Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALVES, Vitória Cristina Santiago
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55534
Resumo: As cavernas são cavidades naturais subterrâneas acessíveis ao ser humano, que abrigam uma grande biodiversidade. São ecossistemas frágeis e delicados, caracterizados pela ausência parcial ou total de luz. Apesar de suas características excepcionais, como baixa disponibilidade de nutrientes e temperatura e umidade estáveis, as cavernas abrigam uma riqueza de organismos capazes de sobreviver em tais condições, como os fungos. Diante disso, este estudo teve como objetivo identificar as espécies de fungos presentes no ar da Caverna Abrigo do Letreiro, que faz parte de um complexo de cavernas da Caatinga, localizada no Parque Nacional da Furna Feia – RN. Além disso, fornecer dados micológicos para a elaboração do plano de manejo da caverna. A caverna foi tratada como uma única câmara com três pontos de coleta a partir da entrada principal: ponto 1 (distante 5,7m da entrada), ponto 2 (5,2m) e ponto 3 (9,1m). Os fungos foram isolados por meio da exposição de placas de Petri com meio de cultura e posterior incubação a 28 °C durante 7-14 dias no escuro. Após isso, foi contabilizado o número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) e as colônias selecionadas foram isoladas. A identificação foi realizada utilizando dados morfológicos e análise filogenética de sequências de rDNA (ex. ITS, LSU, TEF1-α, ACT, CAL e β-TUB). No total, foram obtidas 526 UFC, sendo o ponto 3o que apresentou mais colônias (UFC = 261), seguido pelos pontos 1 (UFC = 146) e 2 (UFC = 119). Foram selecionados 40 isolados, que foram identificados como pertencentes a 13 gêneros do filo Ascomycota e um gênero de Basidiomycota (Sympodiomycopsis). O gênero Aspergillus foi o mais comumente relatado (nove espécies), seguido por Cladosporium (três espécies). A maior riqueza de fungos foi observada no ponto 1. Do total de isolados (40), foram identificadas 25 espécies, das quais, cinco foram consideradas como possíveis novidades taxonômicas dos gêneros Aspergillus, Lecanicillium, Malbranchea, Pseudohumicola e Talaromyces. Este estudo demonstra o potencial das cavernas da Caatinga para a descoberta de uma riqueza de fungos (conhecidos ou não), e contribui para que dados micológicos sejamincluídos no plano de manejo das cavernas que também podem ser consideradas um“hotspots” da diversidade de fungos no Brasil.
id UFPE_d977dc382c7ece4f1ee7529a69ce85c0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55534
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ALVES, Vitória Cristina Santiagohttp://lattes.cnpq.br/2530625429642336http://lattes.cnpq.br/0790054254083889http://lattes.cnpq.br/0573658625006450BEZERRA, Jadson Diogo PereiraSOUZA-MOTTA, Cristina Maria de2024-03-21T11:58:14Z2024-03-21T11:58:14Z2022-03-10ALVES, Vitória Cristina Santiago. Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN. 2022. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55534As cavernas são cavidades naturais subterrâneas acessíveis ao ser humano, que abrigam uma grande biodiversidade. São ecossistemas frágeis e delicados, caracterizados pela ausência parcial ou total de luz. Apesar de suas características excepcionais, como baixa disponibilidade de nutrientes e temperatura e umidade estáveis, as cavernas abrigam uma riqueza de organismos capazes de sobreviver em tais condições, como os fungos. Diante disso, este estudo teve como objetivo identificar as espécies de fungos presentes no ar da Caverna Abrigo do Letreiro, que faz parte de um complexo de cavernas da Caatinga, localizada no Parque Nacional da Furna Feia – RN. Além disso, fornecer dados micológicos para a elaboração do plano de manejo da caverna. A caverna foi tratada como uma única câmara com três pontos de coleta a partir da entrada principal: ponto 1 (distante 5,7m da entrada), ponto 2 (5,2m) e ponto 3 (9,1m). Os fungos foram isolados por meio da exposição de placas de Petri com meio de cultura e posterior incubação a 28 °C durante 7-14 dias no escuro. Após isso, foi contabilizado o número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) e as colônias selecionadas foram isoladas. A identificação foi realizada utilizando dados morfológicos e análise filogenética de sequências de rDNA (ex. ITS, LSU, TEF1-α, ACT, CAL e β-TUB). No total, foram obtidas 526 UFC, sendo o ponto 3o que apresentou mais colônias (UFC = 261), seguido pelos pontos 1 (UFC = 146) e 2 (UFC = 119). Foram selecionados 40 isolados, que foram identificados como pertencentes a 13 gêneros do filo Ascomycota e um gênero de Basidiomycota (Sympodiomycopsis). O gênero Aspergillus foi o mais comumente relatado (nove espécies), seguido por Cladosporium (três espécies). A maior riqueza de fungos foi observada no ponto 1. Do total de isolados (40), foram identificadas 25 espécies, das quais, cinco foram consideradas como possíveis novidades taxonômicas dos gêneros Aspergillus, Lecanicillium, Malbranchea, Pseudohumicola e Talaromyces. Este estudo demonstra o potencial das cavernas da Caatinga para a descoberta de uma riqueza de fungos (conhecidos ou não), e contribui para que dados micológicos sejamincluídos no plano de manejo das cavernas que também podem ser consideradas um“hotspots” da diversidade de fungos no Brasil.CNPqCaves are natural underground cavities accessible to humans, which harbor a great biodiversity; these ecosystems are fragile and delicate, being characterized by the partial or total absence of light. Despite their exceptional characteristics, such as low nutrient availability and stable temperature and humidity, caves harbour a richness of organisms capable of surviving in such conditions, such as fungi. Therefore, this study aimed to identify airborne fungal species in the Abrigo do Letreiro Cave, which is part of a complex of Caatinga caves, located in the Furna Feia National Park - RN. In addition, this study also provide mycological data for the elaboration of the cave management plan. The cave was treated as a single chamber with three collection points from the main entrance: point 1 (distant 5,7m from the entrance), point 2 (5,2m) and point 3 (9,1m). Fungi were isolated by exposing Petri dishes whit culture medium and then incubating at 28 °C for 7-14 days in the dark. After that, the number of Colony Forming Units (CFUs) was counted and the selected colonies were isolated. Identification was performed by using morphological data and phylogenetic analysis of rDNA sequences (e.g., ITS, LSU, TEF1-α, ACT, CAL and β-TUB). In total, 526 CFU were obtained, with point 3 showing the greatest number of colonies (CFU = 261), followed by points 1 (CFU = 146) and 2 (CFU = 119). We selected 40 isolates which were identified as belonging to 13 genera of the phylum Ascomycota and one genus of Basidiomycota (Sympodiomycopsis). The genus Aspergillus was the most commonly reported (nine species), followed by Cladosporium (three species). The greatest richness of fungi was observed at point 1. From the total of isolates (40), 25 species were identified, of which five (20%) were considered as possible taxonomic novelties of the genera Aspergillus, Lecanicillium, Malbranchea, Pseudohumicola and Talaromyces. This study demonstrates the potential of Caatinga caves for the discovery of a richness of fungi (known or unknown), and contributes to mycological data being included in the management plan of caves that can also be considered a hotspots of diversity of fungi in Brazil.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAmbiente cavernícolaFungos do arCaatingaRiqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RNinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdfDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdfapplication/pdf2299777https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdfb744f31e69f1cbb35b926ed403b58543MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdf.txtDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdf.txtExtracted texttext/plain131155https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdf.txt2d09468f67db66d1846afe5ebd482eb8MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1231https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdf.jpg0ea04fb82a1b9fdfc5b52be2fc8b17f1MD55123456789/555342024-03-22 02:24:50.352oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55534VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-03-22T05:24:50Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN
title Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN
spellingShingle Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN
