A compreensão dos memes através dos comentários no Facebook

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARROS, Ana Carolina Almeida de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19998
Resumo: Neste estudo, voltamo-nos aos comentários publicados, via Facebook, decorrentes das postagens de memes em diferentes fanpages, com o objetivo de investigar como é construído o processo de compreensão textual apontando para a possibilidade de emersão(-ões) de sentido(s), considerando-se, para tanto, que os humanos, seres de linguagem simbolicamente estruturada, produzem significação(-ões) nas práticas comunicativas em que estão engajados. As postagens e comentários publicados refletem valorações, em adesões ou contra-adesões, observadas desde as categorias ou macroesferas temáticas que proporcionam a emergência dos próprios memes, transitando fluidamente por questões sociais, econômicas, futebol, uso de redes sociais, etc., como também através das estratégias lançadas e validadas pelos próprios interlocutores, desembocando em produções e possibilidades de sentido(s); sabe-se, todavia, que o(s) sentido(s) coadunam-se a práticas sociais situadas e não refletem de maneira direta a ordem do mundo, mas é a linguagem que medeia as relações com os outros, as experiências e o que é tomado enquanto realidade e verdade. Tendo em vista essas vinculações e o que nelas estão implicados, consideramos importante analisar como os comentários evocam práticas comunicativas e, possivelmente, as coletivizações de experiências. Para tanto, estruturamos o corpus deste trabalho através de comentários postados, no período de junho de 2014 a junho de 2015, a partir de 13 (treze) fanpages, mas incidindo analiticamente sobre 5 (cinco) exemplares de memes e 26 (vinte e seis) comentários. Partimos das bases teóricas que refletem uma perspectiva sociocognitivista dos gêneros, desenvolvida em Berkenkotter & Huckin (1995), Marcuschi (2002, 2008) e Miller (1994, 2012), apoiando-nos, contudo, para os estudos propriamente dos memes em Dawkins ([1976] 2001), Blackmore (1999), Heylighen (1993), Lima-Neto (2014) e Chagas (2015); acerca dos comentários, alinhamo-nos a Cunha (2011), Borges (2012) e Costa (2015), e recorremos a Recuero (2005; 2009) a fim de uma melhor noção e articulação sobre os sites de rede social, como o Facebook (FB). Para o empreendimento analítico e as reflexões que abarcam elaboração, processamentos, estratégias, mas também compreensão leitora, fez-se importante revistar Marcuschi (2002, 2008, 2011), Koch (2009a, 2009b), Solé (1998; 2009), Leffa (1996), Coscarelli & Novais (2010) e Kleiman (2013), e considerar que essas instâncias coordenam-se a saberes de diversas ordens, a conhecimentos textuais, aspectos cognitivos e ao próprio contexto, encontrando em Tomasello (2003), Bazerman (2011), Marcuschi (2002; 2008), Ferrari (2003) e Van Dijk (2012, 2013a, 2013b, 2015) as orientações e elaborações-base. Ao identificar estratégias linguístico-cognitivo-discursivas nos comentários, verificamos que o acesso aos sentidos se constituem como um processo a partir das ações comunicativas dinâmicas estabelecidas nas comunidades, onde estão refletidos o olhar compartilhado e a diversidade de diretrizes, que auxiliam a construir existências e verdades, sendo a linguagem o lócus e a via por onde toda a ação coordenada entre os interlocutores acontece. Entendemos, nessas configurações, que os memes fornecem orientação aos atores de linguagem, auxiliando-os na construção de imagens e representações, quando os interlocutores ratificam ou negam construções grupais via comentários, em decorrência das suas escolhas e organizações textuais, considerando, para tanto, os repertórios similares, em (re)construções e (re)modelações, na emersão de sentido(s).
