Regulação da enzima que degrada a insulina e alterações celulares na próstata ventral de ratos castrados pós tratamento com dexametasona e testosterona

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira Braglia César Vieira, Juliany
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8184
Resumo: A enzima que degrada a insulina (IDE) é a principal enzima responsável pela degradação da insulina. A IDE tem múltiplas funções celulares, incluindo funções regulatórias e de ligação. Durante o desenvolvimento e crescimento de vários tecidos, particularmente os do sistema reprodutor masculino, a IDE está envolvida. Tem sido demonstrado que a IDE interage com receptores de andrógenos e glicocorticóides e aumenta a ligação desses receptores ao DNA no compartimento nuclear. A glândula prostática no adulto existe num ambiente multihormonal e tem a capacidade de responder a uma variedade de sinalizadores intracelulares, incluindo esteróides, retinóides, hormônios peptídicos e fatores de crescimento. Os andrógenos desempenham um papel chave na função da próstata, mas os glicocorticóides podem também interferir na homeostase prostática e modular a atividade celular. Esta bem estabelecido que a administração de glicocorticóides leva a um aumento da produção hepática de glicose, resistência periférica à ação da insulina e hiperinsulinemia compensatória. O câncer de próstata pode ser outro aspecto da síndrome de resistência à insulina. O uso de um modelo de diminuição da sensibilidade à insulina induzida pela administração de 6 dias de dexametasona provê um ambiente hiperinsulinêmico e pode ser útil para a elucidação dos efeitos da dexametasona (D), testosterona (T) e dexametasona mais testosterona (D+T) na regulação da IDE. Foram também investigados os efeitos desses hormônios no remodelamento da próstata ventral após a castração (C). A castração provoca uma evidente redução do peso da próstata (PW). O peso corporal (BW) foi significativamente diminuído nos animais castrados e tratados com dexametasona e o PW relativo foi: 2.6 ± 0.2 vezes maior no grupo D,2.8 ± 0.3 vezes maior no grupo T e 6.6 ± 0.6 vezes maior no grupo D + T quando comparado aos ratos castrados. Modificações ultraestruturais na próstata ventral em resposta à privação androgênica foram observadas nesse estudo. As alterações foram restauradas após tratamento com testosterona e com testosterona mais dexametasona e parcialmente restauradas com dexametasona somente. Estes resultados indicam que a resistência à insulina induzida pela dexametasona pode alterar significativamente o peso corporal, o peso prostático e a relação peso da próstata/peso corporal. A quantidade de IDE no núcleo indica um aumento de 4.3 vezes (±0.4) no grupo castrados tratado com D + T em comparação com o grupo castrado. Os níveis de IDE na célula como um todo aumentaram aproximadamente 1.5 vezes (±0.1), 1.5 vezes (±0.1) e 2.9 vezes (±0.2) nos grupos D, T e D+T, respectivamente, quando comparados ao grupo castrado. A análise da degradação da insulina indicou um aumento na atividade de 1.4 vezes (±0.1), 2.1 vezes (±0.1) e 1.7 vezes (±0.1) após 6 dias de castração nos grupos D, T e D+T, respectivamente quando comparados ao grupo castrado. Assim, a presença no plasma de dexametasona, altos níveis de insulina ou testosterona ou ainda os três combinados podem prevenir a atrofia e regressão celular e/ou restaurar a próstata ventral de ratos após a castração. A IDE nuclear pode ser importante para o remodelamento do tecido prostático após o tratamento dos ratos castrados com dexametasona e testosterona
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A glândula prostática no adulto existe num ambiente multihormonal e tem a capacidade de responder a uma variedade de sinalizadores intracelulares, incluindo esteróides, retinóides, hormônios peptídicos e fatores de crescimento. Os andrógenos desempenham um papel chave na função da próstata, mas os glicocorticóides podem também interferir na homeostase prostática e modular a atividade celular. Esta bem estabelecido que a administração de glicocorticóides leva a um aumento da produção hepática de glicose, resistência periférica à ação da insulina e hiperinsulinemia compensatória. O câncer de próstata pode ser outro aspecto da síndrome de resistência à insulina. O uso de um modelo de diminuição da sensibilidade à insulina induzida pela administração de 6 dias de dexametasona provê um ambiente hiperinsulinêmico e pode ser útil para a elucidação dos efeitos da dexametasona (D), testosterona (T) e dexametasona mais testosterona (D+T) na regulação da IDE. Foram também investigados os efeitos desses hormônios no remodelamento da próstata ventral após a castração (C). A castração provoca uma evidente redução do peso da próstata (PW). O peso corporal (BW) foi significativamente diminuído nos animais castrados e tratados com dexametasona e o PW relativo foi: 2.6 ± 0.2 vezes maior no grupo D,2.8 ± 0.3 vezes maior no grupo T e 6.6 ± 0.6 vezes maior no grupo D + T quando comparado aos ratos castrados. Modificações ultraestruturais na próstata ventral em resposta à privação androgênica foram observadas nesse estudo. As alterações foram restauradas após tratamento com testosterona e com testosterona mais dexametasona e parcialmente restauradas com dexametasona somente. Estes resultados indicam que a resistência à insulina induzida pela dexametasona pode alterar significativamente o peso corporal, o peso prostático e a relação peso da próstata/peso corporal. A quantidade de IDE no núcleo indica um aumento de 4.3 vezes (±0.4) no grupo castrados tratado com D + T em comparação com o grupo castrado. Os níveis de IDE na célula como um todo aumentaram aproximadamente 1.5 vezes (±0.1), 1.5 vezes (±0.1) e 2.9 vezes (±0.2) nos grupos D, T e D+T, respectivamente, quando comparados ao grupo castrado. A análise da degradação da insulina indicou um aumento na atividade de 1.4 vezes (±0.1), 2.1 vezes (±0.1) e 1.7 vezes (±0.1) após 6 dias de castração nos grupos D, T e D+T, respectivamente quando comparados ao grupo castrado. Assim, a presença no plasma de dexametasona, altos níveis de insulina ou testosterona ou ainda os três combinados podem prevenir a atrofia e regressão celular e/ou restaurar a próstata ventral de ratos após a castração. A IDE nuclear pode ser importante para o remodelamento do tecido prostático após o tratamento dos ratos castrados com dexametasona e testosteronaConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEnzima que degrada a insulinaCastraçãoPróstataTestosteronaGlicocorticóideResistência à insulinaUltraestruturaRegulação da enzima que degrada a insulina e alterações celulares na próstata ventral de ratos castrados pós tratamento com dexametasona e testosteronainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo3069_1.pdf.jpgarquivo3069_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1280https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8184/4/arquivo3069_1.pdf.jpg65faefa32b5509bf20bb0994ac13ca2cMD54ORIGINALarquivo3069_1.pdfapplication/pdf1903575https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8184/1/arquivo3069_1.pdf76fdf6f4efc09f83ff8d5536172d1c1cMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8184/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo3069_1.pdf.txtarquivo3069_1.pdf.txtExtracted texttext/plain127329https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8184/3/arquivo3069_1.pdf.txt094f8727891ff453634c8b41849dd5b1MD53123456789/81842019-10-25 15:12:39.082oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8184Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:12:39Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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