Produção de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18854 |
Resumo: | A presente tese teve como objetivo geral conhecer como a produtividade de Copepoda é afetada pelo grau de poluição em estuários. Para a estimativa da produtividade de Copepoda foram usadas regressões comprimento-peso para as principais espécies de Copepoda e foram utilizadas equações disponíveis na literatura para conversão de sua biomassa em produtividade secundária. Para acessar a massa d’água dominante foram obtidos dados de temperatura e salinidade e para obter informações sobre o grau de poluição foram medidos o oxigênio dissolvido e a clorofila-a. As amostras foram coletadas em uma estação fixa na Bacia do Pina, em marés de sizígia e quadratura com redes de plâncton com 64 e 200 μm de abertura de malha, através de arrastos horizontais superficiais. Foi também coletado sedimento para o cultivo em laboratório de cistos de resistência inseridos no mesmo, e importantes para uma possível recolonização de ambientes após períodos adversos, representando fonte potencial para o recrutamento de náuplios na coluna d’água. As maiores profundidades ocorreram durante as preamares de sizígia, com máximo de 2,50 m. A temperatura da água apresentou valores variando entre 26 e 31° C e a salinidade entre 26 e 37, evidenciando estuário variando de polihalino a euhalino. O oxigênio dissolvido indicou área poluída na baixa-mar com cerca de 40% de saturação, sendo esta poluição reduzida durante as preamares quando chega a mais de 100% de saturação. A clorofila-a apresentou altas concentrações com maiores valores médios na maré de quadratura (20 mL.L-1 ) em relação a sizígia (6 mL.L-1 ). O zooplâncton esteve representado por 44 taxa pertencentes aos clados Rotifera, Ciliophora, Foraminífera, Cnidaria, Mollusca, Bryozoa, Annelida, Arthropoda, Chaetognatha e Chordata. Copepoda destacou-se com 18 espécies, entre as quais foram frequentes e abundantes nas duas frações estudadas Oithona oswaldocruzi, O. hebes, Dioithona oculata, Parvocalanus crassirostris, Acartia lilljeborgi, Temora turbinata e Euterpina acutifrons. Este grupo caracteriza os estuários tropicais brasileiros. A densidade média mínima de Copepoda foi de 3420 ± 1906 ind.m-3 na maré de sizígia na fração do mesozooplâncton e o máximo foi de 80528 ± 51246 ind.m-3 na maré de quadratura na fração do microzooplâncton. Em termos gerais, a densidade de Copepoda na fração do microzooplâncton foi mais de 10 vezes a quantidade da fração do mesozooplâncton; na maré de quadratura, essa fração foi cerca de 3 vezes mais densa do que a encontrada na sizígia e cerca de 1,5 vezes mais que na fração do mesozooplâncton. Para as estimativas de produção foram consideradas: Oithona oswaldocruzi, O. hebes, D. oculata, Acartia lilljeborgi e Parvocalanus crassirostris, que juntas totalizaram mais de 60% de toda comunidade. Em termos de produção total, as taxas mais altas ocorreram durante a quadratura (10,07 mgC m -3 dia-1 , para a comunidade do microzooplâncton; e 6,1 mgC m -3 dia-1 , para o mesozooplâncton). Embora esse ecossistema estuarino apresente alto grau de poluição nas baixamares de quadratura, a mesma é amenizada pela grande penetração do fluxo marinho, apresentando o ambiente uma melhor qualidade nas preamares de sizígia. As taxas mais elevadas de produção no período de maior poluição mostram a grande resiliência das espécies estudadas de Copepoda aos impactos antropogênicos, contudo quando comparado a estuários similares observou-se, que a produção é reduzida pela forte poluição. |
id |
UFPE_ee08d712baa4e36e0a660fce3a19eac2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18854 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
MAGALHÃES, Glenda Mugrabe de OliveiraLEITÃO, Sigrid Neumann2017-05-22T16:43:23Z2017-05-22T16:43:23Z2014https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18854A presente tese teve como objetivo geral conhecer como a produtividade de Copepoda é afetada pelo grau de poluição em estuários. Para a estimativa da produtividade de Copepoda foram usadas regressões comprimento-peso para as principais espécies de Copepoda e foram utilizadas equações disponíveis na literatura para conversão de sua biomassa em produtividade secundária. Para acessar a massa d’água dominante foram obtidos dados de temperatura e salinidade e para obter informações sobre o grau de poluição foram medidos o oxigênio dissolvido e a clorofila-a. As amostras foram coletadas em uma estação fixa na Bacia do Pina, em marés de sizígia e