id UFPE_d3ccb0be9cc4d45f651a00685cebb712
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/19998
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BARROS, Ana Carolina Almeida dehttp://lattes.cnpq.br/6587408505042093http://lattes.cnpq.br/5543278274250499AZEVEDO, Karina Falcone deCORTEZ, Suzana Leite2017-07-24T14:18:39Z2017-07-24T14:18:39Z2016-08-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19998Neste estudo, voltamo-nos aos comentários publicados, via Facebook, decorrentes das postagens de memes em diferentes fanpages, com o objetivo de investigar como é construído o processo de compreensão textual apontando para a possibilidade de emersão(-ões) de sentido(s), considerando-se, para tanto, que os humanos, seres de linguagem simbolicamente estruturada, produzem significação(-ões) nas práticas comunicativas em que estão engajados. As postagens e comentários publicados refletem valorações, em adesões ou contra-adesões, observadas desde as categorias ou macroesferas temáticas que proporcionam a emergência dos próprios memes, transitando fluidamente por questões sociais, econômicas, futebol, uso de redes sociais, etc., como também através das estratégias lançadas e validadas pelos próprios interlocutores, desembocando em produções e possibilidades de sentido(s); sabe-se, todavia, que o(s) sentido(s) coadunam-se a práticas sociais situadas e não refletem de maneira direta a ordem do mundo, mas é a linguagem que medeia as relações com os outros, as experiências e o que é tomado enquanto realidade e verdade. Tendo em vista essas vinculações e o que nelas estão implicados, consideramos importante analisar como os comentários evocam práticas comunicativas e, possivelmente, as coletivizações de experiências. Para tanto, estruturamos o corpus deste trabalho através de comentários postados, no período de junho de 2014 a junho de 2015, a partir de 13 (treze) fanpages, mas incidindo analiticamente sobre 5 (cinco) exemplares de memes e 26 (vinte e seis) comentários. Partimos das bases teóricas que refletem uma perspectiva sociocognitivista dos gêneros, desenvolvida em Berkenkotter & Huckin (1995), Marcuschi (2002, 2008) e Miller (1994, 2012), apoiando-nos, contudo, para os estudos propriamente dos memes em Dawkins ([1976] 2001), Blackmore (1999), Heylighen (1993), Lima-Neto (2014) e Chagas (2015); acerca dos comentários, alinhamo-nos a Cunha (2011), Borges (2012) e Costa (2015), e recorremos a Recuero (2005; 2009) a fim de uma melhor noção e articulação sobre os sites de rede social, como o Facebook (FB). Para o empreendimento analítico e as reflexões que abarcam elaboração, processamentos, estratégias, mas também compreensão leitora, fez-se importante revistar Marcuschi (2002, 2008, 2011), Koch (2009a, 2009b), Solé (1998; 2009), Leffa (1996), Coscarelli & Novais (2010) e Kleiman (2013), e considerar que essas instâncias coordenam-se a saberes de diversas ordens, a conhecimentos textuais, aspectos cognitivos e ao próprio contexto, encontrando em Tomasello (2003), Bazerman (2011), Marcuschi (2002; 2008), Ferrari (2003) e Van Dijk (2012, 2013a, 2013b, 2015) as orientações e elaborações-base. Ao identificar estratégias linguístico-cognitivo-discursivas nos comentários, verificamos que o acesso aos sentidos se constituem como um processo a partir das ações comunicativas dinâmicas estabelecidas nas comunidades, onde estão refletidos o olhar compartilhado e a diversidade de diretrizes, que auxiliam a construir existências e verdades, sendo a linguagem o lócus e a via por onde toda a ação coordenada entre os interlocutores acontece. Entendemos, nessas configurações, que os memes fornecem orientação aos atores de linguagem, auxiliando-os na construção de imagens e representações, quando os interlocutores ratificam ou negam construções grupais via comentários, em decorrência das suas escolhas e organizações textuais, considerando, para tanto, os repertórios similares, em (re)construções e (re)modelações, na emersão de sentido(s).CAPESEn este estudio, nos volvemos a los comentarios publicados, a través de Facebook, derivada de la publicación de memes en diferentes fanpages, con el objetivo de investigar cómo se construye el proceso de comprensión textual, direccionando para la posibilidad de emersión(es) de sentido(s), teniendo en cuenta, por lo tanto, que el ser humano, seres de lenguaje simbólicamente estructurado producen sentido(s) en las prácticas comunicativas que participan. Entradas y comentarios publicados reflejan las valoraciones de adherencias o contra- adherencias, observados desde las categorías o macro esferas temáticas con la aparición de los propios memes, que se mueven de forma fluida por factores sociales, económicos, el fútbol, el uso de las redes sociales, etc., así como lanzados a través de estrategias y validadas por las propias partes, terminando en la producción y las posibilidades de sentido(s); se sabe, sin embargo, que lo(s) sentido(s) emergen de acuerdo con las prácticas sociales situadas y no reflejan de manera directa