Nos confins do Império: ocupação da Amazônia Ocidental, fronteiras, navegação e comércio (1822-1870)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMARAL, Josali do
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33625
Resumo: Nesta tese, analisamos o processo de ocupação da Província do Amazonas, iniciado no ano de 1852, com a finalidade de demonstrar que foi realizado por meio de um conjunto de estratégias jurídicas e atos administrativos, os quais correspondiam à política centralizadora do Império, desenvolvida e posta em prática no terço inicial do Segundo Reinado. Essa ocupação foi eficiente e garantiu a soberania sobre a Amazônia Ocidental diante das investidas expansionistas dos Estados Unidos da América e dos interesses comerciais que atraíam as nações que controlavam as rotas comerciais atlânticas na primeira metade do século XIX, Inglaterra e França. Discutimos o cenário geopolítico que se estabeleceu no período anterior ao da criação da Província e descrevemos a forma como essas nações iniciaram uma disputa pelo mercado das antigas colônias espanholas, o que conduziu a supor que a América do Sul poderia ser integrada às rotas mercantis oceânicas por meio da navegação a vapor pelo rio Amazonas. A partir de 1840, a intensificação dos conflitos na Bacia do Prata impôs à busca de novas rotas para a manutenção do comércio entre a Europa, os Estados Unidos e as nações confinantes – Bolívia e Peru. Esses países estabeleceram contratos de navegação e comércio com a Inglaterra, França e com os Estados Unidos que permitiam a entrada de navios estrangeiros em rios do interior, cujo acesso dependia da navegação dos rios que têm curso pelo território do Brasil. Esse fato ameaçava a soberania brasileira sobre os rios Madeira, Solimões e Amazonas. Como forma de se interpor às pressões para a abertura da franca navegação na Bacia Amazônica, o Império insistiu na realização de acordos bilaterais entre os países ribeirinhos e manteve a navegação fechada para estrangeiros não ribeirinhos. A discussão sobre a melhor forma de manter a Amazônia Ocidental sob o controle brasileiro contribuiu para que o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Império definisse uma política de fronteiras, a qual tinha sido procrastinada durante a Regência. Nesse tempo, iniciou o projeto de ocupação da Amazônia Ocidental, decidindo pela instalação de um aparelho burocrático que colocava representantes do Estado Imperial em posições estratégicas, as quais seriam importantes para a defesa de sua soberania. Esse processo de ocupação demandou investimentos para melhorar a comunicação com a distante Província, dentre eles a formação de uma companhia de navegação a vapor, expedições de reconhecimento do território e a criação de uma malha de instituições jurídicas e policiais que controlariam o tráfego de pessoas e mercadorias na região da cobiça.
id UFPE_e8e30ba0f1b540ceb41c69bd94586f3b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33625
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling AMARAL, Josali dohttp://lattes.cnpq.br/3731704836665580http://lattes.cnpq.br/0443941779828284BRANDÃO, Tânya Maria Pires2019-09-25T19:34:28Z2019-09-25T19:34:28Z2018-12-14https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33625Nesta tese, analisamos o processo de ocupação da Província do Amazonas, iniciado no ano de 1852, com a finalidade de demonstrar que foi realizado por meio de um conjunto de estratégias jurídicas e atos administrativos, os quais correspondiam à política centralizadora do Império, desenvolvida e posta em prática no terço inicial do Segundo Reinado. Essa ocupação foi eficiente e garantiu a soberania sobre a Amazônia Ocidental diante das investidas expansionistas dos Estados Unidos da América e dos interesses comerciais que atraíam as nações que controlavam as rotas comerciais atlânticas na primeira metade do século XIX, Inglaterra e França. Discutimos o cenário geopolítico que se estabeleceu no período anterior ao da criação da Província e descrevemos a forma como essas nações iniciaram uma disputa pelo mercado das antigas colônias espanholas, o que conduziu a supor que a América do Sul poderia ser integrada às rotas mercantis oceânicas por meio da navegação a vapor pelo rio Amazonas. A partir de 1840, a intensificação dos conflitos na Bacia do Prata impôs à busca de novas rotas para a manutenção do comércio entre a Europa, os Estados Unidos e as nações confinantes – Bolívia e Peru. Esses países estabeleceram contratos de navegação e comércio com