Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55534 |
Resumo: | As cavernas são cavidades naturais subterrâneas acessíveis ao ser humano, que abrigam uma grande biodiversidade. São ecossistemas frágeis e delicados, caracterizados pela ausência parcial ou total de luz. Apesar de suas características excepcionais, como baixa disponibilidade de nutrientes e temperatura e umidade estáveis, as cavernas abrigam uma riqueza de organismos capazes de sobreviver em tais condições, como os fungos. Diante disso, este estudo teve como objetivo identificar as espécies de fungos presentes no ar da Caverna Abrigo do Letreiro, que faz parte de um complexo de cavernas da Caatinga, localizada no Parque Nacional da Furna Feia – RN. Além disso, fornecer dados micológicos para a elaboração do plano de manejo da caverna. A caverna foi tratada como uma única câmara com três pontos de coleta a partir da entrada principal: ponto 1 (distante 5,7m da entrada), ponto 2 (5,2m) e ponto 3 (9,1m). Os fungos foram isolados por meio da exposição de placas de Petri com meio de cultura e posterior incubação a 28 °C durante 7-14 dias no escuro. Após isso, foi contabilizado o número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) e as colônias selecionadas foram isoladas. A identificação foi realizada utilizando dados morfológicos e análise filogenética de sequências de rDNA (ex. ITS, LSU, TEF1-α, ACT, CAL e β-TUB). No total, foram obtidas 526 UFC, sendo o ponto 3o que apresentou mais colônias (UFC = 261), seguido pelos pontos 1 (UFC = 146) e 2 (UFC = 119). Foram selecionados 40 isolados, que foram identificados como pertencentes a 13 gêneros do filo Ascomycota e um gênero de Basidiomycota (Sympodiomycopsis). O gênero Aspergillus foi o mais comumente relatado (nove espécies), seguido por Cladosporium (três espécies). A maior riqueza de fungos foi observada no ponto 1. Do total de isolados (40), foram identificadas 25 espécies, das quais, cinco foram consideradas como possíveis novidades taxonômicas dos gêneros Aspergillus, Lecanicillium, Malbranchea, Pseudohumicola e Talaromyces. Este estudo demonstra o potencial das cavernas da Caatinga para a descoberta de uma riqueza de fungos (conhecidos ou não), e contribui para que dados micológicos sejamincluídos no plano de manejo das cavernas que também podem ser consideradas um“hotspots” da diversidade de fungos no Brasil. |
id |
UFPE_d977dc382c7ece4f1ee7529a69ce85c0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55534 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
ALVES, Vitória Cristina Santiagohttp://lattes.cnpq.br/2530625429642336http://lattes.cnpq.br/0790054254083889http://lattes.cnpq.br/0573658625006450BEZERRA, Jadson Diogo PereiraSOUZA-MOTTA, Cristina Maria de2024-03-21T11:58:14Z2024-03-21T11:58:14Z2022-03-10ALVES, Vitória Cristina Santiago. Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN. 2022. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55534As cavernas são cavidades naturais subterrâneas acessíveis ao ser humano, que abrigam uma grande biodiversidade. São ecossistemas frágeis e delicados, caracterizados pela ausência parcial ou total de luz. Apesar de suas características excepcionais, como baixa disponibilidade de nutrientes e temperatura e umidade estáveis, as cavernas abrigam uma riqueza de organismos capazes de sobreviver em tais condições, como os fungos. Diante disso, este estudo teve como objetivo identificar as espécies de fungos presentes no ar da Caverna Abrigo do Letreiro, que faz parte de um complexo de cavernas da Caatinga, localizada no Parque Nacional da Furna Feia – RN. Além disso, fornecer dados micológicos para a elaboração do plano de manejo da caverna. A caverna foi tratada como uma única câmara com três pontos de coleta a partir da entrada principal: ponto 1 (distante 5,7m da entrada), ponto 2 (5,2m) e ponto 3 (9,1m). Os fungos foram isolados por meio da exposição de placas de Petri com meio de cultura e posterior incubação a 28 °C durante 7-14 dias no escuro. Após isso, foi contabilizado o número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) e as colônias selecionadas foram isoladas. A identificação foi realizada utilizando dados morfológicos e análise filogenética de sequências de rDNA (ex. ITS, LSU, TEF1-α, ACT, CAL e β-TUB). No total, foram obtidas 526 UFC, sendo o ponto 3o que apresentou mais colônias (UFC = 261), seguido pelos pontos 1 (UFC = 146) e 2 (UFC = 119). Foram