Influência de parâmetros meteoceanográficos em microorganismos do Oceano Atlântico Tropical
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Data de Publicação: | 2023 |
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Resumo: | O Oceano Atlântico Tropical é uma região dinâmica e de grande importância mundial. Essa área vem apresentando mudanças em suas propriedades químicas, físicas e biológicas, o que pode impactar os ciclos biogeoquímicos e mudanças na microbiota presente na região. Os bioaerossóis na área de estudo são formados por múltiplos compostos, dentre eles, organismos fúngicos que apresentam importância global devido a seus papéis como nucleadores de nuvens e possíveis atuantes no clima. Dessa forma, o conhecimento sobre os microrganismos presentes no ar de áreas oceânicas é essencial para compreender o ambiente em que está inserido assim como seus papéis no ecossistema. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a possível influência de variáveis meteorológicas e oceanográficas na composição da microbiota dos bioaerossóis ao longo do oceano Atlântico Tropical. Foram realizadas amostragens microbiológicas durante expedições embarcadas até a área de estudo durante os anos de 2017 e 2022 em diferentes períodos sazonais buscando a maior diversidade microbiológica cultivável possível, em conjunto, no momento da realização das coletas, diferentes variáveis meteoceanográficas foram coletadas. Os resultados microbiológicos de sequenciamento genético indicam 10 identificações divergentes a partir de 19 isolados obtidos. Destes, há diferenças entre os gêneros isolados das amostras dos anos de 2017 a 2022, assim como há alternância de acordo com cada ponto de coleta realizado. O gênero predominante foi Aspergillus sp. (26%), seguido por Candida sp. (11%) e Curvularia sp. (11%) e o restante dos representantes Cladosporium sp. (5%), Cystobasidium sp. (5%), Exophiala dermatitidis (5%), Neotestudina sp. (5%), Penicillium sp. (5%), Pestalotiopsis sp. (5%), Preussia sp. (5%) e Rhodotorula sphaerocarpa (5%). Quando comparadas anualmente, as variáveis meteoceanográficas apresentaram diferenças significativas (p<0,05) entre os anos de coleta. Associando a diversidade microbiológica e a metodologia de coleta, a umidade relativa do ar e a velocidade dos ventos foram maiores no ano que apresentou maior diversidade (2022). O ano de coleta com maior diversidade fúngica aerolizada (2022) apresentou ainda anomalias positivas de temperatura superficial do mar, podendo estar associado a valores de temperaturas mais altos durante a formação da microbiota que é aerolizada. Em conclusão, a temperatura superficial do mar e a velocidade dos ventos são, possivelmente, as principais determinantes da microbiota presente em aerossóis marinhos. Os resultados reforçam a necessidade de pesquisas para aprofundar os conhecimentos acerca do tema, sobretudo destacando as mudanças climáticas globais e seus possíveis impactos em organismos fúngicos. |
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Os bioaerossóis na área de estudo são formados por múltiplos compostos, dentre eles, organismos fúngicos que apresentam importância global devido a seus papéis como nucleadores de nuvens e possíveis atuantes no clima. Dessa forma, o conhecimento sobre os microrganismos presentes no ar de áreas oceânicas é essencial para compreender o ambiente em que está inserido assim como seus papéis no ecossistema. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a possível influência de variáveis meteorológicas e oceanográficas na composição da microbiota dos bioaerossóis ao longo do oceano Atlântico Tropical. Foram realizadas amostragens microbiológicas durante expedições embarcadas até a área de estudo durante os anos de 2017 e 2022 em diferentes períodos sazonais buscando a maior diversidade microbiológica cultivável possível, em conjunto, no momento da realização das coletas, diferentes variáveis meteoceanográficas foram coletadas. Os resultados microbiológicos de sequenciamento genético indicam 10 identificações divergentes a partir de 19 isolados obtidos. Destes, há diferenças entre os gêneros isolados das amostras dos anos de 2017 a 2022, assim como há alternância de acordo com cada ponto de coleta realizado. O gênero predominante foi Aspergillus sp. (26%), seguido por Candida sp. (11%) e Curvularia sp. (11%) e o restante dos representantes Cladosporium sp. (5%), Cystobasidium sp. (5%), Exophiala dermatitidis (5%), Neotestudina sp. (5%), Penicillium sp. (5%), Pestalotiopsis sp. (5%), Preussia sp. (5%) e Rhodotorula sphaerocarpa (5%). Quando comparadas anualmente, as variáveis meteoceanográficas apresentaram diferenças significativas (p<0,05) entre os anos de coleta. Associando a diversidade microbiológica e a metodologia de coleta, a umidade relativa do ar e a velocidade dos ventos foram maiores no ano que apresentou maior diversidade (2022). O ano de coleta com maior diversidade fúngica aerolizada (2022) apresentou ainda anomalias positivas de temperatura superficial do mar, podendo estar associado a valores de temperaturas mais altos durante a formação da microbiota que é aerolizada. Em conclusão, a temperatura superficial do mar e a velocidade dos ventos são, possivelmente, as principais determinantes da microbiota presente em aerossóis marinhos. Os resultados reforçam a necessidade de pesquisas para aprofundar os conhecimentos acerca do tema, sobretudo destacando as mudanças climáticas globais e seus possíveis impactos em organismos fúngicos.CAPESThe Tropical Atlantic Ocean is a dynamic region of great global importance. This area has been showing changes in its chemical, physical and biological properties, which can impact the biogeochemical cycles in the region and