Zonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARBOSA, David Ítallo
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20705
Resumo: Os mixomicetos (ca. 900 espécies) podem ser encontrados desde as regiões tropicais e subtropicais até as temperadas e frias. Suas espécies são classificadas em grupos ecológicos conforme o micro-habitat e substrato onde esporulam. As corticícolas completam o ciclo de vida em troncos vivos e, em sua maioria, apresentam esporocarpos diminutos (≤ 1 mm de altura) As espécies que se enquadram exclusivamente neste grupo ecológico possuem plasmódios muito pequenos, baixa mobilidade e resposta rápida às condições ambientais que induzem a esporulação. O macroambiente, aliado às características físicas, químicas e biológicas das forófitas, regulam a presença abundância e frequência das corticícolas, nos diferentes ecossistemas. O presente estudo abordou as espécies corticícolas e os fatores que regulam sua presença e distribuição em Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas – FODTB (Saltinho), Floresta Ombrófila aberta de Terras Altas – FOATA (Serra Negra) e Floresta Sazonal Semidecidual Montana – FSSM (Jenipapo), situadas respectivamente nos municípios de Rio Formoso, Bezerros e Sanharó, em Pernambuco. Foram efetuadas coletas de esporocarpos e de amostras de córtex em diferentes estações do ano, examinando-se 32 forófitas (8/30m2; DAP ≥ 40 cm), visando identificar a influência do pH, assim como a presença de briófitas e liquens, na incidência e distribuição das espécies. No tronco de cada forófita foram demarcadas faixas de 0,5 m, desde a base até 2,0 m, examinando-se a presença de mixomicetos, briófitas e liquens e coletando-se, nas quatro faces de exposição, amostras da casca (16) para cultivo em câmara úmida (512). Para cada tipo de floresta analisou-se a riqueza, abundância e índice de diversidade taxonômica Empregou-se o coeficiente de comunidade para comparar as semelhanças entre as mixobiotas registradas nos três ambientes. Para verificar a influência de cada variável sobre a distribuição das espécies nos troncos foram realizadas análises multivariadas (DCA), utilizandose o programa Rproject. Foram obtidos 203 espécimes e identificadas 35 espécies, pertencentes a 13 gêneros e sete famílias, representando todas as ordens e subclasses de mixomicetos. A composição da mixobiota nas três fitofisionomias diferenciou-se quanto às espécies (CC = 38-50), mas foi semelhante quanto aos gêneros (CC = 62-92). Os índices de diversidade taxonômica (S/G) foram elevados: FODTB =1,5; FOATA=2,5; FSSM=1,8. Não houve preferência de espécies por zonas ou faces de exposição nos troncos e os fatores que mais influenciaram sua distribuição foram as forófitas (indivíduo), o pH e o diâmetro do tronco e a presença de liquens. Cribraria violacea, C. confusa, Licea erecta (Liceales), Perichaena chrysosperma e P. depressa (Trichiales) foram as espécies mais frequentes e abundantes. Licea captatoides é nova referência para os Neotrópicos e L. scyphoides para o Brasil.
