Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54297 |
Resumo: | O Parque Nacional e Histórico de Monte Pascoal é uma unidade de conservação de Mata Atlântica situada no município de Porto Seguro, sul da Bahia, nordeste do Brasil. Um estudo sobre a composição da mixobiota do PARNAH (16o 51’ 51” S 39o 16’ 15” O) e a influência da antropização na abundância e diversidade de mixomicetos nele ocorrentes foi desenvolvido em quatro das sete zonas de manejo, com diferentes níveis de antropização, distinguidas como áreas Antropizada e Preservada. Em cada área foram traçados três transectos, onde foram lançadas cinco parcelas (20 x 20 m) a intervalos de 40 m. Uma excursão foi realizada no final da estação chuvosa (maio, 2019) e duas na estiagem (agosto, 2019,2021), totalizando 15 dias de trabalho de campo, para coleta de esporocarpos e de amostras para montagem de 400 câmaras úmidas, com fragmentos de troncos em decomposição, serapilheira, cascas de árvores vivas, lianas vivas e lianas em decomposição. As exsicatas oriundas de esporocarpos coletados em campo e em câmaras- úmidas foram depositadas no Herbário UFP. O estudo obteve os primeiros registros de mixomicetos para a unidade de conservação, sendo identificados representantes de todas as ordens, predominando Physarales e Stemonitales (esporos escuros). Os esporocarpos coletados em campo (145 espécimes), os obtidos em câmara-úmida ( 84 espécimes) e três registros em imagem representaram 46 espécies, 22 gêneros e nove famílias, sendo Physarum decipiens M.A. Curtis, P. roseum Berk e Tubifera dimorphotheca Nann.- Bremek. & Loer. novos registros para a Bahia e Symphytocarpus amaurochetoides Nann.-Bremek para o nordeste do Brasil. Em câmara-úmida, dez espécies esporularam sobre lianas coletadas vivas e em decomposição e seis sobre fragmentos de troncos mortos e folhedo de solo. Predominaram as lignícolas (75,7%), seguidas das foliícolas (22,1%), sendo cortícicolas as mais raras (2,2%). Arcyria cinerea foi a espécie mais abundante, em câmara-úmida e no campo, nas duas áreas de estudo. Metatrichia vesparia e Ceratiomyxa fruticulosa foram mais abundantes nas áreas menos antropizadas e Didymium nigripes e Hemitrichia calyculata nas mais preservadas. O índice de diversidade taxonômica da mixobiota (S/G= 1,95) foi considerado elevado, provavelmente devido à influência da antropização nas comunidades de mixomicetos do PARNAH Monte Pascoal. Não houve diferenças significativas na abundância e diversidade de espécies entre as áreas de estudo. Os resultados obtidos elevaram para 120 o número de espécies conhecidas para o estado da Bahia e para 224 os registros de mixomicetos presentes na Mata Atlântica Brasileira. |
id |
UFPE_db58ac4bd878ac3efb91f13964828a06 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/54297 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
CÂMARA, Pedro Sérgio de Alcântara Moura dahttp://lattes.cnpq.br/0457348922297196http://lattes.cnpq.br/9353769923577373http://lattes.cnpq.br/2318275423261981ANDRADE, Laise de Holanda CavalcantiBARBOSA, David Ítallo2023-12-21T16:40:44Z2023-12-21T16:40:44Z2023-02-27CÂMARA, Pedro Sérgio de Alcântara Moura da. Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia). 2023. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54297O Parque Nacional e Histórico de Monte Pascoal é uma unidade de conservação de Mata Atlântica situada no município de Porto Seguro, sul da Bahia, nordeste do Brasil. Um estudo sobre a composição da mixobiota do PARNAH (16o 51’ 51” S 39o 16’ 15” O) e a influência da antropização na abundância e diversidade de mixomicetos nele ocorrentes foi desenvolvido em quatro das sete zonas de manejo, com diferentes níveis de antropização, distinguidas como áreas Antropizada e Preservada. Em cada área foram traçados três transectos, onde foram lançadas cinco parcelas (20 x 20 m) a intervalos de 40 m. Uma excursão foi realizada no final da estação chuvosa (maio, 2019) e duas na estiagem (agosto, 2019,2021), totalizando 15 dias de trabalho de campo, para coleta de esporocarpos e de amostras para montagem de 400 câmaras úmidas, com fragmentos de troncos em decomposição, serapilheira, cascas de árvores vivas, lianas vivas e lianas em decomposição. As exsicatas oriundas de esporocarpos coletados em campo e em câmaras- úmidas foram depositadas no Herbário UFP. O estudo obteve os primeiros registros de mixomicetos para a unidade de conservação, sendo identificados representantes de todas as ordens, predominando Physarales e Stemonitales (esporos escuros). Os esporocarpos coletados em campo (145 espécimes), os obtidos em câmara-úmida ( 84 espécimes) e três registros em imagem representaram 46 espécies, 22 gêneros e nove famílias, sendo Physarum decipiens M.A. Curtis, P. roseum Berk e Tubifera dimorphotheca Nann.- Bremek. & Loer. novos registros para a Bahia e Symphytocarpus amaurochetoides Nann.