a Inglaterra, França e com os Estados Unidos que permitiam a entrada de navios estrangeiros em rios do interior, cujo acesso dependia da navegação dos rios que têm curso pelo território do Brasil. Esse fato ameaçava a soberania brasileira sobre os rios Madeira, Solimões e Amazonas. Como forma de se interpor às pressões para a abertura da franca navegação na Bacia Amazônica, o Império insistiu na realização de acordos bilaterais entre os países ribeirinhos e manteve a navegação fechada para estrangeiros não ribeirinhos. A discussão sobre a melhor forma de manter a Amazônia Ocidental sob o controle brasileiro contribuiu para que o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Império definisse uma política de fronteiras, a qual tinha sido procrastinada durante a Regência. Nesse tempo, iniciou o projeto de ocupação da Amazônia Ocidental, decidindo pela instalação de um aparelho burocrático que colocava representantes do Estado Imperial em posições estratégicas, as quais seriam importantes para a defesa de sua soberania. Esse processo de ocupação demandou investimentos para melhorar a comunicação com a distante Província, dentre eles a formação de uma companhia de navegação a vapor, expedições de reconhecimento do território e a criação de uma malha de instituições jurídicas e policiais que controlariam o tráfego de pessoas e mercadorias na região da cobiça.In this thesis, we analyze the process of occupation of the Province of Amazonas, which begun in 1852. Our main purpose is to demonstrate that such occupation was accomplished through a set of legal strategies and administrative acts, which corresponded to the centralizing policy of the Empire, developed and put into practice in the first three decades of the Second Kingdom. This occupation was efficient and secured sovereignty over the Western Amazon in the face of the expansionist onslaughts of the United States of America and the commercial interests that attracted the nations that controlled the Atlantic trade routes in the first half of the nineteenth century: England and France. The thesis discusses the geopolitical scenario established in the period prior to the creation of the Province and describes the way in which these nations initiated a dispute over the market of the former Spanish colonies, which led to the assumption that South America could be integrated into the sea trade routes through the steam navigation throughout the Amazon River. Beginning in 1840, the intensification of conflicts in the Plata Basin led to the search for new routes for the maintenance of the trade between Europe, the United States and the bordering nations - Bolivia and Peru. These countries have established shipping and trade contracts with England, France and the United States, which allowed foreign ships to enter the inner rivers, whose access depended on the navigation of the rivers within Brazilian territory. This fact threatened Brazilian sovereignty over the Madeira, Solimoes and Amazonas rivers. As a way of intervening to pressure for the open navigation of the Amazon basin, Brazilian Empire insisted on the establishment of bilateral agreements with the bordering countries and kept the navigation closed for non-riverine foreign ships. The discussion on how to keep the Western Amazon under Brazilian control helped contribute that the Ministry of Foreign Affairs of the Empire should define a border policy, which had been procrastinated during the Regency period. At that time, the project of occupation of the Western Amazon began, and Brazilian Empire decided to install a bureaucratic apparatus that placed representatives of the Imperial State in strategic positions, which would be important for the defense of its sovereignty. This occupation process required investments to improve communication with the distant Province, among them the formation of a steam navigation company; expeditions to recognize the territory and the creation of a network of legal and police institutions that would control the traffic of people and goods within that coveted region.Dans cette thèse, nous analysons le processus d’occupation de la province d’Amazonas, commencé en 1852, avec le but de démontrer qu’il a été accompli par le biais d’un ensemble de stratégies juridiques et d’actes administratifs correspondant à la politique centralisatrice de l’Empire Brésilien, développés et structurés mis en pratique dans les premières trois décennies du Deuxième Royaume. Cette occupation était efficace et assurait la souveraineté sur