Práticas de traduções curriculares docentes : rastros do currículo da formação de professores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Maria Angélica da
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37716
Resumo: A presente pesquisa intitulada ―Práticas de traduções curriculares docentes: rastros do currículo da formação de professores‖ inscreve-se nas discussões acerca do currículo e das práticas curriculares docentes centrada na compreensão dos atos de tradução (DERRIDA, 2006) de sentidos de currículo presentes nas práticas curriculares docentes, que dialogam com os discursos (LACLAU, 2000) as demandas locais-globais das políticas que atravessam as práticas destes professores (as) sem, no entanto, ocuparem-se da restituição de sentidos destes mesmos discursos em suas práticas. Nesta direção, dialogamos com a noção desconstrucionista da tradução em Derrida (2001; 2006; 2016) articulada à Teoria do Discurso em Laclau (1987; 2000) por ressaltarem a impossibilidade da transparência da constituição curricular e do controle e fixação de sentidos de currículo, posto o seu caráter flutuante e contingencial demarcado pela indecidibilidade que habita em toda decisão enlaçada nos movimentos de tradução curricular enquanto prática discursiva de produção de sentidos. Debruçando-nos sobre o currículo como um campo político-discursivo que tenciona uma multiplicidade de sentidos a partir de autores (as) como Lopes (2017; 2018) e Macedo (2019). Com bases nessas ancoragens teórico-metodológicas analisamos como são mobilizados os processos de tradução dos sentidos de currículo e prática curricular no âmbito da produção de conhecimento científico da ANPED, do EPENN e do PPGE-CE/UFPE. Identificamos, a partir dos discursos das professoras dos anos iniciais do ensino fundamental, os eixos formativo-pedagógicos da Formação de Professores do Curso de Pedagogia que movimentavam os processos de tradução em suas práticas curriculares. Bem como, analisamos os modos de tradução mobilizados pelos professores para traduzirem as políticas curriculares frente às demandas locais-globais do currículo nas suas práticas curriculares, realizando entrevistas e observações das práticas curriculares de duas professoras dos anos iniciais do ensino fundamental em Caruaru. Nas análises compreendemos que quanto mais as políticas curriculares intencionam prescrever o cotidiano mais aumentam a demanda tradutória e estas traduções estão nas práticas curriculares que tem um poder político de negociação frente ao jogo discursivo das políticas, revelando o poder de agência docente, via tradução, na dimensão política da decisão curricular que não fixa sentidos e por estar sempre em suspenso, visto a ausência de fundamentos, leis e regras, estão sempre em movimento. Decisões construídas processualmente e contingencialmente, no terreno indecidível, as práticas curriculares docentes, encaradas como práticas discursivas, pautam-se nos atos de tradução de sentidos de currículo que se manifestam por meios de gestos, expressões, escolhas, posicionamentos político-pedagógicos nas práticas docentes. Nesta direção, a formação docente é um rastro discursivo no desenvolvimento de suas práticas curriculares, embora não seja uma herança intocada, pois as professoras dialogam com seus horizontes formativos compreendendo-os como uma presença-ausente curricular.