quadratura com redes de plâncton com 64 e 200 μm de abertura de malha, através de arrastos horizontais superficiais. Foi também coletado sedimento para o cultivo em laboratório de cistos de resistência inseridos no mesmo, e importantes para uma possível recolonização de ambientes após períodos adversos, representando fonte potencial para o recrutamento de náuplios na coluna d’água. As maiores profundidades ocorreram durante as preamares de sizígia, com máximo de 2,50 m. A temperatura da água apresentou valores variando entre 26 e 31° C e a salinidade entre 26 e 37, evidenciando estuário variando de polihalino a euhalino. O oxigênio dissolvido indicou área poluída na baixa-mar com cerca de 40% de saturação, sendo esta poluição reduzida durante as preamares quando chega a mais de 100% de saturação. A clorofila-a apresentou altas concentrações com maiores valores médios na maré de quadratura (20 mL.L-1 ) em relação a sizígia (6 mL.L-1 ). O zooplâncton esteve representado por 44 taxa pertencentes aos clados Rotifera, Ciliophora, Foraminífera, Cnidaria, Mollusca, Bryozoa, Annelida, Arthropoda, Chaetognatha e Chordata. Copepoda destacou-se com 18 espécies, entre as quais foram frequentes e abundantes nas duas frações estudadas Oithona oswaldocruzi, O. hebes, Dioithona oculata, Parvocalanus crassirostris, Acartia lilljeborgi, Temora turbinata e Euterpina acutifrons. Este grupo caracteriza os estuários tropicais brasileiros. A densidade média mínima de Copepoda foi de 3420 ± 1906 ind.m-3 na maré de sizígia na fração do mesozooplâncton e o máximo foi de 80528 ± 51246 ind.m-3 na maré de quadratura na fração do microzooplâncton. Em termos gerais, a densidade de Copepoda na fração do microzooplâncton foi mais de 10 vezes a quantidade da fração do mesozooplâncton; na maré de quadratura, essa fração foi cerca de 3 vezes mais densa do que a encontrada na sizígia e cerca de 1,5 vezes mais que na fração do mesozooplâncton. Para as estimativas de produção foram consideradas: Oithona oswaldocruzi, O. hebes, D. oculata, Acartia lilljeborgi e Parvocalanus crassirostris, que juntas totalizaram mais de 60% de toda comunidade. Em termos de produção total, as taxas mais altas ocorreram durante a quadratura (10,07 mgC m -3 dia-1 , para a comunidade do microzooplâncton; e 6,1 mgC m -3 dia-1 , para o mesozooplâncton). Embora esse ecossistema estuarino apresente alto grau de poluição nas baixamares de quadratura, a mesma é amenizada pela grande penetração do fluxo marinho, apresentando o ambiente uma melhor qualidade nas preamares de sizígia. As taxas mais elevadas de produção no período de maior poluição mostram a grande resiliência das espécies estudadas de Copepoda aos impactos antropogênicos, contudo quando comparado a estuários similares observou-se, que a produção é reduzida pela forte poluição.The present thesis aims to assess how the productivity of Copepods is affected by the degree of pollution in estuaries. For the estimation of productivity of Copepoda it was used length-weight regressions for the main species of Copepoda and equations available in the literature were used for conversion of biomass in secondary productivity. To access the dominant water mass it was measured temperature and salinity; and to access the pollution degree it was measured the dissolved oxygen and chlorophyll-a. The samples were collected in a fixed station in the Bacia do Pina in spring and neap tides using plankton nets with 64 and 200 μm mesh size, through horizontal surface hauls. It was also collected sediment for cultivation of resistance cysts in laboratory, important for testing a possible recolonization after adverse periods, representing the cysts potential source for the recruitment of nauplii in the water column. The greater depths occurred during spring high tides, with maximum of 2.50 m. The water temperature presented values varying between 26 and 31oC and salinity from 26 to 37, characterizing the estuary with a polihaline to euhaline regime. Dissolved oxygen indicated polluted area at low tide with about 40% of saturation, this pollution being reduced during the high tides when O2 attain more than 100% saturation. Chlorophyll-a presented high concentrations, with higher average values during neap tide (20 mL L-1 ) in relation to spring tide (6 mL L-1 ). The zooplankton was represented by 44 taxa belonging to clades Rotifera, Ciliophora, Foraminifera, Cnidaria, Mollusca, Bryozoa, Annelida, Arthropoda, Chaetognatha and Chordata. Copepoda outranked with 18 species, among