-Bremek para o nordeste do Brasil. Em câmara-úmida, dez espécies esporularam sobre lianas coletadas vivas e em decomposição e seis sobre fragmentos de troncos mortos e folhedo de solo. Predominaram as lignícolas (75,7%), seguidas das foliícolas (22,1%), sendo cortícicolas as mais raras (2,2%). Arcyria cinerea foi a espécie mais abundante, em câmara-úmida e no campo, nas duas áreas de estudo. Metatrichia vesparia e Ceratiomyxa fruticulosa foram mais abundantes nas áreas menos antropizadas e Didymium nigripes e Hemitrichia calyculata nas mais preservadas. O índice de diversidade taxonômica da mixobiota (S/G= 1,95) foi considerado elevado, provavelmente devido à influência da antropização nas comunidades de mixomicetos do PARNAH Monte Pascoal. Não houve diferenças significativas na abundância e diversidade de espécies entre as áreas de estudo. Os resultados obtidos elevaram para 120 o número de espécies conhecidas para o estado da Bahia e para 224 os registros de mixomicetos presentes na Mata Atlântica Brasileira.CNPqThe National and Historical Park of Monte Pascoal is a tropical rainforest conservation unit located in the municipality of Porto Seguro, south of Bahia, northeastern Brazil. A study about the composition of the PARNAH myxobiota (16° 55' S 39° 16' W) and the influence of anthropization in abundance and diversity of myxomycetes was carried out in four of the seven management plan zones, with different levels of anthropization, distinguished as Anthropized and Preserved areas. In each area three transects were delimited, in each of them were launched five plots (20 x 20 m) at intervals of 40 m. One excursion was made at the end of the rainy season (May, 2019) and two in the dry season (August, 2019, 2021), totaling 15 days of field effort to gathering sporocarps and samples to assemble 400 moist chamber with fragments of decomposed trunks, leaf litter, bark of living trees and living and dead lianas. Exsicates from sporocarps collected in the field and in moist chambers cultures were deposited in the UFP Herbarium. The study obtained the first records of myxomycetes for the conservation unit, with representatives of all orders being identified, predominantly Physarales and Stemonitales (dark spores). The sporocarps collected in the field (145 specimens), those obtained in a moist chambers cultures (84 specimens) and three imaging records represented 46 species, 22 genera and nine families, with Physarum decipiens M.A. Curtis, P. roseum Berk and Tubifera dimorphotheca Nann. -Bremek. & Loer. new records for Bahia and Symphytocarpus amaurochetoides Nann.-Bremek for northeastern Brazil. For moist chambers cultures, ten species sporulated on living and dead lianas and six on fragments of decomposed trunks and leaf litter. The lignicolous predominated (75.7%), followed by the foliolous (22.1%), with corticolous being the rarest (2.2%). Arcyria cinerea was the most abundant species, in the moist chamber cultures and in the field, in both study areas. Metatrichia vesparia and Ceratiomyxa fruticulosa were more abundant in the less Anthropized areas and Didymium nigripes and Hemitrichia calyculata in the more Preserved. The taxonomic diversity index of the PARNAH myxobiota (S/G= 1.95) was considered high, probably due to the influence of anthropization on the myxomycetes communities of PARNAH Monte Pascoal. There were no significant differences in species abundance and diversity between study areas. The results obtained increased to 120 the number of known species for the state of Bahia and to 224 the records of myxomycetes present in the Brazilian Atlantic Forest.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAmoebozoaAtividade AntrópicaFloresta Tropical ÚmidaLianas LenhosasMixomicetosMixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54297/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTDISSERTAÇÃO Pedro Sérgio de Alcântara Moura da Câmara.pdf.txtDISSERTAÇÃO Pedro Sérgio de Alcântara Moura da Câmara.pdf.txtExtracted texttext/plain179044https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54297/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20S%c3%a9rgio%20de%20Alc%c3%a2ntara%20Moura%20da%20C%c3%a2mara.pdf.txt0c3d52263929839a024b19ac81823260MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Pedro Sérgio de Alcântara Moura da Câmara.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Pedro Sérgio de Alcântara Moura da Câmara.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1315https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54297/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20S%c3%a9rgio%20de%20Alc%c3%a2ntara%20Moura%20da%20C%c3%a2mara.pdf.jpgc44a5532ab56b35f2ecb5576fb8a2087MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Pedro Sérgio de Alcântara Moura da Câmara.pdfDISSERTAÇÃO Pedro Sérgio de Alcântara Moura da Câmara.pdfapplication/pdf1710332https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54297/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20S%c3%a9rgio%20de%20Alc%c3%a2ntara%20Moura%20da%20C%c3%a2mara.pdf5b5679d8ddeedda8c3c4639f2d2db0cfMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54297/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52123456789/542972024-01-05 02:39:27.924oai:repositorio.ufpe.br:123456789/54297VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-01-05T05:39:27Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia) |
title |
Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia) |
spellingShingle |
Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia) CÂMARA, Pedro Sérgio de Alcântara Moura da Amoebozoa Atividade Antrópica Floresta Tropical Úmida Lianas Lenhosas Mixomicetos |
title_short |
Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia) |
title_full |
Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia) |
