A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AZEVEDO, Clarissa Fraga Barbosa Gonçalves de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000b7cb
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55082
Resumo: Construída como uma constelação de memórias escrita em formato de cartas endereçadas ao meu filho, a presente dissertação-carta se organiza em três partes articuladas. A primeira é escrita como uma Carta-denúncia, em que nos inspiramos no trabalho do grupo Gemaa (2012; 2018) para investigar a cara do cinema pernambucano que tem criado personagens maternas. Cartografamos os longas-metragens realizados na década mais fértil cinematograficamente para o Estado, em 2010, e investigamos em termos de gênero e raça quais corpos-tela (Martins, 2020) estão atuando nas principais funções de criação do cinema, como diretoras/diretores e roteiristas. Na segunda parte, escrita como uma Carta-manifesto, pesquisamos o estado da arte sobre as representações maternas, estudando como os papéis sociais de gênero cisheteronormativos (Saffioti, 1987) gestam os papéis cinematográficos e as imagens de controle (Collins, 2009; Bueno, 2020) sexistas e racistas do cinema e como essas imagens influenciam nossa subjetividade, nossa autodefinição e nossa autorrepresentação/performance. Por fim, escrita como uma Carta-diálogo, mapeamos as personagens maternas criadas nos longas-metragens de ficção pernambucanos na década de 2010 e percebemos que elas representam imagens de denúncia, termo que criamos para classificá-las. Terminamos tecendo análises fílmicas sobre as mães de Kleber Mendonça Filho, nos filmes O som ao redor (2013) e Aquarius (2016), e de Gabriel Mascaro, nos filmes Boi neon (2016) e Divino amor (2019), estudando quem são essas mães, quais avenidas identitárias as atravessam e como elas vivenciam a maternidade. Essas cartas navegam por mapas geográficos, parindo cartografias sobre o cinema pernambucano na década de 2010, mas também percorrem mapas afetivos, em um diálogo que é tanto íntimo e pessoal, por ser traçado com meu filho, ao mesmo tempo que também é coletivo e público, por ser um diálogo sobre maternidade e cinema, sobre ser e representar socialmente e cinematograficamente. Essa dissertação-carta também se inspirou na tese de Maurício Virgulino Silva (2022, ECA/USP), escrita em formato de cartas para a sua filha que virá a ser, Teodora. Eu escrevo cartas para o meu filho que já é, Benjamim Rudá.
id UFPE_ec619e00e4a69c2ac3e7b333d34c306b
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55082
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling AZEVEDO, Clarissa Fraga Barbosa Gonçalves dehttp://lattes.cnpq.br/8334979300583011http://lattes.cnpq.br/2462630368138314http://lattes.cnpq.br/4584031958412831CRUZ, Nina Velasco eLEITE, Fernanda Capibaribe2024-02-08T15:42:10Z2024-02-08T15:42:10Z2023-06-30AZEVEDO, Clarissa Fraga Barbosa Gonçalves de. A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas. 2023. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55082ark:/64986/001300000b7cbConstruída como uma constelação de memórias escrita em formato de cartas endereçadas ao meu filho, a presente dissertação-carta se organiza em três partes articuladas. A primeira é escrita como uma Carta-denúncia, em que nos inspiramos no trabalho do grupo Gemaa (2012; 2018) para investigar a cara do cinema pernambucano que tem criado personagens maternas. Cartografamos os longas-metragens realizados na década mais fértil cinematograficamente para o Estado, em 2010, e investigamos em termos de gênero e raça quais corpos-tela (Martins, 2020) estão atuando nas principais funções de criação do cinema, como diretoras/diretores e roteiristas. Na segunda parte, escrita como uma Carta-manifesto, pesquisamos o estado da arte sobre as representações maternas, estudando como os papéis sociais de gênero cisheteronormativos (Saffioti, 1987) gestam os papéis cinematográficos e as imagens de controle (Collins, 2009; Bueno, 2020) sexistas e racistas do cinema e como essas imagens influenciam nossa subjetividade, nossa autodefinição e nossa autorrepresentação/performance. Por fim, escrita como uma Carta-diálogo, mapeamos as personagens maternas criadas nos longas-metragens de ficção pernambucanos na década de 2010 e percebemos que elas representam imagens de denúncia, termo que criamos para classificá-las. Terminamos tecendo análises fílmicas sobre as mães de Kleber Mendonça Filho, nos filmes O som ao redor (2013) e Aquarius (2016), e de Gabriel Mascaro, nos filmes Boi neon (2016) e Divino amor (2019), estudando quem são essas mães, quais avenidas identitárias as atravessam e como elas vivenciam a maternidade. Essas cartas navegam por mapas geográficos, parindo cartografias