Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49440 |
Resumo: | As esponjas e os briozoários marinhos estão entre os animais bentônicos mais comuns e diversos em recifes naturais e artificiais. Eles atuam como indicadores de biodiversidade devido às diversas interações e relações ecológicas que exercem nestes habitats. Recifes artificiais são resultados diretos das atividades antrópicas, destacando-se os naufrágios intencionais, e são relacionados com impactos ambientais diversos, incluindo eventos de bioinvasão. No Brasil, Pernambuco é pioneiro na prática e abriga mais de 110 embarcações naufragadas. Entretanto, pouco ou nada se sabe, em escalas locais e globais, sobre a fauna de esponjas e briozoários de naufrágios e de substratos naturais comuns adjacentes a estes naufrágios. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi comparar a espongiofauna e a briozoofauna de naufrágios e dos seus bancos de rodolitos adjacentes do Parque dos Naufrágios Artificiais de Pernambuco. As coletas foram realizadas em quatro naufrágios (Vapor de Baixo, Pirapama, Servemar X e Taurus) e nos rodolitos adjacentes. As amostras foram coletadas usando um quadrado de 25x25 cm posicionado nas distâncias de 0, 2, 4, 6, 8 e 10 metros ao longo de um transecto horizontal que foi colocado ao longo do casco de cada naufrágio e de cada banco de rodolitos adjacente eles, totalizando 48 quadrados (24 artificiais e 24 naturais). No laboratório, as esponjas e briozoários foram identificados no menor nível taxonômico possível e os briozoários foram classificados como nativos/criptogênicos/exóticos. A frequência de ocorrência (FO) foi estimada com base na porcentagem de ocorrência das espécies em cada tipo de substrato. Para comparação das assembleias de esponjas e briozoários, foi utilizado o índice de Bray-Curtis nas matrizes de presença/ausência das espécies e foram realizadas análises de variâncias permutacionais usando o tipo de substrato como fator fixo. Os padrões espaciais das assembléias estudadas foram ilustrados em gráficos de escalonamento multidimensionais não métricos para esponjas e briozoários separadamente. As análises foram realizadas no software Paleontological Statistics Software Package, versão 4.03. Um total de 36 morfotipos de esponjas foram identificados, 20 nos rodolitos e 19 nos naufrágios. Xestospongia muta Schmidt, 1870 foi a mais frequente nos rodolitos com 40% de FO enquanto que Desmapsamma anchorata (Carter, 1882), Monanchora arbuscula (Duchassaing & Michelotti, 1864) e Tedania (Tedania) ignis (Duchassaing & Michelotti, 1864) dominaram os naufrágios com >50% de FO. Setenta e cinco espécies de briozoários foram identificadas, 47 nos rodolitos e 29 nos naufrágios. Licornia diadema (Busk, 1852) foi a que apresentou maior ocorrência nos rodolitos com 46% de FO. Bicellariella edentata Marcus, 1955 dominou os naufrágios (67%), sendo este o seu primeiro registro em substrato artificial no Brasil. As assembleias de esponjas e briozoários dos rodolitos foram significativamente diferentes e mais ricas que aquelas dos naufrágios. As assembleias mais rica dos dois grupos foram as do naufrágio Vapor de Baixo e dos seus rodolitos adjacentes. As assembleias de esponjas dos rodolitos foram sub agrupadas provavelmente devido à proximidade geográfica das réplicas. A maioria dos briozoários são criptogênicos (38) e que não mostraram preferência quanto ao tipo de substrato, seguido dos nativos (33) e exóticos (4). Estes últimos foram encontrados apenas nos naufrágios, especialmente naqueles afundados mais recentemente, o que realça o alerta sobre a prática de afundamento poder facilitar a introdução de potenciais invasores. |
id |
UFPE_e0d32bf29b3a86f9f10c990d2a5bd931 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/49440 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
RIBEIRO, Jenny Francisca de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/5722191683102843http://lattes.cnpq.br/9558308121632441http://lattes.cnpq.br/1869270589114715PINHEIRO, Ulisses dos SantosALMEIDA, Ana Carolina Sousa de2023-03-22T16:27:13Z2023-03-22T16:27:13Z2023-03-09RIBEIRO, Jenny Francisca de Oliveira. Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes. 2023. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49440As esponjas e os briozoários marinhos estão entre os animais bentônicos mais comuns e diversos em recifes naturais e artificiais. Eles atuam como indicadores de biodiversidade devido às diversas interações e relações ecológicas que exercem nestes habitats. Recifes artificiais são resultados diretos das atividades antrópicas, destacando-se os naufrágios intencionais, e são relacionados com impactos ambientais diversos, incluindo eventos de bioinvasão. No Brasil, Pernambuco é pioneiro na prática e abriga mais de 110 embarcações naufragadas. Entretanto, pouco ou nada se sabe, em escalas locais e globais, sobre a fauna de esponjas e briozoários de naufrágios e de substratos naturais comuns adjacentes a estes naufrágios. