História de botijas e os labirintos do universo assombroso na Paraíba
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Data de Publicação: | 2010 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7596 |
Resumo: | Esta tese tem por objetivo problematizar as narrativas sobre botijas e outras histórias de encantamentos como um construto do universo assombroso na Paraíba. Situadas no âmbito da História Cultural, as narrativas foram apropriadas para fazer pensar a relação entre o mundo crível e o incrível, entendendo que essa dimensão fantástica, sendo constitutiva da vida, possibilita aos sonhadores e achadores de tesouros encantados seguir nessa procura pelos seus signos, ao percorrer suas vias labirínticas, e configurar seus múltiplos trajetos; levando-os a expressar simbolicamente suas visões de mundo e revelar tensões, medos, desejos e sonhos de felicidade pessoais ou de suas comunidades. Vistas aqui como uma artefato cultural e histórico, as botijas foram constantemente reinventadas por tradições: invasores holandeses, jesuítas, cangaceiros, senhores de engenho, sítios arqueológicos. Como a elaboração deste trabalho foi norteada com base nas práticas culturais, articulando o espaço e o tempo, dois períodos foram prioritariamente demarcados: como marco cronológico inicial tomou-se a passagem do final do século XIX para as duas primeiras décadas do século XX, quando ocorre a emergente produção da literatura de cordel, propiciando esta um espaço fértil para o universo de crenças, entrecruzado pelas múltiplas imagens do invisível; o outro situa-se no tempo presente, partindo do espaço do crível, tornado inteligível pelas ressonâncias de narrativas sobre as botijas e outros relatos de encantamento que acabam reatualizando um mundo assombroso também em nossa contemporaneidade |
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Situadas no âmbito da História Cultural, as narrativas foram apropriadas para fazer pensar a relação entre o mundo crível e o incrível, entendendo que essa dimensão fantástica, sendo constitutiva da vida, possibilita aos sonhadores e achadores de tesouros encantados seguir nessa procura pelos seus signos, ao percorrer suas vias labirínticas, e configurar seus múltiplos trajetos; levando-os a expressar simbolicamente suas visões de mundo e revelar tensões, medos, desejos e sonhos de felicidade pessoais ou de suas comunidades. Vistas aqui como uma artefato cultural e histórico, as botijas foram constantemente reinventadas por tradições: invasores holandeses, jesuítas, cangaceiros, senhores de engenho, sítios arqueológicos. Como a elaboração deste trabalho foi norteada com base nas práticas culturais, articulando o espaço e o tempo, dois períodos foram prioritariamente demarcados: como marco cronológico inicial tomou-se a passagem do final do século XIX para as duas primeiras décadas do século XX, quando ocorre a emergente produção da literatura de cordel, propiciando esta um espaço fértil para o universo de crenças, entrecruzado pelas múltiplas imagens do invisível; o outro situa-se no tempo presente, partindo do espaço do crível, tornado inteligível pelas ressonâncias de narrativas sobre as botijas e outros relatos de encantamento que acabam reatualizando um mundo assombroso também em nossa contemporaneidadeUniversidade Estadual da ParaíbaporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBotija encantadaTesouroAssombraçãoCordelNarrativaHistória de botijas e os labirintos do universo assombroso na Paraíbainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo842_1.pdf.jpgarquivo842_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1266https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7596/4/arquivo842_1.pdf.jpgfa5a3d98c1bb3e24c367e52b1c93b54cMD54ORIGINALarquivo842_1.pdfapplication/pdf1842796https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7596/1/arquivo842_1.pdfdad1a98740a34c5a68c4772652ba2270MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7596/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo842_1.pdf.txtarquivo842_1.pdf.txtExtracted texttext/plain728855https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7596/3/arquivo842_1.pdf.txtde961f9dc4b106da719063d0f17b2bc4MD53123456789/75962019-10-25 03:46:00.702oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7596Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:46Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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