them were frequent and abundant in the two net fractions studied Oithona oswaldocruzi, O. hebes, Dioithona oculata, Parvocalanus crassirostris, Acartia lilljeborgi, Temora turbinata and Euterpina acutifrons. This group characterizes the Brazilian tropical estuaries. The average minimum density of Copepods was 3420 ± 1906 ind.m-3 at spring tide in mesozooplankton fraction, and the maximum was 80528 ± 51246 ind.m-3 at neap tide in the microzooplankton net fraction. In general, the density of Copepoda in the fraction of microzooplankton was more than 10 times the amount of the fraction of the mesozooplankton; and neap tide was about 3 times more dense than spring tide for the fraction of the microzooplankton and about 1.5 times the amount of the fraction of the mesozooplankton. For production estimates were considered: Oithona oswaldocruzi, O. hebes, D. oculata, Acartia lilljeborgi and Parvocalanus crassirostris which together totaled more than 60% of the whole community. In terms of total production, the highest rates occurred during the neap tide (10.07 mgC m -3 dia-1 to the copepods in the microzooplankton, and 6.1 mgC m -3 dia-1 to the mesozooplankton fraction). Although this estuarine ecosystem present high degree of pollution during neap low tides, this pollution is ameliorated by the large penetration of the marine flow presented the environment a better quality during spring high tide. The higher production in the period of greatest pollution shows the great resilience of these Copepoda to anthropogenic impacts, however this production when compared to others similar estuaries has been reduced by pollution.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMicrozooplânctonMesozooplânctonEstuário tropicalCopepodaMicrozooplanktonMesozooplanktonTropical estuaryProductionProdução de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILMagalhães, G.M.O. Tese versão final.pdf.jpgMagalhães, G.M.O. Tese versão final.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1318https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18854/5/Magalh%c3%a3es%2c%20G.M.O.%20Tese%20vers%c3%a3o%20final.pdf.jpgcfde33f7c9812a7706a8a0657452891fMD55ORIGINALMagalhães, G.M.O. Tese versão final.pdfMagalhães, G.M.O. Tese versão final.pdfapplication/pdf1681761https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18854/1/Magalh%c3%a3es%2c%20G.M.O.%20Tese%20vers%c3%a3o%20final.pdf993b74d48394c8fed037a308d0cd9586MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18854/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18854/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTMagalhães, G.M.O. Tese versão final.pdf.txtMagalhães, G.M.O. Tese versão final.pdf.txtExtracted texttext/plain199801https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18854/4/Magalh%c3%a3es%2c%20G.M.O.%20Tese%20vers%c3%a3o%20final.pdf.txt6e693d5ba266dee02de15d6e67ef363eMD54123456789/188542019-10-25 04:44:17.603oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18854TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:44:17Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Produção de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiro |
title |
Produção de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiro |
spellingShingle |
Produção de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiro MAGALHÃES, Glenda Mugrabe de Oliveira Microzooplâncton Mesozooplâncton Estuário tropical Copepoda Microzooplankton Mesozooplankton Tropical estuary Production |
title_short |
Produção de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiro |
title_full |
Produção de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiro |
title_fullStr |
Produção de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiro |
title_full_unstemmed |
Produção de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiro |
title_sort |
Produção de Copepoda do plâncton em um estuário impactado no nordeste brasileiro |
author |
MAGALHÃES, Glenda Mugrabe de Oliveira |
author_facet |
MAGALHÃES, Glenda Mugrabe de Oliveira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MAGALHÃES, Glenda Mugrabe de Oliveira |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
LEITÃO, Sigrid Neumann |
contributor_str_mv |
LEITÃO, Sigrid Neumann |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Microzooplâncton Mesozooplâncton Estuário tropical Copepoda Microzooplankton Mesozooplankton Tropical estuary Production |
topic |
Microzooplâncton Mesozooplâncton Estuário tropical Copepoda Microzooplankton Mesozooplankton Tropical estuary Production |