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi comparar a espongiofauna e a briozoofauna de naufrágios e dos seus bancos de rodolitos adjacentes do Parque dos Naufrágios Artificiais de Pernambuco. As coletas foram realizadas em quatro naufrágios (Vapor de Baixo, Pirapama, Servemar X e Taurus) e nos rodolitos adjacentes. As amostras foram coletadas usando um quadrado de 25x25 cm posicionado nas distâncias de 0, 2, 4, 6, 8 e 10 metros ao longo de um transecto horizontal que foi colocado ao longo do casco de cada naufrágio e de cada banco de rodolitos adjacente eles, totalizando 48 quadrados (24 artificiais e 24 naturais). No laboratório, as esponjas e briozoários foram identificados no menor nível taxonômico possível e os briozoários foram classificados como nativos/criptogênicos/exóticos. A frequência de ocorrência (FO) foi estimada com base na porcentagem de ocorrência das espécies em cada tipo de substrato. Para comparação das assembleias de esponjas e briozoários, foi utilizado o índice de Bray-Curtis nas matrizes de presença/ausência das espécies e foram realizadas análises de variâncias permutacionais usando o tipo de substrato como fator fixo. Os padrões espaciais das assembléias estudadas foram ilustrados em gráficos de escalonamento multidimensionais não métricos para esponjas e briozoários separadamente. As análises foram realizadas no software Paleontological Statistics Software Package, versão 4.03. Um total de 36 morfotipos de esponjas foram identificados, 20 nos rodolitos e 19 nos naufrágios. Xestospongia muta Schmidt, 1870 foi a mais frequente nos rodolitos com 40% de FO enquanto que Desmapsamma anchorata (Carter, 1882), Monanchora arbuscula (Duchassaing & Michelotti, 1864) e Tedania (Tedania) ignis (Duchassaing & Michelotti, 1864) dominaram os naufrágios com >50% de FO. Setenta e cinco espécies de briozoários foram identificadas, 47 nos rodolitos e 29 nos naufrágios. Licornia diadema (Busk, 1852) foi a que apresentou maior ocorrência nos rodolitos com 46% de FO. Bicellariella edentata Marcus, 1955 dominou os naufrágios (67%), sendo este o seu primeiro registro em substrato artificial no Brasil. As assembleias de esponjas e briozoários dos rodolitos foram significativamente diferentes e mais ricas que aquelas dos naufrágios. As assembleias mais rica dos dois grupos foram as do naufrágio Vapor de Baixo e dos seus rodolitos adjacentes. As assembleias de esponjas dos rodolitos foram sub agrupadas provavelmente devido à proximidade geográfica das réplicas. A maioria dos briozoários são criptogênicos (38) e que não mostraram preferência quanto ao tipo de substrato, seguido dos nativos (33) e exóticos (4). Estes últimos foram encontrados apenas nos naufrágios, especialmente naqueles afundados mais recentemente, o que realça o alerta sobre a prática de afundamento poder facilitar a introdução de potenciais invasores.FACEPEMarine sponges and bryozoans are among the most common and diverse benthic animals in natural and artificial reefs. They act as biodiversity indicators due to the diverse interactions and ecological relationships they have in these habitats. Artificial reefs are a direct result of human activities, with emphasis on intentional shipwrecks, and are related to various environmental impacts, including bioinvasion events. In Brazil, Pernambuco is a pioneer in this practice and hosts more than 110 shipwrecks. However, little or nothing is known, in local and global scales, about the sponges and bryozoan fauna of shipwrecks and of common natural substrata adjacent to these shipwrecks. Thus, the aim of this work was to compare the sponges and bryozoan fauna of shipwrecks and their adjacent rhodolith beds in the Parque dos Naufrágios Artificiais de Pernambuco. Samples were taken from four shipwrecks (Vapor de Baixo, Pirapama, Servemar X and Taurus) and its adjacent rhodoliths. Samples were collected using a 25x25 cm square positioned at distances of 0, 2, 4, 6, 8 and 10 meters along a horizontal transect that was placed firstly along the hull of the shipwreck and then along the adjacent rhodoliths beds, totaling 48 squares (24 artificial and 24 natural). In the laboratory, sponges and bryozoans were identified in the lowest possible taxonomic level and bryozoans were classified as native/cryptogenic/exotic. The frequency of occurrence (FO) was estimated based on the percentage of species occurrence in each type of substrata. To compare sponge and bryozoan assemblages, the Bray-Curtis index was used in the presence/absence matrices of species, and permutational variance analyzes were performed using the type of substrate as a fixed factor. The spatial