l’Amazonie occidentale face aux assauts expansionnistes des États-Unis et aux intérêts commerciaux qui attiraient les nations qui contrôlaient les routes commerciales atlantiques dans la première moitié du XIXe siècle: l’Angleterre et la France. La thèse examine donc le scénario géopolitique établi au cours de la période antérieure à la création de la province et décrit la manière dont ces nations ont entamé une dispute sur le marché des anciennes colonies espagnoles, ce qui a conduit à l’idée que l’Amérique du Sud pourrait être intégrée dans les routes commerciales maritimes à travers la navigation à vapeur sur le fleuve Amazonas. À partir de 1840, l'intensification des conflits dans le bassin de la Plata a conduit à la recherche de nouvelles voies pour la maintenance du commerce entre l'Europe, les États-Unis et les pays limitrophes - la Bolivie et le Pérou. Ces pays ont établi des contrats de transport et de commerce avec l'Angleterre, la France et les États-Unis, permettant ainsi à des navires étrangers d'entrer dans les rivières intérieures, dont l'accès dépendait de la navigation des fleuves sur le territoire brésilien. Ce fait menaçait la souveraineté du Brésil sur les fleuves Madeira, Solimões et Amazonas. Afin d'intervenir pour faire pression pour la navigation ouverte du bassin amazonien, l'Empire brésilien a insisté pour la conclusion d'accords bilatéraux avec les pays limitrophes et a maintenu la navigation fermée aux navires étrangers non riverains. La discussion sur la manière de maintenir l'Amazonie occidentale sous contrôle brésilien a contribué à ce que le ministère des Affaires étrangères de l'Empire définisse une politique de frontières, qui avait été procrastinée pendant la période de la Régence. C'est alors que le projet d'occupation de l'Amazonie occidentale a éte lancé et l'empire brésilien a décidé d'installer un appareil bureaucratique qui plaçait des représentants de l'État impérial dans des positions stratégiques importantes, pour la défense de sa souveraineté. Ce processus d'occupation a requis des investissements pour améliorer la communication avec la lointaine Province, notamment la création d'une entreprise de navigation à vapeur; des expéditions de reconnaissance du territoire et la création d’un réseau d’institutions juridiques et policières chargées de contrôler le trafic des personnes et des biens dans cette région convoitée.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em HistoriaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBrasil – História – Império, 1822-1889Amazonas – HistóriaFronteirasNavegaçãoComércioNos confins do Império: ocupação da Amazônia Ocidental, fronteiras, navegação e comércio (1822-1870)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Josali do Amaral.pdf.jpgTESE Josali do Amaral.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1183https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33625/5/TESE%20Josali%20do%20Amaral.pdf.jpg9e2ff0770173e62266dde84546ca99c1MD55ORIGINALTESE Josali do Amaral.pdfTESE Josali do Amaral.pdfapplication/pdf6229923https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33625/1/TESE%20Josali%20do%20Amaral.pdf144ebb3e64265a703c75df0776a7c37aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33625/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33625/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Josali do Amaral.pdf.txtTESE Josali do Amaral.pdf.txtExtracted texttext/plain1071492https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33625/4/TESE%20Josali%20do%20Amaral.pdf.txt34c6220cba1381a4c3e8d58fb7bddb4fMD54123456789/336252019-10-26 02:59:19.619oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33625TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T05:59:19Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Nos confins do Império: ocupação da Amazônia Ocidental, fronteiras, navegação e comércio (1822-1870)
title Nos confins do Império: ocupação da Amazônia Ocidental, fronteiras, navegação e comércio (1822-1870)
spellingShingle Nos confins do Império: ocupação da Amazônia Ocidental, fronteiras, navegação e comércio (1822-1870)
AMARAL, Josali do
Brasil – História – Império, 1822-1889
Amazonas – História
Fronteiras
Navegação
Comércio
title_short Nos confins do Império: ocupação da Amazônia Ocidental, fronteiras, navegação e comércio (1822-1870)
title_full Nos confins do Império: ocupação da Amazônia Ocidental, fronteiras, navegação e comércio (1822-1870)
title_fullStr Nos confins do Império: ocupação da Amazônia Ocidental, fronteiras, navegação e comércio (1822-1870)