el orden del mundo, pero es el lenguaje que media las relaciones con los demás, las experiencias y lo se toma como realidad y la verdad. Teniendo en cuenta estos vínculos y a que ellas se refieren, consideramos que es importante analizar cómo los comentarios evocan prácticas comunicativas y, posiblemente, las colectivizaciones de experiencias. Por lo tanto, hemos estructurado el corpus de este trabajo a través de los comentarios publicados en el período comprendido entre junio 2014 a junio 2015, de trece (13) fanpages, pero con enfoque analítico en cinco (5) publicaciones de memes y 26 (veintiséis) comentarios. Nos pusimos a lado de las bases teóricas que reflejan una perspectiva socio cognitivista de géneros desarrollados en Berkenkotter y Huckin (1995), Marcuschi (2002, 2008) y Miller (1994, 2012), apoyándonos, sin embargo, para estudiar adecuadamente de los memes en Dawkins ([1976] 2001), Blackmore (1999), Heylighen (1993), Lima-Neto (2014) y Chagas (2015); por los comentarios, nos unimos a Cunha (2011), Borges (2012) y Costa (2015), y buscamos a Recuero (2005; 2009) para un mejor conocimiento y trabajo sobre sitios de redes sociales como el Facebook (FB). Para el desarrollo de análisis y las reflexiones que incluyen la preparación, procesamiento, estrategias, sino también la comprensión de la lectura, se hizo importante recorrer a Marcuschi (2002, 2008, 2011), Koch (2009a, 2009b), Solé (1998, 2009), Leffa (1996), Coscarelli y Novais (2010) y Kleiman (2013), y considerar que estos organismos se coordinan para el conocimiento de las diferentes órdenes, al conocimiento textual, aspectos cognitivos y el contexto adecuado, teniendo en Tomasello (2003), Bazerman (2011) Marcuschi (2002; 2008), Ferrari (2003) y Van Dijk (2012, 2013a, 2013b, 2015) orientaciones y elaboraciones importantes. Mediante la identificación de estrategias lingüísticas y cognitivo-discursivas en los comentarios, tomamos nota de que el acceso a los sentidos están constituidos como un proceso de las acciones comunicativas dinámicas establecidas en las comunidades donde se reflejan la mirada compartida y la diversidad de orientaciones, que ayudan a construir acciones y verdades, y el lenguaje es el lugar y el camino donde toda la acción coordinada entre las partes ocurre. Comprehendemos, por lo tanto, que los memes fornecen orientaciones a los actores del lenguaje, ayudando-les en la construcción de imágenes y representaciones, cuando los interlocutores confirman o niegan construcciones conjuntas vía comentarios, en función de sus escojas e organizaciones textuales, considerando, por lo tanto, los repertorios similares, en (re)construcciones e (re)modelaciones en la emersión de sentido(s).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccesscomentárioscompreensãomemessentido(s)sociocogniçãocomentarioscomprensiónmemessentido(s)A compreensão dos memes através dos comentários no Facebookinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissert_CarolinaBarros-BC.pdf.jpgDissert_CarolinaBarros-BC.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1180https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19998/5/Dissert_CarolinaBarros-BC.pdf.jpge53665b87c595f09bd35b015bbbfb0e3MD55ORIGINALDissert_CarolinaBarros-BC.pdfDissert_CarolinaBarros-BC.pdfapplication/pdf5237648https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19998/1/Dissert_CarolinaBarros-BC.pdf6e33478c9c06d5a6e4c523100c9e038cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19998/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19998/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissert_CarolinaBarros-BC.pdf.txtDissert_CarolinaBarros-BC.pdf.txtExtracted texttext/plain304167https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19998/4/Dissert_CarolinaBarros-BC.pdf.txtaa8975af71b369b90ecfc615bcc00909MD54123456789/199982019-10-25 06:51:22.213oai:repositorio.ufpe.br:123456789/19998TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:51:22Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A compreensão dos memes através dos comentários no Facebook
title A compreensão dos memes através dos comentários no Facebook
spellingShingle A compreensão dos memes através dos comentários no Facebook
BARROS, Ana Carolina Almeida de
comentários
compreensão
memes
sentido(s)
sociocognição
comentarios
comprensión
memes
sentido(s)
title_short A compreensão dos memes através dos comentários no Facebook
title_full A compreensão dos memes através dos comentários no Facebook
title_fullStr A compreensão dos memes através dos comentários no Facebook
title_full_unstemmed A compreensão dos memes através dos comentários no Facebook
title_sort A compreensão dos memes através dos comentários no Facebook
author BARROS, Ana Carolina Almeida de
author_facet BARROS, Ana Carolina Almeida de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6587408505042093
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5543278274250499
