Ações articulatórias nos movimentos de recriação das práticas curriculares coletivas dos professores do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELO, Maria Julia Carvalho de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35261
Resumo: Esta pesquisa, intitulada Ações articulatórias nos movimentos de recriação das práticas curriculares coletivas dos professores do ensino fundamental, surgiu a partir do entendimento de que o desenvolvimento profissional dos professores poderia se dar através da vivência de uma prática coletiva, e se inscreveu na problemática da recorrência discursiva que insere a atuação docente no isolamento da sala de aula. Então, buscamos compreender as ações articulatórias produzidas entre as políticas curriculares e a prática coletiva no processo de recriação das práticas curriculares dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental. Assim, partimos de autores como Almeida, Leite, Santiago (2013), Lopes (2008), dentre outros, para compreendermos a construção história e social do processo de significação do currículo e da prática curricular, bem como dialogamos com as contribuições de Fullan e Hargreaves (2001), Leite e Pinto (2016) para entendermos a constituição dos currículos praticados a partir das relações estabelecidas entre os membros da escola. Consideramos ainda, no debate teórico, as publicações científicas que se tornaram parte fundante de nossa tese e nos ajudaram a produzir sentidos de prática curricular e coletiva. Para atingir nossos objetivos, construímos o percurso teórico-metodológico baseado na Teoria do Discurso de Laclau e Mouffe (2000), buscando compreender como se corporificou o processo de ações articulatórias entre demandas de diferentes grupos que fixaram parcialmente os sentidos de práticas curriculares. Dessa forma, tivemos, como procedimentos de coleta de dados, as entrevistas semiestruturadas com três professoras dos anos iniciais do ensino fundamental do município de Caruaru, Pernambuco, Brasil, bem como com três professoras do 1º ciclo da educação básica de Vila Nova de Gaia, Porto, Portugal. A pesquisa documental das políticas curriculares sinalizadas por essas professoras e as observações das práticas curriculares de um dos sujeitos dessa pesquisa nos permitiu através dos discursos falados, escritos e praticados, evidenciar a produção de sentidos sobre as práticas curriculares que inscrevem práticas coletivas. Em nossa análise, identificamos que as professoras participantes desta pesquisa recriaram suas práticas realizando ações de articulação com as demandas apresentadas pelas diferentes políticas contextuais (SEFE, PNAIC, ICE, IQE no Brasil/PAFC em Portugal), elas as interpretaram e as reinventaram, mas não submeteram suas práticas às políticas. Evidenciamos ainda que, apesar dos vários impedimentos de produção de uma prática curricular inscrita nas relações entre os professores e os demais membros da escola, as professoras encontraram brechas na estrutura para recriar suas práticas a partir da influência, negociação e disputa com as práticas de seus pares, na intenção de criar uma linguagem comum e de possibilitar o desenvolvimento de solidariedades profissionais. Isso significou dizer que, mesmo frente ao processo de homogeneização dos contextos escolares, os cotidianos apresentaram possibilidades de fuga, fabricação e invenção do novo e do diferente.