id UFPE_e75950e566facbaef84c7ab71c15bf2b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/20705
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BARBOSA, David Ítallohttp://lattes.cnpq.br/2318275423261981http://lattes.cnpq.br/9353769923577373ANDRADE, Laise de Holanda CavalcantiBEZERRA, Andrea Carla Caldas2017-08-18T12:36:24Z2017-08-18T12:36:24Z2016-02-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20705Os mixomicetos (ca. 900 espécies) podem ser encontrados desde as regiões tropicais e subtropicais até as temperadas e frias. Suas espécies são classificadas em grupos ecológicos conforme o micro-habitat e substrato onde esporulam. As corticícolas completam o ciclo de vida em troncos vivos e, em sua maioria, apresentam esporocarpos diminutos (≤ 1 mm de altura) As espécies que se enquadram exclusivamente neste grupo ecológico possuem plasmódios muito pequenos, baixa mobilidade e resposta rápida às condições ambientais que induzem a esporulação. O macroambiente, aliado às características físicas, químicas e biológicas das forófitas, regulam a presença abundância e frequência das corticícolas, nos diferentes ecossistemas. O presente estudo abordou as espécies corticícolas e os fatores que regulam sua presença e distribuição em Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas – FODTB (Saltinho), Floresta Ombrófila aberta de Terras Altas – FOATA (Serra Negra) e Floresta Sazonal Semidecidual Montana – FSSM (Jenipapo), situadas respectivamente nos municípios de Rio Formoso, Bezerros e Sanharó, em Pernambuco. Foram efetuadas coletas de esporocarpos e de amostras de córtex em diferentes estações do ano, examinando-se 32 forófitas (8/30m2; DAP ≥ 40 cm), visando identificar a influência do pH, assim como a presença de briófitas e liquens, na incidência e distribuição das espécies. No tronco de cada forófita foram demarcadas faixas de 0,5 m, desde a base até 2,0 m, examinando-se a presença de mixomicetos, briófitas e liquens e coletando-se, nas quatro faces de exposição, amostras da casca (16) para cultivo em câmara úmida (512). Para cada tipo de floresta analisou-se a riqueza, abundância e índice de diversidade taxonômica Empregou-se o coeficiente de comunidade para comparar as semelhanças entre as mixobiotas registradas nos três ambientes. Para verificar a influência de cada variável sobre a distribuição das espécies nos troncos foram realizadas análises multivariadas (DCA), utilizandose o programa Rproject. Foram obtidos 203 espécimes e identificadas 35 espécies, pertencentes a 13 gêneros e sete famílias, representando todas as ordens e subclasses de mixomicetos. A composição da mixobiota nas três fitofisionomias diferenciou-se quanto às espécies (CC = 38-50), mas foi semelhante quanto aos gêneros (CC = 62-92). Os índices de diversidade taxonômica (S/G) foram elevados: FODTB =1,5; FOATA=2,5; FSSM=1,8. Não houve preferência de espécies por zonas ou faces de exposição nos troncos e os fatores que mais influenciaram sua distribuição foram as forófitas (indivíduo), o pH e o diâmetro do tronco e a presença de liquens. Cribraria violacea, C. confusa, Licea erecta (Liceales), Perichaena chrysosperma e P. depressa (Trichiales) foram as espécies mais frequentes e abundantes. Licea captatoides é nova referência para os Neotrópicos e L. scyphoides para o Brasil.CNPQMyxomycetes can be found from tropical and subtropical regions to temperate and cold regions. Species are classified in ecological groups according to its micro-habitats and substrate. Corticolous myxomycetes complete its life cycle on live trunks and most of them are usually represented by small sporocarps, reaching up to 1 mm high; some species are grouped exclusively inside this ecological group and possess small plasmodia, low mobility and rapid environmental response to conditions that can induce sporulation. The macro environment, along with physical, chemical and biological phorophytes characteristics, regulates the presence, abundance and frequency of corticolous species in different ecosystems. The present work addressed corticolous species and factors that can regulate their presence and distribution at Dense Ombrophilous Forest (low land) – (DOF) (Saltinho), Open Ombrophilous Forest (high land) – (OOF) (Serra Negra) and Semidecidual Sazonal Forest (high land) – (SSF) (Jenipapo), in Rio Formoso, Bezerros and Sanharó, at Pernambuco state. Excursions were conducted in order to gather sporocarps and to sample bark at different seasons, examining 32 phorophyts (8/30m2; DBH ≥ 40 cm), aiming to detect the influence of pH, as well as the presence of bryophytes and lichens and how they influence the species incidence and distribution. Tracks of 0,5 m were marked on the stem of each host tree , from the base up to 2 m, examining the myxomycetes, bryophytes and lichen presence, and