sobre o cinema pernambucano na década de 2010, mas também percorrem mapas afetivos, em um diálogo que é tanto íntimo e pessoal, por ser traçado com meu filho, ao mesmo tempo que também é coletivo e público, por ser um diálogo sobre maternidade e cinema, sobre ser e representar socialmente e cinematograficamente. Essa dissertação-carta também se inspirou na tese de Maurício Virgulino Silva (2022, ECA/USP), escrita em formato de cartas para a sua filha que virá a ser, Teodora. Eu escrevo cartas para o meu filho que já é, Benjamim Rudá.FACEPEThis Thesis-Letter is divided into three parts and it’s structured as a constellation of memories and written in a format of letters addressed to my son. The first part is written as a Complaint-Letter, in which we have, inspired by the work of the Gemaa group (2012; 2018), investigated the face of Pernambuco’s cinema, which has created some mother characters. We mapped the feature films made in the most cinematically fertile decade for Pernambuco State, the 2010s, and we examined in terms of gender and race what kind of screen-bodies (Martins, 2020) are acting in the main functions of cinema creation, such as directors and screenwriters. In the second part, written as a Manifesto-Letter, we researched mother figures examining how the roles of cisheteronormative gender social groups (Saffioti, 1987) gestate the cinematographic roles and the sexist and racist images of control (Collins, 2009; Bueno, 2020) in cinema; and how these images influence our subjectivity, our self-definition and our self- representation/performance. Finally, written as a Dialogue-Letter, we mapped the maternal characters created in the fiction feature films of Pernambuco in the 2010s and we realized that they represent images of denunciation: term we created to classify them. We finish off by weaving film analyzes about the mothers of Kleber Mendonça Filho’s, in the films O som ao redor (2013), Aquarius (2016), and Gabriel Mascaro’s, in the films Boi neon (2016) and Divino amor (2019), studying who these mothers are, what identity avenues (Akotirene, 2019) cross them and how they experience motherhood. These letters navigate geographic maps, giving birth to cartographies about Pernambuco’s cinema in the 2010s, but they also go through affective maps, in a dialogue that is both intimate and personal, once it has been plotted with my son, and yet it is also collective and public, as it is a dialogue about motherhood and cinema, about being and representing socially and cinematically. This Thesis-Letter was also inspired by the doctoral dissertation by Maurício Virgulino Silva (2022, ECA/USP), written in format of letters to his future daughter, Teodora. As for me, I write letters to my son who is already Benjamim Rudá.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em ComunicacaoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCinema pernambucanoRepresentações maternasA cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTACAO Clarissa Fraga Barbosa Goncalves de Azevedo.pdfDISSERTACAO Clarissa Fraga Barbosa Goncalves de Azevedo.pdfapplication/pdf4770011https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55082/1/DISSERTACAO%20Clarissa%20Fraga%20Barbosa%20Goncalves%20de%20Azevedo.pdfeeb8a8d4d44938e7111980a4ffe16242MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55082/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55082/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTDISSERTACAO Clarissa Fraga Barbosa Goncalves de Azevedo.pdf.txtDISSERTACAO Clarissa Fraga Barbosa Goncalves de Azevedo.pdf.txtExtracted texttext/plain700538https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55082/4/DISSERTACAO%20Clarissa%20Fraga%20Barbosa%20Goncalves%20de%20Azevedo.pdf.txta7ec9346a1f14b161f9ab5af64334ff0MD54THUMBNAILDISSERTACAO Clarissa Fraga Barbosa Goncalves de Azevedo.pdf.jpgDISSERTACAO Clarissa Fraga Barbosa Goncalves de Azevedo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg957https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55082/5/DISSERTACAO%20Clarissa%20Fraga%20Barbosa%20Goncalves%20de%20Azevedo.pdf.jpg5236f38619ae77f31ba8d1a45e2e1cb7MD55123456789/550822024-02-09 02:23:44.674oai:repositorio.ufpe.br:123456789/55082VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-02-09T05:23:44Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas
title A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas
spellingShingle A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas
AZEVEDO, Clarissa Fraga Barbosa Gonçalves de
Cinema pernambucano
Representações maternas
title_short A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas
title_full A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas