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Então, buscamos compreender as ações articulatórias produzidas entre as políticas curriculares e a prática coletiva no processo de recriação das práticas curriculares dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental. Assim, partimos de autores como Almeida, Leite, Santiago (2013), Lopes (2008), dentre outros, para compreendermos a construção história e social do processo de significação do currículo e da prática curricular, bem como dialogamos com as contribuições de Fullan e Hargreaves (2001), Leite e Pinto (2016) para entendermos a constituição dos currículos praticados a partir das relações estabelecidas entre os membros da escola. Consideramos ainda, no debate teórico, as publicações científicas que se tornaram parte fundante de nossa tese e nos ajudaram a produzir sentidos de prática curricular e coletiva. 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Em nossa análise, identificamos que as professoras participantes desta pesquisa recriaram suas práticas realizando ações de articulação com as demandas apresentadas pelas diferentes políticas contextuais (SEFE, PNAIC, ICE, IQE no Brasil/PAFC em Portugal), elas as interpretaram e as reinventaram, mas não submeteram suas práticas às políticas. Evidenciamos ainda que, apesar dos vários impedimentos de produção de uma prática curricular inscrita nas relações entre os professores e os demais membros da escola, as professoras encontraram brechas na estrutura para recriar suas práticas a partir da influência, negociação e disputa com as práticas de seus pares, na intenção de criar uma linguagem comum e de possibilitar o desenvolvimento de solidariedades profissionais. Isso significou dizer que, mesmo frente ao processo de homogeneização dos contextos escolares, os cotidianos apresentaram possibilidades de fuga, fabricação e invenção do novo e do diferente.CAPESPROPESqThis research, entitled "Articulatory Actions in the Re-creation Movements of Collective Curricular Practices of Elementary School Teachers", arose from the understanding that the professional development of teachers could originate through the experience of a collective practice, and inscribed itself in the problematic of discursive recurrence that places the teaching performance in the isolation of the classroom. Thus, we seek to understand the articulatory actions produced between curricular policies and the collective practice in the process of re-creating teachers‘ curricular practices t in the early years of elementary school. Thus, we started with authors such as Almeida, Leite, Santiago (2013), Lopes (2008), and others, to understand the history and social construction of the process of signification of curriculum and curricular practice; dialogues with Fullan and Hargreaves (2001), Leite and Pinto (2016) to understand the constitution of the curriculum practiced from the relations established among the members of the school. We also considered in the theoretical debate, the scientific publications that became a founding part of our thesis and helped us produce meanings of curricular and collective practice. In order to achieve our objectives, we constructed the theoretical-methodological course based on Laclau and Mouffe's Theory of Discourse (2000), seeking to understand the embodiment of articulatory actions‘ process between the demands of different groups that partially riveted the meanings of curricular practices. Accordingly, our data collection procedures consisted of semi-structured interviews with three primary school teachers from Caruaru, Pernambuco, Brazil, three teachers from the 1st cycle of basic education in Vila Nova de Gaia, Porto, Portugal, document research of the curricular policies signaled by these teachers, and the curricular practices‘ observations from one of this research‘s subjects, which allowed us to evidence the production of meanings about the curricular practices that inscribe collective practices through the spoken, written, and practiced discourses. In our analysis, we identified that this research‘s participating teachers recreated their practices by articulating actions with the demands presented by the different contextual policies (SEFE, PNAIC, ICE, IQE in Brazil/PAFC in Portugal); they interpreted and reinvented their practices but did not submit them to policies. We also observed that, in spite of the various impediments to the production of a curricular practice registered in the relations between teachers and other members of the school, teachers found loopholes in the structure to recreate their practices from influence, negotiation and dispute with the pairs‘ practices in order to create a common language and to enable the development of professional solidarities. This meant that even in the face of the homogenization process of school contexts, daily life presented possibilities of escape, manufacture and invention of the new and the different.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessProfessores (Ensino fundamental)Prática de ensinoCurrículosUFPE - Pós-graduaçãoAções articulatórias nos movimentos de recriação das práticas curriculares coletivas dos professores do ensino fundamentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Maria Júlia Carvalho de Melo.pdfTESE Maria Júlia Carvalho de Melo.pdfapplication/pdf2709771https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35261/1/TESE%20Maria%20J%c3%balia%20Carvalho%20de%20Melo.pdf017757737e27240fd37ada7bda9d9056MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35261/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35261/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTTESE Maria Júlia Carvalho de Melo.pdf.txtTESE Maria Júlia Carvalho de Melo.pdf.txtExtracted texttext/plain639726https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35261/4/TESE%20Maria%20J%c3%balia%20Carvalho%20de%20Melo.pdf.txtfe78c5dc04f46aa86d7a2e4d8bf10aa0MD54THUMBNAILTESE Maria Júlia Carvalho de Melo.pdf.jpgTESE Maria Júlia Carvalho de Melo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1184https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/35261/5/TESE%20Maria%20J%c3%balia%20Carvalho%20de%20Melo.pdf.jpgc09d0f5c650f0396cd59a3e6bea8fdbdMD55123456789/352612019-11-13 02:15:13.691oai:repositorio.ufpe.br:123456789/35261Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-11-13T05:15:13Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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