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Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37716A presente pesquisa intitulada ―Práticas de traduções curriculares docentes: rastros do currículo da formação de professores‖ inscreve-se nas discussões acerca do currículo e das práticas curriculares docentes centrada na compreensão dos atos de tradução (DERRIDA, 2006) de sentidos de currículo presentes nas práticas curriculares docentes, que dialogam com os discursos (LACLAU, 2000) as demandas locais-globais das políticas que atravessam as práticas destes professores (as) sem, no entanto, ocuparem-se da restituição de sentidos destes mesmos discursos em suas práticas. Nesta direção, dialogamos com a noção desconstrucionista da tradução em Derrida (2001; 2006; 2016) articulada à Teoria do Discurso em Laclau (1987; 2000) por ressaltarem a impossibilidade da transparência da constituição curricular e do controle e fixação de sentidos de currículo, posto o seu caráter flutuante e contingencial demarcado pela indecidibilidade que habita em toda decisão enlaçada nos movimentos de tradução curricular enquanto prática discursiva de produção de sentidos. Debruçando-nos sobre o currículo como um campo político-discursivo que tenciona uma multiplicidade de sentidos a partir de autores (as) como Lopes (2017; 2018) e Macedo (2019). Com bases nessas ancoragens teórico-metodológicas analisamos como são mobilizados os processos de tradução dos sentidos de currículo e prática curricular no âmbito da produção de conhecimento científico da ANPED, do EPENN e do PPGE-CE/UFPE. 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Nas análises compreendemos que quanto mais as políticas curriculares intencionam prescrever o cotidiano mais aumentam a demanda tradutória e estas traduções estão nas práticas curriculares que tem um poder político de negociação frente ao jogo discursivo das políticas, revelando o poder de agência docente, via tradução, na dimensão política da decisão curricular que não fixa sentidos e por estar sempre em suspenso, visto a ausência de fundamentos, leis e regras, estão sempre em movimento. Decisões construídas processualmente e contingencialmente, no terreno indecidível, as práticas curriculares docentes, encaradas como práticas discursivas, pautam-se nos atos de tradução de sentidos de currículo que se manifestam por meios de gestos, expressões, escolhas, posicionamentos político-pedagógicos nas práticas docentes. Nesta direção, a formação docente é um rastro discursivo no desenvolvimento de suas práticas curriculares, embora não seja uma herança intocada, pois as professoras dialogam com seus horizontes formativos compreendendo-os como uma presença-ausente curricular.FACEPEThis research entitled ―Teaching curriculum translation practices: traces of the teacher training curriculum‖ is part of the discussions about the curriculum and teaching curriculum practices centered on the understanding of translation acts (DERRIDA, 2006) of curriculum meanings present in teaching curricular practices, which dialogue with the speeches (LACLAU, 2000) the local-global demands of the policies that cross the practices of these teachers without, however, dealing with the restitution of meanings of these same speeches in their practices. In this sense, we dialogue with the deconstructionist notion of translation in Derrida (2001; 2006; 2016) articulated with the Theory of Discourse in Laclau (1987; 2000) for emphasizing the impossibility of transparency in the curricular constitution and the control and fixation of curriculum meanings, given its fluctuating and contingent character demarcated by the undecidability that dwells in every decision linked in the curricular translation movements as a discursive practice of producing meanings. Looking at the curriculum as a political-discursive field that intends a multiplicity of meanings from authors such as Lopes (2017; 2018) and Macedo (2019). Based on these theoretical-methodological anchors, we analyze how the processes of translation of the meanings of curriculum and curricular practice are mobilized within the scope of the production of scientific knowledge from ANPED, EPENN and PPGE-CE/UFPE. We identified, from the speeches of the teachers of the early years of elementary school, the formative-pedagogical axes of Teacher Education in the Pedagogy Course that moved the translation processes in their curricular practices. As well as, we analyzed the translation modes mobilized by the teachers to translate the curriculum policies in face of the local-global demands of the curriculum in their curricular practices, conducting interviews and observations of the curricular practices of two teachers of the initial years of elementary school in Caruaru. In the analyzes, we understand that the more curricular policies intend to prescribe the everyday, the more they increase the translation demand and these translations are in the curricular practices that have a political power of negotiation in face of the discursive game of policies, revealing the power of teaching agency, via translation, in the political dimension of curricular decision that does not fix meanings and because it is always suspended, given the absence of fundamentals, laws and rules, they are always in motion. Decisions built procedurally and contingently, in the undecidable terrain, the teaching curricular practices, seen as discursive practices, are based on the acts of translation of curriculum meanings that are manifested by means of gestures, expressions, choices, political-pedagogical positions in teaching practices. In this sense, teacher education is a discursive trail in the development of their curricular practices, although it is not an untouched heritage, as teachers dialogue with their formative horizons, understanding them as a curricular absent presence.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFormação de ProfessoresProfessores - CurrículoCurrículos - PolíticasUFPE - Pós-graduaçãoPráticas de traduções curriculares docentes : rastros do currículo da formação de professoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Maria Angélica da Silva.pdfTESE Maria Angélica da Silva.pdfapplication/pdf3346631https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37716/1/TESE%20Maria%20Ang%c3%a9lica%20da%20Silva.pdf96a3d649a50fdc2330000a0c527d465dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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