Investigação das bioatividades de Ocimum campechianum Miller : estudos in vivo e in vitro
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42435 |
Resumo: | Ocimum campechinum Mill pertence à família Lamiaceae é comumente utilizada na culinária e na medicina popular no Nordeste do Brasil. Está espécie, é conhecida popularmente como “alfavaca do campo” e “alfavaca de galinha”, sua composição química é rica em óleos essenciais, que são metabolizados principalmente em suas folhas, inflorescências e sementes. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial toxicológico e farmacológico do extrato hidroalcóolico de Ocimum campechianum. Para realização do estudo toxicológico foram utilizadas larvas de Artemia salina Leach, os ensaios foram realizados em triplicata e as larvas foram obtidas a partir da incubação de 20 mg de cistos, sob luz artificial por 48 horas. Grupos de 10 a 13 metanáuplios foram expostos a diferentes concentrações (50 a 1000 μg/mL) do extrato hidroalcóolico e os percentuais de mortalidade das larvas foram determinados após 24 horas de exposição. O estudo toxicológico agudo foi realizado utilizando fêmeas de camundongos Mus musculus. As fêmeas apresentaram peso corporal entre 35 e 45 g e com idades entre 90 e 120 dias. Para avaliar a toxicidade aguda do extrato de Ocimum campechinum e determinar a Dose Letal (DL50) da amostra botânica utilizou-se a metodologia do guia OECD 423/2001, a qual determina utilizar doses fixas de 2.000, 300, 50 e 5 mg kg -1 começando com um dose de 2.000 mg kg-1. Os camundongos foram mantidos em gaiolas, em condições controladas de iluminação (12 horas de fotofase) e temperatura de 22 ± 2 oC. A alimentação foi suspensa 12 horas antes dos ensaios e a água ad libitum. O extrato foi solubilizado com água destilada, antes da administração e a solução estoque do grupo controle foi apenas água destilada. Para administração por via oral a solução foi introduzida no trato digestório dos animais, através de uma cânula metálica. Após aplicar a dose de 2.000 mg kg-1 , foi determinada a DL50 e estimada a categoria toxicológica do extrato, seguindo as especificações dos guias GHS e OECD. Os sinais clínicos manifestados pelos animais foram observados e registrados individualmente, após as administrações por um período de 60 minutos e, posteriormente, a cada 24 horas, no total de 14 dias. O ensaio toxicológico sobre Artemia salina apresentou uma CL50 de131 μg /ml, indicando moderada toxicidade do extrato hidroalcóolico de Ocimum campechianum. Em relação ao ensaio toxicológico agudo sobre camundongos Mus musculus, o extrato hidroalcóolico revelou uma DL50 estimada de 2.500 mg kg-1, sendo portanto classificada na categoria 5 (ausência de toxicidade). Quanto aos sinais clínicos, foram observados efeitos relacionados ao sistema nervoso central e caracterizados como efeitos estimulantes como movimento circular, espasmos, movimento de vibrissas, movimento estereotipado e saltos. Sendo estes sinais os mais intensos. Além desses sinais, outros efeitos intensos foram observados e relacionados ao sistema nervoso autônomo como postura estática, reação de fuga, distensão abdominal e piloereção. A partir dos resultados toxicológicos obtidos, o extrato hidroalcóolico de Ocimum campechianum apresenta-se atóxico e poderá ser indicado para uso em formulações farmacêuticas e utilização popular. |
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Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial toxicológico e farmacológico do extrato hidroalcóolico de Ocimum campechianum. Para realização do estudo toxicológico foram utilizadas larvas de Artemia salina Leach, os ensaios foram realizados em triplicata e as larvas foram obtidas a partir da incubação de 20 mg de cistos, sob luz artificial por 48 horas. Grupos de 10 a 13 metanáuplios foram expostos a diferentes concentrações (50 a 1000 μg/mL) do extrato hidroalcóolico e os percentuais de mortalidade das larvas foram determinados após 24 horas de exposição. O estudo toxicológico agudo foi realizado utilizando fêmeas de camundongos Mus musculus. As fêmeas apresentaram peso corporal entre 35 e 45 g e com idades entre 90 e 120 dias. Para avaliar a toxicidade aguda do extrato de Ocimum campechinum e determinar a Dose Letal (DL50) da amostra botânica utilizou-se a metodologia do guia OECD 423/2001, a qual determina utilizar doses fixas de 2.000, 300, 50 e 5 mg kg -1 começando com um dose de 2.000 mg kg-1. Os camundongos foram mantidos em gaiolas, em condições controladas de iluminação (12 horas de fotofase) e temperatura de 22 ± 2 oC. A alimentação foi suspensa 12 horas antes dos ensaios e a água ad libitum. O extrato foi solubilizado com água destilada, antes da administração e a solução estoque do grupo controle foi apenas água destilada. Para administração por via oral a solução foi introduzida no trato digestório dos animais, através de uma cânula metálica. Após aplicar a dose de 2.000 mg kg-1 , foi determinada a DL50 e estimada a categoria toxicológica do extrato, seguindo as especificações dos guias GHS e OECD. Os sinais clínicos manifestados pelos animais foram observados e registrados individualmente, após as administrações por um período de 60 minutos e, posteriormente, a cada 24 horas, no total de 