title_fullStr A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas
title_full_unstemmed A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas
title_sort A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas
author AZEVEDO, Clarissa Fraga Barbosa Gonçalves de
author_facet AZEVEDO, Clarissa Fraga Barbosa Gonçalves de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8334979300583011
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2462630368138314
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4584031958412831
dc.contributor.author.fl_str_mv AZEVEDO, Clarissa Fraga Barbosa Gonçalves de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CRUZ, Nina Velasco e
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv LEITE, Fernanda Capibaribe
contributor_str_mv CRUZ, Nina Velasco e
LEITE, Fernanda Capibaribe
dc.subject.por.fl_str_mv Cinema pernambucano
Representações maternas
topic Cinema pernambucano
Representações maternas
description Construída como uma constelação de memórias escrita em formato de cartas endereçadas ao meu filho, a presente dissertação-carta se organiza em três partes articuladas. A primeira é escrita como uma Carta-denúncia, em que nos inspiramos no trabalho do grupo Gemaa (2012; 2018) para investigar a cara do cinema pernambucano que tem criado personagens maternas. Cartografamos os longas-metragens realizados na década mais fértil cinematograficamente para o Estado, em 2010, e investigamos em termos de gênero e raça quais corpos-tela (Martins, 2020) estão atuando nas principais funções de criação do cinema, como diretoras/diretores e roteiristas. Na segunda parte, escrita como uma Carta-manifesto, pesquisamos o estado da arte sobre as representações maternas, estudando como os papéis sociais de gênero cisheteronormativos (Saffioti, 1987) gestam os papéis cinematográficos e as imagens de controle (Collins, 2009; Bueno, 2020) sexistas e racistas do cinema e como essas imagens influenciam nossa subjetividade, nossa autodefinição e nossa autorrepresentação/performance. Por fim, escrita como uma Carta-diálogo, mapeamos as personagens maternas criadas nos longas-metragens de ficção pernambucanos na década de 2010 e percebemos que elas representam imagens de denúncia, termo que criamos para classificá-las. Terminamos tecendo análises fílmicas sobre as mães de Kleber Mendonça Filho, nos filmes O som ao redor (2013) e Aquarius (2016), e de Gabriel Mascaro, nos filmes Boi neon (2016) e Divino amor (2019), estudando quem são essas mães, quais avenidas identitárias as atravessam e como elas vivenciam a maternidade. Essas cartas navegam por mapas geográficos, parindo cartografias sobre o cinema pernambucano na década de 2010, mas também percorrem mapas afetivos, em um diálogo que é tanto íntimo e pessoal, por ser traçado com meu filho, ao mesmo tempo que também é coletivo e público, por ser um diálogo sobre maternidade e cinema, sobre ser e representar socialmente e cinematograficamente. Essa dissertação-carta também se inspirou na tese de Maurício Virgulino Silva (2022, ECA/USP), escrita em formato de cartas para a sua filha que virá a ser, Teodora. Eu escrevo cartas para o meu filho que já é, Benjamim Rudá.
publishDate 2023
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-06-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-02-08T15:42:10Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-02-08T15:42:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv AZEVEDO, Clarissa Fraga Barbosa Gonçalves de. A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas. 2023. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55082
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300000b7cb
identifier_str_mv AZEVEDO, Clarissa Fraga Barbosa Gonçalves de. A cara do cinema pernambucano contemporâneo e suas representações maternas. 2023. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
ark:/64986/001300000b7cb
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55082
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55082/1/DISSERTACAO%20Clarissa%20Fraga%20Barbosa%20Goncalves%20de%20Azevedo.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55082/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55082/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55082/4/DISSERTACAO%20Clarissa%20Fraga%20Barbosa%20Goncalves%20de%20Azevedo.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55082/5/DISSERTACAO%20Clarissa%20Fraga%20Barbosa%20Goncalves%20de%20Azevedo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv eeb8a8d4d44938e7111980a4ffe16242
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
a7ec9346a1f14b161f9ab5af64334ff0
5236f38619ae77f31ba8d1a45e2e1cb7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172776674197504