description |
A presente tese teve como objetivo geral conhecer como a produtividade de Copepoda é afetada pelo grau de poluição em estuários. Para a estimativa da produtividade de Copepoda foram usadas regressões comprimento-peso para as principais espécies de Copepoda e foram utilizadas equações disponíveis na literatura para conversão de sua biomassa em produtividade secundária. Para acessar a massa d’água dominante foram obtidos dados de temperatura e salinidade e para obter informações sobre o grau de poluição foram medidos o oxigênio dissolvido e a clorofila-a. As amostras foram coletadas em uma estação fixa na Bacia do Pina, em marés de sizígia e quadratura com redes de plâncton com 64 e 200 μm de abertura de malha, através de arrastos horizontais superficiais. Foi também coletado sedimento para o cultivo em laboratório de cistos de resistência inseridos no mesmo, e importantes para uma possível recolonização de ambientes após períodos adversos, representando fonte potencial para o recrutamento de náuplios na coluna d’água. As maiores profundidades ocorreram durante as preamares de sizígia, com máximo de 2,50 m. A temperatura da água apresentou valores variando entre 26 e 31° C e a salinidade entre 26 e 37, evidenciando estuário variando de polihalino a euhalino. O oxigênio dissolvido indicou área poluída na baixa-mar com cerca de 40% de saturação, sendo esta poluição reduzida durante as preamares quando chega a mais de 100% de saturação. A clorofila-a apresentou altas concentrações com maiores valores médios na maré de quadratura (20 mL.L-1 ) em relação a sizígia (6 mL.L-1 ). O zooplâncton esteve representado por 44 taxa pertencentes aos clados Rotifera, Ciliophora, Foraminífera, Cnidaria, Mollusca, Bryozoa, Annelida, Arthropoda, Chaetognatha e Chordata. Copepoda destacou-se com 18 espécies, entre as quais foram frequentes e abundantes nas duas frações estudadas Oithona oswaldocruzi, O. hebes, Dioithona oculata, Parvocalanus crassirostris, Acartia lilljeborgi, Temora turbinata e Euterpina acutifrons. Este grupo caracteriza os estuários tropicais brasileiros. A densidade média mínima de Copepoda foi de 3420 ± 1906 ind.m-3 na maré de sizígia na fração do mesozooplâncton e o máximo foi de 80528 ± 51246 ind.m-3 na maré de quadratura na fração do microzooplâncton. Em termos gerais, a densidade de Copepoda na fração do microzooplâncton foi mais de 10 vezes a quantidade da fração do mesozooplâncton; na maré de quadratura, essa fração foi cerca de 3 vezes mais densa do que a encontrada na sizígia e cerca de 1,5 vezes mais que na fração do mesozooplâncton. Para as estimativas de produção foram consideradas: Oithona oswaldocruzi, O. hebes, D. oculata, Acartia lilljeborgi e Parvocalanus crassirostris, que juntas totalizaram mais de 60% de toda comunidade. Em termos de produção total, as taxas mais altas ocorreram durante a quadratura (10,07 mgC m -3 dia-1 , para a comunidade do microzooplâncton; e 6,1 mgC m -3 dia-1 , para o mesozooplâncton). Embora esse ecossistema estuarino apresente alto grau de poluição nas baixamares de quadratura, a mesma é amenizada pela grande penetração do fluxo marinho, apresentando o ambiente uma melhor qualidade nas preamares de sizígia. As taxas mais elevadas de produção no período de maior poluição mostram a grande resiliência das espécies estudadas de Copepoda aos impactos antropogênicos, contudo quando comparado a estuários similares observou-se, que a produção é reduzida pela forte poluição. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-05-22T16:43:23Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-05-22T16:43:23Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18854 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18854 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18854/5/Magalh%c3%a3es%2c%20G.M.O.%20Tese%20vers%c3%a3o%20final.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18854/1/Magalh%c3%a3es%2c%20G.M.O.%20Tese%20vers%c3%a3o%20final.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18854/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18854/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18854/4/Magalh%c3%a3es%2c%20G.M.O.%20Tese%20vers%c3%a3o%20final.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cfde33f7c9812a7706a8a0657452891f 993b74d48394c8fed037a308d0cd9586 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 6e693d5ba266dee02de15d6e67ef363e |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802114911738789888 |