Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lordsleem, Andréa Bezerra de Melo da Silveira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10808
Resumo: Fundamento: Pacientes com doença renal crônica apresentam sinergismo entre os fatores de risco ateroscleróticos tradicionais e os emergentes, incluindo distúrbios do metabolismo mineral e ósseo (DMO). Com o desenvolvimento das terapias substitutivas renais, aumento na faixa etária dos pacientes e às epidemias de diabetes mellitos (DM) e obesidade, é previsto o aumento nas indicações para procedimentos de revascularização miocárdica (RM). Objetivos: Avaliação de parâmetros clínicos, laboratoriais, ecoDopplercardiográficos e cineangiocoronariográficos para diagnóstico de doença arterial coronariana (DAC) e indicação de RM em dialíticos com possíveis DMO. Métodos: Estudo descritivo das características clínico - epidemiológicas, laboratoriais e ecocardiográficas em grupo de pacientes dialíticos com indicação de cineangiocoronariografia, avaliando a associação com coronariopatia e indicação de RM. Resultados: dos 298 pacientes avaliados, 94 foram elegíveis, 57,4% homens, média de idade foi 53, 9 ± 10,1 anos, 95,7% em hemodiálise com mediana do tempo de diálise de 60,0 meses. O sintoma mais frequente na amostra total foi precordialgia em 39,3% dos pacientes. No ecoDopplercardiograma a fração de ejeção média foi 61,07±12,06% (n=84), a função diastólica foi normal em 16,9%, disfunção diastólica tipo I ocorreu em 63,9%, a tipo II em 12,0% e a tipo III em 7,2% dos pacientes. Na amostra, 50% (n=47, grupo A) apresentaram DAC e 50% (n=47, grupo B) não. No grupo A, 27,7% eram triarteriais, 12,8% uniarteriais e 9,6% biarteriais. A presença de DAC prévia (17,0% vs. 2,1%; p=0,003), calcificação parietal à cineangiocoronariografia (76,6% vs. 10,6%; p < 0,001) e o uso prévio de betabloqueadores (55,3% vs. 27,7%; p = 0,007) foram mais frequentes no grupo A. Na análise de subgrupo de pacientes sem DM e de revascularizáveis (DAC com indicação de procedimento cirúrgico ou percutâneo) a calcificação parietal persistiu significativamente mais frequente no grupo com DAC. Na análise multivariada no subgrupo sem DM, aqueles com disfunção diastólica tiveram aproximadamente 4 vezes mais chance de ter coronariopatia (OR 4,26 IC 1,03-23,55; p=0,048). As variáveis de pré-paratiroidectomia, níveis de cálcio e fósforo foram significativamente mais frequentes no grupo sem coronariopatia, quando comparados aos revascularizáveis. Indicação de RM ocorreu em alto percentual dos doentes com DAC (61,7%) e a indicação de cirurgia cardíaca ocorreu em 51,7% dos revascularizáveis. Conclusões: DAC prévia, uso prévio de betabloqueadores e calcificação parietal à cineangiocoronariografia apresentaram frequências significativamente maiores nos coronariopatas. Indicação de RM ocorreu em alto percentual dos pacientes com DAC (61,7%). A presença de disfunção diastólica ao ecoDopplercardiograma em repouso foi o único preditor independente para DAC na análise dos pacientes sem DM.