also changes in the microbiota present in the region. The bioaerosols in the study area are formed by multiple compounds, among them fungal organisms that have global importance due to their roles as cloud nucleators and possible actors in the climate. Thus, knowledge about microorganisms present in the air of oceanic areas is essential to understand the environment in which they are inserted, as well as their roles in the ecosystem. The present work aimed to evaluate the possible influence of meteorological and oceanographic variables on the microbiota composition of bioaerosols along the Tropical Atlantic Ocean. Microbiological samplings were carried out during embarked expeditions to the study area during the years 2017 and 2022 in different seasonal periods, seeking the greatest cultivable microbiological diversity possible. The microbiological results of genetic sequencing indicate 10 divergent identifications from 19 isolates obtained. Of these, there are differences between the genera isolated from the 2017 and 2022 samples, as well as it varies according to each collection point carried out. The predominant genus was Aspergillus sp. (26%), followed by Candida sp. (11%) and Curvularia sp. (11%) and the remaining Cladosporium sp. (5%), Cystobasidium sp. (5%), Exophiala dermatitidis (5%), Neotestudina sp. (5%), Penicillium sp. (5%), Pestalotiopsis sp. (5%), Preussia sp. (5%) and Rhodotorula sphaerocarpa (5%). When compared annually, the meteoceanographic variables showed significant differences (p<0.05) between the years of collection. Associating microbiological diversity and collection methodology, relative humidity and wind speed were higher in the year that presented the greatest diversity (2022). The year of collection with the highest airborne fungal diversity (2022) also showed positive sea surface temperature anomalies, which may be associated with higher temperature values during the formation of the microbiota that is airborne. In conclusion, sea surface temperature and wind speed are possibly the main determinants of the microbiota present in marine aerosols. The results reinforce the need for research to deepen knowledge on the subject, especially highlighting global climate change and its possible impacts on fungal organisms.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaBioaerossóisParâmetros meteoceanográficosOceano Atlântico TropicalBóias pirataInfluência de parâmetros meteoceanográficos em microorganismos do Oceano Atlântico Tropicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Gabriela Cristina Chagas Moura.pdfDISSERTAÇÃO Gabriela Cristina Chagas Moura.pdfapplication/pdf2199281https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54766/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Gabriela%20Cristina%20Chagas%20Moura.pdff093ae92e589f523594cd25f5a68ae21MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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O Oceano Atlântico Tropical é uma região dinâmica e de grande importância mundial. Essa área vem apresentando mudanças em suas propriedades químicas, físicas e biológicas, o que pode impactar os ciclos biogeoquímicos e mudanças na microbiota presente na região. Os bioaerossóis na área de estudo são formados por múltiplos compostos, dentre eles, organismos fúngicos que apresentam importância global devido a seus papéis como nucleadores de nuvens e possíveis atuantes no clima. Dessa forma, o conhecimento sobre os microrganismos presentes no ar de áreas oceânicas é essencial para compreender o ambiente em que está inserido assim como seus papéis no ecossistema. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a possível influência de variáveis meteorológicas e oceanográficas na composição da microbiota dos bioaerossóis ao longo do oceano Atlântico Tropical. Foram realizadas amostragens microbiológicas durante expedições embarcadas até a área de estudo durante os anos de 2017 e 2022 em diferentes períodos sazonais buscando a maior diversidade microbiológica cultivável possível, em conjunto, no momento da realização das coletas, diferentes variáveis meteoceanográficas foram coletadas. Os resultados microbiológicos de sequenciamento genético indicam 10 identificações divergentes a partir de 19 isolados obtidos. Destes, há diferenças entre os gêneros isolados das amostras dos anos de 2017 a 2022, assim como há alternância de acordo com cada ponto de coleta realizado. O gênero predominante foi Aspergillus sp. (26%), seguido por Candida sp. (11%) e Curvularia sp. (11%) e o restante dos representantes Cladosporium sp. (5%), Cystobasidium sp. (5%), Exophiala dermatitidis (5%), Neotestudina sp. (5%), Penicillium sp. (5%), Pestalotiopsis sp. (5%), Preussia sp. (5%) e Rhodotorula sphaerocarpa (5%). Quando comparadas anualmente, as variáveis meteoceanográficas apresentaram diferenças significativas (p<0,05) entre os anos de coleta. Associando a diversidade microbiológica e a metodologia de coleta, a umidade relativa do ar e a velocidade dos ventos foram maiores no ano que apresentou maior diversidade (2022). O ano de coleta com maior diversidade fúngica aerolizada (2022) apresentou ainda anomalias positivas de temperatura superficial do mar, podendo estar associado a valores de temperaturas mais altos durante a formação da microbiota que é aerolizada. Em conclusão, a temperatura superficial do mar e a velocidade dos ventos são, possivelmente, as principais determinantes da microbiota presente em aerossóis marinhos. Os resultados reforçam a necessidade de pesquisas para aprofundar os conhecimentos acerca do tema, sobretudo destacando as mudanças climáticas globais e seus possíveis impactos em organismos fúngicos. |
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