14 dias. O ensaio toxicológico sobre Artemia salina apresentou uma CL50 de131 μg /ml, indicando moderada toxicidade do extrato hidroalcóolico de Ocimum campechianum. Em relação ao ensaio toxicológico agudo sobre camundongos Mus musculus, o extrato hidroalcóolico revelou uma DL50 estimada de 2.500 mg kg-1, sendo portanto classificada na categoria 5 (ausência de toxicidade). Quanto aos sinais clínicos, foram observados efeitos relacionados ao sistema nervoso central e caracterizados como efeitos estimulantes como movimento circular, espasmos, movimento de vibrissas, movimento estereotipado e saltos. Sendo estes sinais os mais intensos. Além desses sinais, outros efeitos intensos foram observados e relacionados ao sistema nervoso autônomo como postura estática, reação de fuga, distensão abdominal e piloereção. A partir dos resultados toxicológicos obtidos, o extrato hidroalcóolico de Ocimum campechianum apresenta-se atóxico e poderá ser indicado para uso em formulações farmacêuticas e utilização popular.CAPESOcimum campechinum Mill belongs to the family Lamiaceae is commonly used in cooking and folk medicine in northeastern Brazil. This species, is popularly known as "field alphacow" and "chicken alfavaca" its chemical composition is rich in essential oils which are metabolized mainly in their leaves, inflorescences and seeds in view of the above, this study aimed to evaluate the toxicological and pharmacological potential of hydroalcoholic extract de Ocimum campechianum Artemia larvae leache were used to carry out the toxicological study the trials were performed in triplicate and the larvae were obtained from the incubation of 20 mg of cysts, under artificial light for 48 hours. Groups of 10 to 13 metanaupliums were exposed to different concentrations (50 to 1000 μg/mL) hydroalcoholic extract and larvae mortality percentages were determined after 24 hours of exposure. The acute toxicological study was conducted using females of Mus musculus mice. Females had body weight between 35 and 45 g and aged between 90 and 120 days To evaluate the acute toxicity of Ocimum campechinum extract and determine lethal dose (LD50) botanical sample used the methodology of guide OECD 423/2001, which determines to use fixed doses of 2,000, 300, 50 and 5 mg kg -1 The mice were kept in cages under controlled lighting conditions (12 hours of photophase) and temperature of 22 ± 2 oC Feeding was suspended 12 hours before the tests and the water ad libitum. The extract was solubilized with distilled water, before administration and the stock solution of the control group was only distilled water . For oral administration, the solution was introduced into the digestive tract of the animals, through a metal cannula. After applying the dose of 2,000 mg kg-1, the LD50 was determined and the toxicological category of the extract was estimated, following the specifications of the GHS and OECD guides The clinical signs manifested by the animals were observed and recorded individually, after administrations for a period of 60 minutes and, later, every 24 hours, for a total of 14 days. The toxicological assay on Artemia salina presented a LC50 of 131 μg /ml, indicating a average toxicity of the hydroalcoholic extract of Ocimum campechianum .In relation to the acute toxicological assay on Mus musculus mice, hydroalcoholic extract revealed an estimated LD50 of 2,500 mg kg-1, and therefore category 5 (no toxicity). As for clinical signs, effects related to the central nervous system were observed and characterized as stimulating effects such as circular movement spasms, movement of vibrissas, stereotypical movement and jumps. These are the most intense signs In addition to these signs, other intense effects were observed and related to the autonomic nervous system such as static posture, breakout reaction, bloating and piloeretion Based on the toxicological results obtained, the hydroalcoholic extract of Ocimum campechianum is nontoxic and may be indicated for use in pharmaceutical formulations and popular use.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBioensaioExtratos vegetaisToxicologiaInvestigação das bioatividades de Ocimum campechianum Miller : estudos in vivo e in vitroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42435/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53TEXTDISSERTAÇÃO Eduardo Júnior da Conceição.pdf.txtDISSERTAÇÃO Eduardo Júnior da Conceição.pdf.txtExtracted texttext/plain74255https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42435/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Eduardo%20J%c3%banior%20da%20Concei%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt393866eba768b4603cc6ea279cdbffc2MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Eduardo Júnior da Conceição.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Eduardo Júnior da Conceição.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1146https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/42435/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Eduardo%20J%c3%banior%20da%20Concei%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpgebef42d10e02295fd042bfa7faab3cefMD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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