patterns of the studied assemblages were illustrated in non-metric multidimensional scaling plots for sponges and bryozoans separately. Analyzes were performed using the Paleontological Statistics Software Package, version 4.03. Thirty- two species of sponges were identified, 20 from rhodoliths and 19 from shipwrecks. Xestospongia muta Schmidt, 1870 was the most frequent in rhodoliths with 40% of FO. Desmapsamma anchorata (Carter, 1882), Monanchora arbuscula (Duchassaing & Michelotti, 1864) and Tedania (Tedania) ignis (Duchassaing & Michelotti, 1864) dominated the shipwrecks with >50% of FO. Seventy-five species of bryozoans species of bryozoans were identified, 47 from rhodoliths and 29 from shipwrecks. Licornia diadema (Busk, 1852) was the one with the highest occurrence in rhodoliths with 46% of FO. Bicellariella edentata Marcus, 1955 dominated the shipwrecks (67%) and here we present its first record in artificial substrata from Brazil. Sponge and bryozoan assemblages from rhodoliths were significantly different and more diverse than those from the shipwrecks. The most diverse assemblages of the two groups were those of the Vapor de Baixo shipwreck and its adjacent rhodoliths. Sponge assemblages from rhodoliths were subgrouped probably due to the geographic proximity of the squares. Most bryozoans are cryptogenic (38) and did not show preference regarding the type of substrata, followed by natives (33) and exotic (4). Exotic bryozoans were only found in shipwrecks, especially in those more recently sunk, which highlights the concerns regarding creating new artificial reefs.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEsponjaRecifes e ilhas de coralPernambucoBiodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49440/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49440/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53ORIGINALDISSERTAÇÃO Jenny Francisca de Oliveira Ribeiro.pdfDISSERTAÇÃO Jenny Francisca de Oliveira Ribeiro.pdfapplication/pdf1696119https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49440/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jenny%20Francisca%20de%20Oliveira%20Ribeiro.pdf6e20a0b78ecf7408c246f7b2ce0b0f22MD51TEXTDISSERTAÇÃO Jenny Francisca de Oliveira Ribeiro.pdf.txtDISSERTAÇÃO Jenny Francisca de Oliveira Ribeiro.pdf.txtExtracted texttext/plain117364https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49440/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jenny%20Francisca%20de%20Oliveira%20Ribeiro.pdf.txteaa0c40dd3aeff5b8d493f9b9ebd8821MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Jenny Francisca de Oliveira Ribeiro.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Jenny Francisca de Oliveira Ribeiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1210https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49440/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jenny%20Francisca%20de%20Oliveira%20Ribeiro.pdf.jpge6c10ac13c0e5c24573de5d127d74e89MD55123456789/494402023-03-23 02:17:02.782oai:repositorio.ufpe.br:123456789/49440VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-03-23T05:17:02Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes |
title |
Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes |
spellingShingle |
Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes RIBEIRO, Jenny Francisca de Oliveira Esponja Recifes e ilhas de coral Pernambuco |
title_short |
Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes |
title_full |
Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes |
title_fullStr |
Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes |
title_full_unstemmed |
Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes |
title_sort |
Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes |
author |
RIBEIRO, Jenny Francisca de Oliveira |
author_facet |
RIBEIRO, Jenny Francisca de Oliveira |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5722191683102843 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9558308121632441 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1869270589114715 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
RIBEIRO, Jenny Francisca de Oliveira |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
PINHEIRO, Ulisses dos Santos |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
ALMEIDA, Ana Carolina Sousa de |
contributor_str_mv |
PINHEIRO, Ulisses dos Santos ALMEIDA, Ana Carolina Sousa de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esponja Recifes e ilhas de coral Pernambuco |
topic |
Esponja Recifes e ilhas de coral Pernambuco |
description |