id UFPE_d7d6000c8caa6cd5112590b784ffa639
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10808
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Lordsleem, Andréa Bezerra de Melo da SilveiraMoraes Neto, Fernando Ribeiro de Markman Filho, Brivaldo 2015-03-05T17:22:08Z2015-03-05T17:22:08Z2013-12https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10808Fundamento: Pacientes com doença renal crônica apresentam sinergismo entre os fatores de risco ateroscleróticos tradicionais e os emergentes, incluindo distúrbios do metabolismo mineral e ósseo (DMO). Com o desenvolvimento das terapias substitutivas renais, aumento na faixa etária dos pacientes e às epidemias de diabetes mellitos (DM) e obesidade, é previsto o aumento nas indicações para procedimentos de revascularização miocárdica (RM). Objetivos: Avaliação de parâmetros clínicos, laboratoriais, ecoDopplercardiográficos e cineangiocoronariográficos para diagnóstico de doença arterial coronariana (DAC) e indicação de RM em dialíticos com possíveis DMO. Métodos: Estudo descritivo das características clínico - epidemiológicas, laboratoriais e ecocardiográficas em grupo de pacientes dialíticos com indicação de cineangiocoronariografia, avaliando a associação com coronariopatia e indicação de RM. Resultados: dos 298 pacientes avaliados, 94 foram elegíveis, 57,4% homens, média de idade foi 53, 9 ± 10,1 anos, 95,7% em hemodiálise com mediana do tempo de diálise de 60,0 meses. O sintoma mais frequente na amostra total foi precordialgia em 39,3% dos pacientes. No ecoDopplercardiograma a fração de ejeção média foi 61,07±12,06% (n=84), a função diastólica foi normal em 16,9%, disfunção diastólica tipo I ocorreu em 63,9%, a tipo II em 12,0% e a tipo III em 7,2% dos pacientes. Na amostra, 50% (n=47, grupo A) apresentaram DAC e 50% (n=47, grupo B) não. No grupo A, 27,7% eram triarteriais, 12,8% uniarteriais e 9,6% biarteriais. A presença de DAC prévia (17,0% vs. 2,1%; p=0,003), calcificação parietal à cineangiocoronariografia (76,6% vs. 10,6%; p < 0,001) e o uso prévio de betabloqueadores (55,3% vs. 27,7%; p = 0,007) foram mais frequentes no grupo A. Na análise de subgrupo de pacientes sem DM e de revascularizáveis (DAC com indicação de procedimento cirúrgico ou percutâneo) a calcificação parietal persistiu significativamente mais frequente no grupo com DAC. Na análise multivariada no subgrupo sem DM, aqueles com disfunção diastólica tiveram aproximadamente 4 vezes mais chance de ter coronariopatia (OR 4,26 IC 1,03-23,55; p=0,048). As variáveis de pré-paratiroidectomia, níveis de cálcio e fósforo foram significativamente mais frequentes no grupo sem coronariopatia, quando comparados aos revascularizáveis. Indicação de RM ocorreu em alto percentual dos doentes com DAC (61,7%) e a indicação de cirurgia cardíaca ocorreu em 51,7% dos revascularizáveis. Conclusões: DAC prévia, uso prévio de betabloqueadores e calcificação parietal à cineangiocoronariografia apresentaram frequências significativamente maiores nos coronariopatas. Indicação de RM ocorreu em alto percentual dos pacientes com DAC (61,7%). A presença de disfunção diastólica ao ecoDopplercardiograma em repouso foi o único preditor independente para DAC na análise dos pacientes sem DM.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDoença das coronáriasInsuficiência renal crônicaEcocardiografiaHiperparatireoidismoRevascularização miocárdicaIndicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese final JUNHO sem ata.pdf.jpgTese final JUNHO sem ata.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1305https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10808/5/Tese%20final%20JUNHO%20sem%20ata.pdf.jpg625b9b110dfaafa06925b955d7ed592eMD55ORIGINALTese final JUNHO sem ata.pdfTese final JUNHO sem ata.pdfapplication/pdf1380720https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10808/1/Tese%20final%20JUNHO%20sem%20ata.pdf2d328afe6c9554c2c50e79349e56d47cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10808/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10808/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese final JUNHO sem ata.pdf.txtTese final JUNHO sem ata.pdf.txtExtracted texttext/plain216880https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10808/4/Tese%20final%20JUNHO%20sem%20ata.pdf.txt994bb56c790b3825631f02345ec3f721MD54123456789/108082019-10-25 16:29:16.107oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10808TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T19:29:16Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos
title Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos
spellingShingle Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos
Lordsleem, Andréa Bezerra de Melo da Silveira
Doença das coronárias
Insuficiência renal crônica
Ecocardiografia
Hiperparatireoidismo
Revascularização miocárdica