collecting, on four exposition faces, bark samples (16) for incubation in moist chamber (512). For each Forest type, were analyzed species richness, abundance and diversity; community coefficient were utilized to compare similarities between the myxobiota registered on the three environments. In order to determine the influence of each variable on species distribution of on the trunks, multivariate analyzes were performed (DCA), using the R project program. Two hundred an threespecimen were obtained, and 35 species were identified, belonging to 13 genera and seven families, representing all myxomycetes orders and subclasses. The myxobiota composition of the three photophysiognomies were different regarding to species (CC=38-50), but similar regarding to genera (CC=62-92). The diversity taxonomy index (S/G) was highest: DOF (low land) = 1,5; OOF (High land) = 2,5; FSSM=1,8. There was no preference of species by zones or face of exposure on trunks, and the factors that had most influence on its distribution were the pH, the diameter of the trunk and the presence of lichens. Cribrariaviolacea, C. confusa, Liceaerecta (Liceales), Perichaena chrysosperma e P. depressa (Trichiales) were more frequent and abundant species. Licea captatoides is a new reference for the Neotropics and L. scyphoides to Brazil.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMixomicetosEcologiaFitofisionomiasMyxomycetesEcologyPhytophysionomiesZonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação - David Ítallo Barbosa - Zonação de Myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no estado de Pernambuco.pdf.jpgDissertação - David Ítallo Barbosa - Zonação de Myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no estado de Pernambuco.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1210https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20705/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20David%20%c3%8dtallo%20Barbosa%20-%20Zona%c3%a7%c3%a3o%20de%20Myxomycetes%20cortic%c3%adcolas%20em%20ambientes%20de%20floresta%20%c3%bamida%20no%20estado%20de%20Pernambuco.pdf.jpg5fdd1b76985b02a1a31034bd406f4e54MD55ORIGINALDissertação - David Ítallo Barbosa - Zonação de Myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no estado de Pernambuco.pdfDissertação - David Ítallo Barbosa - Zonação de Myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no estado de Pernambuco.pdfapplication/pdf1551676https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20705/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20David%20%c3%8dtallo%20Barbosa%20-%20Zona%c3%a7%c3%a3o%20de%20Myxomycetes%20cortic%c3%adcolas%20em%20ambientes%20de%20floresta%20%c3%bamida%20no%20estado%20de%20Pernambuco.pdfa4855e9ee7a4d48b100f58a97d632c1eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20705/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20705/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação - David Ítallo Barbosa - Zonação de Myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no estado de Pernambuco.pdf.txtDissertação - David Ítallo Barbosa - Zonação de Myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no estado de Pernambuco.pdf.txtExtracted texttext/plain211306https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20705/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20David%20%c3%8dtallo%20Barbosa%20-%20Zona%c3%a7%c3%a3o%20de%20Myxomycetes%20cortic%c3%adcolas%20em%20ambientes%20de%20floresta%20%c3%bamida%20no%20estado%20de%20Pernambuco.pdf.txt68d453f65e90162249c98b64f21313fdMD54123456789/207052019-10-25 06:47:05.928oai:repositorio.ufpe.br:123456789/20705TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:47:05Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Zonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de Pernambuco
title Zonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de Pernambuco
spellingShingle Zonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de Pernambuco
BARBOSA, David Ítallo
Mixomicetos
Ecologia
Fitofisionomias
Myxomycetes
Ecology
Phytophysionomies
title_short Zonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de Pernambuco
title_full Zonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de Pernambuco
title_fullStr Zonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de Pernambuco
title_full_unstemmed Zonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de Pernambuco
title_sort Zonação de myxomycetes corticícolas em ambientes de floresta úmida no Estado de Pernambuco
author BARBOSA, David Ítallo
author_facet BARBOSA, David Ítallo
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2318275423261981
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9353769923577373
dc.contributor.author.fl_str_mv BARBOSA, David Ítallo
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv ANDRADE, Laise de Holanda Cavalcanti