As esponjas e os briozoários marinhos estão entre os animais bentônicos mais comuns e diversos em recifes naturais e artificiais. Eles atuam como indicadores de biodiversidade devido às diversas interações e relações ecológicas que exercem nestes habitats. Recifes artificiais são resultados diretos das atividades antrópicas, destacando-se os naufrágios intencionais, e são relacionados com impactos ambientais diversos, incluindo eventos de bioinvasão. No Brasil, Pernambuco é pioneiro na prática e abriga mais de 110 embarcações naufragadas. Entretanto, pouco ou nada se sabe, em escalas locais e globais, sobre a fauna de esponjas e briozoários de naufrágios e de substratos naturais comuns adjacentes a estes naufrágios. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi comparar a espongiofauna e a briozoofauna de naufrágios e dos seus bancos de rodolitos adjacentes do Parque dos Naufrágios Artificiais de Pernambuco. As coletas foram realizadas em quatro naufrágios (Vapor de Baixo, Pirapama, Servemar X e Taurus) e nos rodolitos adjacentes. As amostras foram coletadas usando um quadrado de 25x25 cm posicionado nas distâncias de 0, 2, 4, 6, 8 e 10 metros ao longo de um transecto horizontal que foi colocado ao longo do casco de cada naufrágio e de cada banco de rodolitos adjacente eles, totalizando 48 quadrados (24 artificiais e 24 naturais). No laboratório, as esponjas e briozoários foram identificados no menor nível taxonômico possível e os briozoários foram classificados como nativos/criptogênicos/exóticos. A frequência de ocorrência (FO) foi estimada com base na porcentagem de ocorrência das espécies em cada tipo de substrato. Para comparação das assembleias de esponjas e briozoários, foi utilizado o índice de Bray-Curtis nas matrizes de presença/ausência das espécies e foram realizadas análises de variâncias permutacionais usando o tipo de substrato como fator fixo. Os padrões espaciais das assembléias estudadas foram ilustrados em gráficos de escalonamento multidimensionais não métricos para esponjas e briozoários separadamente. As análises foram realizadas no software Paleontological Statistics Software Package, versão 4.03. Um total de 36 morfotipos de esponjas foram identificados, 20 nos rodolitos e 19 nos naufrágios. Xestospongia muta Schmidt, 1870 foi a mais frequente nos rodolitos com 40% de FO enquanto que Desmapsamma anchorata (Carter, 1882), Monanchora arbuscula (Duchassaing & Michelotti, 1864) e Tedania (Tedania) ignis (Duchassaing & Michelotti, 1864) dominaram os naufrágios com >50% de FO. Setenta e cinco espécies de briozoários foram identificadas, 47 nos rodolitos e 29 nos naufrágios. Licornia diadema (Busk, 1852) foi a que apresentou maior ocorrência nos rodolitos com 46% de FO. Bicellariella edentata Marcus, 1955 dominou os naufrágios (67%), sendo este o seu primeiro registro em substrato artificial no Brasil. As assembleias de esponjas e briozoários dos rodolitos foram significativamente diferentes e mais ricas que aquelas dos naufrágios. As assembleias mais rica dos dois grupos foram as do naufrágio Vapor de Baixo e dos seus rodolitos adjacentes. As assembleias de esponjas dos rodolitos foram sub agrupadas provavelmente devido à proximidade geográfica das réplicas. A maioria dos briozoários são criptogênicos (38) e que não mostraram preferência quanto ao tipo de substrato, seguido dos nativos (33) e exóticos (4). Estes últimos foram encontrados apenas nos naufrágios, especialmente naqueles afundados mais recentemente, o que realça o alerta sobre a prática de afundamento poder facilitar a introdução de potenciais invasores. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-03-22T16:27:13Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-03-22T16:27:13Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-03-09 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
RIBEIRO, Jenny Francisca de Oliveira. Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes. 2023. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49440 |
identifier_str_mv |
RIBEIRO, Jenny Francisca de Oliveira. Biodiversidade de esponjas e sua briozoofauna associada em naufrágios de Pernambuco e nos rodolitos adjacentes. 2023. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49440 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49440/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49440/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49440/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jenny%20Francisca%20de%20Oliveira%20Ribeiro.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49440/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jenny%20Francisca%20de%20Oliveira%20Ribeiro.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49440/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jenny%20Francisca%20de%20Oliveira%20Ribeiro.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 6e20a0b78ecf7408c246f7b2ce0b0f22 eaa0c40dd3aeff5b8d493f9b9ebd8821 e6c10ac13c0e5c24573de5d127d74e89 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310648551440384 |