title_short Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos
title_full Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos
title_fullStr Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos
title_full_unstemmed Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos
title_sort Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos
author Lordsleem, Andréa Bezerra de Melo da Silveira
author_facet Lordsleem, Andréa Bezerra de Melo da Silveira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lordsleem, Andréa Bezerra de Melo da Silveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Moraes Neto, Fernando Ribeiro de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Markman Filho, Brivaldo
contributor_str_mv Moraes Neto, Fernando Ribeiro de
Markman Filho, Brivaldo
dc.subject.por.fl_str_mv Doença das coronárias
Insuficiência renal crônica
Ecocardiografia
Hiperparatireoidismo
Revascularização miocárdica
topic Doença das coronárias
Insuficiência renal crônica
Ecocardiografia
Hiperparatireoidismo
Revascularização miocárdica
description Fundamento: Pacientes com doença renal crônica apresentam sinergismo entre os fatores de risco ateroscleróticos tradicionais e os emergentes, incluindo distúrbios do metabolismo mineral e ósseo (DMO). Com o desenvolvimento das terapias substitutivas renais, aumento na faixa etária dos pacientes e às epidemias de diabetes mellitos (DM) e obesidade, é previsto o aumento nas indicações para procedimentos de revascularização miocárdica (RM). Objetivos: Avaliação de parâmetros clínicos, laboratoriais, ecoDopplercardiográficos e cineangiocoronariográficos para diagnóstico de doença arterial coronariana (DAC) e indicação de RM em dialíticos com possíveis DMO. Métodos: Estudo descritivo das características clínico - epidemiológicas, laboratoriais e ecocardiográficas em grupo de pacientes dialíticos com indicação de cineangiocoronariografia, avaliando a associação com coronariopatia e indicação de RM. Resultados: dos 298 pacientes avaliados, 94 foram elegíveis, 57,4% homens, média de idade foi 53, 9 ± 10,1 anos, 95,7% em hemodiálise com mediana do tempo de diálise de 60,0 meses. O sintoma mais frequente na amostra total foi precordialgia em 39,3% dos pacientes. No ecoDopplercardiograma a fração de ejeção média foi 61,07±12,06% (n=84), a função diastólica foi normal em 16,9%, disfunção diastólica tipo I ocorreu em 63,9%, a tipo II em 12,0% e a tipo III em 7,2% dos pacientes. Na amostra, 50% (n=47, grupo A) apresentaram DAC e 50% (n=47, grupo B) não. No grupo A, 27,7% eram triarteriais, 12,8% uniarteriais e 9,6% biarteriais. A presença de DAC prévia (17,0% vs. 2,1%; p=0,003), calcificação parietal à cineangiocoronariografia (76,6% vs. 10,6%; p < 0,001) e o uso prévio de betabloqueadores (55,3% vs. 27,7%; p = 0,007) foram mais frequentes no grupo A. Na análise de subgrupo de pacientes sem DM e de revascularizáveis (DAC com indicação de procedimento cirúrgico ou percutâneo) a calcificação parietal persistiu significativamente mais frequente no grupo com DAC. Na análise multivariada no subgrupo sem DM, aqueles com disfunção diastólica tiveram aproximadamente 4 vezes mais chance de ter coronariopatia (OR 4,26 IC 1,03-23,55; p=0,048). As variáveis de pré-paratiroidectomia, níveis de cálcio e fósforo foram significativamente mais frequentes no grupo sem coronariopatia, quando comparados aos revascularizáveis. Indicação de RM ocorreu em alto percentual dos doentes com DAC (61,7%) e a indicação de cirurgia cardíaca ocorreu em 51,7% dos revascularizáveis. Conclusões: DAC prévia, uso prévio de betabloqueadores e calcificação parietal à cineangiocoronariografia apresentaram frequências significativamente maiores nos coronariopatas. Indicação de RM ocorreu em alto percentual dos pacientes com DAC (61,7%). A presença de disfunção diastólica ao ecoDopplercardiograma em repouso foi o único preditor independente para DAC na análise dos pacientes sem DM.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-12
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-05T17:22:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-05T17:22:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10808
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10808
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10808/5/Tese%20final%20JUNHO%20sem%20ata.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10808/1/Tese%20final%20JUNHO%20sem%20ata.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10808/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10808/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10808/4/Tese%20final%20JUNHO%20sem%20ata.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 625b9b110dfaafa06925b955d7ed592e
2d328afe6c9554c2c50e79349e56d47c
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
994bb56c790b3825631f02345ec3f721
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1823423363144482816