title_fullStr |
Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia) |
title_full_unstemmed |
Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia) |
title_sort |
Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia) |
author |
CÂMARA, Pedro Sérgio de Alcântara Moura da |
author_facet |
CÂMARA, Pedro Sérgio de Alcântara Moura da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0457348922297196 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9353769923577373 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2318275423261981 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
CÂMARA, Pedro Sérgio de Alcântara Moura da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
ANDRADE, Laise de Holanda Cavalcanti |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
BARBOSA, David Ítallo |
contributor_str_mv |
ANDRADE, Laise de Holanda Cavalcanti BARBOSA, David Ítallo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Amoebozoa Atividade Antrópica Floresta Tropical Úmida Lianas Lenhosas Mixomicetos |
topic |
Amoebozoa Atividade Antrópica Floresta Tropical Úmida Lianas Lenhosas Mixomicetos |
description |
O Parque Nacional e Histórico de Monte Pascoal é uma unidade de conservação de Mata Atlântica situada no município de Porto Seguro, sul da Bahia, nordeste do Brasil. Um estudo sobre a composição da mixobiota do PARNAH (16o 51’ 51” S 39o 16’ 15” O) e a influência da antropização na abundância e diversidade de mixomicetos nele ocorrentes foi desenvolvido em quatro das sete zonas de manejo, com diferentes níveis de antropização, distinguidas como áreas Antropizada e Preservada. Em cada área foram traçados três transectos, onde foram lançadas cinco parcelas (20 x 20 m) a intervalos de 40 m. Uma excursão foi realizada no final da estação chuvosa (maio, 2019) e duas na estiagem (agosto, 2019,2021), totalizando 15 dias de trabalho de campo, para coleta de esporocarpos e de amostras para montagem de 400 câmaras úmidas, com fragmentos de troncos em decomposição, serapilheira, cascas de árvores vivas, lianas vivas e lianas em decomposição. As exsicatas oriundas de esporocarpos coletados em campo e em câmaras- úmidas foram depositadas no Herbário UFP. O estudo obteve os primeiros registros de mixomicetos para a unidade de conservação, sendo identificados representantes de todas as ordens, predominando Physarales e Stemonitales (esporos escuros). Os esporocarpos coletados em campo (145 espécimes), os obtidos em câmara-úmida ( 84 espécimes) e três registros em imagem representaram 46 espécies, 22 gêneros e nove famílias, sendo Physarum decipiens M.A. Curtis, P. roseum Berk e Tubifera dimorphotheca Nann.- Bremek. & Loer. novos registros para a Bahia e Symphytocarpus amaurochetoides Nann.-Bremek para o nordeste do Brasil. Em câmara-úmida, dez espécies esporularam sobre lianas coletadas vivas e em decomposição e seis sobre fragmentos de troncos mortos e folhedo de solo. Predominaram as lignícolas (75,7%), seguidas das foliícolas (22,1%), sendo cortícicolas as mais raras (2,2%). Arcyria cinerea foi a espécie mais abundante, em câmara-úmida e no campo, nas duas áreas de estudo. Metatrichia vesparia e Ceratiomyxa fruticulosa foram mais abundantes nas áreas menos antropizadas e Didymium nigripes e Hemitrichia calyculata nas mais preservadas. O índice de diversidade taxonômica da mixobiota (S/G= 1,95) foi considerado elevado, provavelmente devido à influência da antropização nas comunidades de mixomicetos do PARNAH Monte Pascoal. Não houve diferenças significativas na abundância e diversidade de espécies entre as áreas de estudo. Os resultados obtidos elevaram para 120 o número de espécies conhecidas para o estado da Bahia e para 224 os registros de mixomicetos presentes na Mata Atlântica Brasileira. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-12-21T16:40:44Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-12-21T16:40:44Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-02-27 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
CÂMARA, Pedro Sérgio de Alcântara Moura da. Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia). 2023. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54297 |
identifier_str_mv |
CÂMARA, Pedro Sérgio de Alcântara Moura da. Mixobiota do parque nacional e histórico de Monte Pascoal, unidade de conservação da mata Atlântica (Porto Seguro, Bahia). 2023. Dissertação (Mestrado em Biologia de Fungos) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54297 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54297/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54297/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20S%c3%a9rgio%20de%20Alc%c3%a2ntara%20Moura%20da%20C%c3%a2mara.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54297/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20S%c3%a9rgio%20de%20Alc%c3%a2ntara%20Moura%20da%20C%c3%a2mara.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54297/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Pedro%20S%c3%a9rgio%20de%20Alc%c3%a2ntara%20Moura%20da%20C%c3%a2mara.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54297/2/license_rdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 0c3d52263929839a024b19ac81823260 c44a5532ab56b35f2ecb5576fb8a2087 5b5679d8ddeedda8c3c4639f2d2db0cf e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310767654993920 |