title_full_unstemmed Nos confins do Império: ocupação da Amazônia Ocidental, fronteiras, navegação e comércio (1822-1870)
title_sort Nos confins do Império: ocupação da Amazônia Ocidental, fronteiras, navegação e comércio (1822-1870)
author AMARAL, Josali do
author_facet AMARAL, Josali do
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3731704836665580
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0443941779828284
dc.contributor.author.fl_str_mv AMARAL, Josali do
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv BRANDÃO, Tânya Maria Pires
contributor_str_mv BRANDÃO, Tânya Maria Pires
dc.subject.por.fl_str_mv Brasil – História – Império, 1822-1889
Amazonas – História
Fronteiras
Navegação
Comércio
topic Brasil – História – Império, 1822-1889
Amazonas – História
Fronteiras
Navegação
Comércio
description Nesta tese, analisamos o processo de ocupação da Província do Amazonas, iniciado no ano de 1852, com a finalidade de demonstrar que foi realizado por meio de um conjunto de estratégias jurídicas e atos administrativos, os quais correspondiam à política centralizadora do Império, desenvolvida e posta em prática no terço inicial do Segundo Reinado. Essa ocupação foi eficiente e garantiu a soberania sobre a Amazônia Ocidental diante das investidas expansionistas dos Estados Unidos da América e dos interesses comerciais que atraíam as nações que controlavam as rotas comerciais atlânticas na primeira metade do século XIX, Inglaterra e França. Discutimos o cenário geopolítico que se estabeleceu no período anterior ao da criação da Província e descrevemos a forma como essas nações iniciaram uma disputa pelo mercado das antigas colônias espanholas, o que conduziu a supor que a América do Sul poderia ser integrada às rotas mercantis oceânicas por meio da navegação a vapor pelo rio Amazonas. A partir de 1840, a intensificação dos conflitos na Bacia do Prata impôs à busca de novas rotas para a manutenção do comércio entre a Europa, os Estados Unidos e as nações confinantes – Bolívia e Peru. Esses países estabeleceram contratos de navegação e comércio com a Inglaterra, França e com os Estados Unidos que permitiam a entrada de navios estrangeiros em rios do interior, cujo acesso dependia da navegação dos rios que têm curso pelo território do Brasil. Esse fato ameaçava a soberania brasileira sobre os rios Madeira, Solimões e Amazonas. Como forma de se interpor às pressões para a abertura da franca navegação na Bacia Amazônica, o Império insistiu na realização de acordos bilaterais entre os países ribeirinhos e manteve a navegação fechada para estrangeiros não ribeirinhos. A discussão sobre a melhor forma de manter a Amazônia Ocidental sob o controle brasileiro contribuiu para que o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Império definisse uma política de fronteiras, a qual tinha sido procrastinada durante a Regência. Nesse tempo, iniciou o projeto de ocupação da Amazônia Ocidental, decidindo pela instalação de um aparelho burocrático que colocava representantes do Estado Imperial em posições estratégicas, as quais seriam importantes para a defesa de sua soberania. Esse processo de ocupação demandou investimentos para melhorar a comunicação com a distante Província, dentre eles a formação de uma companhia de navegação a vapor, expedições de reconhecimento do território e a criação de uma malha de instituições jurídicas e policiais que controlariam o tráfego de pessoas e mercadorias na região da cobiça.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-12-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-25T19:34:28Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-25T19:34:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33625
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33625
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Historia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33625/5/TESE%20Josali%20do%20Amaral.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33625/1/TESE%20Josali%20do%20Amaral.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33625/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33625/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33625/4/TESE%20Josali%20do%20Amaral.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9e2ff0770173e62266dde84546ca99c1
144ebb3e64265a703c75df0776a7c37a
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
34c6220cba1381a4c3e8d58fb7bddb4f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310611205357568