Diversidade genética de bactérias lácticas presentes em destilarias de álcool combustível nos Estados da Paraíba e Pernambuco
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6058 |
Resumo: | Embora os episódios de contaminação bacteriana possam causar prejuízos econômicos de milhares de reais às destilarias de álcool combustível no país, até o momento não há ainda um catálogo completo de informações sobre todas as possíveis espécies bacterianas envolvidas na contaminação industrial, e poucos são os dados encontrados na literatura científica sobre contaminantes bacterianos do processo de fermentação alcoólica. O presente trabalho teve como objetivo principal estabelecer o padrão populacional de bactérias lácticas envolvidas em episódios de contaminação bacteriana do processo industrial de produção de álcool combustível no Nordeste do Brasil. Para isso foram coletas amostras de mosto fermento durante as safras 2005-2006, 2006-2007 e 2007-2008, em destilarias nos Estados da Paraíba e de Pernambuco. A identificação dos isolados foi realizada através da técnica ARDRA e pela análise do sequenciamento de DNA dos genes pheS e 16S. Em termos gerais, os resultados mostraram que os principais contaminantes bacterianos do processo são os lactobacilos. A análise da dinâmica da população bacteriana nestas destilarias, principalmente a safra 2007/2008, sugere que algumas bactérias surgem no processo, contudo não conseguem se manter, como por exemplo, Lactobacillus plantarum, Lactobacillus ferintoshensis e Lactobacillus brevis. Outras, contudo, surgem e se mantém, ainda que modificando a sua freqüência, como Lactobacillus vini e Lactobacillus fermentum. A detecção da presença da bactéria L. vini em alta proporção no processo representa um dado muito relevante, já que este é o primeiro trabalho que relata essa bactéria em processos fermentativos para produção de álcool combustível no Brasil. Alguns autores sugerem que o Lactobacillus vini em associação com a levedura Dekkera bruxellensis pode constituir um bom consórcio para produção de álcool combustível. A comparação da identificação bacteriana deste trabalho com os dados de dinâmica das diferentes espécies de leveduras mostraram uma tendência a essa associação também nas destilarias locais. Além da identificação, os isolados bacterianos de L. fermentum e L. vini foram tipados pelo REP-PCR com o primer (GTG)5. Os resultados mostraram que, além da diversidade de espécies bacterianas detectadas, existe uma diversidade de linhagens dessas duas principais espécies no processo. A espécie L. fermentum tem sido apontada como principal contaminante em processo de fermentação alcoólica industrial, sendo algumas linhagens capazes de causar floculação em leveduras, podendo causar danos ao processo fermentativo. Trabalhos futuros visam correlacionar os diferentes perfis intra-específicos dessas espécies com algum dano do processo, visando assim traçar uma melhor estratégia de controle microbiano |
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O presente trabalho teve como objetivo principal estabelecer o padrão populacional de bactérias lácticas envolvidas em episódios de contaminação bacteriana do processo industrial de produção de álcool combustível no Nordeste do Brasil. Para isso foram coletas amostras de mosto fermento durante as safras 2005-2006, 2006-2007 e 2007-2008, em destilarias nos Estados da Paraíba e de Pernambuco. A identificação dos isolados foi realizada através da técnica ARDRA e pela análise do sequenciamento de DNA dos genes pheS e 16S. Em termos gerais, os resultados mostraram que os principais contaminantes bacterianos do processo são os lactobacilos. A análise da dinâmica da população bacteriana nestas destilarias, principalmente a safra 2007/2008, sugere que algumas bactérias surgem no processo, contudo não conseguem se manter, como por exemplo, Lactobacillus plantarum, Lactobacillus ferintoshensis e Lactobacillus brevis. Outras, contudo, surgem e se mantém, ainda que modificando a sua freqüência, como Lactobacillus vini e Lactobacillus fermentum. A detecção da presença da bactéria L. vini em alta proporção no processo representa um dado muito relevante, já que este é o primeiro trabalho que relata essa bactéria em processos fermentativos para produção de álcool combustível no Brasil. Alguns autores sugerem que o Lactobacillus vini em associação com a levedura Dekkera bruxellensis pode constituir um bom consórcio para produção de álcool combustível. A comparação da identificação bacteriana deste trabalho com os dados de dinâmica das diferentes espécies de leveduras mostraram uma tendência a essa associação também nas destilarias locais. Além da identificação, os isolados bacterianos de L. fermentum e L. vini foram tipados pelo REP-PCR com o primer (GTG)5. 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Trabalhos futuros visam correlacionar os diferentes perfis intra-específicos dessas espécies com algum dano do processo, visando assim traçar uma melhor estratégia de controle microbianoFaculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBactérias anaeróbicasFermentaçãoPernambuco - BrasilDestilação - IndústriaBactérias lácticasDiversidade genética de bactérias lácticas presentes em destilarias de álcool combustível nos Estados da Paraíba e Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo3603_1.pdfapplication/pdf4918547https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6058/1/arquivo3603_1.pdfc4bc078c5e3f7886bb1a011db720e51cMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6058/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3603_1.pdf.txtarquivo3603_1.pdf.txtExtracted texttext/plain241886https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6058/3/arquivo3603_1.pdf.txtbd59f22b0b61fb079864ab3c4a197ba2MD53THUMBNAILarquivo3603_1.pdf.jpgarquivo3603_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1517https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/6058/4/arquivo3603_1.pdf.jpgf3f1f00902468387fb5aeb7ef2e1f178MD54123456789/60582019-10-25 02:19:12.903oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6058Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:19:12Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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