Transtornos depressivos em escolares de uma comunidade da cidade do Recife
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2290 |
Resumo: | A depressão é hoje relativamente frequente em crianças e adolescentes. O início precoce interfere no relacionamento familiar, escolar e social da criança. O objetivo principal do presente estudo foi estimar a prevalência dos transtornos depressivos (Episódio Depressivo Maior e Transtorno Distímico) e investigar a sintomatologia depressiva em escolares de 7, 8 e 9 anos, da comunidade Sítio do Cardoso, Madalena, Recife-PE, Brasil. Adicionalmente comparamos o desempenho de dois instrumentos na triagem da sintomatologia depressiva. O estudo foi censitário, descritivo e de corte transversal. Estudamos 200 dos 204 escolares (98%) da comunidade. A sintomatologia depressiva foi investigada através de dois instrumentos específicos, o Children s Depression Rating Scale-Revised (CDRS-R) e o Children´s Depression Inventory (CDI), uma entrevista semi-estruturada e um questionário, respectivamente. Para o diagnóstico de transtorno depressivo foi utilizado o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV-TR). Os dados foram tabulados e analisados com a planilha Microsoft Excel® e o adicional EZAnalyze (versão 3.0), mais o programa estatístico XLSTAT®. Dezessete crianças (8,5%) atingiram o ponto de corte em pelo menos um dos instrumentos. Utilizando-se o DSM-IV foram diagnosticados quatro casos de Episódio Depressivo Maior e nove casos de Transtorno Distímico. Quatro crianças não preencheram os critérios para nenhum dos diagnósticos. A prevalência estimada de transtornos depressivos foi de 6,5%, sendo 2,0% Episódio Depressivo Maior e 4,5% Transtorno Distímico. Comparando os dois instrumentos utilizados para a triagem, o Children s Depression Rating Scale-Revised (CDRS-R) foi mais eficiente que o Children´s Depression Inventory (CDI), mostrando uma maior sensibilidade (77% versus 62%) e valor preditivo positivo (100% versus 67%), os dois foram muito específicos (100% versus 98%), no entanto a utilização de ambos foi vantajosa. Alguns sintomas foram mais importantes para sinalizar a presença de transtornos depressivos nos escolares: Baixa auto-estima e ideação mórbida com alta sensibilidade e especificidade e moderado valor preditivo positivo. Em seguida: Sentimentos depressivos, ideação suicida, distúrbios do sono e do apetite, com sensibilidade e valor preditivo positivo moderados e alta especificidade. Aspecto deprimido, culpa excessiva e dificuldade de divertir-se com alta especificidade e valor preditivo positivo, porém com baixa sensibilidade. Irritabilidade foi o sintoma mais prevalente tanto nas crianças sem depressão, quanto nas deprimidas, porém nestas com maior gravidade. Concluímos que a prevalência de transtornos e sintomas depressivos é relatividade alta na população infantil de 7 a 9 anos, o que leva a prejuízo em vários domínios. É importante que os profissionais da área de saúde fiquem atentos, pois o diagnóstico precoce, além de reduzir o impacto da depressão na criança e na família, reduz o risco de suicídio e de abuso de substâncias na adolescência e a persistência ou recorrência destes transtornos na fase adulta |
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O estudo foi censitário, descritivo e de corte transversal. Estudamos 200 dos 204 escolares (98%) da comunidade. A sintomatologia depressiva foi investigada através de dois instrumentos específicos, o Children s Depression Rating Scale-Revised (CDRS-R) e o Children´s Depression Inventory (CDI), uma entrevista semi-estruturada e um questionário, respectivamente. Para o diagnóstico de transtorno depressivo foi utilizado o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV-TR). Os dados foram tabulados e analisados com a planilha Microsoft Excel® e o adicional EZAnalyze (versão 3.0), mais o programa estatístico XLSTAT®. Dezessete crianças (8,5%) atingiram o ponto de corte em pelo menos um dos instrumentos. Utilizando-se o DSM-IV foram diagnosticados quatro casos de Episódio Depressivo Maior e nove casos de Transtorno Distímico. Quatro crianças não preencheram os critérios para nenhum dos diagnósticos. A prevalência estimada de transtornos depressivos foi de 6,5%, sendo 2,0% Episódio Depressivo Maior e 4,5% Transtorno Distímico. Comparando os dois instrumentos utilizados para a triagem, o Children s Depression Rating Scale-Revised (CDRS-R) foi mais eficiente que o Children´s Depression Inventory (CDI), mostrando uma maior sensibilidade (77% versus 62%) e valor preditivo positivo (100% versus 67%), os dois foram muito específicos (100% versus 98%), no entanto a utilização de ambos foi vantajosa. Alguns sintomas foram mais importantes para sinalizar a presença de transtornos depressivos nos escolares: Baixa auto-estima e ideação mórbida com alta sensibilidade e especificidade e moderado valor preditivo positivo. Em seguida: Sentimentos depressivos, ideação suicida, distúrbios do sono e do apetite, com sensibilidade e valor preditivo positivo moderados e alta especificidade. 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É importante que os profissionais da área de saúde fiquem atentos, pois o diagnóstico precoce, além de reduzir o impacto da depressão na criança e na família, reduz o risco de suicídio e de abuso de substâncias na adolescência e a persistência ou recorrência destes transtornos na fase adultaporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDepressão infantilPrevalênciaSintomas depressivosEscolares.Transtornos depressivos em escolares de uma comunidade da cidade do Recifeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo2799_1.pdfapplication/pdf3739362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2290/1/arquivo2799_1.pdfac84f8921e3f90e923c0509bf2737519MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2290/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo2799_1.pdf.txtarquivo2799_1.pdf.txtExtracted texttext/plain263178https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2290/3/arquivo2799_1.pdf.txt71e3f9229c8a03ade7caed6ba09dbd74MD53THUMBNAILarquivo2799_1.pdf.jpgarquivo2799_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1258https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2290/4/arquivo2799_1.pdf.jpge81ef535bc17e9bdfa2252b6422546e1MD54123456789/22902019-10-25 02:49:53.394oai:repositorio.ufpe.br:123456789/2290Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:49:53Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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