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv BEZERRA, Andrea Carla Caldas
contributor_str_mv ANDRADE, Laise de Holanda Cavalcanti
BEZERRA, Andrea Carla Caldas
dc.subject.por.fl_str_mv Mixomicetos
Ecologia
Fitofisionomias
Myxomycetes
Ecology
Phytophysionomies
topic Mixomicetos
Ecologia
Fitofisionomias
Myxomycetes
Ecology
Phytophysionomies
description Os mixomicetos (ca. 900 espécies) podem ser encontrados desde as regiões tropicais e subtropicais até as temperadas e frias. Suas espécies são classificadas em grupos ecológicos conforme o micro-habitat e substrato onde esporulam. As corticícolas completam o ciclo de vida em troncos vivos e, em sua maioria, apresentam esporocarpos diminutos (≤ 1 mm de altura) As espécies que se enquadram exclusivamente neste grupo ecológico possuem plasmódios muito pequenos, baixa mobilidade e resposta rápida às condições ambientais que induzem a esporulação. O macroambiente, aliado às características físicas, químicas e biológicas das forófitas, regulam a presença abundância e frequência das corticícolas, nos diferentes ecossistemas. O presente estudo abordou as espécies corticícolas e os fatores que regulam sua presença e distribuição em Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas – FODTB (Saltinho), Floresta Ombrófila aberta de Terras Altas – FOATA (Serra Negra) e Floresta Sazonal Semidecidual Montana – FSSM (Jenipapo), situadas respectivamente nos municípios de Rio Formoso, Bezerros e Sanharó, em Pernambuco. Foram efetuadas coletas de esporocarpos e de amostras de córtex em diferentes estações do ano, examinando-se 32 forófitas (8/30m2; DAP ≥ 40 cm), visando identificar a influência do pH, assim como a presença de briófitas e liquens, na incidência e distribuição das espécies. No tronco de cada forófita foram demarcadas faixas de 0,5 m, desde a base até 2,0 m, examinando-se a presença de mixomicetos, briófitas e liquens e coletando-se, nas quatro faces de exposição, amostras da casca (16) para cultivo em câmara úmida (512). Para cada tipo de floresta analisou-se a riqueza, abundância e índice de diversidade taxonômica Empregou-se o coeficiente de comunidade para comparar as semelhanças entre as mixobiotas registradas nos três ambientes. Para verificar a influência de cada variável sobre a distribuição das espécies nos troncos foram realizadas análises multivariadas (DCA), utilizandose o programa Rproject. Foram obtidos 203 espécimes e identificadas 35 espécies, pertencentes a 13 gêneros e sete famílias, representando todas as ordens e subclasses de mixomicetos. A composição da mixobiota nas três fitofisionomias diferenciou-se quanto às espécies (CC = 38-50), mas foi semelhante quanto aos gêneros (CC = 62-92). Os índices de diversidade taxonômica (S/G) foram elevados: FODTB =1,5; FOATA=2,5; FSSM=1,8. Não houve preferência de espécies por zonas ou faces de exposição nos troncos e os fatores que mais influenciaram sua distribuição foram as forófitas (indivíduo), o pH e o diâmetro do tronco e a presença de liquens. Cribraria violacea, C. confusa, Licea erecta (Liceales), Perichaena chrysosperma e P. depressa (Trichiales) foram as espécies mais frequentes e abundantes. Licea captatoides é nova referência para os Neotrópicos e L. scyphoides para o Brasil.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-02-29
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-08-18T12:36:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-08-18T12:36:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20705
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20705
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20705/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20David%20%c3%8dtallo%20Barbosa%20-%20Zona%c3%a7%c3%a3o%20de%20Myxomycetes%20cortic%c3%adcolas%20em%20ambientes%20de%20floresta%20%c3%bamida%20no%20estado%20de%20Pernambuco.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20705/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20David%20%c3%8dtallo%20Barbosa%20-%20Zona%c3%a7%c3%a3o%20de%20Myxomycetes%20cortic%c3%adcolas%20em%20ambientes%20de%20floresta%20%c3%bamida%20no%20estado%20de%20Pernambuco.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20705/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20705/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20705/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20David%20%c3%8dtallo%20Barbosa%20-%20Zona%c3%a7%c3%a3o%20de%20Myxomycetes%20cortic%c3%adcolas%20em%20ambientes%20de%20floresta%20%c3%bamida%20no%20estado%20de%20Pernambuco.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5fdd1b76985b02a1a31034bd406f4e54
a4855e9ee7a4d48b100f58a97d632c1e
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
68d453f65e90162249c98b64f21313fd
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310650373865472