ALVES, Vitória Cristina Santiago
Ambiente cavernícola
Fungos do ar
Caatinga
title_short Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN
title_full Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN
title_fullStr Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN
title_full_unstemmed Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN
title_sort Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN
author ALVES, Vitória Cristina Santiago
author_facet ALVES, Vitória Cristina Santiago
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2530625429642336
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0790054254083889
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0573658625006450
dc.contributor.author.fl_str_mv ALVES, Vitória Cristina Santiago
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BEZERRA, Jadson Diogo Pereira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SOUZA-MOTTA, Cristina Maria de
contributor_str_mv BEZERRA, Jadson Diogo Pereira
SOUZA-MOTTA, Cristina Maria de
dc.subject.por.fl_str_mv Ambiente cavernícola
Fungos do ar
Caatinga
topic Ambiente cavernícola
Fungos do ar
Caatinga
description As cavernas são cavidades naturais subterrâneas acessíveis ao ser humano, que abrigam uma grande biodiversidade. São ecossistemas frágeis e delicados, caracterizados pela ausência parcial ou total de luz. Apesar de suas características excepcionais, como baixa disponibilidade de nutrientes e temperatura e umidade estáveis, as cavernas abrigam uma riqueza de organismos capazes de sobreviver em tais condições, como os fungos. Diante disso, este estudo teve como objetivo identificar as espécies de fungos presentes no ar da Caverna Abrigo do Letreiro, que faz parte de um complexo de cavernas da Caatinga, localizada no Parque Nacional da Furna Feia – RN. Além disso, fornecer dados micológicos para a elaboração do plano de manejo da caverna. A caverna foi tratada como uma única câmara com três pontos de coleta a partir da entrada principal: ponto 1 (distante 5,7m da entrada), ponto 2 (5,2m) e ponto 3 (9,1m). Os fungos foram isolados por meio da exposição de placas de Petri com meio de cultura e posterior incubação a 28 °C durante 7-14 dias no escuro. Após isso, foi contabilizado o número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) e as colônias selecionadas foram isoladas. A identificação foi realizada utilizando dados morfológicos e análise filogenética de sequências de rDNA (ex. ITS, LSU, TEF1-α, ACT, CAL e β-TUB). No total, foram obtidas 526 UFC, sendo o ponto 3o que apresentou mais colônias (UFC = 261), seguido pelos pontos 1 (UFC = 146) e 2 (UFC = 119). Foram selecionados 40 isolados, que foram identificados como pertencentes a 13 gêneros do filo Ascomycota e um gênero de Basidiomycota (Sympodiomycopsis). O gênero Aspergillus foi o mais comumente relatado (nove espécies), seguido por Cladosporium (três espécies). A maior riqueza de fungos foi observada no ponto 1. Do total de isolados (40), foram identificadas 25 espécies, das quais, cinco foram consideradas como possíveis novidades taxonômicas dos gêneros Aspergillus, Lecanicillium, Malbranchea, Pseudohumicola e Talaromyces. Este estudo demonstra o potencial das cavernas da Caatinga para a descoberta de uma riqueza de fungos (conhecidos ou não), e contribui para que dados micológicos sejamincluídos no plano de manejo das cavernas que também podem ser consideradas um“hotspots” da diversidade de fungos no Brasil.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-03-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-03-21T11:58:14Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-03-21T11:58:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALVES, Vitória Cristina Santiago. Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN. 2022. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55534
identifier_str_mv ALVES, Vitória Cristina Santiago. Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN. 2022. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55534
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv b744f31e69f1cbb35b926ed403b58543
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
2d09468f67db66d1846afe5ebd482eb8
0ea04fb82a1b9fdfc5b52be2fc8b17f1
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310788245880832