selecionados 40 isolados, que foram identificados como pertencentes a 13 gêneros do filo Ascomycota e um gênero de Basidiomycota (Sympodiomycopsis). O gênero Aspergillus foi o mais comumente relatado (nove espécies), seguido por Cladosporium (três espécies). A maior riqueza de fungos foi observada no ponto 1. Do total de isolados (40), foram identificadas 25 espécies, das quais, cinco foram consideradas como possíveis novidades taxonômicas dos gêneros Aspergillus, Lecanicillium, Malbranchea, Pseudohumicola e Talaromyces. Este estudo demonstra o potencial das cavernas da Caatinga para a descoberta de uma riqueza de fungos (conhecidos ou não), e contribui para que dados micológicos sejamincluídos no plano de manejo das cavernas que também podem ser consideradas um“hotspots” da diversidade de fungos no Brasil.CNPqCaves are natural underground cavities accessible to humans, which harbor a great biodiversity; these ecosystems are fragile and delicate, being characterized by the partial or total absence of light. Despite their exceptional characteristics, such as low nutrient availability and stable temperature and humidity, caves harbour a richness of organisms capable of surviving in such conditions, such as fungi. Therefore, this study aimed to identify airborne fungal species in the Abrigo do Letreiro Cave, which is part of a complex of Caatinga caves, located in the Furna Feia National Park - RN. In addition, this study also provide mycological data for the elaboration of the cave management plan. The cave was treated as a single chamber with three collection points from the main entrance: point 1 (distant 5,7m from the entrance), point 2 (5,2m) and point 3 (9,1m). Fungi were isolated by exposing Petri dishes whit culture medium and then incubating at 28 °C for 7-14 days in the dark. After that, the number of Colony Forming Units (CFUs) was counted and the selected colonies were isolated. Identification was performed by using morphological data and phylogenetic analysis of rDNA sequences (e.g., ITS, LSU, TEF1-α, ACT, CAL and β-TUB). In total, 526 CFU were obtained, with point 3 showing the greatest number of colonies (CFU = 261), followed by points 1 (CFU = 146) and 2 (CFU = 119). We selected 40 isolates which were identified as belonging to 13 genera of the phylum Ascomycota and one genus of Basidiomycota (Sympodiomycopsis). The genus Aspergillus was the most commonly reported (nine species), followed by Cladosporium (three species). The greatest richness of fungi was observed at point 1. From the total of isolates (40), 25 species were identified, of which five (20%) were considered as possible taxonomic novelties of the genera Aspergillus, Lecanicillium, Malbranchea, Pseudohumicola and Talaromyces. This study demonstrates the potential of Caatinga caves for the discovery of a richness of fungi (known or unknown), and contributes to mycological data being included in the management plan of caves that can also be considered a hotspots of diversity of fungi in Brazil.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAmbiente cavernícolaFungos do arCaatingaRiqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RNinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdfDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdfapplication/pdf2299777https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdfb744f31e69f1cbb35b926ed403b58543MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdf.txtDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdf.txtExtracted texttext/plain131155https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdf.txt2d09468f67db66d1846afe5ebd482eb8MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Vitória Cristina Santiago Alves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1231https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdf.jpg0ea04fb82a1b9fdfc5b52be2fc8b17f1MD55123456789/555342024-03-22 02:24:50.352oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55534VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-03-22T05:24:50Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN |
title |
Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN |
spellingShingle |
Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN ALVES, Vitória Cristina Santiago Ambiente cavernícola Fungos do ar Caatinga |
title_short |
Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN |
title_full |
Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN |
