poluidoras de esgotamento doméstico e industrial lançadas no Complexo estuarino-lagunar de Suape.
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Foi realizado um estudo piloto da área correlacionando as assembleias de foraminíferos aos conteúdos de matéria orgânica, carbonato de cálcio (CaCO3) e granulométricos de subambientes do estuário dos rios Tatuoca e Massagana. Posteriormente, foram feitas 41 amostragens nos sistemas estuarinos dos rios Massangana/Tatuoca e Ipojuca/Merepe para reconhecimento das associações de foraminíferos bentônicos. Os conteúdos de nitrogênio (%N), matéria orgânica total, CaCO3 e metais pesados foram analisados em 17 amostras a fim de compreender o padrão de distribuição das assembleias foraminíferas na Baía de Suape. Os sedimentos litoclásticos e arenosos dominaram, com áreas preferenciais de deposição de sedimentos finos e maiores teores orgânicos no canal de acesso portuário interno. As estações de sedimentos finos apresentaram elevados conteúdos de metais pesados e índicios de eutrofização (%N), com presença da associação Ammonia tepida e Eggerella spp., tolerantes à redução de oxigênio, e invasoras em regiões portuárias. A estação de coleta com granulação mais grossa apresenta dominância de macroforaminíferos Archaias angulatus, demonstrando um ambiente de alta hidrodinâmica de ondas. Valores mais altos de diversidade são encontrados nas baías, diminuindo em direção às porções internas de ambos os sistemas. A dominância de A. tepida nas porções internas das baías sugere instabilidade ambiental e poluição das águas costeiras. Os estuários dos rios Ipojuca e Merepe apresentaram o melhor índice ecológico, possivelmente atribuído à influência dos manguezais, estuários e águas marinhas na manutenção da diversidade das espécies. Os sedimentos com características lamosas, altos teores de matéria orgânica e elevados percentuais de metais pesados e nitrogênio viabilizaram o estabelecimento da associação A. tepida e Eggerella spp.. Os dados sugerem o controle das espécies Eggerella spp. e das cargas poluidoras de esgotamento doméstico e industrial lançadas no Complexo estuarino-lagunar de Suape.CAPESThis study aims to evaluate the influence of the Suape Port construction on assemblages of benthic foraminifera and its response to marine sediments characteristics (calcium carbonate, total organic matter, heavy metals, nitrogen, and grain size) in the Ipojuca and Suape estuarine-lagoonal-bays. These analyses originated 3 manuscripts. A pilot study of the area was carried out correlating the foraminifera assemblages to the organic matter, calcium carbonate (CaCO3) and particle size contents of the Tatuoca and Massangana estuaries. Subsequently, 41 samples were analyzed in the Massangana/Tatuoca and Ipojuca/Merepe estuarine systems for identification of benthic foraminifera associations. The contents of nitrogen (%N), total organic matter, CaCO3, and heavy metals were analyzed in seventeen samples to understand the distribution pattern of foraminiferal assemblages. The lithoclastic sandy samples dominated, and preferential areas of deposition of fine sediments with the highest organic contents occur in the harbor access innerchannel. Muddy sediments presented high content of heavy metals and eutrophication indices (%N), with the presence of low oxygen-tolerant and invasive species in harbour regions, like Ammonia tepida and Eggerella spp.. The coarse-grained sediment was dominated by Archaias angulatus macro Foraminifera, demonstrating a high hydrodynamic wave environment. Higher diversity values are found in the bays, decreasing towards the inner portions of both systems. The dominance of A. tepida in the inner portions of the bays suggests environmental instability and pollution of coastal waters. The estuaries of the Ipojuca and Merepe rivers presented the best ecological index value, possibly attributed to the marine influence and the mangroves and estuaries in the region. Data indicates that sediments with muddy characteristics, high levels of organic matter, high percentages of heavy metals and nitrogen influenced the composition of foraminifera associations, which makes it possible for the establishment of the association A. tepida and Eggerella spp.. The study suggests genera monitoring of Eggerella spp., as well as and the amount of domestic and industrial sewage loads released into the Suape estuarine-lagoon complex daily.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessGeociênciasForaminíferos bentônicosMetais pesadosEstuárioSedimentosForaminíferos bentônicos como indicadores ambientais no complexo estuarino de SUAPE (PE)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Taiana Regina Silva de Oliveira.pdfTESE Taiana Regina Silva de Oliveira.pdfapplication/pdf2944834https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39143/1/TESE%20Taiana%20Regina%20Silva%20de%20Oliveira.pdfaddfa16145f635026e8b66a7ac79067dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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