dc.contributor.author.fl_str_mv BARROS, Ana Carolina Almeida de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv AZEVEDO, Karina Falcone de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv CORTEZ, Suzana Leite
contributor_str_mv AZEVEDO, Karina Falcone de
CORTEZ, Suzana Leite
dc.subject.por.fl_str_mv comentários
compreensão
memes
sentido(s)
sociocognição
comentarios
comprensión
memes
sentido(s)
topic comentários
compreensão
memes
sentido(s)
sociocognição
comentarios
comprensión
memes
sentido(s)
description Neste estudo, voltamo-nos aos comentários publicados, via Facebook, decorrentes das postagens de memes em diferentes fanpages, com o objetivo de investigar como é construído o processo de compreensão textual apontando para a possibilidade de emersão(-ões) de sentido(s), considerando-se, para tanto, que os humanos, seres de linguagem simbolicamente estruturada, produzem significação(-ões) nas práticas comunicativas em que estão engajados. As postagens e comentários publicados refletem valorações, em adesões ou contra-adesões, observadas desde as categorias ou macroesferas temáticas que proporcionam a emergência dos próprios memes, transitando fluidamente por questões sociais, econômicas, futebol, uso de redes sociais, etc., como também através das estratégias lançadas e validadas pelos próprios interlocutores, desembocando em produções e possibilidades de sentido(s); sabe-se, todavia, que o(s) sentido(s) coadunam-se a práticas sociais situadas e não refletem de maneira direta a ordem do mundo, mas é a linguagem que medeia as relações com os outros, as experiências e o que é tomado enquanto realidade e verdade. Tendo em vista essas vinculações e o que nelas estão implicados, consideramos importante analisar como os comentários evocam práticas comunicativas e, possivelmente, as coletivizações de experiências. Para tanto, estruturamos o corpus deste trabalho através de comentários postados, no período de junho de 2014 a junho de 2015, a partir de 13 (treze) fanpages, mas incidindo analiticamente sobre 5 (cinco) exemplares de memes e 26 (vinte e seis) comentários. Partimos das bases teóricas que refletem uma perspectiva sociocognitivista dos gêneros, desenvolvida em Berkenkotter & Huckin (1995), Marcuschi (2002, 2008) e Miller (1994, 2012), apoiando-nos, contudo, para os estudos propriamente dos memes em Dawkins ([1976] 2001), Blackmore (1999), Heylighen (1993), Lima-Neto (2014) e Chagas (2015); acerca dos comentários, alinhamo-nos a Cunha (2011), Borges (2012) e Costa (2015), e recorremos a Recuero (2005; 2009) a fim de uma melhor noção e articulação sobre os sites de rede social, como o Facebook (FB). Para o empreendimento analítico e as reflexões que abarcam elaboração, processamentos, estratégias, mas também compreensão leitora, fez-se importante revistar Marcuschi (2002, 2008, 2011), Koch (2009a, 2009b), Solé (1998; 2009), Leffa (1996), Coscarelli & Novais (2010) e Kleiman (2013), e considerar que essas instâncias coordenam-se a saberes de diversas ordens, a conhecimentos textuais, aspectos cognitivos e ao próprio contexto, encontrando em Tomasello (2003), Bazerman (2011), Marcuschi (2002; 2008), Ferrari (2003) e Van Dijk (2012, 2013a, 2013b, 2015) as orientações e elaborações-base. Ao identificar estratégias linguístico-cognitivo-discursivas nos comentários, verificamos que o acesso aos sentidos se constituem como um processo a partir das ações comunicativas dinâmicas estabelecidas nas comunidades, onde estão refletidos o olhar compartilhado e a diversidade de diretrizes, que auxiliam a construir existências e verdades, sendo a linguagem o lócus e a via por onde toda a ação coordenada entre os interlocutores acontece. Entendemos, nessas configurações, que os memes fornecem orientação aos atores de linguagem, auxiliando-os na construção de imagens e representações, quando os interlocutores ratificam ou negam construções grupais via comentários, em decorrência das suas escolhas e organizações textuais, considerando, para tanto, os repertórios similares, em (re)construções e (re)modelações, na emersão de sentido(s).
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-08-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-07-24T14:18:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-07-24T14:18:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19998
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19998
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Letras
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19998/5/Dissert_CarolinaBarros-BC.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19998/1/Dissert_CarolinaBarros-BC.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19998/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19998/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19998/4/Dissert_CarolinaBarros-BC.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e53665b87c595f09bd35b015bbbfb0e3
6e33478c9c06d5a6e4c523100c9e038c
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
aa8975af71b369b90ecfc615bcc00909
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310772160724992