title_fullStr |
Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN |
title_full_unstemmed |
Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN |
title_sort |
Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN |
author |
ALVES, Vitória Cristina Santiago |
author_facet |
ALVES, Vitória Cristina Santiago |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2530625429642336 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0790054254083889 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0573658625006450 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
ALVES, Vitória Cristina Santiago |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
BEZERRA, Jadson Diogo Pereira |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SOUZA-MOTTA, Cristina Maria de |
contributor_str_mv |
BEZERRA, Jadson Diogo Pereira SOUZA-MOTTA, Cristina Maria de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ambiente cavernícola Fungos do ar Caatinga |
topic |
Ambiente cavernícola Fungos do ar Caatinga |
description |
As cavernas são cavidades naturais subterrâneas acessíveis ao ser humano, que abrigam uma grande biodiversidade. São ecossistemas frágeis e delicados, caracterizados pela ausência parcial ou total de luz. Apesar de suas características excepcionais, como baixa disponibilidade de nutrientes e temperatura e umidade estáveis, as cavernas abrigam uma riqueza de organismos capazes de sobreviver em tais condições, como os fungos. Diante disso, este estudo teve como objetivo identificar as espécies de fungos presentes no ar da Caverna Abrigo do Letreiro, que faz parte de um complexo de cavernas da Caatinga, localizada no Parque Nacional da Furna Feia – RN. Além disso, fornecer dados micológicos para a elaboração do plano de manejo da caverna. A caverna foi tratada como uma única câmara com três pontos de coleta a partir da entrada principal: ponto 1 (distante 5,7m da entrada), ponto 2 (5,2m) e ponto 3 (9,1m). Os fungos foram isolados por meio da exposição de placas de Petri com meio de cultura e posterior incubação a 28 °C durante 7-14 dias no escuro. Após isso, foi contabilizado o número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) e as colônias selecionadas foram isoladas. A identificação foi realizada utilizando dados morfológicos e análise filogenética de sequências de rDNA (ex. ITS, LSU, TEF1-α, ACT, CAL e β-TUB). No total, foram obtidas 526 UFC, sendo o ponto 3o que apresentou mais colônias (UFC = 261), seguido pelos pontos 1 (UFC = 146) e 2 (UFC = 119). Foram selecionados 40 isolados, que foram identificados como pertencentes a 13 gêneros do filo Ascomycota e um gênero de Basidiomycota (Sympodiomycopsis). O gênero Aspergillus foi o mais comumente relatado (nove espécies), seguido por Cladosporium (três espécies). A maior riqueza de fungos foi observada no ponto 1. Do total de isolados (40), foram identificadas 25 espécies, das quais, cinco foram consideradas como possíveis novidades taxonômicas dos gêneros Aspergillus, Lecanicillium, Malbranchea, Pseudohumicola e Talaromyces. Este estudo demonstra o potencial das cavernas da Caatinga para a descoberta de uma riqueza de fungos (conhecidos ou não), e contribui para que dados micológicos sejamincluídos no plano de manejo das cavernas que também podem ser consideradas um“hotspots” da diversidade de fungos no Brasil. |
publishDate |
2022 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-03-10 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-03-21T11:58:14Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-03-21T11:58:14Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
ALVES, Vitória Cristina Santiago. Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN. 2022. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55534 |
identifier_str_mv |
ALVES, Vitória Cristina Santiago. Riqueza de fungos anemófilos da Caverna Abrigo do Letreiro do Parque Nacional da Furna Feia - RN. 2022. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55534 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55534/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Vit%c3%b3ria%20Cristina%20Santiago%20Alves.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b744f31e69f1cbb35b926ed403b58543 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 2d09468f67db66d1846afe5ebd482eb8 0ea04fb82a1b9fdfc5b52be2fc8b17f1 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310788245880832 |